Em amor-próprio e arruaceiro,
exibicionista, chamando a atenção mais para si e a sua retórica aparentemente
eivada de escrúpulo, do que para os dados concretos da actuação ruinosa do
governo, que esbanja sem produzir, como todos vão observando. Daí que provoque
zanga, em vez de confiança nas suas verdades, que muitas vezes até traduzem a
verdadeira imagem da sociedade actualmente voltada para a exibição de uma
simpatia “universal” bem matreira, que não ilude ninguém, a não ser os da mesma
estirpe - em moda. Mais valera que o Chega moderasse os seus desacatos verbais
e pensasse a sério na reconstrução do seu país, aliando-se a todos os que
seguem essa mesma via dignamente nacionalista – se não é ingenuidade o supô-lo.
O menor de dois males nem sempre é um bem
O crescimento do Chega é proporcional
à destruição do tecido económico e social levada a cabo pelo PS; pelo seu
estatismo apropriador; pela sua infiltração da coisa pública; pela ascendência
socrática
EUGÉNIA DE VASCONCELLOS Poeta,
ensaísta, escritora
OBSERVADOR, 14
abr. 2023, 00:1746
João Miguel Tavares, com quem concordo mais vezes do que discordo, tornou
clara a cisão na direita moderada, no seu artigo desta quarta-feira, no
Público. Diz JMT: a direita 1 aceita o acordo com o
Chega para ser governo. A direita 2 não aceita.
JMT faz parte da direita 1. E tal como eu, embora por outras razões, considera
que Montenegro deveria tornar clara a posição do PSD quanto a um acordo com o
Chega. Eu faço parte da direita 2. Não
aceito um acordo com o Chega. E explico.
Não tenho qualquer problema com André
Ventura.
Tenho um problema com o Partido
Socialista. O
crescimento do Chega é directamente proporcional à paulatina destruição do
nosso tecido económico e social, levada a cabo pelo Partido Socialista; pelo
seu estatismo apropriador; pela sua infiltração da coisa pública; pela sua
ascendência socrática, num aparelhismo desde então constante, feito dos mesmos
homens de mão partidariamente promovidos, de adjuntos de adjuntos a secretários
e ministros, e pela sua órbita de maridos, mulheres, familiares e amigos em
colocações públicas e comunicantes portas privadas, ajustes e contratos.
Tenho um problema com o PSD de Rui Rio,
o dirigente demissionário da oposição.
Tenho um problema com Marcelo Rebelo de
Sousa, por quem tenho simpatia pessoal,
pelo dano causado ao PSD, e ao país, com a sua aliança com o PS.
Da mesma forma que teria cabido ao centro esquerda ser o filtro da
esquerda radical, e não foi, cabe ao centro direita ser o filtro da direita
radical, seja ela apenas populista ou extrema. É
aos moderados que cabe a responsabilidade do evitamento da polarização. E
não é porque o PS enveredou pela senda oposta para ser governo que o PSD deve
fazer o mesmo. O
controlo do PSD deve ser interno ao invés de externo ou reactivo. As suas
políticas devem decorrer da sua mundivisão.
Claro
que JMT tem razão quando diz que o PS é o maior perigo para Portugal. Vimos o
que mais de vinte anos de governação fizeram ao país. Estamos em decadência e
prestes a atingir o último lugar no grupo dos últimos – somos já pares da
Roménia. Só isto,
estruturadamente, é o suficiente para o combate político. Se àquilo somarmos a aniquilação da cultura pelo
neo-marxismo cultural, a situação do SNS, do ensino, da CP, mais a perda da
classe média e por fim a ausência de limites de que a TAP é, infelizmente,
apenas o modelo, não há como não conduzir uma campanha vencedora.
Parece-me
obrigatório saber que «não se dão argumentos ao inimigo», no caso, adversário
político.
Uma aliança com o Chega é um argumento congregador das esquerdas. Vimo-lo nas presidenciais 1986. Após a vitória
esmagadora de Freitas do Amaral na primeira volta, a esquerda, com a sua
incontornável flexibilidade tacticista, encabeçada por Álvaro Cunhal, apelou ao
voto em Mário Soares. Nas palavras inesquecíveis de Álvaro Cunhal: «vamos ter
de engolir um sapo. Se for preciso, tapem a cara de Soares com uma mão e votem
com a outra».
Dizer
que era outro tempo, outras circunstâncias, eleições presidenciais e não
legislativas, não altera um facto permanente: a flexibilidade tacticista da
esquerda tem sido amplamente demonstrada, a geringonça foi a última prova desse
amor táctico. E não haverá uma excepção nas próximas legislativas que se
adivinham mais próximas do que presumíramos.
A direita democrata, liberal,
aquela a que JMT chamou a direita 2, aquela a que pertenço, não se revê, neste
caso, no discurso do «menor de dois males».
Não é necessário. A escolha é entre um mal, a inevitável pobreza
adornada de mentiras, e um esforçado bem, a construção de riqueza.
Em
circunstância alguma as fibras democráticas podem ser comprometidas. São o
nosso tecido civilizacional. Da mesma forma que não se combatem ladrões
roubando, não se promove o Estado de Direito em rampas deslizantes.
A autora escreve segundo a antiga ortografia
COMENTÁRIOS:
Paulo Silva; Minha cara, discordo em absoluto do sentido do texto,
mas gostei da sua referência à “aniquilação da cultura pelo neo-marxismo
cultural”. Finalmente as pessoas começam a abrir a pestana. O Chega foi dos
primeiros a escrever “marxismo cultural”. O
que levou Costa a ser transportado em ombros pela extrema- esquerda até ao
pedestal de S. Bento, foi o facto de querer ser PM. Era a única forma de Costa
salvar a sua pele política, e a do PS.
Diz que lhe cabia mas que não foi o filtro da esquerda radical!?… Olhe só como
está essa esquerda agora. Seca! Se o PSD de Montenegro quiser ser governo
terá forçosamente de entrar em acordos com o Chega, ou não será governo. Caso
contrário terá mais PS a governar, com ou sem uma qualquer geringonça. É isso
que quer?... O PSD não
tem alternativa por culpa própria. O que chama de “direita moderada” começo a
ter dificuldades em identificar sequer como direita… A principal razão do surgimento do Chega resulta
da crise identitária no seio do PSD criada inadvertidamente por Rui Rio. O
líder do Chega não veio do CDS, muito menos do PNR. Veio do PSD! O ‘movimento
chega’ nasce no seio do PSD pelo facto de os seus dirigentes não terem tido a
coragem de afirmar o seu partido como o maior partido de direita em Portugal.
Aquilo que sempre foi aos olhos do eleitorado! O
eleitorado do PSD foi traído. Porque o grande problema deste país
são os dogmas da esquerda que continuam a dominar a psique do regime e da sociedade
civil. A riqueza cria-se por decreto e o
Défice é desde o primeiro segundo o que faz pulsar o coração do nosso querido
Estado Social(ista). Défice e Estado Social aqui não vivem um sem o outro.
E aos velhos dogmas juntam-se agora os novos dogmas do
politicamente correcto. Apenas um
exemplo. Houve uma clara transformação do aborto a pedido em substituto de
métodos contraceptivos para desresponsabilização de homens e mulheres e o
favorecimento de uma cultura de hedonismo e individualismo, num país a envelhecer
a olhos vistos e onde a única solução que cinicamente nos apresentam parece ser
a importação de emigrantes oriundos de culturas e continentes diversos. É essa
a solução, importar gentes da Ásia do Sul?!... Se a cultura política de esquerda, (que domina este
pobre pais há quase meio século e o viciou no endividamento e outras adições),
se assusta com o Chega, é um bom sinal. Carlos
Quartel: Não temos um cronista que consiga pensar
nesta questão, sem tropeçar no Chega. No entanto nada é mais simples:
Se, em qualquer eleição, o PSD for o partido mais
votado, cabe ao PS evitar a aproximação do Chega ao poder, não rejeitando o
programa, deixando passar orçamento e mais algumas leis fundamentais.
É assim que se faz, entre políticos adultos,
democratas, que não querem o país entregue a arruaceiros. E mais, se não o fizerem, podem e devem ser
responsabilizados pela ingovernabilidade. Elementar, como se vê .........
Joaquim Silva: Façam uma
análise ao eleitor típico do Chega e talvez vão perceber que são normalmente
quem trabalha paga impostos respeita a sociedade têm filhos estão fartos de
pagar impostos para quem não quer trabalhar e querem um país melhor e está
farto de ver o país destruído pelo PS e pelas extremas esquerdas. O Chega de extrema
direita é para rir; racista... sabem lá o que é racismo e segregação social,
pesquisem no google por racismo na América ou na Africa do Sul. João
Ramos: A autora e infelizmente muitos cronistas partem de um
erro de princípio e que é considerarem o Chega anti democrático, é uma coisa
que se lhes meteu na cabeça, talvez por mania ou por complexo e da qual não
conseguem sair possivelmente porque nunca leram os seus estatutos, o que o
Chega defende será uma democracia menos permissiva do que a actual, poderá por
questões de estratégia ter algum exagero em alguns pontos, mas se os
analisarmos bem, nada têm de anti democráticos e há muitos países com
pergaminhos bem democráticos que também os defendem, portanto sejamos honestos
e deixemos os epítetos preconcebidos. Tentar pôr os partidos à direita contra o
Chega é dar a garantia ao PS de continuar a governar… Ana Maia : Normalmente gosto dos artigos da EV, não se costuma perceber que afinal faz
parte da direita envergonhada e fofinha, incapaz de chamar o touro PS pelo
nome, e que a esquerda condicionou. Para além de que o CH no governo seria uma
excelente bofetada nas trombas de toda a esquerda, só por isso valia a pena. Francisco Almeida: O que me incomoda neste artigo é que continua existir uma direita 1 e outra
2 que se separam pela linha divisória/sanitária em relação ao Chega. Até Rui
Ramos, neste mesmo jornal, escreveu um artigo claríssimo, lembrando que
divisões e linhas vermelhas deviam ser sobre ideias, políticas e programas; não
sobre partidos. O PSD podia e devia dizer que tais e tais pontos do programa do Chega nunca
seriam aceites mas nunca recusar à cabeça uma coligação pós-eleitoral.
Diferentemente do CDS, com quem até pode fazer coligações pré-eleitorais.
E, isto como opinião pessoal,
devia fazê-lo já, bem antes de eleições, deixando assim o eleitorado mais
esclarecido. Se não o fizer, corre dois riscos: o maior é ser obrigado a
coligar-se ou ficar refém da abstenção do PS num governo minoritário; o segundo
é, coligando-se ou aceitando o apoio pós-eleitoral do Chega, colocar-se na
mesma situação de ilegitimidade (não ilegalidade) do PS em 2015.
O problema que vejo no PSD é
que, para traçar linhas vermelhas a ideias, há que ter as suas claras. Num
deserto em que o vento mantém as dunas em movimento, não á possível pintar
linhas. Joaquim Rodrigues: Exceptuando aquela da simpatia
pessoal pelo Marcelo, subscrevo e saúdo as opiniões de EV. Marcelo está a impedir o normal funcionamento da democracia
em Portugal. Está a impedir que o Governo preste contas e seja avaliado no sítio
próprio, a Assembleia da República e que o partido líder da oposição se afirme,
nesse processo. Marcelo e Costa são os principais responsáveis por que, qualquer dia, só
tenhamos extrema-esquerda e extrema-direita no nosso País. Ele andou a alimentar Governos
e um Partido que, ele sabia e sabe, não tem nada a dar, ao presente e ao
futuro, do País. Ele andou e ainda anda, a tempo inteiro, primeiro com o Rui Rio, agora com
o Montenegro, a descredibilizar a verdadeira oposição, com a conivência e ajuda
da Comunicação Social da "situação". Ele sonha é com um Moedas
qualquer, daqueles "de pôr a funcionar", à frente do PSD e está a
sacrificar tudo a essa obsessão, de deixar como sua herança presidencial, a
destruição do PSD reformista, de Sá Carneiro, para, finalmente, fazer vingar o
PSD “situacionista” de Sousa Franco. A memória dos "estragos" causados, por Sá
Carneiro e Passos Coelho à "situação" ameaçando os privilégios dos da
“situação”, continua bem viva. Carlos Chaves: Caríssima Eugénia de Vasconcellos, posso então concluir que prefere manter
o PS no poder ad-aeternum e desrespeita completamente quase meio milhão de
Portugueses que já votaram no CHEGA!
Sérgio
Rodrigues: Resumindo: Os
eleitores do PSD 1 é melhor votarem no CHEGA e os do PSD 2 seria mais prudente
pensarem duas vezes antes de votar porque arriscam-se a serem responsáveis pela
manutenção da desgraça socialista. Ana Silva: Artigo déjà vu. Ultrapassado. O Chega é o menor dos males? O responsável pelo seu
crescimento é a esquerda? Cresce com o descontentamento das pessoas comuns, ou
se quiser, dos portugueses de bem? Depois fala em democracia como se o partido Chega
estivesse fora dela e fala de rampa deslizante…é o melhor que tem para dar? Um
complexo preconceito muito mal explicado, é o que se lê nestas linhas (as quais
só fui ler por precisamente falarem do Chega). Pode respingar o que quiser. Se
houver eleições o Chega vai aumentar a sua representação política na AR.
Graças a pessoas como a
articulista provavelmente não fará parte do governo. Resta saber se pôr os
conservadores de fora desta aliança é algo inteligente. Não é. Mas também não
faz mal a longo prazo. Um Chega vibrante de iniciativa e ideias terá um peso
decisivo num país governado por uma coligação entre sociais-democratas e
liberais, minoritária. Será oposição. Para um partido que quer continuar a
crescer, não há melhor. JCBP: Minha senhora,
eu explico, recorrendo aos meus parcos conhecimentos de funções
trigonométricas: nunca dois "males" podem dar como resultado final
1(um) "bem". Somente a álgebra utópica criou um conceito teórico
da relativização dos números inteiros ( logo reais) : - com - = +. Assim, por
exemplo, se operássemos um - ( menos) [p.e. o prof morcela] com outro -(menos)
[ p e. AC, o neo-DDT tuga], obteríamos um + (mais), o que facilmente se
constata como ERRADO vs a miserável realidade em que sobrevivemos, navegando
uma certa "estabilidade" tailor made, à medida destes 2 ( dois)
personagens sinistros da nossa História. Mais uma utopia, certo? JCBP JCBP:
Sorry... Gosto
tanto da matemática que até me esqueci de comentar o seu artigo: Pois... Nestas
coisas "do pegar e largar" nunca devemos esquecer as pegas propriamente
ditas e muito menos focarmo-nos somente em quem pega nas ditas. O
"Chega" passou da infância à adolescência política muito rapidamente,
por força das miseráveis circunstâncias que nós, todos e todas, deveríamos reconhecer. Logo, deixemo-lo
maturar e crescer, sempre observando cuidadosa e detalhadamente os seus
"irmãos, primos e tios" [Espanha, Itália, França UK,
"Nórdicos"]; ora "beingue", isso não deve, de todo, ser
impeditivo de alianças pontuais e devidamente justificadas com um PSD exangue,
uma IL em plena crise de identidade e até mesmo um teórico "cadáver nao
assumido" como o PP/CDS/PP. Estamos actualmente num real "Estado de
Emergência" [ alto potencial para um estado de Sítio social&económico,
again] e, neste "estado" não se limpam armas! O bom senso diz-nos, à
boca cheia, que esta situação não pode, não deve continuar por muito mais
tempo, até porque a maioria silenciosa já começa, finalmente, a
"saltar" dos sofás e a mexer-se, again. As alianças pontuais são
fundamentais para agregados forças que, individualmente, não possuem
"potencial interno" para MUDAR e REFORMAR um Regime moribundo e
prejudicial para os cidadãos de qualquer País que se encontre na nossa
desesperada situação, sem lideranças objectivas e com muitas vergonhas práticas
e alheias. Somos como aquele ciclista jovem que pedala selvaticamente a olhar
todo impante, para a sua Mãe e grita, sucessivamente: 1. Sem pés! 2. Sem mãos!
3. Xéem dchentxes!! Manuel Fernandes: Expliquem- me
porque é que a direita tem de ser moderada= fofinha e obsequiadora, quando a
esquerda é sempre agressiva e arrogante. Nenhum combate político se ganha a fazer favores ao
adversário.
J G > João Floriano Exactamente,
nós já tivemos o exemplo da direita fofinha do Rio, para quê insistir numa
estratégia falhada? Esta gente quer parar uma guerra política e social com
cócegas e beijinhos, dessa maneira não conseguem o respeito nem a atenção da
maioria silenciosa nem da gente indignada como eu e outros. João FlorianoJ G:
Está a passar no telejornal de uma cadeia
televisiva um excerto de uma entrtevista que Luis Montenegro deu a Maria João
Avillez. No excerto Montenegro dá a garantia a todos os portugueses que não
haverá qualquer tipo de entendimento com o CHEGA porque é um partido racista e
xenófobo. O comentário de Ventura foi que na verdade Montenegro com este
discurso não se apresenta mesmo como alternativa ao PS. Pareceu-me (porque se
trata apenas de um excerto) que se espera que o PS apoie um governo minoritário
do PSD e da IL. Mas isto tem algum sentido? Por que carga de água vai o PS
apoiar um governo minoritário quando toda a esquerda com PNS no comando anseia
por uma nova geringonça? Só resta uma saída: reforçar a votação no CHEGA porque
com Luis Montenegro este PSD é igual ao de Rui Rio: um derrotado. Manuel Fernandes > João Floriano:
Caro João Floriano: Montenegro, ao assumir como seus os rótulos que a
máquina de propaganda do PS colou ao Chega, está nas entrelinhas a propor ao
Costa um governo de Bloco Central. Estamos com um remake do filme do Rio. Atenção
ao ricochete nas intenções de voto, tanto do PSD como do Chega. Ainda há algum
eleitorado que pensa... João Floriano > Manuel Fernandes:
Eu penso que este
tipo de discurso vai dar mais votos ao CHEGA. Se a estratégia de Montenegro se
mantiver será um remake do tremendo erro de Rui Rio. Para quê votar no PSD se
os votos acabarão no colo do PS? Nem consigo imaginar Montenegro associado com
Costa, cujo governo tem sido o completo descalabro e muito menos com PNS e toda
a esquerda. Eu continuarei a votar CHEGA. As eleições europeias estão cada vez
mais interessantes.
Maria Tubucci: Depende, EV, e se os dois males estiverem mascarados. Podemos ter alguém a
mascarar: um bem de mal e um mal de bem. A direita encontra-se neste
momento numa encruzilhada, ou vai para direita (direita 1) ou vai para a
esquerda (direita 2). Para mim as diferenças são as
seguintes: - A direita 1 é aquela que analisa a realidade como ela é, que vai à luta resolvendo os
problemas, que é corajosa, que trabalha para criar riqueza, não aceitando que o
lucro do seu trabalho seja saqueado pelo estado, para sustentar parasitas.
Considera que o estado deve servir os portugueses e que, os lugares no estado
devem ser atribuídos por mérito e por competência. Além disso, considera que
tanto a propriedade privada como a liberdade de expressão são sagradas. Esta
direita vê o Chega como mais uma das consequências de um mal maior, o
esquerdismo, e é exactamente aqui que traça a linha vermelha, na esquerda.
- A direita 2 é aquela que analisa a
realidade com os olhos da esquerda, que fala a linguagem da esquerda, que está
encostada à esquerda e que é financiada pelas migalhas que caem do prato da
esquerda. É uma direita cobarde e sem garra, que se acha alternativa natural à
esquerda, mantendo-se à espera que o poder lhe caia no colo. Considera que as
eleições apenas substituem uns boys por outros boys, só mudam as moscas, e que
nas empresas tal como no estado não deve haver lucro. Vivendo em conluio com a
esquerda, aceita todos os temas fracturantes, que considera chiques e modernos,
mesmo que sejam um insulto: à inteligência, à história e à cultura Portuguesa.
Esta direita obedece à voz do dono, o dono mandou traçar uma linha vermelha no
Chega, porque lhe convém, e ela respeita a voz do dono. Sim, pertenço à
direita 1 e desprezo a direita 2, que para mim é igual à esquerda. vitor
gonçalves > Maria Tubucci:
Magnífico!
Parabéns pela clareza……………………………………………..
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