Diz-se que não movem moinhos. É certo que os moinhos hoje se movem mais
com o vento, ao que parece, para a produção energética, já não há águas que
prestem para o serviço, pelo menos por aqui, onde a violência está mais demonstrável
nos discursos da oralidade, daí que o provérbio não sirva, pelo menos entre
nosotros, mais adeptos das manifestações grevistas, para lixar os parceiros e o
país, com a adesão policial, devido ao peso da democracia, em tempos de
governação unipartidária... Mas essa tal violência usada aquando de eleições,
pelos do partido perdedor e reprimida com mais ou menos força pelo partido
ganhador, não deverá ser respondida com uma repressão demasiado vistosa, em
termos de violência, segundo afirma o Sr. Embaixador Luís Soares de Oliveira, recordando Gandhi e Mandela, em referência ao
alcance da sua mansidão revoltosa, mas creio que são casos distintos, em épocas
distintas, contra povos contrários - a aparente passividade sem altivez, no
fundo, protegida pelos povos superiores da casta britânica que reconheceram a
justeza das reivindicações. Não assim em Tiananmen, onde a violência da
repressão governante apaziguou os ânimos. O caso brasileiro parece de outra
casta, só justificável por não haver grande consideração pelos respectivos
chefes… Mas quem tem a última palavra é Lula, hélas!
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de Luis Soares de
Oliveira
13 h ·
RAIVA À SOLTA NO BRASIL
Dos dois colunistas que preenchem alternadamente a página traseira do
PUBLICO um eu leio por inteiro porque gosto do estilo, outra leio apenas o
título porque detesto o modo assertivo como é escrito. A mim, assertivo cheira
a ignorância. Desta feita porém a cousa mudou: a assertiva escreve direito,
enquanto o estilista descarrilou. Ambos falam da violência no Brasil. Deve ou
não ser reconhecida e encorajada como bom serviço da polícia ou é perigo a
evitar? O estilista diz que deve; a assertiva diz que seria extremamente
perigoso. E eu diria ela tem razão. Os violentos só produzem mais violência,
enquanto os não violentos têm conseguido resultados úteis em situações
altamente difíceis. Faço votos que Lula se lembre de Gandhi e de Mandela
COMENTÁRIO:
Ricardo Ranhada Rolo: Na
minha humilde opinião o que se está a passar a nível mundial e também o que já
passou, é que a Direita da qual eu faço parte andou literalmente a dormir
durante os últimos 40/50 anos e a maior parte das pessoas que se mostram a
favor de Bolsonaros, Trumps, Venturas, Melonis, etc, são pessoas
perfeitamente normais e saudáveis que se fartaram de ser ignoradas nas suas
convicções e nos seus direitos. Sim, porque contrariamente àquilo que a
comunicação social apregoa não são todos terroristas, pelo contrário, são
pessoas que sabem muito bem o que querem da vida, havendo contudo lugar a
alguns exageros, muitos dos quais são incentivados por malta da esquerda para
descredibilizar estas pessoas de direita. Valerá a pena dizer que no Brasil
durante estes últimos 70 dias houve manifestações de milhões e milhões de
pessoas que de forma completamente pacífica demonstraram o seu ponto de vista e
sem qualquer liderança política. Por outro lado o nível de saturação e de
perigo dos brasileiros face ao comunismo e ao socialismo é muito maior que o
nosso, senão veja-se o que já está a acontecer noutros países da América
Latina.
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