Impõe-se, habitualmente, o sorriso dos
primeiros-ministros. Luís Montenegro não é excepção. Contra os esgares
furibundos dos partidários contrários.
Sim, entre nós, o Nevoeiro é uma
constante. Di-lo Fernando Pessoa,
defeito, pois, muito nosso e de raiz, não há que esperar melhoria. Ou que
chegue a tal HORA, de que trata Pessoa. Repitamos, pois, sabendo, contudo, que
a Hora não chegará nunca, a tal da mudança. Trata-se de estrutura, fiquemo-nos
pela poesia, que essa vale sempre a pena.
NEVOEIRO
Nem
rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define
com perfil e ser
Este
fulgor baço da terra
Que é
Portugal a entristecer —
Brilho
sem luz e sem arder
Como
o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém
sabe que coisa quer.
Ninguém
conhece que alma tem,
Nem o
que é mal nem o que é bem.
(Que
ânsia distante perto chora?)
Tudo
é incerto e derradeiro.
Tudo
é disperso, nada é inteiro.
Ó
Portugal, hoje és nevoeiro...
É
a hora!
Valete,
Fratres.
O homem que perdeu ganhando
Pedro Nuno Santos, obviamente. Mas
também André Ventura e o síndroma do prematuro. E o estranho caso do caso que
não é caso. Ou a fúria do ministro Paulo Rangel.
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 20
out. 2024, 00:24149
Pedro Nuno Santos, o homem que perdeu ganhando. Pedro Nuno Santos é um caso. Não um caso
sério ou um caso menos sério. Também não é um caso de falta de jeito. Nem de
falta de preparação intelectual. É
um caso de falta de senso.
Nos tempos que correm o senso anda arredado dos critérios de
avaliação. Elogia-se a inteligência, a perspicácia, a
combatividade e sei lá que mais mas nada se diz sobre o senso. Percebe-se
porquê: com o seu quê de prudência
e capacidade de julgamento em função das circunstâncias, o senso acabou por
cair no espectro do conservadorismo e daí o seu ocaso nos valores mediática
e socialmente exaltados. Contudo devia dar-se a maior atenção ao senso porque
ele é fundamental para a manutenção da paz e do bem-estar nas sociedades. Mas
não só. Como a actual situação
política portuguesa ilustra à exaustão o senso ou mais precisamente a
capacidade de transmitir uma imagem de alguém ligado aos valores do senso comum
é fundamental num líder. Afinal foi o menosprezo pelo senso
que levou Pedro Nuno Santos e o seu círculo mais próximo a saírem derrotados
nesta crise do orçamento, apesar de na prática a terem ganho pois não só
conseguiram alterar substancialmente esse mesmo orçamento como ainda têm a
possibilidade de o continuar a alterar, agora na especialidade.
Aquele tropel de dizer e desdizer que visto de fora se resume
a vencemos o governo no orçamento mas afinal não viabilizámos o orçamento
que nós mesmos alterámos só faz sentido para quem vive fechado na bolha da
política e que, por conforto material e muito isolamento social, não percebe
que no mundo real há muito se perdeu o fio à meada.
Pedro Nuno Santos conseguiu a proeza de ser o homem que perdeu
ganhando única e exclusivamente pela sua absoluta falta de senso. Para quem
o apoia tenho uma má notícia: ao contrário do que acontece com outras lacunas
ou até defeitos, a falta de senso não se corrige. Apenas mudam as
circunstâncias em que se manifesta.
O estranho caso do caso que não é caso.
Ou a fúria do ministro Paulo Rangel. Comecemos pelo caso em si
mesmo: a 4 de Outubro aterrou em Figo
Maduro o voo de repatriamento de portugueses que se encontravam no Líbano.
Dadas as circunstâncias em que estes portugueses regressavam ao país, estavam a
recebê-los o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o
comandante do Aeródromo de Figo Maduro, coronel Abel Oliveira, e o Chefe
do Estado-Maior da Força Aérea, general João Cartaxo Alves. A
dado momento, Paulo Rangel ter-se-á dirigido ao general Cartaxo Alves “de forma ofensiva e aos
gritos”. Menos vocal mas bem expressivo foi o que se terá
passado entre o ministro e o comandante do Aeródromo de Figo Maduro, coronel
Abel Oliveira: Paulo Rangel virou-lhe
as costas, deixando o coronel Abel Oliveira de mão estendida
Na base desta insólita situação terá
estado uma questão protocolar que deixou descontente o ministro dos Negócios
Estrangeiros. O que não deixa de ser em si mesmo uma desculpa
esfarrapada porque se o ministro estava ofendido com uma questão protocolar não
devia ele mesmo criar mais duas gravíssimas questões protocolares, sendo que
uma delas foi com o próprio Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
Perante tudo isto não sei o que causa
maior perplexidade: o despropósito e o descontrolo de Paulo Rangel obviamente
são preocupantes. Mas igualmente
preocupante é o silêncio que caiu sobre o assunto: o presidente República que
note-se é o comandante supremo das Forças Armadas declara “não foi notificado,
por nenhuma entidade competente, dos alegados eventos” e nos meios de
informação à excepção do “Tal&Qual” e do “Correio da Manhã” mal se deu pelo
assunto. Os
partidos da oposição tão pressurosos a pedir explicações aos ministros por
qualquer assunto também olham para o lado ou manifestaram-se de forma tão
discreta que não se deu por isso. Luís
Montenegro, que está a caminho de ser o homem que ganha, mesmo e sobretudo
quando perde. também não foi incomodado com tal assunto. Mas se
é verdade o que “Tal&Qual” relatou e o “Correio da Manhã” fotografou
estamos perante um comportamento inadmissível do ministro dos Negócios
Estrangeiros. O estranho caso do caso que não é caso é mesmo muito
estranho.
André Ventura e o síndroma do prematuro. Aquilo
a que por aí se chama pouca confiabilidade de André Ventura em muitos momentos
mais não é que a manifestação duma espécie de síndroma do prematuro.
Não estou obviamente a referir-me ao que pensa o líder do Chega mas sim à forma
como actua.
André
Ventura - e nisso é acompanhado por Pedro Nuno Santos - queria chegar onde está
hoje mas age como se tudo lhe tivesse acontecido antes do tempo. Com os seus 50
deputados, André Ventura parece uma criança a quem deram um estojo de química e
que de repente
percebe que há uma grande diferença entre as experiências na realidade versus
às dos anúncios.
André
Ventura tem tido coragem, sorte e instinto político. Quando
este último falha como notoriamente aconteceu nas últimas semanas, convém não
abusar da sorte nem confiar em excesso na coragem. Até porque se ele, André
Ventura, continua insubstituível no Chega o mesmo não se pode dizer do próprio
Chega: naquela área política não faltam candidatos a replicar o modelo. É tudo
uma questão de oportunidade.
PEDRO NUNO SANTOS POLÍTICA ANDRÉ VENTURA PARTIDO CHEGA
COMENTÁRIOS (de 155)
Ruço Cascais: Pedro Nuno Santo Caído: Assim como
existem anjos caídos, também existem santos caídos. Pedro Nuno deve ser um.
Subiu aos céus onde seria recebido por toda a glória de Deus, só que, quando lá
chegou, foi recebido a pontapé e a murro até espetarem com ele novamente cá em
baixo. Ministro dos Negócios Traseiros e da Pinga: Sim, já
ninguém se lembra, mas o ministro foi apanhado com uma cadela (pinga, ga.jas
nem vê-las) em Bruxelas de caixão à cova. Se calhar em Figo Maduro também já
estava com os copos, mas, ainda naquele estágio de rezingão e implicativo e não
o de andar abraçado aos postes a cantar. Enfim, são coisas que acontecem. Não
obstante, adorava ver uma discussão entre o Rangel e o Moedas. Ambos
timbram em falsete, e, com sorte, teríamos a primeira versão dos Bee Gees em
Portugal com agudos de fazer inveja ao Barry Gibb. Falta um, talvez Rui Rio que também
estica bem as cordas ou não fosse ele um homem do Porto. Por fim
Ventura o Homem Odiado. Se Portugal
fosse Moçambique já lhe tinham limpo o sebo. Felizmente que em Portugal tudo
grita em falsete. Coitado do Homem, só disse que todos deviam pagar
impostos, incluindo aquela etnia cujo nome não se pode dizer, e, também, que é
preciso controlar a migração para evitar a vinda de Sinwar’s que timbram em voz
grave para Portugal. observador censurado: Quem perdeu foi o contribuinte, em particular, a
autora que há duas semanas perguntou: "o rural está disposto a fazer algo
pelo país?" Num país que tem metade da população da Holanda, o
"rural" escolheu continuar o caminho do sr. António Costa, escolhendo
um governo com o dobro dos ministros do governo holandês. Metade do
governo do "rural" são ministros fantasma, isto é, ministérios que os
contribuintes pagam e que não lhes prestam qualquer serviço. Por exemplo, o
Estado presta serviços de Saúde. Assim, compreende-se que exista o Ministério
da Saúde. No entanto, o Estado não presta nenhum serviço de Coesão Territorial,
sendo que a coesão territorial é "apenas" um critério que deveria ser
considerado em todas as decisões de investimento do Estado. Consequentemente, o
Ministério da Coesão Territorial é um ministério fantasma. Salvo melhor opinião, quando
os contribuintes são obrigados a pagar "serviços" que o Estado não
lhes presta, estes montantes vão engrossar o "bolo" da corrupção. Conclusão: logo no início, na formação
do governo, o "rural" escolheu o caminho do empobrecimento e da
corrupção. Maria
Paula Silva: A HM está a falar de senso ou de bom senso? o que falta a esta gente
é bom senso. PNS: tem falta de bom senso e de preparação intelectual. PRangel: é um tonto, meio roscofe a
fingir que não é. A Ventura: ninguém é insubstituível e é bom que se modere e não
tenha nenhum ataque cardíaco, ganharia muito se fosse mais contido. José Paulo Castro: Quem perdeu ganhando foi o
contribuinte, que votou para ter uma mudança e ganhou essa mudança. No entanto,
acabou com um orçamento que é quase uma continuação do anterior, com um
pouquito menos de IRS e IRC, que vai servir para pagar os impostos indirectos
que continuam por aí e até aumentam. Alfaiate
Tuga: Se este
orçamento passar, quem vai continuar a perder são os trabalhadores do privado
com salários acima de 2000 euros, pois já andam há anos a ser esbulhados em IRS
para sustentar um estado que não lhes serve praticamente para nada e pelos
vistos vão continuar, apesar da promessa não cumprida em campanha da AD de
redução de IRS até ao oitavo escalão. Agora vão dar desconto em IRS aos jovens
na esperança de que não emigrem …é só rir!!! Não conseguem atrair para Portugal
investimento que pague bons salários, depois querem que os jovens fiquem cá, só
se for como nómada digital a receber salário da Irlanda ou Holanda. O número de
funcionários públicos já está ao nível da pré troika, mais 100 mil nos últimos
anos, bento
guerra: Ventura só
teve ganhos, por muito que desagrade aos papagaios das televisões, ter de o
admitir. Que seria da vossa conversa bafienta, sem o Chega? Maria
Tubucci: Hoje estou
pessimista, o homem que perdeu ganhando diz a Srª. HM. Isto significa que a
política é só um jogo, onde os políticos jogam com o país e com a vida dos
portugueses. Eu achava que a política servia para melhorar a vida dos
portugueses, afinal os portugueses são apenas peças de tabuleiro que são
jogadas, segundo a mão e a táctica política. Que jogo sujo e perverso. O meu
avô dizia sempre, a perder se ganha e a ganhar se perde. Estamos precisamente
aqui. No dia 10 de março ganhou a direita, errado perdeu a direita ganhou a
esquerda. Ou melhor, quem perdeu foram os portugueses, depois de 8 anos de
atraso de vida irão ter mais 2 anos de atraso de vida, ficando cada vez mais
pobres e com menos liberdade. Quando um ministro não consegue lidar com os
seus, como lidará com os outros? Significa que não tem competência para ser
ministro. A “direitinha” que ganhou as eleições, apoiou como se fosse um dos
seus o mais incompetente pm para Bruxelas, iniciou a governação com
o OE do perdedor das eleições e quis que o perdedor apoiasse o seu OE2025.
Disforia política? Para onde vamos a partir daqui? Será que os políticos querem
saber dos portugueses? Acho que não. Querem mudar um povo importando
descontroladamente gente que não respeita nem quer a nossa cultura, traindo a
nossa história. Querem uma economia baseada em trabalho escravo, o que faz os
nossos fugirem para onde são bem pagos. E não passamos disto. Os políticos
tratam os portugueses como acéfalos. O nosso SNS que nós pagamos em impostos é
para ser usufruído pelos estrangeiros, se quisermos tratar da nossa saúde temos
de pagar bem caro. Por exemplo, a minha mãe no SNS tem direito a 1 consulta por
ano no médico de família, era agora no final de outubro, passou
para o final de novembro, em 1º lugar o SNS é para os estrangeiros. Com os
políticos anti-nação e anti-portugueses que temos, o nosso caminho é em direcção
ao abismo. Joaquim
Almeida: São tão
ridículas essas aparições de políticos no aeroporto para acolher
repatriados. Vão lá fazer o quê, esses populistas baratos? Para armar
barracas protocolares ou de mera má-educação meio rasca ? Tim do A: PNS não tem perfil e é do Bloco de Esquerda.
Montenegro não tem perfil e é do PS. Rangel não tem perfil e é histérico e
desequilibrado. Américo
Magalhaes: Uma
excelente análise de HM, cheia de substância e oportunidade. como sempre nos
habituou aqui no Observador. Se me é permitido, gostaria de acrescentar o
seguinte. PNS é um bolchevique genuíno, para quem não acredita, dêem-lhe
o poder e ficarão a saber o que é um bolchevique. PR, a sua vida privada (que
devemos respeitar) terá sempre influência no seu comportamento e vida
profissional. AV peca por falar demais, demasiadas vezes, e por vezes
fora do tempo. Terá de se autodisciplinar. No entanto as suas preocupações
e a sua luta (Controlo da Imigração, Segurança, Educação, Economia,
Dessocialização do país da Censura e Inquisição) fazem todo o sentido . Gabriel Madeira > JOHN MARTINS: No meio de todos estes jogos, quem perde é o país, e
os contribuintes, sobretudo os que quiseram uma mudança dos últimos 8,5 anos. José
Paulo Castro > JOHN MARTINS: Então acha que Montenegro daria um bom líder da
oposição? Eu acho que já deu. O 'melhor' líder da oposição é o que ganha as
eleições e continua a executar o orçamento do anterior governo e propõe um novo
quase igual. Assim, até dá gozo perder as eleições como PNS, pela vontade do
povo. Manuel
Martins: Em minha
opinião, o problema de PNS é que parece tentar ser como o Ventura: tenta
copiar as tendências ditatoriais com que Ventura gere o seu partido e faz
política. Demonstrou bem essa faceta quando mandou todos falar como ele. Azar o
dele pois os militantes do PS não são os do Chega. Têm gente muito
inteligente, livre e com ideias próprias. Para mim, são ambos egos
inchados, com pouca preocupação com o interesse público. Também me parece
que o Montenegro está a ficar parecido com o Costa. Espero que não se
esqueça do valor da humildade...
João Floriano: Começando
pelo fim, não consigo ver quem na área da Direita possa replicar o
sucesso, o instinto político e o atrevimento que André Ventura e o CHEGA por
arrasto têm demonstrado. Eu penso precisamente o contrário de Helena Matos: é
muito mais fácil neste momento substituir Ventura do que anular o CHEGA. Há
cinco anos que Ventura está à frente do CHEGA, foi já um deputado sozinho que
fez a diferença de forma muito inteligente. Passou depois a doze
deputados e agora tem 50 e mesmo que haja quem diga que são descartáveis e que
não contam para nada, como o jovem Bugalho disse uma noite destas do cimo da
sua arrogância e sucesso instantâneo, os 50 contam e de que maneira. PNS que o
diga. Foi obrigado a engolir um sapo do tamanho de uma melancia de 14 kilos. E aquela
questão das reuniões ainda não está esclarecida devidamente. Aliás há uma
ligação entre as cinco reuniões discretas em S. Bento e o chilique de Paulo
Rangel. Já se percebeu que quando as coisas não agradam, a AD pura e
simplesmente tenta ocultar debaixo do tapete, tal e qual como quem quer manter
a casa limpa, mas com o pó a acumular-se debaixo da carpete. Não costuma dar
bom resultado porque lixo escondido, não é lixo eliminado. Este deslize grave
de Paulo Rangel, que demonstra uma grande falta de controle que no caso de um
importante membro do governo é fundamental, pode dar origem a um grave
mal - estar entre o governo e as altas chefias militares. Ou será que Paulo
Rangel estaria «indisposto» como em julho de 2021 quando foi
fotografado em Bruxelas a trocar os pés? É de facto uma reacção
exagerada, imprudente, muito informal, protocolarmente insustentável. Quanto à
aprovação do orçamento está-se a querer passar a ideia de que Montenegro
é o grande vencedor: o sagaz, o arguto, o visionário, o que comeu as papas na
cabeça da oposição. E a propósito de papas, o grande Jean de la Fontaine que
com as suas fábulas geniais tão bem soube usar os animais para descrever
os vícios, as fragilidades, as arrogâncias dos humanos tem uma fábula chamada a
Cegonha e a Raposa, em que a Raposa parece ser muito inteligente até a Cegonha
lhe dar o troco. Neste trio, não há quem tenha saído vitorioso nem derrotado a
100%. Todos evitaram eleições de resultado muito imprevisível, Montenegro tem
governo até 2026 mas com um orçamento que não é o seu e vai ter de aturar
a extrema-esquerda como Passos fez nos tempos da troika, PNS pode sempre puxar
pelo trunfo de ter sido o garante da paz política e da estabilidade, Ventura
cola a AD ao PS. Foi isto que restou depois de um verão enjoativo em que só se
falou do Orçamento. Jorge Espinha: Quem ganhou por agora foi o PS, quando voltarem ao
poder não vão necessitar de reverter seja o que for, pois tudo continua segundo
a sua cartilha. Filipe
Paes de Vasconcellos: PNS é como o
Costa, o PS e tal qual o Benfica: nunca perdem! Podem é não ganhar! Ronin kaishakunin: A reacção de Rangel é a de uma virgem ofendida, salvo
seja para as virgens e mostra o que é ter como MNE um indivíduo
desequilibrado, a mão estendida do militar deveria ser uma bofetada para
o acordar da atitude histérica. Sobre
Ventura ser insubstituível, tenho as minhas dúvidas e decerto o Chega irá
crescer com a época de "defeso" até eleições, por uma razões muito
simples, o PS continuará com um líder de extrema esquerda substituível por
outro igual ou parecido, o PSD tentará ser o que o PS sempre foi, situacionista
e muito à esquerda, socialista sempre, como todos os social democratas na
Europa. Maria
Emília Santos Santos: Pedro Nuno
continuará a ganhar porque a maré está do lado dele! Bruxelas ama-o a ele e a
todos os dele! Quem perdeu e continuará a perder tudo, mas tudo mesmo, são os
pobres portugueses que votaram nele e nos comparsas do PSD. Acabou-se a festa,
agora há que ir aos caixotes do lixo para comer, porque os subsídios são para
os estrangeiros que nunca nada fizeram neste país! Mandem vir mais e dêem-lhes
casa, comida e dinheiro, sem trabalhar porque é a melhor maneira de acabar com
a raça portuguesa, a sua identidade e o seu espaço geográfico! O Ventura não
lhes agrada por ser íntegro e se opor à corrupção continua e abominável deles! O Ventura é um deputado com BOM SENSO! Joaquim
Almeida > Maria Paula Silva: Certíssimo. Não confundir senso comum com bom senso:
está precisamente aí o primeiro passo para o senso crítico indispensável a todo
o cidadão e ao bom exercício da democracia. Pelo contrário, é nas
águas do senso comum que pescam e medram os políticos e activistas sem
bomsenso. Então nestes tempos da "novilingua"... Antonio Sennfelt: O estranho caso do caso que não é um caso, é um caso
muito sério! Rui
Lima: Por norma o
ministro dos negócios estrangeiros deve ser o mais polido e calmo num governo .
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