quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Bravo!

 

Unanimidade no parecer a respeito da defesa de Israel, apesar dos exageros despedaçadores de Trump, que não deixa os seus créditos de defensor de causas que lhe deram no goto, pelos gotos alheios, quando se trata de lutar por um lugar não necessariamente ao sol, mas com iluminação q.b. nos tais espaços da Casa  Branca.

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Conflito Israelo-palestiniano

"Não se enganem, os EUA apoiam totalmente Israel": Joe Biden reagiu ao ataque do Irão contra Israel

Biden, Harris e Trump reagiram ao ataque do Irão contra Israel. O dois democratas reafirmaram apoio total e inabalável a Israel, já o republicano afirmou que os EUA deviam deixar o Irão "em pedaços".

MADALENA MOREIRA: Texto

MARINA FERREIRA: Texto

OBSERVADOR, 02 out. 2024, 01:10  

Biden adiantou ainda que vai falar com Benjamin Netanyahu "em breve"

 

Presidente Biden pronunciou-se ao fim do dia, num evento na Casa Branca — não relacionado com o conflito no Médio Oriente. Antes, o seu Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, tinha avançado que Biden e Harris estiveram reunidos no gabinete de crise a ser actualizados sobre a situação, antes de ser aprovado o apoio militar das tropas norte-americanas a Israel. Biden confirmou a existência de um diálogo contínuo entre Washington e Telavive e prometeu consequências para Teerão, acrescentando ainda que ia falar “em breve” com Netanyahu. “Este ataque parece ter sido derrotado e ineficaz. Não se enganem, os Estados Unidos apoiam totalmente Israel”, declarou de forma inequívoca, sublinhando múltiplas o apoio “total”.

As palavras da vice-Presidente norte-americana foram um eco das de Biden, sublinhando “o empenho inabalável” em garantir a segurança israelita. Em declarações aos jornalistas, referiu que “apoiou a ordem do Presidente Biden para que as forças armadas dos EUA abatessem os mísseis iranianos”. Recordando o ataque de abril deste ano, a actual candidata democrata à presidência acrescentou que as defesas conjuntas dos dois países “têm sido eficazes” e que esta “operação e cooperação bem sucedida salvaram muitas vidas inocentes” no Médio Oriente.

Apesar das declarações inequívocas de apoio, o seu adversário na corrida à Casa Branca, o republicano Donald Trump, responsabilizou-a pelo ataque do Irão. “O mundo está a arder e a ficar fora de controlo. Não temos liderança, não temos ninguém a dirigir o país”, acusou, acrescentando que durante o seu mandato “o Irão estava em xeque” e “faminto de dinheiro, totalmente contido e desesperado para fazer um acordo”. “Kamala inundou-os com dinheiro americano e, desde então, eles têm exportado terror para todo o lado e desvendado o Médio Oriente”, escreveu num comunicado publicado na rede social Truth Social.

Segundo Trump, que fala na terceira pessoa, durante a sua presidência “não tivemos guerra no Médio Oriente, nem guerra na Europa, nem harmonia na Ásia, nem inflação, nem catástrofe no Afeganistão”. “Não se confiaria em Joe ou Kamala para gerir uma banca de limonada, quanto mais para liderar o mundo livre”, defendeu, insistindo que os conflitos à escala global não aconteceriam sob a sua liderança. “[Kamala Harris] está demasiado ocupada a angariar fundos em São Francisco, e a encenar falsas sessões fotográficas”, atirou ainda.

Mais tarde, Donald Trump voltou a pronunciar-se, afirmando que os Estados Unidos devem deixar o Irão “em pedaços”, sem nunca adiantar qual seria o seu plano para lidar com a situação actual.

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