domingo, 23 de janeiro de 2022

Magister dixit

 

E nós, os leigos, de nos deslumbrarmos com uma síntese útil, para uma memória a esfumar-se, (no caso pessoal), mas que muito conviria aos jovens adquirir “ab initio”, como noções de cidadania imprescindíveis à sua aventura no mundo… E a conivência - também pessoal - no caso do AO, há muito silenciado, num desprezo que outros desprezos compactuam, num governo a isso votado …

AB INITIO AD COMITIO - 5

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO,  22.01.22

Os acordos internacionais devidamente homologados são para cumprir.

De memória, cito:

Aliança Luso-Britânica

A pertença à ONU

A pertença à NATO

A adesão à CEE e sequente pertença à UE-Espaço Schengen…

A pertença à CPLP

Interpol

… outras instituições com que a memória não me contemplou

Notará certamente quem me lê a omissão (propositada) do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90). E faço-o porque o considero pernicioso para a língua portuguesa e lesivo para Portugal. Em documento separado, terei oportunidade de enunciar os fundamentos desta minha opinião que conduz linearmente à proposta de revogação do dito AO90.

Será redundante – mas nunca é demais repetir – que os acordos referidos (e os esquecidos) são para cumprir activa (nos direitos neles previstos) e passivamente (nas obrigações implícitas).

O nosso relacionamento cultural, económico e institucional com as ex-colónias deve constituir peça essencial da nossa política externa pelo que deve ser dada maior relevância à CPLP. Por exemplo, no âmbito da cooperação militar de tal modo que todos possam ajudar o Estado membro que peça ajuda específica por tempo determinado.

A ambicionada plurinacionalidade lusófona deverá ser compatibilizada com o Espaço Schengen.

A cooperação com o Magreb e com o Mackresh é da maior relevância e não podemos ficar à espera de que a inoperante (e até criticável) diplomacia da UE zele eficazmente pelos nossos interesses estratégicos energéticos. Paralelamente, deveremos cooperar com esses países no grande projecto de irrigação extensiva do Sahara.

A questão das políticas comuns, temos que ter os instrumentos legais e materiais que nos possibilitem obstar a devassas da nossa ZEE tanto em extensão como em profundidade.

Finalmente e não irrelevante, a necessidade de adensamento de uma rede consular honorária em especial para o «acarinhamento» de comunidades lusófilas.

(continua)

Tags:

"política portuguesa"

 

 

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