terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Corolário


Ao texto aqui colocado anteriormente. Um texto que recebi no gmail : Pedro Gomes Sanches publicou em “Apoiantes de Pedro Passos Coelho”

 

«Portugal é o país mais pobre da Europa (...) porque destruímos activa e conscientemente qualquer expectativa dos indivíduos e das famílias melhorarem a sua qualidade de vida. Que é como quem diz, ter mais guito. (...)

Para haver justiça social e redistribuição de riqueza é necessário que exista justiça e que exista riqueza. E para que elas existam, é necessário premiar o mérito e criar valor. Caso contrário, a única coisa que há para redistribuir é a pobreza. E isso não é justo.

Só uma sociedade miseravelmente pobre e uma classe política pobremente miserável é que não percebe isto. Um país que se satisfaz com 125 euros para toda a gente e que tem um milhão de famílias (¼ das famílias portuguesas) para quem 240 euros fazem a diferença, não é um país, é uma fila de gente à porta da sopa do Sidónio.

(...)

O António é considerado um "trabalhador altamente qualificado" - estudou 14 anos - e recebe o que um trabalhador altamente qualificado recebe, em média, em Portugal: 1.197,6 euros. Já o Joaquim, que jogava à bola com ele na rua quando eram miúdos, e que faz parte dos ainda 5,5% com abandono precoce escolar, tem o 9º ano e recebe o salário mínimo nacional: 760 euros.

Acontece que, se esta diferença em termos brutos exibe o quanto o país despreza o esforço, a competência e as qualificações, a diferença em termos líquidos exibe o quanto o Estado rapina os rendimentos, penaliza as empresas e desincentiva o aumento dos salários.

(...)

O Tiago Cunha (juro que o nome não é ironia, o miúdo chama-se mesmo Cunha), esse, também deve achar esta lamúria injustificada. Com 21 anos, acabado de licenciar, ganha 3.732 euros brutos por mês, no Ministério da Ministra Vieira da Silva. E, com jeito, um destes dias acorda ministro.

O MEC até pode ter tido razão em 1989, mas quem, por essa altura, melhor topou os socialistas foi Ronald Reagan, quando afirmou: “Se se mexe, taxa; se se continua a mexer, regulamenta; se pára, subsidia”. Continuem a votar nos socialistas. Com jeito, o Governo "dá-vos" mais um subsídio este ano.»

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