Eles sabem com quem lidam. Falo da Catarina dos percursos da paixão maviosa, ao lado das donas do peixe e de outras donas a quem ela ama de paixão, tal como ao poder em si, ou seja nela - falo do poder. Uns olhos bem abertos, a prever o futuro, a Catarina já disse que Costa lhe está nas garras, perdão, nas luvas, ela sabe como dar a volta ao Costa, já o disse, tudo o que aconteceu entre eles não passa de arrufos, mas, para já, sentiríamos bué saudades se não escutássemos a argumentação - mais sonora da Catarina Martins, mais murmurante a de Joana Mortágua, no Parlamento do próximo percurso governativo, cada uma persuasiva a seu modo. Não, não há que escapar. E o resultado final será de Amen, discordo absolutamente do optimismo de MJA na questão dos ares. Para mais estes, impregnados de covid, a exigir disfarce…
O repetente
É preciso mais para acabar com a
contaminação geral do país pelo PS. Ignoro quem seja capaz desse “mais” mesmo
que já se respire outro “ar” nestas eleições. Ao menos isso.
MARIA JOÃO AVILLEZ
OBSERVADOR, 19
jan 2022,
1António Costa está
cansado. Não há vislumbre de energia, a combatividade sumiu, o empenho está a
meio gaz. É um repetente a quem pesa o
fracasso da geringonça da qual foi produtor e protagonista. Partiu para o combate
com essa mochila às costas, vestido de “governante com experiência” mas a
“experiência” é uma faca de dois gumes. Temos referências. Nenhum dos seus
adversários foi governante, de Costa lembramos tudo. No caldeirão da memória estão os desesperançados com a
imobilidade da pátria e os outros. Os que devem a António Costa a “instalação”
com carácter definitivo na concha segura do Estado e serão sempre um exército
as suas ordens. Desde que não haja grandes chatices o exército de filhos
permanecerá fiel, nada importando a sorte dos enteados. Sucede porém que há mesmo grandes chatices mas faz-se
de conta: que a Justiça
funciona porque se apanhou João Rendeiro; que valia a pena ao país ter Eduardo Cabrita no
Governo; que o SNS não deixa patologias graves por tratar a tempo ou que tantas
centenas de mortos se devem só à Covid; que os alunos da escola pública
estão a ser educados stricto e lato sensu; que o
excedente orçamental representou um esforço de reforma e reajustamento e não de
taxas de juro baixas, conjuntura simpática, cativações implacáveis; que
aquilo a que se chama com excesso de segurança “agricultura” foi bem
tida em conta nos últimos anos;
que a classe média ainda merece esse nome; que a culpa seis anos depois continua a ser de
Passos Coelho. Que Rio é “extremista”. Que. E que.
2António
Costa reivindica a “estabilidade” e quer reeditá-la. É certo que ela foi uma realidade, durou. Houve paz
social. Mas quanto custou tão infértil estabilidade? Impedir reformas e
travar mudanças indispensáveis, empobrece. Foi o caso – excepção honrosa
para o passe social, mas quem se lembra de mais?
Ah
mas parece que agora é que vai ser bom. (Bom a valer. Bom a sério. Bom
mesmo.)
3É
sobre a cartolina deste cenário pobre, desbotado pelo envelhecimento e cerzido
pela inflação que António Costa promete e anuncia dias felizes: aumentos de
salários, por exemplo. A mirífica possibilidade de crescimento (?)
ou a semana laboral de quatro dias. (Paga como? Pelas empresas ricas? E
a fronda que logo ocorreria entre trabalhadores de umas e de outras?)
Lembrou-me as 35 horas: pena não se conhecer por extenso o custa dessa fantasia
que um dia o Chefe de Estado prometeu acompanhar e não acompanhou. Mas entre
as horas extraordinárias a que obviamente obrigou, e as novas contratações a
que teve de recorrer, o preço deve hoje rondar o exorbitante.
4E
há ainda a forma. O “modo”
socialista de estar e fazer política. Feio,
arrogante, usando da falsidade e praticando a manipulação. A forma será menos grave que a substancia, dirão. Não
é. Reveja-se o inesquecível debate Rio/Costa que afinal foram dois:
pensávamos ser a trivialidade do costume – o debatente X a dizer que sim, fora
ele que ganhara contra o debatente Y – mas não: ao fim de quatro, cinco
minutos, o candidato do PS continuava o debate por outra forma, anunciando,
emendando, atacando, com o adversário ausente. Dezoito minutos depois o
abuso da ocorrência mantinha-se em relevo nos écrans. O que teve de ser, teve
muita força: António Costa, percebendo (nós também) que perdera o debate,
agarrou-se àquele estratagema salvífico de última hora. Uma lição de
democracia. Palmas. Houvera outras: sempre que António Costa distorcia – diante
do país – o que acabava de ouvir da boca do seu oponente, cavalgando o que ele
não afirmara nem defendia, houve nova lição de bom comportamento cívico e
democrático. Continua a fazê-lo: com a insistência no tema – inexistente – da
prisão da perpétua atribuindo a Rio palavras que não disse, com o
insulto soez a Cavaco Silva a propósito de maiorias absolutas, com a abusadora
colagem política ao Presidente da Republica içado para o debate como súbito
anjo da guarda do bom socialismo. Vale tudo. Uma cultura que faz escola: dias antes, um “jota”, bom aluno dos costumes da casa
não se ensaiara para manipular uma imagem de Jerónimo de Sousa no debate com o
“patrão” António Costa. Palmas ao bom aluno, o PS é o maior: ser o maior não é
ser capaz de tudo?
5O
líder do PS sabe que não terá a maioria absoluta. (Nós também). O que não o
impede de continuar explicitamente a pedi-la mesmo que ontem ela fosse a mãe de
todos os males nas mãos do insultado Cavaco Silva e hoje o oxigénio de que o
líder do PS desesperadamente precisa. Pelo meio avisa que mesmo que não
obtenha “metade mais um”, ele “fica”. Mas sabe (nós também) que nunca será
um “ficar” fácil. Não o pode ser: o PS a socorrer-se do PAN? De quem?
Pior ainda do que essa grupeta querer mudar uma identidade com nove séculos e
ser muito perigosa (é, é),sendo por isso perigoso trazê-la para dentro de casa,
pior é o lider socialista olhar para eles sem dúvida, nem fastio. Nunca o PS na
sua história desceu tão baixo. Um grande político português alertou-me um
dia: “em política há sempre pior”. É verdade, como nos mostra António Costa no
seu agora desvelo pela grupeta.
A
alternativa chama-se ”governar à Guterres” e seria a via verde para novas
eleições, antecipando calendários, gastando o dinheiro que não há, extenuando o
país.
Qual
o ser normalmente constituído que não se inquieta com isto? Que não se aflige
com o declínio de Portugal?
6Uma
coisa está porém a ficar clara: o espaço à direita do PS – PSD, CDS, IL – tem
sido capaz de surpresa, outra energia, maior combatividade. O outro lado está cediço.
Como se vivessem em meados do século passado. É suficiente? Não.
É
preciso muito mais que isso para acabar com a contaminação geral do país pelo
partido socialista. Ignoro quem seja capaz desse “mais mesmo que haja já um
outro “ar” no ar político destas eleições.
Quer
as sondagens gostem, quer não.
LEGISLATIVAS 2022 ELEIÇÕES POLÍTICA
COMENTÁRI0S
Rui de Portugal Portugal: Uma senhora que já devia estar de pantufas a curtir um bom bagaço, e a
contar histórias ao Cavaco!
Alves Neto: MJA refere-se a um cheirinho a IL ou a Chega? Sabemos bem das prosas
opinativas da Sra contra R.Rio aqui no Observador ao longo dos últimos anos. J. Gabriel: Ainda bem, q mais alguns leitores
do Observador se manifestam na caixa de comentários, quase todos lúcidos. Jorge
Silva: «Insanidade é
fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes»
Albert Einstein Acg:
O texto é lúcido,
factual no mal que nos tem acontecido, só não gostei de ler que "os seus
adversários não têm a experiência de governantes". A razão é óbvia,
governantes destes dispensamo-los mesmo que alguns (poucos) se safem. Por falar
nisto, os ministros desapareceram em combate, não se ouvem nem se vêem, dá que
pensar. Na verdade o que está para chegar não será bom, inflação, juros a
subir, falta de mão-de-obra, tudo o mais que sabemos, não prenuncia grande
futuro. Mas alguém tem de tomar conta disto, é mais do que tempo. Se os
portugueses forem votar e perceberem que já não há muito tempo para novas
soluções, talvez que o país se salve. E nós, obviamente. Se não, chegará a
troika, se a UE não disser, desculpando-se, que já temos o PRR. vitor Manuel > acg: O que MJA escreveu no 1º parágrafo é totalmente
contrária à sua interpretação. Ela lembrou que a "experiência
política" é uma faca de dois gumes e que muitos dos portugueses, pelas
sondagens não tantos como se poderia pensar, têm presente. Joaquim Rodrigues: MJA acha que é preciso algo
"mais" para acabar com a situação "bafienta" a que o PS
conduziu o País. O "mais" de que precisamos é, na minha opinião, de
uma "Comunicação Social livre e isenta", peça essencial para o
funcionamento da democracia. Sem uma Comunicação Social verdadeira, isenta,
objectiva, eticamente responsável, não há verdadeira democracia, não há
liberdade, não há frontalidade, não há gente mentalmente saudável. Salvo raras
excepções, passamos todos a ser corruptos ou corrompidos. Pontifex Maximus: O que MJA não diz mas está
presente em letras garrafais são duas coisas: toda a desonestidade e traição de
Costa aos princípios e aos adversários mereceram o aplauso ruidoso da
generalidade dos jornalistas (essa de lhe porém o microfone à frente após encerrado
o debate com o Rio é mesmo escandalosa, mas para alguma coisa serviu a
nacionalização dos média…) e pela calada do Marcelo, presidente de um quinto
dos portugueses (não garantiu há uns anos que a redução da jornada de trabalho
para as 35 horas proposta pela geringonça não teria custo acrescido para o
Estado, como se fosse possível meter o Rossio na Betesga? Não lhe ocorreu
intervir no golpe do Manhoso Costa continuar a debater sozinho depois de fundo
o debate com o Rio? Isto ainda é uma democracia?). Bem sei que a MJA é de
direita, mas é tempo de se assumir que o Marcelo é um cancro para esta área
política e para o país! A. Carnide: Obrigado pela clarividência,
Maria João, e pelo excelente artigo. Que o novo ar que de facto já se respira
inunde Portugal de uma nova e contagiante vontade de mudar e que isso nos
motive a ir votar. Joaquim
Rodrigues: O que é dramático
constatar, ao fim de 6 anos de Governo, é que o Costa não tinha, não teve, nem
tem, qualquer “Visão”, qualquer “Estratégia”, qualquer “Ideia” para o País.
O habilidoso Costa, depois de,
por “poucochinho”, ter traído o seu camarada Seguro e de, contra o que era a
tradição democrática do PS e da “Governação” em Portugal, se ter aliado à
extrema-esquerda, BE e PCP, em vez de viabilizar o “Governo” do Partido
democrático mais votado traiu, de forma descarada, o eleitorado democrata do
PS. Mas então ele não
estava farto de saber que havia “uma linha vermelha” que separava o BE e o PCP
dos partidos democráticos? Claro que sabia. Como bom oportunista, aquela foi a escapatória que
conseguiu arranjar, para tentar salvar a sua carreira política. Na verdade, ao “passar aquela
linha vermelha” foi ele que criou as condições objectivas para que aparecesse o
“Chega” que agora usa como balão de oxigénio para a sua sobrevivência.
O “Chega” é um sub-produto do
Costa. O artista Costa, primeiro, traiu o voto da maioria dos eleitores do PS, ao
aliar-se, contranatura e contra qualquer lógica democrática, com os inimigos da
liberdade, da democracia, da NATO e da União Europeia. Depois, sem qualquer vergonha,
usou e abusou do Jerónimo e da Catarina. Agora, está ainda mais isolado
no “Gueto” em que se meteu, onde já apenas lhe restam o Partido dos Animais
e o "partido" Rui Tavares. O caminho que escolheu para
salvar a sua carreira política, foi-se tornando cada vez mais claro, foi o
caminho da desgraça do PS e do País. Vasco Pulido Valente escreveu em Setembro de 2015:
"Desde a I República
que não aparecia um cacique da envergadura do dr. Costa, pronto a meter o país
no fundo por vaidade pessoal ou conveniências partidárias". Bernardo Vaz Pinto: O que assusta, assusta mesmo, é
pensar que os portuguesas preferem ficar como estão… mesmo a função pública. Será que não vêem o inferno
onde se estão a enfiar? Ver Costa hoje é ver o “outono do patriarca” de Garcia
Marques… uma tristeza para o país este PS… Censurado
Censurado: Até pelo tom de tragédia
nota-se que a Tia está verdadeiramente assustada. As notícias não podiam ser
melhores portanto. As velhas políticas da direita estão finalmente a
capitular em Portugal! E com as velhas políticas as velhas regalias à mesa
do OE!
Anastácio
Rocha > Censurado Censurado: E o tio está inconsciente ou
dopado Paulo
Loureiro: Andou e anda muita gente com o
PM e o PR há demasiado tempo ao colo. O processo de normalização de
habilidades e trafulhices como metodologia do exercício corrente da
política foi completado. Quem os pôs lá que os vá de lá tirar. Cisca
Impllit: Repetente é o Professor, o MRS, que repete o que seu aluno Costa diz! Anastácio Rocha > Cisca Impllit: Grande parelha … mas no fundo, o que gostam é de palco
e poder David Pinheiro: Um país em que dois terços da população está
dependente do Governo (pessoas que recebem directamente do Estado a sua
reforma, ou um subsídio qualquer, ou que estão dependentes do valor definido
para o salário mínimo) até fico admirado como é que a esquerda consegue ter tão
poucos votos. Anarquista
Marado: O indiana Jonas continua o
mesmo malabarista e habilidoso de sempre. Francisco Correia: Costa é um político sem
vergonha na cara: Culpa os bombeiros
(Passos), pelos estragos causados pela água usada a apagar o fogo posto pelo
pirómano (Sócrates). Está tudo dito! Ediberto Abreu: Eu aconselharia o Observador a
criar o mentirómetro, já que criou o votómetro...garanto que terá uma muito maior
clientela. O único risco que poderá correr é o Costa exigir uma recompensa, dado
a projecção mediática se centrar essencialmente nele... João Floriano: Excelente! Mas não podemos ser
de modo algum injustos na nossa apreciação de António Costa. Nunca os
portugueses leram tanto como agora. Nunca foram tão apegados aos livros. Só
assim se justifica que voltem tantas páginas e já têm a pele do dedo enrugada
de tanto a salivarem para passar a página da austeridade, a página da
pobreza, a página da pandemia, a página das desigualdades..........
espera-se em breve passar a página do governo PS e a página da geringonça. O
grande problema é se ao fim de passar tantas páginas do mesmo livro nos aparece
um epílogo com PNS. João
Floriano > João Floriano: O excelentíssimo censor tem alguma coisa a dizer
contra o Plano Nacional de Leitura? Maria da Graça de Dias > João Floriano: João Floriano - se me permite, acrescento:
o livro está tão "gasto" e sujo, que só poderá ir parar ao
cesto dos papéis. Manuel
Joao Borges: Poças! que boa análise sobre o bazuca e o PS. Parabéns ALMA: A mim preocupa-me e muito ter um Primeiro Ministro que
mente permanentemente, mente de uma forma descarada, não presta contas a
ninguém das suas mentiras. Preocupa-me,
porque tenho filhos, tento educá-los, incutindo valores de seriedade, solidariedade
e de dizer sempre a verdade, e depois são no dia a dia confrontados com as
mentiras do líder do Governo, que ficam sem consequências, e perguntam-me como
é possível? Para quem está em formação é confuso entre os valores que eu incuto
e a realidade e exemplos de cima. Os Portugueses têm que acordar
desta letargia, e desta forma anestesiada como reagem a estas mentiras. E só há
uma forma correr com os Socialistas, e esta é a oportunidade última., antes de
nova bancarrota Miguel Seabra > ALMA: Ele não mente “falta à verdade” ou no máximo diz
“inverdades”, pelos vistos esta palavra nem existe.... é assim neste país de
covardes, perdão de cidadãos não totalmente corajosos.... António
Reis: É verdadeiramente
espantoso como a analista continua a não dar importância ao Chega. Goste-se ou
não deste partido e a acreditar nas sondagens, o conjunto dos três partidos de
centro direita nunca terá votos suficientes para fazer uma maioria de direita
pelo que é do maior bom senso tentar criar pontes que consigam apresentar ao
eleitorado que uma maioria deste espectro político será possível desde que
deixem de antagonizar desta forma o Chega. PSD, IL e CDS estão a ser muito
obtusos e a dar uma fraca imagem de si próprios ao manifestarem uma
confrangedora falta de sentido de estado. Maria Madeira: Excelente análise. Max
Martins: Uma coisa que nunca esquecerei… Foi a traição de Costa ao José Seguro… Anastácio
Rocha > Max Martins Só ao Seguro? advoga diabo: MJA andou meses, até ao frente
a frente com Costa, a zurzir em Rio. Aí foi notório o desconforto a "meter
a viola no saco", não que lhe tenha escapado, são muitos anos!, o mesmo de
sempre, um sobranceiro e beligerante provinciano sem emenda ou projecto, mas
para não destoar do muito precoce entusiasmo dos inseguros. Agora alinha no
ficcional cansaço do 1ª ministro e acha Rio um mal menor! Vendeu a alma. Maria
da Graça de Dias > advoga diabo: ...mais um "protegido"
ou vassalo do regime. Anastácio Rocha
> advoga diabo: Costa vendeu portugal e o futuro…. E a maioria silenciosa
não entendeu o básico. bento guerra: Ainda me recordo das loas que
cantava sobre o Costa,quando ele traiu o Seguro,juntamente com outros camaradas
"de nomeada",os do costume. Não o conhecia, ou não conhecia os
"socialistas". Mas a mensagem do poder a qualquer preço é europeia, basta
ver as manobras em Espanha, Itália, Alemanha e mesmo França Maria
Nunes: Excelente MJA. O que mais me
impressiona é a falta de educação, a agressividade e o descaramento. Luisa
Falcão > Maria Nunes: A mentira também impressiona muitíssimo. Quinta Sinfonia: Magnífico, Maria João. Sim,
respira-se a brisa da esperança, uma brisa leve, é certo, mas muito agradável.
Só por isso estas eleições já valerão a pena, por alguns dias iremos ter
esperança que algo mude para melhor, para depois, enfim, constatarmos que
afinal tudo vai ficar na mesma ou talvez ainda pior, mas estes 15 dias já
ninguém nos vai tirar. Ainda ontem estava a ouvir o Miguel Júdice, que desilusão,
bem sabemos que detesta Rio, mas porquê nos roubar esta ilusão de poder
derrotar os socialistas, isso não se faz, de muito mau gosto. Anastácio
Rocha > Quinta Sinfonia: Miguel Júdice é um frustrado
por tendência própria e um parvalhão com palco e meio … que fez ele por Portugal
? Onde andou este tempo todo? Que fez ele nos últimos 6 anos? J. Gabriel: Parabéns, Maria João. É a prova
q os mais idosos (como nós) ainda pensamos e analisamos Bem a vaidade,
arrogância dos nossos governantes. Parabéns. J. Gabriel: Aonde estão os leitores e
comentadores do observador? Terão MEDO do trauliteiro José Maria? Só pode, há 5
anos eram centenas, agora meia dúzia. Vitor BatistaJ.> Gabriel: Os comentadores estão fartos da censura deste
jornal. J. Gabriel > Vitor Batista: Mas este ainda tem algum sabor, como o da M.J. Avilez,
outros não são carne nem peixe, são intragáveis ( meu gosto) e alguns com quase
50 e mais anos José Dias: Uma outra das rotineiras falácias do "maria"
é a estorieta, repetida à exaustão, dos "10.000 milhões de euros" que
teriam "voado para paraísos fiscais sem o devido tratamento
tributário" ... Acontece que em Portugal a detenção de capital não é
tributada - ainda pelo menos - e quem for o seu dono tem todo o direito de o
colocar onde bem lhe aprouver (chama-se de liberdade de circulação...). O que o
muito mentiroso e manipulador "maria" aqui veio, mais uma vez, vender
a quem estiver mais distraído ou mal informado é equivalente a clamar pela
inexistência de "tratamento tributário" dos dinheiros de quem
transferisse a conta do banco X para o Y ... e chamasse a tal de
"voar". José Dias: Comparar investimento em período
de intervenção externa, como ocorreu com PPC, com período posterior com o BCE a
bombar na compra de divida, como ocorreu com Costa, é mais uma das muitas e
constantes manhosices do "maria" ... e não passou despercebida a
cortina de fumo para mudar de tema e enterrar Sócrates e o seu, na época,
número 2 e delfim! josé
maria: É preciso mais para acabar com
a contaminação geral do país pelo PS E para
regressarmos ao período 2011-2015 da desgovernação PSD/CDS, quando, durante
vários anos, o "crescimento", ou foi negativo ou quase nulo? É essa
"descontaminação" que a MJA propõe? Ou será que, para efeitos dessa
"despoluição", poderemos voltar a contar com o tempo áureo, quando
10.000 milhões de euros voaram para os paraísos fiscais, sem o devido
tratamento tributário? Ou quando, em 2014, a prescrição das dívidas fiscais
aumentou 200%, face ao ano anterior, no total de 1310 milhões de euros,
conforme revelou o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do
Estado (CGE) de 2014? josé maria >
Jorge Casquilho: Já que tanto pede: Investimento em percentagem do PIB Cavaco comparado com Guterres Cavaco(1995)
- 23,3 Guterres (2000) - 28,0 Coelho comparado com Costa Passos Coelho (2015) - 15,5 António Costa ( 2020) - 19,1 Pordata Quem
é amigo, quem é ? Velha do Restelo
> josé maria: O senhor José Maria também está contaminado pelo PS,
mas não sabe... Aconselho-o a fazer um teste de realidade e que ponha a
ideologia de parte. (Ou fez uma lavagem profundíssima ao cérebro?) Mário Rodrigues > josé maria: E a qualidade desse investimento? Quais trouxeram mais
benefícios e quais se tornaram elefantes brancos ou empresas inviáveis? Quais
os que fizeram o país mais crescer nos anos seguintes? Observador de Comentários > josé maria: José Maria, Eu como moderado, não acho justo só
descarregar dados e não fazer comentário aos mesmos. Porque será que os dados são
assim, já se perguntou? Cavaco, Guterres, E Costa tiveram uma coisa que Passos não teve, liberdade
económica. Lembre-se que os 15.5 de Passos foram em tempos de cinto apertado...
todos os dados têm uma conjuntura. Jorge Silva > josé maria: "Risco de pobreza aumentou para 18,4% em 2020"(TSF,
etc.)
josé maria > Jorge Silva: Taxa de Risco de Pobreza: 2015 =19,0 2020
= 18,4 Pordata Jorge Silva >
josé maria: a Pordata já não é dos "fascistas"?... e continuamos a fingir que não sabemos o que
aconteceu em 2011?...mas o facto é que o éden actual apregoado é
comprovadamente apenas mais uma mentira!! josé maria >
Jorge Silva: Em 2015, já tinham decorrido 4 anos sobre 2011 e em
2020 também houve uma pandemia. Em 2015, o Passos, com quase 80 mil milhões de
euros da Troika para gerir, deixa o país com 19,0 da taxa de pobreza, após
transferências sociais. Costa, em pleno período de pandemia e com uma enorme
queda no crescimento económico, deixa a taxa de pobreza em 18,4. Contra factos,
não há argumentos.
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