Dos entusiasmos e dos masoquismos e
sadismos expressos na extraordinária Ode
Triunfal de Álvaro de Campos, que nos apeteceu, de repente, trazer à
baila da nossa solidão. Leiamo-la no seu final. Como forma de ganhar ânimo para
umas eleições sem triunfalismos que valham, no sadismo que as ditou, dirigido a
uma população de inércia… Mas Alberto Gonçalves merece-a, como
homenagem a uma coragem – e acidez - também estridentes:
Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá
desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá
naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô
revoluções aqui, ali, acolá,
Alterações
de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruído,
injustiças, violências, e talvez para breve o fim,
A
grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E
outro Sol no novo Horizonte!
Que
importa tudo isto, mas que importa tudo isto
Ao
fúlgido e rubro ruído contemporâneo,
Ao
ruído cruel e delicioso da civilização de hoje?
Tudo
isso apaga tudo, salvo o Momento,
O
Momento de tronco nu e quente como um fogueiro,
O
Momento estridentemente ruidoso e mecânico,
O
Momento dinâmico passagem de todas as bacantes
Do
ferro e do bronze e da bebedeira dos metais.
Eia
comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia
aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos, Instrumentos de
precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos
brocas, máquinas rotativas!
Eia!
eia! eia!
Eia
electricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia
telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia
túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia
todo o passado dentro do presente!
Eia
todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia!
eia! eia!
Frutos
de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia!
eia! eia! eia-hô-ô-ô!
Nem
sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me
em todos os comboios.
Içam-me
em todos os cais.
Giro
dentro das hélices de todos os navios.
Eia!
eia-hô! eia!
Eia!
sou o calor mecânico e a electricidade!
Eia!
e os rails e as
casas de máquinas e a Europa!
Eia
e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia!
Galgar
com tudo por cima de tudo! Hup-lá!
Hup-lá,
hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-la!
He-hô! H-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!
Ah
não ser eu toda a gente e toda a parte!
Londres, 1914 — Junho.
Mais PS? Era o que faltava!
O que começou em 2015, sob o dr. Costa
e os leninistas, foi a aceleração vertiginosa do “projecto” socialista: preencher
o resto da sociedade com o Estado, ocupar o resto do Estado com o PS.
ALBERTO
GONÇALVES, Colunista
do Observador OBSERVADOR, 22 jan 2022
“Era o que
faltava!”, respondeu o dr. Costa. Isto quando lhe perguntaram se pediria
desculpa ao empresário David Neeleman. Isto porque o sr. Neeleman exigira
publicamente essas desculpas. Isto depois de o dr. Costa ter dito que o sr.
Neeleman não passava de um falido, indigno de confiança. Isto para
justificar a aquisição, pelo Estado, de mais um pedaço da TAP.
Uma
singela frase e o respectivo contexto resumem com aprumo o dr. Costa e a
governação do dr. Costa. Em primeiro lugar, graças a uma equilibrada mistura de
fanatismo ideológico, incompetência e inclinação para o trambique, envolve
os contribuintes num negócio ruinoso (a reversão da privatização da TAP e
as habilidades que se seguiram constituem um monumento à irracionalidade e à
leveza com que se espatifa o dinheiro alheio).
Em segundo lugar, na falta de uma explicação airosa ou no mínimo sofrível, o
dr. Costa justifica-se com uma calúnia descarada (o sr.
Neeleman não só não faliu como é figura particularmente prestigiada na aviação
comercial). Em terceiro
lugar, apanhado a mentir, o dr. Costa não admite a mentira e reage com
típica sofisticação de taberna (e a firme convicção de que o público dele sofre
de défice cognitivo suficiente para aplaudir a bojarda).
Eis o dr. Costa, um mentiroso
persistente e rude, crescido na manha partidária e estranho ao escrutínio. É, sem surpresas, tão prepotente quanto limitado,
embora fiquem dúvidas sobre a consciência das limitações: ele tem noção daquilo
que é ou, pelo contrário, julga de facto ser o que tenta, atabalhoadamente,
parecer? Não sei. Não me interessa. Interessa que burgessos há muitos. Alguns,
por desdita ou sarcasmo divino, alcançam uma posição susceptível de influenciar
as nossas vidas. Não vale a pena notar que o resultado é calamitoso.
A calamidade não começou em 2015. Nuns
pormenores, começou há décadas, e há séculos. Noutros, começou em 1995, com o
advento do eng. Guterres e de um bando que, sem grandes alterações e com breves
pausas para efeitos de “resgate”, nos ilumina até agora. O que começou em 2015, sob o dr. Costa e os
leninistas que o dr. Costa acarinhou, foi a aceleração vertiginosa do
“projecto” socialista: preencher o resto da sociedade com o Estado, ocupar o
resto do Estado com o PS. Mussolini
não faria melhor. Fez, aliás, pior, dado que acabou pendurado numa corda. O dr.
Costa encontra-se pendurado em sondagens, que apesar da tendência
decrescente o mantêm favorito. Em última instância, pendura-se num
cargo “europeu” ou similar, onde olhará de cima, e com aquele sorriso
permanente, as ruínas que nos deixou.
Não
vou inventariar as desgraças que o dr. Costa nos infligiu. O Observador pede-me
crónicas, não simulacros das defuntas Páginas Amarelas. Por falar em defuntos,
e se a questão for a economia, pensem num indicador, qualquer um, e é garantido
que, ao longo destes 6 anos, Portugal subiu quando seria positivo descer e
desceu quando seria positivo subir. E o mesmo acontece na saúde, na justiça, na
educação e no que calha. Os “trunfos” nessas matérias que o dr. Costa distribui
possuem, lá está, a marca de credibilidade do homem, leia-se são falsos a ponto
de o próprio Polígrafo, reverente e coitado, se ver forçado a desmenti-los.
O
problema, ou o principal problema, é que os estragos do dr. Costa não se
esgotam nos indicadores que a estatística mede. Nem sequer se esgotam nos danos
“institucionais” em que as manigâncias do dr. Costa não dispensaram a
cumplicidade de terceiros: hoje, se não repararam, o regime está amputado de um
Tribunal Constitucional a sério, de uma magistratura a sério, de uma
presidência a sério. A oposição política é escassa e o papel do jornalismo,
nos dois sentidos, entrou em coma induzido. Os negócios são uma degenerescência obediente do
poder. As únicas instituições sólidas são o compadrio e a inépcia, o nepotismo
e o descaramento.
Porém,
a destruição causada no tempo do dr.
Costa foi sobretudo civilizacional. Não
é em vão que se abraça partidos frontalmente anti-democráticos: o contágio pela
prepotência é inevitável. A aproximação do PS aos “valores”,
digamos, da extrema-esquerda transformou um governo eleito numa máquina de
supressão da dissidência, proeza evidente durante a “pandemia” mas não
reservada à “pandemia”. O súbito
“civismo” dos portugueses, na verdade a resignação cega a regras e ameaças
grotescas, reflecte o clima vigente, o de uma população temerosa do vírus e de
quem manda, da doença e da represália. O dr.
Costa, que exerce a língua com dificuldade, conseguiu reduzir os cidadãos a
esta existência vergonhosa, e o país a uma noite sem esperança. Na campanha, com o Orçamento nas mãos e a
petulância habitual, promete “estabilidade” e “continuidade”. Ou seja,
assegura que a miséria, material e simbólica, não terá parança. Nisto o dr.
Costa não mente.
Daqui a oito dias, o povo revelará o que quer. O que
quer o povo? Uma parte quer a miséria na medida em que beneficia dela. Uma
parte quer a miséria por recear as alternativas. Uma parte quer a miséria por
não a reconhecer enquanto tal. E a parte que sobra não quer a miséria. Esperemos
que, nas urnas, a parte que sobra exceda as três partes anteriores. Linhas vermelhas? A linha vermelha é exactamente a
miséria, também conhecida por socialismo. É a psiquiatria, e não a História., a explicar o
buraco
ANTÓNIO COSTA POLÍTICA LEGISLATIVAS
2022 ELEIÇÕES
COMENTÁRIOS:
José Ramos: Uma coça no
dr. Costa que peca por ser leve. Leve, não por culpa do disciplinador dos
costumes que, neste caso com pouco riso, a aplica. A coça aplicada por Alberto
Gonçalves é tremenda, porém, qualquer tareia aplicada a esta gente, sem
vergonha, sem carácter, sem educação e sem escrúpulos, peca sempre por defeito
e nunca por excesso. Valham-nos todos os deuses que até esteticamente estes
sujeitos são medonhos! Realmente, Brutti, Sporchi e Cattivi,
como no filme. Alves
Neto: David Neeleman
esteve uns tempos entre nós. Se acredita que a nossa democracia é robusta, que
há total separação entre o poder judicial e o poder do PS e se não tem
"telhados de vidro" enquanto sócio da TAP, então deve processar Costa
por difamação, falsas acusações, etc. Se não, ou é manso ou está mesmo falido. Pepe Legal: "e a firme convicção de
que o público dele sofre de défice cognitivo suficiente para aplaudir a bojarda".
Esses e os
"Inteligentes" que de alguma forma se sentem favorecidos por dinheiros
fáceis e trabalho pouco.
Maria Augusta: Acho sempre imensa piada quando os analistas, comentadores e jornalistas
intitulam o Costa Psicopata de político "habilidoso". É de facto sintomático, normal e até típico o
caracterizarem dessa forma. Como povo e colectivamente, somos assim por mais que nos custe
encararmo-nos desta forma. Aquilo que eles chamam de "habilidoso", eu chamo de aldrabão,
vigarista e manobrador. … Quando esta pandilha de malfeitores xuxo-comunas tirar as pa-tas do
poder, será difícil reconhecer a "paisagem" que restou. Portugal
poucas vezes desceu tão baixo como nação antiga e com um passado de relevo. Desde
a abrilada e em particular desde há 25 anos o PS tem provocado tais danos ao
país que deveriam ser julgados como crimes de lesa-pátria e de traição a
Portugal e aos portugueses. Paula
Barbosa: Hoje em dia,
recomendo vivamente a todos os jovens que conseguem entrar na Administração
Pública, que vão de imediato inscrever-se no PS e exibam no local de trabalho
esse cartão! É a única maneira de terem uma carreira ...Depois então, votem em
quem quiserem. Acredito que se um dia o PSD voltar ao poder, não irá fazer uma
razia nesta gente nova, num desvario fanático de ideologia... Ainda acredito
nos valores de tolerância e humanidade, para quem connosco trabalha e convive,
independentemente das suas ideologias. Sou tola, talvez.... Paixao: óptima análise. Bem-haja. Noémia Santos: AC legitimou o
chico-espertismo. A CS usa o eufemismo da habilidade. Julio Carreira: A direita tem ajudado muito a
manter o PS no poder, desacreditando continuamente Rio Rio João Afonso: Concentram demasiado as
atenções no "dr Costa", quando a desgraça reside na quantidade
inesgotável de substitutos que a agremiação a que preside congrega. Talvez
o "dr Costa" deseje a encenação que acontece por estes dias, para que
possa pôr-se ao fresco sem julgamentos de maior e livrar-se do pesadelo que vem
acumulando ao longo de seis anos. O seu substituto encontrará uma situação
catastrófica. Se recordarmos o pós-Sócrates, e o défice real das contas
públicas (só isso bastaria para julgá-lo criminalmente e encarcerá-lo por 25
anos!), e se acrescentarmos o valor da inflação, com o mais que provável fim da
compra de dívida pública pelo BCE, mais a situação de pré-conflito a larga
escala na Europa, talvez fosse melhor que o "dr Costa" continuasse a
arruinar ainda mais o país, pois temo ser a única maneira dos 40% de iletrados
que usualmente votam PS aprenderem a usar a mioleira e a serem
responsabilizados pelos seus atos.
Paula Barbosa: Bela crónica. Eu vivi isto tudo. Eu senti na pele o
que era no Ministério da Agricultura onde trabalhei, assumir, alto e bom som,
que não era socialista ! Olhada com desprezo por chefias e muitos colegas.
Parecia que tinha lepra....Três concursos para chefias, eu fiz. Curriculum
excelente, entrevistas ???? Último lugar, sistematicamente !!! Porquê? Porque
dizia ao júri o que estava mal e podre e eu iria reformular rapidamente,
através de promover o mérito nos funcionários !!!!! A cara de horror deles,
merecia ser filmada !!!! Maria
Augusta > Paula Barbosa: Percebo-a perfeitamente. A ditadura socialista, travestida
de tolerante e democrática é terrível para a vida das pessoas. Os custos para Portugal são
incalculáveis. Elvis
Wayne > Paula Barbosa: Nem me diga nada. Tenho familiares que trabalharam
numa câmara socialista, na AML, e que quando descobriram certas instâncias de
"contabilidade criativa" (chamemos-lhe assim), foram celeremente
recambiados para outra divisão (só não foram despedidos por sorte). É uma Máfia
autêntica, com hierarquias, juras de omertá, padrinhos
protectores e que extorque dinheiro a
todos nós, em troca de "estabilidade". Pedra Nussapato: Bastaria a António Costa
fingir-se de morto para ganhar estas eleições. Em vez disso, optou por posições
que foram autênticos tiros no pé: 1) Acenar com orçamento reprovado; 2)
repudiar qqer entendimento à esquerda e à direita para depois pedir maioria
absoluta; 3) acenar com o "amigalhaço" Marcelo; 4) construir
narrativas manifestamente falsas sobre pontos dos programas de outros partidos,
nomeadamente do Livre e do PSD. A juntar a isto, Costa usa na campanha
discurso, formas de comunicação e receitas já ultrapassadas, com repetição de
ideias ipsis verbis tipo cassete. Antecipo que tudo isto somado irá custar-lhe
as eleições. Joaquim
Moreira: Apesar da
"fraca oposição", quero acreditar que desta vez, "era o que
faltava" ter mais aldrabão! Na realidade, quero acreditar que a maioria da
sociedade, já percebeu que está a chegar a hora da verdade! Até porque, como esta
não há muita outra oportunidade. Que é poder eleger um político que não tem
medo de falar verdade. Coisa rara, entre os políticos demais, que são acusados
de serem todos iguais! Efectivamente, temos a oportunidade de eleger um
político que é muito diferente. Que, para além de ser muito sério, corajoso e
transparente, ainda é coerente! O que, para os tais políticos "todos
iguais" esta característica é demais! Mas não posso terminar sem dizer
algo mais. Primeiro, esta crónica de Alberto Gonçalves é uma perfeita exposição
das características do tal aldrabão. Mas não posso deixar de dizer que, pior
que a tal "fraca oposição" é o desempenho da comunicação. E aqui
estou a falar da CS em geral. Que em muito tem contribuído para a situação
actual. Que é fazer de um enorme aldrabão, um político que chamam de
habilidoso, mas com ar caridoso. Ao ponto de ser por eles adorado e até
transformado em muito poderoso! Quando, na realidade, é mesmo um político
verdadeiramente perigoso! Pontifex
Maximus: Que o após é a
desgraça que é já o sabemos há 50 anos, pelo que o Alberto bem podia guardar o
latim para o que interessa. Por exemplo, por que razão o povo abomina o PPD e o
Rio? Terá isto que ver com a história trágica dos seus governos, desde o Cavaco
que esbanjou três orçamentos por ano (o dinheiro das privatizações, das ajudas
de adesão da Europa e o Orçamento propriamente dito) e conseguiu a proeza do
Alfa Pendular andar quase à mesma velocidade do extinto Foguete (ganhámos 15
minutos com um investimento milionário equivalente a uma linha ferroviária nova
e ficámos com uma podre de velha) ou de entregar para a vida a travessia do
Tejo que já estava paga (obrigado, prof. Salazar, pela sua clarividência) em
troca de tachos para os seus ministros da área… Sim, talvez o Alberto se
esqueça disto tudo (não falo do traidor ex-MRPP ou do ridículo Sr Lopes para
não carregar nas tintas) e continue a pensar que o povo é todo funcionário
público, pensionista (que crimes…) ou traficante de drogas que também recebe o
rendimento mínimo, mas aí começa o seu erro. Voltámos à maioria silenciosa, que
não vota porque não acredita nos políticos e essa maioria é de direita, mas
quando alternativa é um analfabeto comentador de futebol mais vale esperar que
isto caia de podre. klaus
muller > Pontifex Maximus: Então e o Passos, Maximus?
Não me digas que estás com
Alzheimer e já não te lembras dos factos recentes, só dos antigos. Pedro Campos: Excelente crónica! Leitura
obrigatória para aqueles portugueses que ainda tencionam... votar no dr. Costa! Jorge Seiça > Pedro Campos: Muito bom!
Amigo do Camolas: Aqui em Portugal, a lógica funciona de maneira
peculiar. Aliás, funciona de maneira inversa. Ideias e políticas socialistas
com pressa do comunismo que comprovadamente deram errado, onde quer que foram
aplicadas, exercem um fascínio quase erótico sobre a população e sobre toda
essa gente que sempre viveu na Tetalândia do estado e não tem a mínima noção da
realidade do País. Saúde grátis, escola grátis, transportes grátis, casa
grátis, salário grátis... tudo de graça. Só falta é mais vontade política.
Parodiando um Venezuelano: Quando o Chavez morreu, não foi passarinhos que o
Maduro viu na parede, foi venezuelanos a fugirem do seu paraíso socialista Seknevasse: Creio que não agradará, mas
como é uma mera opinião pessoal, pouco importa... Estou no grupo dos "Uma
parte quer a miséria por recear as alternativas" de acordo com a
classificação desta excelente crónica de AG. Conhecendo em boa parte o que Rio
fez e não fez na cidade do Porto, não desejo ver desempenho semelhante a nível
nacional. Pode-se pôr as coisas assim: Pior que Costa é possível!! Acho que
estas eleições são para esquecer, se o PS vencer, melhor (já dispensou a muleta
do BE!) e terá de assumir as consequências da fase de contracção económica que
aí vem! Esperemos que o PSD consiga um candidato melhor qualificado numas
próximas eleições...
Maria Tubucci: Bom dia, claríssimo e muito certeiro. Eu pertenço à parte que não quer miséria, desprezo e
abomino o socialismo. Espero que a 30 Janeiro o ps ao estar pendurado em sondagens,
o chão lhe falte debaixo dos pés e a corda cumpra a sua função, caso contrário,
será o futuro de Portugal que continuará pendurado na corda. Paulo Orlando: Caro Alberto Gonçalves, no
outro dia vi na televisão uma arruada de um partido qualquer, creio que
conotado com a direita, no meio daquilo tudo aparece uma idosa com uma
fotografia do Dr Costa dizendo que vai votar sempre nele porque foi ele que lhe
deu a reforma. Não me pareceu uma pessoa que receba uma reforma dourada, mas
estava agradecida e convicta do seu benfeitor. Quando vejo no meu recibo de
ordenado os descontos para a SS, sinto como muitos de nós revolta perante a
ingenuidade destes eleitores que condicionam o nosso futuro. A democracia actual
é uma fraude e se não acordarmos a tempo, isto tende para acabar muito mal. Alberto Nascimento > Paulo Orlando: Aqui na ilha onde vivo é a mesma coisa. Mas muda a cor
para laranja. Os velhotes votam todos no laranjal pensando que se eles saem do
poder deixam de receber a reforma. No dia das eleições até os vão buscar aos
lares. E muito mais haveria a dizer. É a mesma mentalidade em todo o país. Não
importa se é rosa ou laranja.
Carlos Grosso: Socialismo & Fascismo: A ideia de que o Socialismo é tolerável e de que o
Fascismo é horrível resulta de lavagem ao cérebro persistente. Ambos os sistemas são do pior
que há. O ser humano é uma criação natural e a família também, basta observar a
natureza. O Estado é uma criação artificial, embora, tendo em conta o número de
seres humanos e a complexidade das relações humanas, seja necessário como
regulador. A criação do Estado não deve eliminar os interesses do indivíduo, mas
apenas regular, e quanto menos melhor. Vamos a factos. Ambos os sistemas, Socialismo
& Fascismo, pretendem um poder do Estado super forte, ambos têm polícia
política, presos políticos, pena de morte, os interesses do Estado sobrepõem-se
completamente aos do indivíduo, que são completamente espezinhados ou mesmo
aniquilados. Ambos os sistemas valorizam o nacionalismo, defendem o totalitarismo,
investem nas forças militares e na segurança nacional, têm desprezo pelos
direitos humanos, por intelectuais e artistas, controlam os meios de
comunicação e têm censura. Ambos se definem como uma espécie de religião a que todos têm de obedecer,
que manipula completamente os indivíduos. Apesar se serem dois sistemas terríveis, o
Socialismo acaba por ser ainda pior: é contra a propriedade privada, nem sequer
podes ser dono da tua própria casa, as populações são bastante mais pobres e as
condições de vida muito mais miseráveis. Das experiências que houve, os
países Socialistas tiveram que construir muros, fechar fronteiras, para que o
povo não fugisse e isso nunca aconteceu com as experiências Fascistas. Ainda atualmente se observa a
fuga de populações, pela miséria em que vivem. Muitas vezes preferem morrer na
fuga do que permanecer. Nunca se viu populações a fugir de países
fascistas para países socialistas. Nunca se viu populações a fugir de países
capitalistas para países socialistas. Fascismo nunca mais! Socialismo ainda
pior! LÚCIO
MONTEIRO: Apenas aos eleitores
portugueses - e só a eles! - cabe decidir se o País precisa de mais ou menos
PS. A mente deste cronista assalariado pode projectar, até à exaustão e a seu
bel-prazer, um Partido Socialista fragilizado, mas o “peso pluma” eleitoral de
Alberto Gonçalves é de apenas um voto. E, convenhamos, um voto apenas é
frustradamente escasso para criar um “menos” PS e entregar Portugal a uma
direita fossilizada e bafienta, cujo único foco é abocanhar o poder, não para o
colocar ao serviço dos Portugueses, mas sim para satisfazer os seus propósitos
mais esconsos, na linha do que vem defendendo André Ventura. Enquanto se mantiverem
vivos - e bem vivos! - os valores democráticos, conquistados pelo 25 de
Abril, Alberto Gonçalves e os seus “comparsas” conservadores e retrógrados de
direita podem trepar em desespero pelas paredes acima, que não vão conseguir
fazer colapsar nem o PS e nem o País. Marco Nunes: 🤗👏👏👏👏 E é isto, doa a quem
doer. Parabéns pela crónica.
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