sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

. No poupar é que vai o ganho

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No poupar é que vai o ganho

Além de que estamos na época da igualdade, fraternidade… na democracia, em resumo, específica das vilas morenas. Uma Guarda Nacional com diferentes funções, tais as que tem o professorado, repartido por diferentes disciplinas, ou a classe médica por diferentes especialidades clínicas, os engenheiros, advogados, e demais carreiras profissionais, nas suas especificidades… O certo é que, da questão da ordem pública pouco entendo, mas deposito a minha confiança no saber do Dr. Salles, para além de que não desejo indispor-me com nenhuma dessas forças….

AB INITIO AD COMITIO - 4

HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA AÇÃO, 21.01.22

Hoje, o tema é polémico por si mesmo mas não é por isso que deve ser evitado. É que a pergunta que desta vez me ocorre é: - Por que é que a PSP é uma força civil militarizada e a GNR é militar?

Recuso-me a aceitar a vocação exclusivamente urbana dos cívicos e eminentemente rural dos militares republicanos; tenho uma clara ideia do estatuto militar da GNR mas custa-me perceber com rigor o que é um paisano armado. Tenho esta duplicidade GNR-PSP como um desperdício de recursos, com potenciais conflitos operacionais e com duplicidade estatutária eventualmente geradora de injustiças.

Preconizo a fusão da GNR e da PSP numa única força militar, a Guarda Nacional cujas funções seriam o somatório das funções das instituições fusionadas. As Polícias Municipais desapareceriam, pura e simplesmente. Bombeiros, INEM, vigilância florestal e de fronteiras passariam para a Guarda Nacional.

Quanto às Forças Armadas, devem as mesmas integrar os efectivos correspondentes a uma «quadrícula» normal e contar com Forças Especiais de grande operacionalidade: Comandos no Exército, Fuzileiros na Marinha; Paraquedistas de regresso à Força Aérea.

Nos casos aplicáveis a profissões civis, os estabelecimentos militares de ensino deveriam poder admitir alunos civis sem prejuízo das missões eminentemente militares que lhes estejam determinadas. Os estabelecimentos fabris militares devem integrar em exclusivo o respectivo Ramo. O controlo da ZEE (das 0 às 200 milhas) deverá caber à Marinha e à Força Aérea.

* * *

Eis no que venho meditando há anos. Creio deste modo deixar aqui muitos temas de reflexão que claramente modelarão o meu sentido de voto.

(continua)

Janeiro de 2022

 

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