Mas também Deus.
▲Militares
norte-americanos e um HIMARS GETTY
IMAGES
HIMARS. O "amigo de confiança"
americano que está a ajudar a Ucrânia a virar a guerra
Um poderoso sistema de lançamento de
foguetes norte-americano ajudou a estancar a "sangria" ucraniana no
Donbass e abre a porta à reconquista de Kherson. Mas os HIMARS não são uma
panaceia.
CÁTIA BRUNO: Texto ANA MOREIRA: Grafismo OBSERVADOR, 08 ago 2022, 22:0223
Índice
Linhas de
abastecimento russas destruídas e a ameaça de uma “arma secreta” do Kremlin
Há vida para
lá dos HIMARS. A “pausa operacional” russa que ajuda a explicar a mudança no
terreno
Sem apoio
continuado dos EUA, HIMARS não servem para nada
Um “amigo
de confiança que veio dos Estados Unidos” que deixa os russos com “fumo a
sair-lhes do rabo”. A canção mais recente do músico (e militar) ucraniano Taras
Borovok não é dedicada a nenhum camarada de armas, mas sim a um sistema
de artilharia que está a
ter uma influência inesperada na guerra da Ucrânia. Chama-se HIMARS
(sigla para High Mobility Artillery Rocket System) e é um lançador
de foguetes produzido nos
EUA. E não inspira apenas canções: em julho, uma série de posters dedicados
a este sistema apareceram nas paredes da cidade de Kherson, ocupada pelos
russos.
São
sinais de popularidade que ilustram bem como o armamento fornecido pelos
norte-americanos está a galvanizar os ucranianos, graças à sua eficácia — e,
possivelmente, a contribuir para mudar o curso do conflito. Ainda esta segunda-feira,
Washington anunciou mais um pacote de armamento no valor de mais de 500 milhões
de euros, onde se incluem munições para os HIMARS. Nas redes sociais, o governo
ucraniano há muito que rejubila: “Os HIMARS já fizeram uma ENOOORME
diferença no campo de batalha”, declarou o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, a 9
de julho.
Logo
no início de julho, os HIMARS foram utilizados pelo exército ucraniano com
sucesso: em Donbass, os lança-foguetes serviram para destruir dois armazéns de
armamento russo. Analistas
militares estimam também que tenha sido com recurso a este sistema que o
exército ucraniano
conseguiu atingir uma base aérea russa em Melitopol, perto de Zaporíjia. Agora,
mais recentemente, têm sido usados pelas forças armadas de Kiev em alvos como
pontes, na tentativa de reconquistar a cidade ocupada de Kherson — um
contra-ataque que, em caso de sucesso, poderia virar a guerra a favor dos
ucranianos. Mas
estará a Ucrânia a depositar demasiadas esperanças num único sistema lançador
de foguetes?
Linhas de abastecimento russas destruídas e a ameaça de uma “arma
secreta” do Kremlin
A eficácia
dos HIMARS explica-se sobretudo pela
rapidez com que o sistema de artilharia funciona. Mark F.
Cancian, antigo militar norte-americano que teve experiência com HIMARS na
guerra do Iraque, descreve como: “Em cerca de dois minutos, uma
única bateria de foguetes (nove lançadores MLRS) pode disparar 108
foguetes de 23 centímetros, cada um com ogivas de 90 quilos”.
Não
admira, por isso, que cada unidade de HIMARS custe cerca de 5 milhões de euros a produzir — a que se soma o custo dos
mísseis utilizados, a cerca de 155 mil euros cada.
Numa
guerra em que a artilharia se tornou decisiva, os HIMARS
têm tido um papel fulcral para Kiev,
como explica ao Observador Nicolas Jouan: “Desde que o conflito se tornou numa guerra de
desgaste, e especialmente desde que a Rússia concentrou os seus esforços na
frente de leste, um dos factores mais decisivos em termos tácticos tem
sido a mobilidade, precisão e alcance dos sistemas de artilharia”, diz o
analista de Defesa do think tank RAND. “Os HIMARS são um
acrescento interessante ao arsenal da Ucrânia, já que têm mais mobilidade e são
mais poderosos do que os sistemas de artilharia que estavam a usar antes, como
o M777.”
Sidharth
Kaushal, especialista em tecnologia militar do Royal United Services Institute,
concretiza: “Isto significa que os ucranianos conseguem atingir alvos como
armazéns de armamento que estão para lá da linha da frente russa. O efeito
disto é perturbar o ritmo de reabastecimento da artilharia e forçar os russos a
fazer recuar o armazenamento.”
A
esta eficácia soma-se o facto de os ucranianos estarem a utilizar os
HIMARS sobretudo durante a noite.
Num sistema altamente dinâmico e móvel, como explica a CNN, a utilização nocturna torna ainda
mais difícil para o exército russo detectar de onde estão a ser
disparados os foguetes.
▲ Soldado
ucraniano mostra mísseis prontos a serem lançados por um HIMARS THE WASHINGTON POST VIA GETTY IM
Os
sinais de que a Rússia está preocupada com o uso deste sistema começam a ser
conhecidos. O Institute for the Study of War detectou, por exemplo, publicações
reveladoras no canal de Telegram Moscow Calling, onde a
“operação especial” russa costuma ser elogiada: os responsáveis pelo canal
escrevem agora que a introdução dos HIMARS no teatro de operações iniciou uma nova
fase do conflito. “O Moscow Calling insinuou fortemente que os recentes
ataques ucranianos a armazéns, centros de comunicação e bases militares
russas estão a ter um impacto devastador e potencialmente irreversível no
desenvolvimento de ofensivas futuras por parte da Rússia”, resume o
ISW.
Também
Igor Girkin, antigo combatente russo no Donbass conhecido pela sua avaliação
crítica da atuação recente do exército russo, declarou no Telegram que “os sistemas de defesa aérea
russos revelaram-se ineficazes perante os ataques em massa dos mísseis dos
HIMARS”.
Nicolas
Jouan confirma essa avaliação: “As forças de artilharia russa terão sofrido
perdas relevantes e estão agora a ir buscar reservas à artilharia da era
soviética, como os 2S7”, afirma, referindo-se ao pesado sistema de
artilharia que foi usado pela primeira vez pelos soviéticos no Afeganistão.
Oficialmente, porém, Moscovo não
confirma que esteja em apuros por causa dos HIMARS. Bem pelo
contrário: recentemente, o especialista militar Alexei Leonkov afirmou na televisão russa que
o Kremlin tem uma “arma secreta” capaz de destruir os mísseis lançados
pelos HIMARS. “O sistema americano foi vítima de hacking”, disse no Canal
1. “E o nosso sistema secreto será utilizado em todo o lado. É um bom sistema, que
ainda não posso identificar, mas que funciona com distâncias muito maiores”.
Esta terça-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei
Shoigu, disse também que
a Rússia já destruiu seis dos HIMARS fornecidos pelos norte-americanos à
Ucrânia.
"[Com os HIMARS], os ucranianos
conseguem atingir alvos como armazéns de armamento que estão para lá da linha
da frente russa. O efeito disto é perturbar o ritmo de reabastecimento da
artilharia e forçar os russos a fazer recuar o armazenamento." Sidharth Kaushal, investigador militar do Royal
United Services Institute
Os
especialistas consultados pelo Observador, contudo, têm sérias dúvidas de que
os russos tenham desenvolvido um sistema de defesa aérea eficaz contra os
mísseis dos HIMARS. “Parece-me
altamente duvidoso”, diz Sidharth Kaushal. Também o analista militar Oleg
Zhdanov afirmou que “não há nenhum antídoto para este tipo de
armas”. “Uma solução de defesa contra estes sistemas simplesmente não existe. A
única forma é, quando se vê um foguete a vir na nossa direção, fugir.”
Esta terça-feira, o
Pentágono desmentiu a notícia de que Moscovo já tenha destruído seis HIMARS:
“São declarações claramente falsas do ministro Shoigu”, disse o porta-voz do
organismo.
Há vida para lá dos HIMARS. A “pausa operacional” russa que ajuda a
explicar a mudança no terreno
Os
HIMARS, porém, não explicam tudo. No início do mês de julho, Vladimir
Putin anunciou uma
“pausa operacional” no terreno. Agora, os analistas militares confirmam que não
se tratava de bluff e que as forças russas estão de facto a diminuir
os ataques e a reorganizar-se. “Os russos estão literalmente a rapar o fundo do
tacho para encontrar novas tropas e equipamento”, resumiu ao New York Times o
antigo comandante Frederick B. Hodges.
A
aparente pausa na ofensiva russa explica-se, por isso, também pela incapacidade
do seu próprio exército. “Embora os HIMARS sejam um dos factores [para a
situação actual], a decisão russa de impor uma pausa operacional deve-se a
muitas outras razões”, diz ao
Observador Sidharth Kaushal. “O número
limitado de operacionais, a exaustão das tropas depois de ofensivas
bem-sucedidas, mas sangrentas, e a necessidade de integrar os novos recrutas
nas unidades pré-existentes provavelmente também têm um papel aqui.”
▲ O
exército norte-americano usou HIMARS em vários locais no Médio Oriente,
incluindo a guerra no Iraque GETTY
IMAGES
E
os HIMARS têm as suas próprias limitações. No artigo publicado no site do Center for Strategic and
International Studies, o antigo militar Cancian explica que estes
lançadores de foguetes só são eficazes contra alvos que estejam parados.
Isso
significa que, embora sejam eficazes para atacar a capacidade de
reabastecimento russa e, portanto, ajudem a travar novas ofensivas, não são
tão competentes contra alvos em movimento — ou seja, não são a panaceia que
garante que a Ucrânia é capaz de levar a cabo um contra-ataque e reconquistar
territórios ocupados pelos russos, como Kherson. “Os HIMARS limitam a
capacidade da Rússia levar a cabo operações ofensivas, mas não forçam os russos
a sair da Ucrânia. Para isso são necessários homens e armamento”, resumiu ao Wall Street Journal o analista militar Konrad
Muzyka.
Os
analistas ouvidos pelo Observador concordam. Kaushal nota que os HIMARS
podem ajudar à reconquista de Kherson pelo facto de já terem sido usados
para atacar pontos centrais como a
ponte Antonivsky, mas considera muito mais relevantes outros factores,
como “um exército russo desgastado e o facto de os russos estarem concentrados no
Donbass”. Já Jouan
aponta outro dado: “Um desafio que a Ucrânia vai ter de enfrentar é continuar a
assegurar treino adequado para as suas tropas, bem como fornecimento
constante de munições e peças para que os sistemas HIMARS possam continuar
a ser utilizados.”
Sem apoio continuado dos EUA, HIMARS não
servem para nada
Um HIMARS pode bem ser “um amigo de
confiança”, como canta Taras Borovok, mas a amizade que é essencial os
ucranianos manterem é a dos Estados Unidos — sem ela, não há forma de garantir
a manutenção destes sistemas, através de treino, munições e manutenção.
“Não
encorajamos ou permitimos à Ucrânia que conduza ataques para lá das
suas fronteiras.”
Joe Biden sobre a decisão de não fornecer mísseis de maior alcance à
Ucrânia
A
administração de Joe Biden tem estado investida no apoio a
Kiev e o Presidente norte-americano
justificou essa decisão num artigo publicado no New York Times em finais de maio,
altura em que os EUA decidiram começar a fornecer os HIMARS à Ucrânia. “Apoiar
a Ucrânia na sua hora de necessidade não é apenas a coisa certa a fazer. É
do nosso interesse nacional garantir uma Europa pacífica e estável e deixar
claro que a força não torna tudo correcto. Se a Rússia não pagar um preço
elevado pelas suas acções, vai enviar uma mensagem a outros potenciais
agressores de que eles também podem tomar território e subjugar outros países”,
escreveu Biden, justificando assim a entrega de mais armamento pesado a Kiev.
▲ A
Ucrânia tem usado os HIMARS para atacar armazéns de armamento russo no Donbass SOPA IMAGES/LIGHTROCKET VIA GETT
No
entanto, o Presidente norte-americano impôs uma condição, que ficou explícita
no artigo: “Não encorajamos ou permitimos à Ucrânia que conduza ataques para
lá das suas fronteiras.” O receio de Washington é que, caso um míssil
norte-americano caia em território russo, Moscovo interprete isso como um
ataque direto por parte dos EUA e retalie, iniciando uma guerra que envolva os
dois países (e potencialmente outros Estados-membros da NATO).
Precisamente
por isso, os EUA têm recusado fornecer à Ucrânia mísseis de longo-alcance como
os ATACM (com um alcance de 300 quilómetros). Mas os analistas militares
consideram que, apesar dessa condição, nada indica que os norte-americanos
estejam a abrandar na sua vontade de apoiar a Ucrânia: “Mesmo não estando
dispostos a fornecer armamento que possa atingir o território russo, há
poucos sinais de que a vontade norte-americana de armar os ucranianos para
atingir as tropas russas no seu próprio território esteja a abrandar”, resume Sidharth Kaushal.
"É
quase certo que o fornecimento dos HIMARS às forças ucranianas está a tornar a
vida das tropas russas mais difícil."
Nicolas Jouan,
investigador da área da Defesa do RAND
“Ainda é cedo” para fazer o balanço
final sobre o papel que os HIMARS estão a ter nesta guerra, avisa Nicolas
Jouan. “Contudo, é quase certo que o fornecimento dos HIMARS às forças
ucranianas está a tornar a vida das tropas russas mais difícil.”
Daí a concluir que os HIMARS vão
garantir a vitória a Kiev vai um salto lógico demasiado grande. Como resumiu um antigo estratega do Departamento da Defesa norte-americano,
Chris Dougherty, este sistema pode ter ajudado a “estancar a sangria” que os
ucranianos estavam a sofrer no Donbass. “Mas o que é que se faz depois disso?”,
questionou.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA RÚSSIA
COMENTÁRIOS:
Pedro Saramago: A Ucrânia só deve parar em Moscovo para depor o governo Nazi de Putin. Nem 4 anos depois ....: Parabéns ao Roger Waters pela
coragem de suas palavras na CNN a respeito da guerra na Ucrânia. A realidade do
Mundo, pura e crua.
Nem 4 anos depois
....; Querem convencer nos que com Himars resolvem
tudo. Noticia para pacóvios Made in Bidé o senil Tone da Eira > Nem 4 anos depois ....: Leu o artigo? Parece que não.
Sabe o que quer dizer "não é panaceia"? Você é que nos quer convencer
que nos querem convencer disso. Mas foi uma tentativa falhada. Essa notícias totalmente
unilaterais devem ser comuns na Rússia, deste lado é certo que há também
propaganda mas tem de ser mais inteligente, senão aqui não passa, aqui ainda
podemos pensar e se discordarmos não vamos para a cadeia. Nem 4 anos depois ....Nem 4 anos depois ....: Sei o que quer dizer, mas se
tem memória em muitos artigos passados, tentam vender-nos os Himars como a arma
fatal que vai resolver tudo. E como o tema das sanções que faz mais mal a quem
as aplica, é como o tema de que a UE está mais unida que sempre: tudo falacias.
Português indignado: Guardem uns mísseis para o Kremlin, quando estiverem lá reunidos todos os
dirigentes do regime autoritário russo. Fernando Cascais: Convém recordar que os
americanos colocaram um homem na Lua em 1969, algo, que russos e asiáticos
nunca conseguiram fazer apesar dos esforços. Obviamente, que a tecnologia
dos americanos está avançada alguns anos relativamente à concorrência.
Falando da Lua,
esta guerra, ou o que sobrar dela, tem fortes possibilidades de acabar no
espaço. O mundo teve muita sorte por terem sido os americanos os primeiros a
conquistarem a Lua, porque, se tivessem sido russos ou chineses já a teriam
reclamado como propriedade deles. Seria interessante se "Trump", ou
um Trump, se tivesse lembrado de reclamar a Lua como território americano,
exigindo vistos às sondas russas e chinesas se as quisessem lá colocar.
A guerra avançar
para o espaço tem toda a lógica, e ao contrário de algumas perceções
"chino ou soviéticas" os americanos estão muito à frente neste
domínio. Quem dominar o espaço domina os satélites, quem dominar os satélites
domina as comunicações na Terra, quem domina as comunicações domina o planeta.
Dominar os satélites russos e chinas do espaço seria uma hecatombe nas
aspirações imperialistas destas ditaduras. Até Joseph Stalin com cerca de
40 milhões de mortos na consciência e Mao Tsé-Tung com cerca de 70 milhões
dariam umas voltas na tumba! G C > Fernando Cascais: Inevitavelmente é a potência
que domina a tecnologia.. Um país que tem "na mão" os políticos de 2/3 do mundo, espalha as
suas multinacionais por todo lado e indirectamente tem disponível os recursos
financeiros e cérebros de mais de metade do mundo, claramente tem uma vantagem
que Rússia e China nunca terão.... Estas empresas privadas dos eua vão criar uma rede
brutal de satélites que vão espiar o globo 24h por dia.. Isso não incomoda aqui os
Grandes Democratas que gostam encher a boca de grds valores nesta caixa de
comentários? Têm a cabeça cheia de clubite.. e qd acordarem, estamos num Mundo pior que
agora, hoje é o tempo dos pegasus e programas de espionagem denunciados pelo
Snowden, amanhã será bem pior.. Disto isto, sabendo a clara vantagem tecnológica dos
EUA, não estou certo que eles tenham pisado o solo lunar.. Infelizmente não são só essas
terríveis personagens, responsáveis por dezenas de milhões de mortos no séc. XX
e XXI .. Fernando
Cascais G C: Não acredita que os americanos foram à Lua? O meu avô
também não acreditava, aliás, fazia-lhe espécie como é que as pessoas apareciam
dentro da televisão! Oh meu amigo, se os americanos não tivessem ido à Lua,
acha que os russos e os chinas não tinham já apresentado provas da fraude? Deixe-se
disso. Dentro das alternativas disponíveis, os americanos são a melhor escolha,
ou acha que na Rússia e na China podíamos estar a discutir estes assuntos
livremente? Se quer saber de vigilância a sério leia um pouco sobre o que se
está a fazer na China. Leia José Rodrigues dos Santos num livro qualquer onde
ele explica isso muito bem... e não é ficção! João Almeida Gomes: Temos de manter e incrementar o
apoio ocidental na defesa dos nossos Estados, pessoas e valores. Sem medo e com
toda a determinação contra Estados imperialistas comunistas/fascistas e
terroristas. Victor
B: A Ukrania já e$tá
orientada...a $eguir é Taiwan a receber e$ta$ precio$a$ ajuda$ do$
Amerika$..."o amigo de confiança" 🤣🤣🤣....o Roger waters numa
entrevista a CNN disse tudo e o jornalista amerikano se tivesse um buraco
enterrava-se! Romeu
Francisco > Victor B: O Roger Waters é um conhecido comunista. Gosto da
música, mas não das ditaduras e ideologias que defende e a que qualquer cidadão
amante da liberdade deveria ter anticorpos. Grant Son: Os russos têm armas nucleares
tácticas e estão à espera de um pretexto para as poderem utilizar! António
Cézanne > Grant Son: Náo há, nem vai
haver armas nucleares para ninguém, sejam tá cticas, ou não. Os russos se querem vencer a
guerra tem que ser mesmo ali no terreno. Apliquem-se e deixem-se de conversas e ameaças, que já
é mais do que tempo de perceberem que do lado de cá, ninguém lhes liga.
Simples! Grant
Son: Um enorme tiro
nos pés é o que estamos a fazer! Estão a entregar armas que no futuro vão cair
em mãos russas e podem ser utilizadas contra a Europa ocidental! Mais tarde ou
mais cedo os russos vão eliminar Selensky e a resistência ucraniana capitula no
mesmo dia!!! Vitor
Batista > Grant Son: Ai que medo! os invasores têm de ser castigados
severamente, e no dia em que usarem armas nucleares tácticas ou não o mundo
será destruido, percebe ou quer um desenho? Tone da Eira > Grant Son: Essa lógica da batata já foi aqui rebatida milhares de
vezes, mas aqui vai mais uma. Se fosse como você advoga, como a Rússia é que
tomou a iniciativa de invadir a Ucrânia, como esta não reagiria depois ia a
Polónia, etc, etc até à Inglaterra pois são todos muito dependentes dos EUA.
Problema dessa lógica
"pacifista / derrotista" é que no final a Rússia ficava não só com as
armas nesses países, as fornecidas pelos EUA e as de fabrico próprio, mas
também com as fábricas destas que são armas muito sofisticadas da indústria
europeia (para além de tudo o resto que há na Europa centenas de vezes melhor
que na Rússia). E estendendo um bocado a coisa depois a Rússia invadia os EUA e estes
também não iam resistir suponho que para não estragar as armas que tinham
coleccionado com tanto esmero. O que você tenta fazer é propaganda pró-russa mas de forma
demasiado canhestra.
Nelson Soares > Grant Son: Podem ser usadas com que munições e peças? Vão comprá-las
aos americanos? Luis
Freitas: O sistema Himars
é excelente para eliminar alvos como armazéns de armazenamento de armamento,
pontes, quartéis, aeroportos, linhas de abastecimento das tropas e eliminar
concentração de tropas muito atrás da linha da frente. Com este sistema de
nenhum soldado russo consegue dormir descansado, mas não é suficiente para a
Ucrânia poder fazer um contra-ataque e conseguir vencer a guerra. A única forma
de a Ucrânia de poder vencer esta guerra é ter acesso a caças e aviões de
ataque ao solo das últimas gerações americanas e francesas, penso que daqui a
pouco tempo iremos ver os primeiros aviões de combate modernos ocidentais a
serem usados pelos pilotos Ucranianos e será o princípio do fim desta guerra
criminosa do regime neo nazi do ditador Putin mas só apartir próximo verão será
possível a Ucrânia iniciar o processo para um acordo de paz pois nessa altura a
Rússia estará de rastos tanto a nível económico como a nível militar. As
consequências das sanções económicas só no próximo ano e seguintes é que irão
atingir duramente duramente a economia russa assim como a capacidade da Rússia
conseguir produzir armamento suficiente para alimentar a guerra na Ucrânia. A
UE também será afectada, e a economia irá entrar em recessão económica neste
inverno e só no Verão de 2024 irá conseguir sair da recessão, a Rússia pelo
contrário em 2024 irá aumentar imenso a sua recessão e com um bocado de sorte
será o início do fim do regime neo nazi de Putin, o futuro da Rússia a curto
prazo é impossível de se prever mas a longo prazo 10 a 20 anos é fácil de
prever, pois terá o mesmo fim que teve a ex URSS, mas desta vez com o
desmembramento da Rússia em vários países. Neste momento a Rússia não é o
principal problema da Europa ou dos EUA e aliados é sim a China uma ditadura
comunista e a sua ambição imperialista similares à da Rússia, pois se invadir
Taiwan teremos automaticamente uma terceira grande guerra mundial com
consequências imprevisíveis podendo morrer centenas de milhões de chineses e a
completa destruição da China tanto a nível económico como militar, arrastando o
resto do mundo para uma grande destruição económica e também com muitos milhões
de mortos. Henrique
Frazão: Só o Rogeiro e o
Barbas é que percebem dessas coisas, o resto é tretas do Observador e viva os
Azov!!! Romeu
FranciscoHenrique Frazão: Ainda bem que celebra os POW que
foram chacinados e queimados, diz muito de si! Que se lixe Genebra, não é? Filipe Costa: Cada Himars custa 5 milhões, os
ucranianos querem 100, são 500 milhões, o problema são os mísseis, caríssimos.
Esses de 300 km de alcance custam 2 milhões. bento guerra: Não, Cátia, melhores são os
alemães, duplos, que descarregam 12. Disse, há tempos, o estratega Rogeiro, na
sede de operações da Sic Notícias
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