sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Pois, pois!

 

Síntese expressiva dos cinismos nas relações entre os povos, e na falsa empatia de que os Judeus, afinal, continuam a ser joguete neste mundo, orgulhosos que se mostram, contudo... E corajosos também.

Conflito Israelo-palestiniano

Activar alertas

Macron insurge-se contra críticas de Netanyahu à ONU. E recebe resposta de Israel. Na sequência das críticas de Israel às Nações Unidas, Macron diz que o "senhor Netanyahu não se deve esquecer que o seu país foi criado por uma decisão da ONU". Primeiro-ministro rebateu acusações.

JOSÉ CARLOS DUARTE: Texto

OBSERVADOR, 16 out. 2024, 00:14 4 

Perante a indignação do Presidente francês, o gabinete do primeiro-ministro israelita decidiu responder

POOL/AFP via Getty Images

Foi num conselho de ministros à porta fechada que o Presidente francês, Emmanuel Macron, pronunciou uma frase que mostrava a sua indignação relativamente às críticas que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem deixado à Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, a tirada acabou por sair de lá e foi tornada pública.

Segundo o que o jornal Parisien apurou, o Chefe de Estado francês declarou: “O senhor Netanyahu não se deve esquecer que o seu país foi criado por uma decisão da Organização das Nações Unidas, portanto não deve ignorar as decisões da ONU”.

As declarações de Emmanuel Macron surgem num contexto de tensão entre Israel e a ONU, principalmente após Telavive ter atacado bases militares que pertenciam à Força Interina das Nações Unidas no Líbano, onde estão destacados capacetes azuis.

Perante a indignação do Presidente francês, o gabinete do primeiro-ministro israelita decidiu responder. Numa publicação no X (antigo Twitter), Benjamin Netanyahu esclareceu que “não foi uma resolução da ONU” que levou ao estabelecimento do Estado de Israel, mas antes a “vitória alcançada na Guerra da Independência com o sangue de combatentes heróicos, muitos dos quais que eram sobreviventes do Holocausto, incluindo do regime de Vichy em França”.

Além disso, Benjamin Netanyahu apontou o dedo às Nações Unidas, dizendo que, ao longo das últimas décadas, aprovou “centenas de resoluções antissemitas contra o Estado de Israel”, cujo propósito passava por “negar o direito à existência do único Estado judaico e a sua habilidade de se proteger”.

MUNDO       ISRAEL       MÉDIO ORIENTE       PALESTINA       NAÇÕES UNIDAS      EMMANUEL MACRON      FRANÇA      EUROPA      BENJAMIN NETANYAHU

COMENTÁRIOS (xe 6)

unknown unknown: Ficamos à espera da mesma tenacidade e ultraje na falta de cumprimento das resoluções da ONU contra os seus pares no Conselho de Segurança… Ah espera, uma coisa são os judeus, outra é a China e Rússia. A França a ser França.

 

Nenhum comentário: