sábado, 14 de janeiro de 2023

Águas passadas


Diz-se que não movem moinhos. É certo que os moinhos hoje se movem mais com o vento, ao que parece, para a produção energética, já não há águas que prestem para o serviço, pelo menos por aqui, onde a violência está mais demonstrável nos discursos da oralidade, daí que o provérbio não sirva, pelo menos entre nosotros, mais adeptos das manifestações grevistas, para lixar os parceiros e o país, com a adesão policial, devido ao peso da democracia, em tempos de governação unipartidária... Mas essa tal violência usada aquando de eleições, pelos do partido perdedor e reprimida com mais ou menos força pelo partido ganhador, não deverá ser respondida com uma repressão demasiado vistosa, em termos de violência, segundo afirma o Sr. Embaixador Luís Soares de Oliveira, recordando Gandhi e Mandela, em referência ao alcance da sua mansidão revoltosa, mas creio que são casos distintos, em épocas distintas, contra povos contrários - a aparente passividade sem altivez, no fundo, protegida pelos povos superiores da casta britânica que reconheceram a justeza das reivindicações. Não assim em Tiananmen, onde a violência da repressão governante apaziguou os ânimos. O caso brasileiro parece de outra casta, só justificável por não haver grande consideração pelos respectivos chefes… Mas quem tem a última palavra é Lula, hélas!

 

Facebook de Luis Soares de Oliveira

13 h  · 

RAIVA À SOLTA NO BRASIL

Dos dois colunistas que preenchem alternadamente a página traseira do PUBLICO um eu leio por inteiro porque gosto do estilo, outra leio apenas o título porque detesto o modo assertivo como é escrito. A mim, assertivo cheira a ignorância. Desta feita porém a cousa mudou: a assertiva escreve direito, enquanto o estilista descarrilou. Ambos falam da violência no Brasil. Deve ou não ser reconhecida e encorajada como bom serviço da polícia ou é perigo a evitar? O estilista diz que deve; a assertiva diz que seria extremamente perigoso. E eu diria ela tem razão. Os violentos só produzem mais violência, enquanto os não violentos têm conseguido resultados úteis em situações altamente difíceis. Faço votos que Lula se lembre de Gandhi e de Mandela

 

COMENTÁRIO:

Ricardo Ranhada Rolo: Na minha humilde opinião o que se está a passar a nível mundial e também o que já passou, é que a Direita da qual eu faço parte andou literalmente a dormir durante os últimos 40/50 anos e a maior parte das pessoas que se mostram a favor de Bolsonaros, Trumps, Venturas, Melonis, etc, são pessoas perfeitamente normais e saudáveis que se fartaram de ser ignoradas nas suas convicções e nos seus direitos. Sim, porque contrariamente àquilo que a comunicação social apregoa não são todos terroristas, pelo contrário, são pessoas que sabem muito bem o que querem da vida, havendo contudo lugar a alguns exageros, muitos dos quais são incentivados por malta da esquerda para descredibilizar estas pessoas de direita. Valerá a pena dizer que no Brasil durante estes últimos 70 dias houve manifestações de milhões e milhões de pessoas que de forma completamente pacífica demonstraram o seu ponto de vista e sem qualquer liderança política. Por outro lado o nível de saturação e de perigo dos brasileiros face ao comunismo e ao socialismo é muito maior que o nosso, senão veja-se o que já está a acontecer noutros países da América Latina.

 

 

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