Ou uma paciente tristeza, em suma. Que nos leva a “IDEAL” de António Feijó, maneira de passar o tempo, ensimesmados, em ânsias imaginárias apenas, na vil tristeza de pacientes perpétuos, num papel de religiosidade casta e tímida, como nos descreve, brilhantemente, Helena Matos:
Onde moras?
Onde moras?
Se adivinhasse onde moras
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela,
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas.
Sem ti a vida que importa?
A vida, nem penso nela...
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas,
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela...
Onde moras? Onde moras?
É num castelo roqueiro?
Se é num castelo roqueiro,
Erguido na penedia,
Sobre o rochedo mais alto
À beira-mar sobranceiro,
Com a minha fantasia
Irei tomá-lo de assalto,
Esse castelo roqueiro,
Erguido na penedia,
Sobre o rochedo mais alto,
À beira-mar sobranceiro...
É nos abismos do mar?
Se é nos abismos do mar,
Sob a múrmura corrente,
No teu leito de amaranto
Irei também descansar,
Ficando perpetuamente
Naquele perpétuo encanto
Do Rei Hárald Horfagar...
No teu leito de amaranto
Irei também descansar,
Naquele perpétuo encanto
Do Rei Hárald Horfagar.
É numa estrela, ilha de ouro?
Se é numa estrela, ilha de ouro,
A Via-láctea é uma ponte,
Subirei por ela ao céu...
Para achar o meu tesouro
Não há remoto horizonte,
Nem Sagitário ou Perseu...
Onde moras? Onde moras?
Se adivinhasse onde moras
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela,
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas.
Sem ti a vida que importa?
A vida, nem penso nela...
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas,
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela
Numa extasiada emoção.
Dize-me pois onde moras,
Se porventura não moras
Dentro do meu coração...
Bem-vindos ao primeiro ano da civilização
dos pacientes
Os pacientes não criticam, acreditam –
precisam de acreditar – que se cumprirem serão salvos. A sobreposição com o
discurso religioso não é casual.
HELENA MATOS OBSERVADOR, 02 jan 2022, 00:2136
Não é coincidência qualquer semelhança
com a entrada num hospital a nossa vida nesta passagem de 2021 para 2022, à espera dos efeitos de uma vaga Omicron que,
garantiam, nos ia matar aos milhões: passámos de cidadãos a pacientes, a
política adquiriu o modo de funcionamento das urgências hospitalares, os
políticos não prestam contas, dão instruções que, dizem, nos vão salvar. (E quem não
se quer salvar?) Vivemos
agora com o tempo suspenso do universo hospitalar. Tudo fica para depois. Agora
vamos salvar-nos. Os pacientes não criticam, acreditam – precisam de acreditar
– que se cumprirem serão salvos. A sobreposição com o discurso religioso
não é casual.
Uma das primeiras coisas que se
aprende quando se entra num hospital é que se fica desligado da realidade
exterior: o trabalho
não conta, a escola fica para depois, o tempo e os compromissos ficam
suspensos. A desconexão com o mundo exterior é a regra. Nada existe para lá
daquela bolha. Não há horas nem prazos: tudo se submete à lógica
imperscrutável dos horários dos tratamentos, das consultas e dos exames. À
simples pergunta: a que horas posso obter esta ou aquela informação? Surge
aquela absurda resposta: Passe por cá depois. Venha falar comigo. Quando?
Amanhã de manhã? A que horas começa essa manhã? Quando acaba? Onde se pode
falar? São horas e horas perdidas num corredor, ou melhor à espera que passe o
tal médico, o enfermeiro…
Só que agora essa regra do tempo
suspenso dos serviços hospitalares aplica-se a toda a nossa vida: as escolas abrem uma semana mais tarde em Janeiro. Ou
se calhar duas semanas mais tarde. Para ir ao restaurante ao fim-de-semana
temos de fazer um teste. E ao teatro? Também… Não, não é assim. Isso era na
semana passada. Temos de nos vacinar para recuperarmos a nossa vida normal mas
depois acabámos a não ter a vida normal, a levar mais vacinas e até a excluir
das actividades escolares as crianças que não se vacinaram, pois as crianças
que não sofrem da doença têm de se vacinar para proteger os mais velhos que
apesar de estarem vacinados não estão protegidos. Complicado? No mundo dos pacientes não há lugar para dúvidas nem
para o ridículo: temos a polícia atrás de nós para evitarmos os ajuntamentos
que se sabe serem fatais, à excepção dos ajuntamentos para verificarmos se
estamos infectados.
Este poder de suspensão da vida de
cada um estava outrora reservado à Justiça que,
sublinhe-se, nas democracias têm de estar mandatada para tal e mesmo assim
temos mecanismos para a contestar. Ou quando a doença nos
levava a entrar no universo hospitalar.
Quer num caso, quer noutro contavam-se os dias em que finalmente lhes
viraríamos as costas. Ora o que o
combate a esta pandemia veio mostrar mais uma vez foi como em nome da saúde se
conseguem aplicar medidas em massa que nunca aceitaríamos por causa doutras ameaças
e que, mais perturbante ainda, o regresso à vida real passou a ser visto como
um perigo, pois o povo, agora transfigurado em paciente, confina e isola-se
para se salvar em vez de pedir responsabilidades a quem governa. O objectivo de viver, já nem falo do objectivo de
viver melhor de que os portugueses já desistiram ou foram “desistidos” por
décadas de socialismo, deu lugar ao ir vivendo.
Aos pacientes os governos não prestam
contas. Dão-lhes instruções e os pacientes lá
vão aturdidos quais utentes de uma urgência hospitalar com o rol de cuidados a
cumprir. Não interessa se as instruções de hoje entram em contradição com as de
ontem e as de ontem com as de anteontem, o que conta é que têm sempre de ser
cumpridas escrupulosamente. Obviamente
se algo falhar isso deve-se exclusivamente à falta de rigor na interpretação da
posologia: tomou o comprimido das 8h 15m às 8h 25m? Bebeu água antes da toma ou
depois?… Claro que só podia correr mal! O mesmo se passa agora com as nossas vidas: o vírus propaga-se porque nos esquecemos de
colocar a máscara numa praia deserta, porque comemos uma sandes dentro do
carro, porque quisemos ir ao supermercado num sábado às 15h 15 quando se sabe
que o vírus começa a circular imediatamente após as 15h… No mundo dos pacientes nada parece
absurdo, pode quando muito parecer insuficiente. Como
símbolo dessa falta de racionalidade do universo dos pacientes ficou-me a
indignação de uma profissional de saúde perante a fatia de bolo comida no seu
aniversário por alguém que, entre outras e muito mais graves doenças, também
tinha diabetes. Na verdade também tinha poucas semanas de vida e a técnica
sabia-o mas, mesmo assim, explicava imbuída das melhores intenções, devíamos
atender aos diabetes! Felizmente nunca soube do jantar de morcelas e da sopa de
feijão! Tudo isto aconteceu obviamente antes desta pandemia, mais
precisamente há dez anos (o tempo passa vertiginoso quando as perdas dos
que amamos começam a marcar a cronologia da nossa vida) num tempo
em que se admitia a divergência. Agora seríamos tratados como negacionistas!
O arrazoado de absurdos constituído
pelas medidas tomadas durante esta pandemia teria suscitado a revolta, a
crítica ou o simples desprezo por parte dos cidadãos se a reboque desta
pandemia estes não tivessem sido protagonistas de uma alteração civilizacional
profunda: a que os transformou em
pacientes.
Depois
de quase dois anos a assistirmos a anúncios desmentidos na semana seguinte sem
que nada acontecesse aos seus protagonistas a não ser o crescimento do seu
autoritarismo – desde o vírus que, garantiam os especialistas da UE, não ia
chegar cá, depois que chegando não ia ser grave, dizia a mesma UE, ou que era
uma catástrofe, obviamente segundo a mesma UE, ou das máscaras que, afiançava a
directora Geral da Saúde, davam uma falsa sensação de segurança e que depois a
mesma directora tornou obrigatória para que a segurança fosse total, mesmo que
estivéssemos sozinhos no meio da praias – é difícil entender notícias como esta
vinda de Itália, em 2012: “Cientistas acusados de subestimarem sismo condenados a prisão”.
O caso conta-se assim: a 6 de Abril de 2009, um sismo de magnitude 6,3 atingiu
L’Aquila e as cidades mais próximas. Morreram 309 pessoas. Milhares ficaram
desalojadas. Ora, a 31 de Março de 2009, seis dias antes do sismo acontecer, a
Comissão Nacional para a Previsão e Prevenção de Grandes Risco esteve reunida
em L’Aquila. No final da reunião, o então subdirector do Departamento de
Protecção Civil de Itália declarou que não havia “nenhum perigo”: “A comunidade científica assegurou-me que estamos numa situação favorável
devido à libertação contínua de energia sísmica.” E quando lhe perguntaram se
as pessoas podiam relaxar e “beber um bom copo de vinho”, ele respondeu
“absolutamente”. Seis dias depois, a 6 de Abril, acontece o
sismo.
É
então que surge a acusação aos membros da comissão pois, no entendimento do
Ministério Público de L’Aquila, a comissão apenas transmitiu “informações
banais, inúteis, autocontraditórias e falaciosas” e não indicou medidas de
precaução. (Vá lá,
mesmo os mais incrédulos têm de admitir que estas palavras do Ministério
Público de L’Aquila tinha alguma coisa de profético!!!) Ao argumento de que é
impossível prever o dia, a hora, o epicentro e a magnitude de um sismo
contrapunha o procurador Fabio Picuti que o contrário também válido: “Sei que eles não conseguem prever sismos. A base da acusação não é que
eles não conseguiram prever o sismo. Como funcionários do Estado, tinham certas
obrigações por lei: avaliar e caracterizar os riscos em Áquila.” Seis
cientistas e o responsável da Protecção Civil foram condenados a seis anos de
prisão por “homicídio por imprudência“. A condenação destes cientistas foi
felizmente anulada numa instância superior em 2014, afinal eles podem ter
exagerado ao procurar passar uma mensagem de tranquilidade à população mas não
é de facto possível prever um sismo. Ora
nada de equivalente tem acontecido nesta pandemia. Entre o subestimar inicial
da gravidade do vírus (muito mais fácil de prever que um sismo) em Janeiro de
2020 à presente onda de pânico, além da evidente diferença de reacção quando a
ameaça vem da China ou do continente africano, temos vivido rodeados de “informações banais, inúteis, autocontraditórias e
falaciosas” para usar
as palavras do promotor italiano. A
primeira pergunta que nos assalta quando comparamos o acontecido em 2012 em
Itália com o presente é: se aplicássemos a mesma grelha de exigência aos
responsáveis nacionais e internacionais que têm acompanhado esta pandemia por
esse mundo fora quantos milhares de condenações teríamos?
Mas mais importante é a questão: o que mudou com esta pandemia? O que leva a que em 2022 se procurassem apurar
responsabilidades num caso quase impossível de prever como é um sismo e agora
aceitemos termos a nossa vida suspensa sempre
com um sentimento de culpa de quem falhou em algum procedimento perante a
evolução de um vírus? O facto de
tudo aquilo que outrora serviu para nos ajudar a viver melhor, como a ciência,
o progresso e os serviços de saúde, se
terem transformado em meios que acrescentaram primeiro a nossa dependência e
depois a nossa subserviência. Neste 2022
que agora começa estamos a viver os primeiros tempos de uma nova civilização, a
civilização dos pacientes.
PS. Com um gráfico, no caso copiado
de Le Figaro, talvez se perceba melhor: estes são os números do
carros incendiados em França na noite da passagem de ano desde 2002. Aos
automóveis há que adicionar as lojas destruídas, o mobiliário urbano reduzido a
cacos, os tiros de morteiro, as agressões a bombeiros e polícias. Este ano estima-se que tenham
sido 900 as viaturas queimadas na passagem do ano. Por cá,
sobre este assunto impera a mais eficaz das censuras: a auto-censura.
(GRÁFICO)
CIVILIZAÇÃO SOCIEDADE PANDEMIA SAÚDE
COMENTÁRIOS:
Maria santos: O governo que terminou, subiu ao poder para aprovar a agenda diabólica que
lhe tinham encomendado! E conseguiram com bastante facilidade.
Depois, havia ainda quem
lutasse pela aprovação da eutanásia, mesmo contra a vontade da maioria dos
portugueses, mas isso não conta para nada, o importante é aprovar a agenda! Foi
para isso que os mandataram! E pronto! O país ficou na miséria, os portugueses sem
pão para dar aos filhos, mas muito à frentex! Vamos ver no fim deste mês a quem
os portugueses vão eleger!... Alberto Vaz: Achei de muito mau tom essa história de sismo que
atingiu L’Aquila, afirmando de seguida: "Entre o subestimar inicial da
gravidade do vírus (muito mais fácil de prever que um sismo)..." Nem falo
dessa lengalenga de tábua de salvação dos hospitais para pessoal inculto, como
se houvesse apenas lugar na nossa sociedade para pessoal bem formado. Enfim! Francisco
Tavares de Almeida: Muito obrigado pelo excelente artigo. Civilização de pacientes é um
diagnóstico de mestre. Gostava de dizer que a grande lição que o 25 de
Abril me ensinou foi que por muito má que uma situação se apresente, é sempre
susceptível de piorar. Agora, a dois anos e 4 meses deste regime completar 50
anos já digo que o mau dura mas o pior perdura Alexandre BarreiraFrancisco Tavares de Almeida ....pois....mas aqui.......é à
lei-da-bala.....!!! Francisco Correia O que arrepia não é a incompetência de quem governa. O que arrepia é a irracionalidade deste povo. Coronavirus corona Quando vejo tantos acéfalos,
com um cerebelozinho movido a medo, a criticar a cronista por apontar o dedo a
algo tão gritante, a um ataque à liberdade sem precedentes, fico sem esperança
que isto se passe nos próximos tempos. vai demorar muitos anos. há demasiada
gente muito quadradinha e sempre pronta a aceitar que lhe roubem toda a
liberdade em nome de um medo irracional que é alimentado nas televisões. Fernando Regio: Tem uma explicação: nível de
escolaridade global, especialmente a partir dos 40 anos, relativamente
baixa. Coronavirus
corona > Fernando Regio Isso é treta. Essa conversa serviu para justificar,
durante anos, o porquê dos portugueses terem aceitado bem a ditadura em 1926.
Mas já tinha fragilidades: a Alemanha era o país mais instruído e também
aceitou uma ditadura bem mais medonha. Agora ficou posta a nu: por um medo que
nem se compara ao que viviam os portugueses na década 30 do século passado, os
portugueses de agora aceitaram todas as restrições de ânimo leve. Os
portugueses e não só. Duas conclusões: 1) o medo é o melhor elixir dos
ditadores; 2) saber juntar as letras não é sinónimo de maior capacidade
intelectual: uma geração quase sem analfabetos e com uma percentagem elevada de
doutores aceita caninamente que se roubem as mais elementares liberdades sob um
medo irracional. clarencio
silveira Os portugueses são assim. Os
socialistas são impecáveis porque já não há austeridade e o povo acredita. Que
tristeza ...Peço à Helena Matos que não se deixe enrolar pelo seu interlocutor
na CNN. Óscar
Alhão É natural que num país em que
um pouco mais de metade da sua população seja de esquerda, essa mesma
parcela da população não passe de um bando de kornos mansos. A realidade é
esta, por mais que custe aceitá-la.
Maria Augusta > Óscar Alhão: Disse tudo. O mesmo digo eu, com mais de metade da população
xuxo-comuna, será possível ter um futuro melhor para Portugal? Nem pensar, espera-nos
por direito os últimos lugares da Europa. Apontador dos FRO€$: A “Ómicron”, por ser mais
virulenta mas, naturalmente, muito menos letal, poderá ser a oportunidade de
ouro para que se adopte o pragmático modelo Sueco e se assuma de vez a endemia.
Mas pelo silêncio dos decisores aqui do “burgo”, provavelmente devem estar a
aguardar IN$TRUÇÕ€$ daqueles que realmente “mexem os cordelinhos”. Ao que
parece os fascistas sanitários que nos governam deverão ser IN$TRUÍDO$ para que
isto se perpetue, pois está previsto “esbanjarem” durante este ano 292.000.000
€ nestas inúteis e perigosas v a c i n a s. [r u m b l e. c o
m/vrqtkt-inspire-o-que-se-está-a-passar-realmente-de-acordo-com-o-psicólogo-mattias-de.html] Maria
da Graça de Dias: Ao Ler mais este texto da HM (que muito aprecio), senti-me como num Teatro
de Marionetas, onde os fantoches são manipulados por marionetistas de
habilidades medíocres, causticadas e retrógradas, que levam os
espectadores a emoções de insegurança, de medo e muita fé no seu
"Deus", sem se aperceberem que estão a assistir ao declínio da
Humanidade. Deixando as más representações domésticas e passando a uma
"autópsia da História" com registos sobre o colapso de tantas e
importantes civilizações, ora por perda de população, de identidade e complexos
problemas socioeconómicos, que passaram pelo desmantelamento de serviços
públicos, e a consequente desordem social, é só um dos exemplos. Nesta
nossa civilização moderna, globalizada e tão avançada tecnologicamente, não é
sinónimo de se estar imune às ameaças que dizimaram os nossos ancestrais. O
presente remete-me para "quatro cavaleiros do Apocalipse" - guerra,
desastres naturais, fome e pragas. Carla Goncalves: Bom Ano HM E parabéns pelo artigo! Joaquim
Ribeiro: Estou tão
fartinho destes cronistas que para ganhar a vida tem de escrever estes textos
ridículos armados em defensores da liberdade. Não, não são negacionistas, esses
são atrasados mentais, estes estão um nível acima, são apenas contra o
socialismo. Nada a opor. Agora poderiam mostrar porque são contra, porque são
moralmente superiores e deixarem-se de uma algaraviada que mistura pandemia com
carros incendiados em França e com ataques à liberdade. Eu sei que é isso que
vende, que lhes dá o ordenado ao fim do mês. Vivem, como outros, à custa
daqueles que desesperam por não terem os seus anseios satisfeitos. Mas aquilo
que lhes dão é apenas ódio e nada mais. Não passam de uns tristes cobardolas
que, se de facto estivessem com a liberdade ameaçada, eram os primeiros a dar à
sola. Até rimou. Censurado Censurado
> Joaquim Ribeiro: Bravo! Portugal, que
Futuro - “Entre o subestimar inicial da gravidade
do vírus (muito mais fácil de prever que um sismo)…”: A culpa destes completos
disparates, em que é manifesto que a autora NÃO FAZ A MINIMA IDEIA do que está
a deitar pela boca fora!!!, também é nossa que financiámos e
continuamos a financiar com os nosso impostos completas inutilidades como a
licenciatura em Estudos Portugueses obtida na escola pública, de que Helena
Matos (HM) diz ser detentora. - “…porque quisemos ir ao supermercado
num sábado às 15h 15 quando se sabe que o vírus começa a circular
imediatamente após as 15h…”: Pessoas com a vetusta idade desta HM
frequentaram a escola básica antes de Cavaco Silva ter instituído a
escolaridade obrigatória até ao 12º ano, pelo que a fraca e parca matemática
que lhes ensinaram não incluiu rudimentos daquela disciplina sem a qual muito
pouco se faz nesta vida: teoria das probabilidades. Esta ausência de
conhecimento também induz outro licenciado da treta e de lápis e papel,
colunista Alberto Gonçalves (AG), a cometer de forma reiterada o mesmo erro. É
o que temos! O mais irónico é que estes ignorantes e analfabetos, como AG
ou HM, pagam as suas contas ao fim do mês com estes disparates! Quer
dizer: eles não pagam, pagamos nós, pois NÃO há em
Portugal um ÚNICO OCS que não receba subsídios pagos pelos nossos impostos!!! João
Correia > Portugal, que Futuro 28 linhas e nem uma pequena
amostra de argumento contra aquilo que HM (e AG) escrevem. Alfaiate
Tuga Quando abrem telejornais com
diretos do aeroporto e entrevistam gente que se queixa de estar à horas na fila
para fazer um teste covid ,depois lhe perguntam, vai viajar? A resposta é, NÃO,
perguntam , tem sintomas? Mais uma vez respondem , NÃO, depois VIM FAZER
O TESTE POR SEGURANÇA, está tudo dito , isto já não é só um hospital é um
manicómio e os políticos já o perceberam à muito, resultados à vista. Joaquim
Moreira Confesso que não sei se este é
o "primeiro ano da civilização dos pacientes"! Mas sei que somos tão
pacientes que só podemos estar doentes! De facto, ou somos pacientes ou estamos
muito doentes, caso contrário, não aceitávamos com facilidade o conto do
vigário! Que não sendo um conto novo, continua a ser contado, a estes doentes
ou pacientes dependurados no Estado. E, se é verdade que não podemos passar dum
momento pro outro, do socialismo para o liberalismo, também é verdade que esta
"civilização" precisa dum abanão! E,
também devo dizer, na ocasião, que só pode ser dado com a eleição do único
líder da oposição! Razão por que não percebo tanta hostilidade, a que tem sido
sujeito por parte da elite desta sociedade. Onde incluo a CS, duma maneira
geral, e até a Helena Matos que compreendo muito mal! Desde logo, por achar,
que, se quer mesmo que alguma coisa comece a mudar, pode até achar que não é o
ideal, mas não pode deixar de achar que nada é pior do que manter o poder
actual! João Diogo: Mais uma excelente crónica ,
elas são tantas. Alberto Borges
de Sousa: Muito bom artigo! Continue a
lutar pela verdade! Dr. José Cigarrão No momento em que se comprova
que quem levou várias doses da injecção está mais susceptivel a contrair a
variante omicron, em resultado da debilitação do sistema imunitário pela tecnologia
mRNA, há iluminados a dar loas à vacina. Isto nem inventado. Vejam o estudo
recente do Robert Koch Institute de Hamburgo, vejam a marcha atrás de Israel.
Informem-se. Não sucumbam à propaganda farcamototalitária. José
Paulo C Castro: Nem isto é civilização (já foi...), nem os povos são pacientes (parecem
mais histéricos, acelerados pelos novos media). Uma
má escolha de título para o assunto, a menos que seja totalmente irónico... ……………………..
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