Para o ídolo, pelo
menos - para quem a guerra acabou - o que deve incomodar os seus idólatras,
apesar do que aquele disse, segundo consta na Internet – “que o Hamas
não devolverá os reféns em poder do grupo terrorista enquanto a guerra em Gaza
não acabar.»
Estranho pedantismo dos
que, como o nosso engenheiro, mostram a boca cheia de palavras de generosidade hipocritamente
parcial, visto que condenatórias da verdadeira coragem, que é a dos que lutam
defendendo-se contra os que os atacam, tendo estes sido os primeiros a atacar. Mais valera
que o Sr. Engenheiro não nos envergonhasse uma vez mais, com a sua falsa
atitude de arrogância condenatória puramente ridícula, que ALBERTO GONÇALVES
vibrantemente desmascara, em análise brilhante.
Sinwar morreu sentado
Para quem convive mal com a
sobrevivência de Israel, ou pelo menos com a teimosia de Israel em se defender
dos que desejam erradicá-lo da superfície do planeta, o sr. Sinwar devia ser um
ídolo.
ALBERTO GONÇALVES Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 19
out. 2024, 00:2031
Quinta-feira não foi um bom dia para o
eng. Guterres. Após as IDF rebentarem com o CEO do Hamas, Yahya Sinwar, o secretário-geral da ONU surgiu no
Twitter a criticar Israel, o único exercício que pratica regularmente. Como não teve coragem de lamentar a morte
do sr. Sinwar, o eng. Guterres optou por achar “inaceitáveis” os ataques à
UNIFIL, as forças de “manutenção da paz” que a ONU mantém no Líbano, e cujo
conceito de “paz” consiste em permitir que o Hezbollah bombardeie o vizinho a
sul sem parança, em permitir que o Hezbollah construa túneis e centros de
munições com adequado vagar, em permitir que o Hezbollah ocupe com milícias
terroristas as zonas que em teoria deviam controlar, e em ignorar os avisos de
Israel para saírem da área de influência que permitiram ao Hezbollah criar.
Sem respeitar o luto alheio e com delicioso cinismo, o MNE israelita veio
notar que o eng. Guterres não festejou o fim do sr. Sinwar, e aproveitou para
lhe recordar o estatuto de persona non grata no país.
Percebe-se a dor do eng. Guterres. Para quem convive mal com a sobrevivência
de Israel, ou pelo menos com a teimosia de Israel em se defender dos que
desejam erradicá-lo da superfície do planeta, o sr. Sinwar devia ser um ídolo. Antes de falecer subitamente, passou
décadas a combater “sionistas”, a assassinar colaboradores de “sionistas” e,
nos intervalos, a torturar devidamente homossexuais. Foi, dizem os devotos com
admiração, o cérebro por detrás do 7 de Outubro, acção de resistência em que
resistentes do Hamas violaram, esventraram, raptaram ou incendiaram mil e tal civis
culpados de judaísmo ou complacência. O cérebro costumava ser visto no Qatar,
nação-modelo que recebeu um campeonato da FIFA e diversas visitas do eng.
Guterres. Partiu, desta para melhor, na sua Gaza natal, sentado num sofazinho e
a atirar um pau contra um “drone” que filmou tudo. Pascal garantia que morremos
sempre sozinhos. Pascal não se viu perseguido pelas IDF.
Viver, o eng. Guterres não vive
sozinho. Por todo o mundo, em particular o ocidental, imensa gente se condói
com o fim – terreno – do sr. Sinwar. Nas
incontáveis manifestações de apoio ao Hamas, perdão, de críticas a Israel que
enfeitaram tantas cidades durante o último ano, a frase mais berrada era “From
the river (qual?) to the sea (que mar?), Palestine will be free (livre do
quê?)”. A segunda frase
teria a ver com o “genocídio” ou assim. Porém, a terceira frase em destaque nos megafones era
“Sinwar, não te deixaremos morrer”. Nunca se promete o que não se tem a
certeza de poder cumprir, mas esse não é o ponto. O ponto é que milhões de pessoas aplaudiam assumida ou discretamente
o sr. Sinwar com o ardor que dedicariam a qualquer primata que abominasse
Israel. O ponto, ou
o critério de admissão na ortodoxia vigente, é abominar, ou no mínimo destratar
Israel. No caldo, ou na
ortodoxia, cabem transtornados religiosos, “activistas” da extrema-esquerda,
“estadistas” de extrema-esquerda, ditaduras sortidas da Venezuela à Rússia,
neo-nazis, “conspiracionistas” de onde calha, “humanistas” selectivos,
engenheiros pantanosos, etc. E, sentem-se num sofá mas evitem “drones”,
supostos moderados.
Os moderados são sujeitos
aparentemente decentes, tão decentes que até reconhecem que o Hamas e o
Hezbollah são organizações terroristas, que o sr. Sinwar e os homólogos do
Líbano tendem um nadinha para a psicopatia, que o regime iraniano é capaz de
não contribuir largamente para a harmonia universal, e que Israel, vá lá, tem
direito a existir. Em simultâneo, exigem a Israel o exacto tipo de abdicações e
mesuras que conduziriam num ápice à respectiva inexistência.
Veja-se os exemplos, de resto
corriqueiros e inconsequentes, do governo português, leia-se do dr. Rangel e do
dr. Montenegro. Ambos condenam o “uso excessivo” de força pelas tropas de
Israel em Gaza e no Líbano. Ambos condenam Israel por não aceitar cessar-fogos
“imediatos” e conversa fiada. Ambos condenam que militares da ONU sejam “alvos
intencionais” (palavras do dr. Rangel) de Israel. Ambos condenam
Israel por desprezar o eng. Guterres, cujo “papel é mais necessário que nunca”
(idem).
Vamos por partes. Primeira Parte: qual seria a retaliação que os nossos
queridos governantes achariam adequada? Estuprar e esfaquear 1.139 transeuntes
em Gaza e devolver ao Hezbollah a mesmíssima quantidade de “rockets” que caem
em Israel? Pelos vistos, nem isso, já que temos a Segunda
Parte, na qual Israel tem de parar
“imediatamente” (e, supõe-se, unilateralmente) as hostilidades, aceitar ataques
de tarados a sul e a norte e dialogar com os tarados, talvez enquanto estes
degolam uma ou duas crianças. Na Terceira Parte o dr. Rangel engana-se quando considera
os militares da ONU “alvos intencionais” de Israel: pelas razões
acima referidas, no máximo os militares da ONU prestam-se a ser alvos por
intenção do Hezbollah. E na Quarta Parte, sobre
o “papel” do eng. Guterres (e da ONU), o PM e o MNE devem estar a brincar.
Israel não brinca e, indiferente aos
que, com óptimos ou péssimos propósitos, concorrem para a sua extinção,
prossegue a extinção metódica e útil dos inimigos. Os “amigos” têm sido inúteis. Israel depende de si próprio. E, em larga e irónica
medida, a civilização que lhe volta as costas depende de Israel.
ANTÓNIO
GUTERRES POLÍTICA ISRAEL MÉDIO
ORIENTE MUNDO TERRORISMO
COMENTÁRIOS (de 31)
Maria Paula Silva: O mundo está doido, virado do avesso. Nunca pensei, a sério, chegar a ver as coisas que hoje se vêem. Como é que
se chegou a este ponto não sei, só sei que não gosto. Qual é mesmo o papel do tal sr. Guterres? p.s. - há 2 pessoas que actualmente só de ler o nome delas me fazem
vomitar: um é esse Gugu Guru da Catástrofe Climática, o outro é aquele que
lambe gelados ali pros lados de Belém. Todos os outros vêm a seguir. unknown
unknown: Hitler, quando os judeus não tinham a sua própria terra - queria
exterminá-los… usava o trabalho forçado e as câmaras de gás. Guterres, quer
retirar-lhes a terra… retirando-lhes o direito de se defenderem e morrendo por
Rockets, facas e outros meios terroristas. Há 50 anos, Hitler tinha
cabelo curto e bigode. Hoje, ele cresceu o cabelo e perdeu o bigode. Mais
práticos ou mais esquissos, o fim é o mesmo - recusar aos Judeus a sua
auto-determinação. Sou ateu de matriz cristã. E repulsam-se tanto as accões
do Hamas como do ‘eng’ Guterres. Isto não é uma questão religiosa, é uma
questão de ética e respeito por direitos humanos. E para mal do nosso mundo
(ocidental, entenda-se), o líder da ONU é o maior opositor aos direitos humanos
mais básicos - defendendo terroristas que tratam as mulheres abaixo de cão; o
terrorismo dos Rockets, facadas e bombistas suícidas. Para aqueles que
defendem a autocracia, os gulags e o assassínio dos outros que pensam/são
diferentes, o Guterres é um génio. Muito embora as suas únicas provas dadas
tenham sido em eletrotecnia. Guterres está para os direitos humanos como o
SOS racismo está para o racismo. E dado que dizem que ele é um génio, isso
deveria preocupar-nos a todos. Um génio com este nível de antissemitismo, deve
ser uma preocupação para todo o judeu. Na prática, o nível de genialidade do
Eng. Guterres, só poderá evitar que o próximo pager a ser explodido seja o seu.
Para azar nosso Coronavirus
corona > Joao Cadete: Não, não sabemos se chega ou
não. Se tiver uns vizinhos que de-tempos a tempos disparam para a janela da
sala para matar a família, que já tenham conseguido matar dois filhos, que
prometam todos os dias acabar com a família completa, arrasar parte da casa deles
não chega. É preciso ter a certeza que acabou com eles. Caso contrário eles
reconstroem a parte estragada e continuam a disparar. Pedro Sena Esteves: Muito bom, como sempre. Na
verdade, mudam os governos, mas o apoio a terroristas mantém-se! Vergonha dos nossos
governantes! Maria
Augusta Martins: "For de kidney to the knee" diziam os adeptos do Esebolá quando
lhes rebentou o "pager" que traziam no bolso das calças levando-lhes
os "tarecos" para o Alá, ficando por tal impossibilitados de se
reproduzir, a não ser que recorram a um banco de esperma. Inchalá! AL MA: Excelente retrato da
hipocrisia bacoca, do Politicamente correcto que corre no sangue dos lideres
Europeus. joaquim
Pocinho >Joao Cadete: Chega porquê? O Hamas está
completamente eliminado?
Cupid Stunt: Muito bem A.G.! A chamar os bois pelos nomes, como de
costume. 👏🏻
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