Síntese expressiva dos cinismos
nas relações entre os povos, e na falsa empatia de que os Judeus, afinal,
continuam a ser joguete neste mundo, orgulhosos que se mostram, contudo... E
corajosos também.
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Macron insurge-se contra críticas de
Netanyahu à ONU. E recebe resposta de Israel. Na sequência das críticas de
Israel às Nações Unidas, Macron diz que o "senhor Netanyahu não se deve
esquecer que o seu país foi criado por uma decisão da ONU".
Primeiro-ministro rebateu acusações.
OBSERVADOR, 16 out. 2024, 00:14 4
▲Perante a
indignação do Presidente francês, o gabinete do primeiro-ministro israelita
decidiu responder
POOL/AFP via Getty Images
Foi
num conselho de ministros à porta fechada que o Presidente francês, Emmanuel
Macron, pronunciou uma frase que mostrava a sua indignação relativamente às
críticas que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem deixado à
Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, a tirada acabou por sair de lá e
foi tornada pública.
Segundo o que o jornal Parisien apurou, o Chefe de Estado
francês declarou: “O senhor
Netanyahu não se deve esquecer que o seu país foi criado por uma decisão da
Organização das Nações Unidas, portanto não deve ignorar as decisões da
ONU”.
As declarações de Emmanuel Macron surgem num contexto de tensão entre
Israel e a ONU, principalmente após Telavive ter atacado bases militares que
pertenciam à Força Interina das Nações Unidas no Líbano, onde estão destacados
capacetes azuis.
Perante
a indignação do Presidente francês, o gabinete do primeiro-ministro israelita
decidiu responder. Numa publicação no X (antigo Twitter), Benjamin Netanyahu
esclareceu que “não foi uma resolução da ONU” que levou ao estabelecimento do Estado de Israel,
mas antes a “vitória alcançada na Guerra da Independência com o sangue
de combatentes heróicos, muitos dos quais que eram sobreviventes do Holocausto,
incluindo do regime de Vichy em França”.
Além
disso, Benjamin Netanyahu apontou o dedo às Nações Unidas, dizendo que,
ao longo das últimas décadas, aprovou “centenas de resoluções antissemitas
contra o Estado de Israel”, cujo propósito passava por “negar o direito
à existência do único Estado judaico e a sua habilidade de se proteger”.
MUNDO ISRAEL
MÉDIO
ORIENTE PALESTINA NAÇÕES
UNIDAS EMMANUEL
MACRON FRANÇA EUROPA BENJAMIN
NETANYAHU
COMENTÁRIOS (xe 6)
unknown unknown: Ficamos à espera da mesma
tenacidade e ultraje na falta de cumprimento das resoluções da ONU contra os
seus pares no Conselho de Segurança… Ah espera, uma coisa são os judeus, outra é a China e Rússia. A
França a ser França.
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