E nós, os leigos, de nos deslumbrarmos
com uma síntese útil, para uma memória a esfumar-se, (no caso pessoal), mas que
muito conviria aos jovens adquirir “ab
initio”, como noções de cidadania imprescindíveis à sua aventura no mundo…
E a conivência - também pessoal - no caso do AO, há muito silenciado, num desprezo que outros desprezos
compactuam, num governo a isso votado …
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 22.01.22
Os acordos internacionais devidamente
homologados são para cumprir.
De memória, cito:
Aliança Luso-Britânica
A pertença à ONU
A pertença à NATO
A adesão à CEE e sequente pertença à UE-Espaço
Schengen…
A pertença à CPLP
Interpol
… outras instituições com que a memória não me contemplou
Notará
certamente quem me lê a omissão (propositada) do Acordo
Ortográfico de 1990 (AO90). E faço-o
porque o considero pernicioso para a língua portuguesa e lesivo para Portugal. Em
documento separado, terei oportunidade de enunciar os fundamentos desta minha
opinião que conduz linearmente à proposta de revogação do dito AO90.
Será redundante – mas nunca é demais
repetir – que os acordos referidos (e os esquecidos) são para cumprir activa
(nos direitos neles previstos) e passivamente (nas obrigações implícitas).
O nosso relacionamento cultural, económico e institucional com as ex-colónias
deve constituir peça essencial da nossa política externa pelo que deve ser dada
maior relevância à CPLP. Por exemplo, no âmbito da cooperação
militar de tal modo que todos possam
ajudar o Estado membro que peça ajuda específica por tempo determinado.
A ambicionada plurinacionalidade lusófona deverá ser
compatibilizada com o Espaço Schengen.
A cooperação
com o Magreb e com o Mackresh é da maior relevância e não podemos ficar à
espera de que a inoperante (e até criticável) diplomacia da UE zele eficazmente
pelos nossos interesses estratégicos energéticos. Paralelamente, deveremos cooperar com esses países no grande
projecto de irrigação extensiva do Sahara.
A questão das políticas comuns, temos
que ter os instrumentos legais e materiais que nos possibilitem obstar a devassas da nossa ZEE tanto em extensão
como em profundidade.
Finalmente e não irrelevante, a necessidade de adensamento de uma
rede consular honorária em especial para o «acarinhamento» de comunidades
lusófilas.
(continua)
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