No Noticiário da SIC. Escutamos
religiosamente Nuno Rogeiro e José Milhazes, que trazem
algum
sabor de um pensamento real e sério numa sombria existência por que passamos,
de desastre em todos os sentidos. Mas viremo-nos para a Ucrânia que é
arrasada e insiste, e para a solidariedade da Polónia que recebe os seus
doentes e improvisa hospitais para crianças com cancro, e para todos os que
apoiam tais heróis e heroísmos… e
Em encontro secreto, director da CIA
avisou Zelensky que o apoio do Ocidente pode diminuir no futuro
Depois de ter estado na Ucrânia em
novembro, William Burns regressou na semana passada a Kiev para um encontro com
o Presidente Zelensky. O director da CIA avisou que a ajuda à Ucrânia poderá
diminuir.
OBSERVADOR, 20 jan. 2023, 19:06
▲William
Burns viajou para Kiev para discutir o apoio dos EUA à Ucrânia
Los
Angeles Times via Getty Imag
No final da semana passada, o diretor da CIA, William Burns, viajou
secretamente até Kiev para um encontro com o Presidente Volodymyr Zelensky.
Dois oficiais norte-americanos revelaram ao New York Times que o objectivo
da visita à capital ucraniana era“reforçar o apoio contínuo à Ucrânia na
defesa contra a agressão russa” e
garantir o fluxo de informação entre os dois países.
Já fontes ouvidas pelo Washington Post adiantaram
que o chefe de Estado e o líder das secretas
norte-americanas falaram também sobre quanto tempo Kiev deverá poder contar com
o apoio dos EUA e do Ocidente. Por um lado, tendo em conta a tomada da Câmara dos Representantes pelo
Partido Republicano e, por outro lado, pela queda do apoio à Ucrânia em partes
do eleitorado dos EUA, indicaram fontes com conhecimento da reunião.
O director da CIA sublinhou
que este momento da guerra é crucial, reconhecendo que a ajuda concedida
poderá diminuir no futuro.
Contudo, de acordo com o jornal norte-americano, os conselheiros de
Zelensky ficaram com a impressão de que a administração Biden vai continuar a
apoiar a Ucrânia pelo menos num futuro próximo.
Desde o início da invasão russa, Burns fez viagens periódicas até a
Ucrânia. A mais recente visita à capital ucraniana,
onde também se reuniu com oficiais dos serviços de informação ucranianos, surge
numa altura em que a Ucrânia está a apelar ao envio de mais armas pesadas, em
que a Rússia substituiu o novo comandante da “operação militar especial” e a
guerra chegou a um impasse, com os combates principalmente concentrados na
cidade de Bakhmut.
Os EUA continuam comprometidos a apoiar a Ucrânia e o Pentágono anunciou
na quinta-feira
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO
II- Ucrânia: Portugal tem 37 tanques
Leopard mas chefia militar não diz quantos podem ser enviados
Portugal tem 37 tanques Leopard, mas
não revela quantos pode disponibilizar à Ucrânia. Ministério da Defesa já
anunciou que irá enviar 14 viaturas e oito geradores ao país invadido.
OBSERVADOR, 20 jan. 2023, 22:05
▲"Sobre
os Leopard, temos 37", afirmou Silva Ribeiro Getty Images
O chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro, indicou
esta sexta-feira que Portugal tem 37 tanques Leopard, mas recusou comentar
quantos poderão ser enviados para Ucrânia.
“Sobre
os Leopard, temos 37”, afirmou Silva Ribeiro numa conferência de imprensa
conjunta no âmbito da visita a Portugal do presidente do Comité Militar da
NATO, almirante Rob Bauer.
O CEMGFA foi questionado também sobre
quantos desses veículos poderão vir a ser eventualmente incluídos no pacote de
ajuda à Ucrânia, mas indicou não poder “comentar essa questão” e remeteu para o
comunicado divulgado esta tarde pelo Ministério da Defesa Nacional.
Na quinta-feira, o Presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que vários países europeus, incluindo
Portugal, estão disponíveis para fornecer tanques de guerra ocidentais, como o
‘Leopard 2’,.
Portugal vai enviar mais 14 viaturas
blindadas M113 e oito geradores elétricos de grande capacidade para a Ucrânia,
elevando “para 532 toneladas o total de equipamento militar, letal e não letal”
fornecido ao país.
No que se refere ao envio de tanques
Leopard 2 para a Ucrânia, o ministério indica que, durante o encontro em
Ramstein, “Portugal participou numa reunião convocada pela Ucrânia e pela
Polónia onde estiveram presentes os países que possuem estes meios”.
Nessa
reunião a ministra da Defesa Nacional reiterou a oferta de treino nesta
tipologia carros de combate e manifestou a disponibilidade do Governo português
para identificar, de forma coordenada com os seus parceiros, formas de apoiar a
Ucrânia com esta capacidade”, refere o ministério.
Questionado
também sobre a notícia avançada jornal Público de que os seis helicópteros
Kamov oferecidos por Portugal à Ucrânia em outubro ainda não foram requeridos
por aquele país, o almirante Silva Ribeiro indicou que essas “conversações
estão a ter lugar a nível político”, recusando fazer mais comentários.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO DEFESA NATO
Nenhum comentário:
Postar um comentário