Ao texto aqui colocado anteriormente. Um texto que recebi no gmail : “Pedro Gomes Sanches publicou em “Apoiantes de Pedro
Passos Coelho”
«Portugal é o país mais pobre da Europa (...) porque destruímos activa e
conscientemente qualquer expectativa dos indivíduos e das famílias melhorarem a
sua qualidade de vida. Que é como quem diz, ter mais guito. (...)
Para haver justiça social e redistribuição de riqueza é necessário que
exista justiça e que exista riqueza. E para que elas existam, é necessário
premiar o mérito e criar valor. Caso contrário, a única coisa que há para
redistribuir é a pobreza. E isso não é justo.
Só uma sociedade miseravelmente pobre e uma classe política pobremente
miserável é que não percebe isto. Um país que se satisfaz com 125 euros para
toda a gente e que tem um milhão de famílias (¼ das famílias portuguesas) para
quem 240 euros fazem a diferença, não é um país, é uma fila de gente à porta da
sopa do Sidónio.
(...)
O António é considerado um "trabalhador altamente qualificado" -
estudou 14 anos - e recebe o que um trabalhador altamente qualificado recebe,
em média, em Portugal: 1.197,6 euros. Já o Joaquim, que jogava à bola com ele
na rua quando eram miúdos, e que faz parte dos ainda 5,5% com abandono precoce
escolar, tem o 9º ano e recebe o salário mínimo nacional: 760 euros.
Acontece que, se esta diferença em termos brutos exibe o quanto o país
despreza o esforço, a competência e as qualificações, a diferença em termos
líquidos exibe o quanto o Estado rapina os rendimentos, penaliza as empresas e
desincentiva o aumento dos salários.
(...)
O Tiago Cunha (juro que o nome não é ironia, o miúdo chama-se mesmo Cunha),
esse, também deve achar esta lamúria injustificada. Com 21 anos, acabado de
licenciar, ganha 3.732 euros brutos por mês, no Ministério da Ministra Vieira
da Silva. E, com jeito, um destes dias acorda ministro.
O MEC até pode ter tido razão em 1989, mas quem, por essa altura, melhor
topou os socialistas foi Ronald Reagan, quando afirmou: “Se se mexe, taxa; se
se continua a mexer, regulamenta; se pára, subsidia”. Continuem a votar nos
socialistas. Com jeito, o Governo "dá-vos" mais um subsídio este
ano.»
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