O nosso prestígio, como intérpretes de
crises, em termos destas reacções nas ruas, contra nós que provavelmente até os
apoiámos muitas vezes, a esses, doces que somos – e que, paralelamente, aprovamos
hoje a causa palestiniana, espelho destes nossos actuais arruaceiros, de vitimização
e ódios atentos.
Mas não posso deixar de repetir o
comentário a este sagaz e mordaz texto de ALBERTO GONÇALVES:
«Rui Lima: A esquerda trocou a luta de
classes pela luta racial, isto é apenas comércio a procurar outro mercado, tem
a ver com números, cada vez havia menos “explorados”, mas o mercado das vítimas
do racismo é um mundo, todos os não brancos são potenciais clientes desde que
venham para o Ocidente por isso querem que todos venham. Mas todos estes
activistas em toda a Europa vivem longe daqueles que dizem defender»
A intifada aqui
O CPLP, que em si é nada, possui uma
virtude, a de dizer aos berros o que a extrema-esquerda “institucional” se
limita a pensar ou a confessar baixinho.
ALBERTO GONÇALVES Colunista do
Observador
OBSERVADOR, 26 out. 2024, 00:2011
O Colectivo
Pela Libertação da Palestina (CPLP, acreditem ou não), que só
por brutal ignorância pode ser confundido com o Comité Pela Palestina Livre ou com a Comissão Pela Palestina Desobstruída, organizou na passada quarta-feira, em Lisboa, mais uma vigília pela
libertação da – adivinhem – Palestina. Embora o evento não tenha sido notícia,
decerto por encobrimento deliberado dos “media” tradicionais, não duvido do
respectivo sucesso. Por dúbia que seja a arte de contar multidões,
acredito que os presentes ultrapassassem a dezena e meia. Se a Palestina ainda não foi libertada, deve estar por horas.
Para cúmulo, nesta vigília particular conciliou-se
a causa palestiniana com o protesto pela morte de um cidadão cabo-verdiano,
após interacção com a PSP na Amadora. O que é que uma coisa tem a ver com
a outra?, pergunta o leigo. Tudo, responde o CPLP. E explica: “O Estado Português levou novamente a cabo
uma execução extra-judicial de um trabalhador negro.” Assim, “esta violência directa por parte do
Estado português não pode ser dissociada de um contexto político nacional
marcado pela normalização do discurso racista e do crescimento das forças
políticas da extrema-direita, com a sua consequente legitimação da violência
estatal e extra-estatal contra todas as pessoas racializadas, contra as
mulheres e contra pessoas queer, trans e não-binárias.” Logo, “este contexto nacional não pode ser
separado do contexto internacional em que vivemos, marcado por um genocídio
racista levado a cabo desde há mais de um ano”. Pelo que, “tal como os assassinatos e a violência
racista em Portugal, também a violência abominável do Estado de Israel não é
uma excepção: historicamente, ela insere-se numa longa história de violência e
extermínio colonial à escala planetária; presentemente, constitui a
ponta-de-lança de um novo fascismo global”. Claríssimo,
pois.
Um
desmancha-prazeres lembraria que, nas últimas três décadas, morreram por cá 70
ou 80 pessoas (os números oscilam) às mãos da polícia, sendo umas 15 de
ascendência africana, das quais não sei quantas a título de “execução
extra-judicial”. Como uma vítima negra a cada dois anos dificilmente configura
o “extermínio colonial” para que alerta o CPLP, é preferível ignorar os números
e ficar pela retórica vaga e acusatória. E um bocadinho alucinada.
Na sua visão “total”, própria de iluminados ou doidos, o CPLP
convenceu-se ou quer convencer-nos de que o Ocidente em peso, com Israel à
frente e Portugal numa honrosa segunda linha, atenta contra o que chamam de
“pessoas racializadas”. Suspeito que
os mentores do bando estão vivos e à solta porque são brancos (ou
porque a situação do SNS deixa infelizes sem consultas, diagnósticos, medicação
e internamentos na ala psiquiátrica). E suspeito bem. Há meses, o Diário
de Notícias dedicou um artigo ao CPLP, em que identificava dois líderes
espirituais: o “jornalista” Ricardo Ribeiro e a “médica humanista” Ana Cruz.
Além de caucasianos, felizmente o
primeiro escreve num “site” para lá de obscuro e o humanismo não é
especialidade clínica que roube excessivo tempo à segunda, o que lhes permite
ocupar os dias em vigílias, marchas e saraus culturais, sem esquecer os ataques
com tinta a empresas sortidas. O privilégio racial e social protege-os
da polícia, dos tribunais e do “genocídio racista”.
Paradoxo? Um de muitos. O lado engraçado
do CPLP, e de dezenas de quadrilhas similares, é o descaramento com que
misturam flagrantes incompatibilidades. A rapaziada acende velinhas em
simultâneo para terroristas, muçulmanos, mulheres, negros e gays, numa
demonstração cabal de que, com a provável excepção dos terroristas, nenhum dos
grupos em questão os preocupa. Não se
afligem com os negros escravizados por árabes, com as mulheres submissas do
islão, com os homossexuais abatidos no Médio Oriente ou, já agora, com os
moradores das periferias de Lisboa que sofrem na carne a violência de que os
“activistas” apenas ouviram falar. As “minorias” são pechisbeques, pretextos de
que essa gente se serve e explora para alcançar o único objectivo que de facto
perseguem: a aniquilação do mundo em que, melhor ou pior, nos
habituámos a viver. Esse é o lado medonho do CPLP.
Eles não disfarçam: “Da mesma forma que nos recusamos a
condenar a resistência heróica por parte da população palestiniana, cujas
organizações de resistência armada foram capazes de inflingir [sic] um
humilhante golpe ao ocupante sionista, (…) apoiamos e apelamos à participação
em todas as formas e momentos de resistência e combate contra o Estado racista
português que vierem a ser adoptadas e convocados por parte das populações
negras e racializadas de Portugal”. Tradução: o
CPLP celebra a radical selvajaria do 7 de Outubro como celebra a baderna na
Grande Lisboa destes dias e como defenderá o que possa “inflingir” (o
neologismo não é meu) caos e destruição. Ao aspirar por sangue, o sangue das
“minorias” que “legitima” o sangue da maioria, o
negócio deles alimenta-se do ódio ao que somos, e prospera
quando se arrasa o que há para em seu lugar erguer a escuridão. Na
quarta-feira, a vigília exibia um lema, meio cómico e totalmente sombrio: “Da Palestina a Portugal, de Beirute ao
Zambujal – Globalizar a Intifada”.
O CPLP, que em si é nada, possui uma virtude, a de dizer aos berros
o que a extrema-esquerda “institucional” se limita a pensar ou a confessar
baixinho. Do alto da sua imensa insignificância, esses transtornados são a voz
sincera de um culto da intolerância que, por inércia, cortesia ou distracção,
aprendemos irresponsavelmente a tolerar. Trata-se do comunismo, é representado na vida pública por vários
partidos ou facções e existe para corroer, e idealmente abolir, a nossa trivial
existência. Não é novidade que o comunismo nos declarou guerra, mas é perigoso
ignorá-la.
PALESTINA MUNDO AMADORA PAÍS EXTREMISMO SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 87)
Ruço Cascais: Não confundir CPLP com CPLP.
Uns são a CPLP e os outros são a CPLP. Por falar em CPLP, fui espreitar o site,
e, acabei por cair no site errado dos CPLP como muitos dos leitores deduzo eu.
Não obstante, dei com as fuças do João Cravinho que foi ver as eleições em
Moçambique como observador convidado. Viu tudo bem. Irregularidades, não viu
nenhuma, só relatou que os moçambicanos têm que ser mais expeditos na contagem
dos votos. Um diplomata é sempre um diplomata, ou então teve cagufa. Vou mais
pela segunda. Só depois dei com a Canalhada
Portuguesa pela Libertação da Palestina. Por muito que se tente evitar, parece
que os subscritores da paz no mundo e o MP só têm olhos para o Chega. Isto só
acaba quando matarmos um polícia, foi, segundo uma notícia do Observador um
aviso dado por algum honesto contribuinte da Cova da Moura. Não há por aí
nenhum manifesto para eu assinar para que o MP coloque um processo a esses
trabalhadores que desejam matar (mais) um polícia? Alcides
Longras: O mais preocupante não é a meia dúzia de alucinados que ignoram as
incoerências e se dedicam a uma hipocrisia explícita. O pior, são os
milhares de alucinados que partilham destas ideias de forma encapotada e
supostamente "moderada", denunciando-se apenas pela forma como se
posicionam perante as verdadeiras injustiças e desigualdades que, de facto,
existem entre nós: ignorando-as ou menorizando-as porque as deles é que
contam. Viver permanentemente com
medo do fim de tudo, seja a democracia, a natureza, a humanidade, acusando
todos por estarem a provocá-lo é o seu desporto favorito. E tudo passa,
como se fossem grandes humanistas! Rui Lima: A esquerda trocou a luta de
classes pela luta racial, isto é apenas comércio a procurar outro mercado, tem
a ver com números, cada vez havia menos “explorados”, mas o mercado das vítimas
do racismo é um mundo, todos os não brancos são potenciais clientes desde que
venham para o Ocidente por isso querem que todos venham. Mas todos estes
activistas em toda a Europa vivem longe daqueles que dizem defender. José B
Dias: E não houve nenhum ex-ministro socialista e os habituais companheiros do PS
Desdobramento a criar uma petição pública ou a apresentar queixa-crime por
apelo ao ódio e violência? Só pode ter sido por distracção ... observador
censurado: O Alberto tem conhecimento que os rapazes/raparigas do Partido Socialista
(PS) e do Partido Socialista Dois (PSD) tenham efectuado uma queixa crime
contra esses rapazes da UDP/PSR que odeiam o modo de vida ocidental ou as
queixas crime do PS e do PSD estão guardadas para um terceiro partido, apenas
por o considerarem uma ameaça ao seu poder absoluto de 50 anos? José
Tomás: Alguém está a investigar o papel destes fanáticos antifa na violência
dos últimos dias? Só o AG é que fala do óbvio? Ontem de manhã, dois brancos com
o look BE estavam a deitar fogo a um contentor de lixo no centro de Lisboa,
ninguém quis saber quem são e só a CMTV deu a notícia? Isto é o novo normal? Paulo Cardoso
> V M Batista: Para quem não se recorde, foi no Bonfim, na zona do
Campo 24 de Agosto. Havia um grupelho, que insistia em assaltar e molestar os
transeuntes, na sua maioria idosos, à semelhança do restante país. A polícia,
conhecedora do assunto e da identidade dos mamíferos, mostrava-se incapaz de
conter a situação que entretanto escalava. Um conjunto de cidadãos resolveu ter
uma conversa com a garotada e devolver o troco. Calharam de ser imigrantes e o
foco, como de costume, subverteu-se e desviou-se. Passou a ser considerado um
caso de racismo, em vez do que verdadeiramente se tratava: de insegurança. V M Batista: Estou em crer que o povinho
manso e civilizado um dia vai perder as estribeiras, e depois estou para ver
como ficam as coisas. Alexandre Barreira: Pois. Caríssimo AG. Só tenho de
concordar com a sua "tese". E depois ficam muito admirados. Quando o
Chega.....ao virar da esquina. Chega aos 50 deputados....!!! Alberico
Lopes: Como sempre: o que pode ser acrescentado a este artigo? Só que nos deveria
fazer pensar no que esta gente seria capaz de fazer se algum dia, em vez de
palavreado mais ou menos terrorista, tivesse em mãos os meios para nos
escravizar! E ainda há quem os oiça e apoie! Às mortáguas, ao pedros nuno
santos e outros imbecilizados que por aí deambulam!
José
Paulo Castro > Pedra Nussapato: Pelo contrário, ele escreveu
sobre verdadeiros crimes de ódio e deixou as insignificâncias atribuídas ao
Chega para o MP, que gosta de gastar os nossos impostos em actos inúteis. Paulo
Cardoso > V M Batista: Meu caro. Aqui no Porto, a uma
escassa centena de metros da casa onde cresci e aonde vive ainda parte da minha
família, já o fizeram. Chamaram-lhes de racistas, radicais e extremistas. E não
é que resultou? As coisas acalmaram. João
Angolano: Do alto da sua imensa insignificância, esses transtornados são a voz
sincera de um culto da intolerância que, por inércia, cortesia ou distracção,
aprendemos irresponsavelmente a tolerar. Trata-se do comunismo, é representado
na vida pública por vários partidos ou facções e existe para corroer’, eles
apenas estão aqui para destruir, para nos destruir, bento
guerra: Penso que as televisões e outros "órgãos credíveis" dão demasiada
audição aos marginais das CPLPs Paulo
Cardoso > Rui Lima: Acrescente à matéria-prima desses mercantilistas de
ideologia de pacotilha, o género e o ambiente. Eles são contra o capitalismo,
mas aprenderam com este que a diversificação traz mais resultados. Hipócritas é
o que são e nunca devemos desperdiçar uma oportunidade para os desmascarar. ✋Presente. Paulo
Cardoso > Pedra Nussapato: E quanto ao assunto de que
versa a crónica, tens opinião? Queres partilhá-la? Ou só vieste aqui para
desviar a conversa e despejar fel? Maria Paula Silva: Nem sabia que essa coisa pela
libertação da Palestina existia e confesso que o subtítulo me deixou confusa
pois pensei de imediato em Comunidade de Países de Língua Portuguesa. O mundo
está muito doente, parece um hospital psiquiátrico, e não consigo perceber como
se permite que estas loucuras atinjam estas proporções. É assustador ver a
mediocridade impor-se ou sobrepor-se ao bom senso e inteligência. Isto vai ter
que acabar, pois tudo acaba. O pior é não sabermos quando. Muito bom, AG, nunca se canse.
Continuo a ouvi-lo todos os dias, e tb no Lenga-Lenga do Costume, não
desista. Obrigada.
Paulo Cardoso: Tantas páginas investigadas e canceladas por
praticarem suposto crime de discurso de ódio e quem de facto o pratica passa
pelos pingos da chuva. Dois pesos, duas medidas. “O chamado crime de “discurso
de ódio” consiste na conduta punível de alguém que, através de meio de
divulgação pública, provoque ou incite a prática de actos de violência,
difamação, injúria, ou ameaça a pessoas ou grupos de pessoas, nomeadamente em
razão da sua etnia, nacionalidade, religião, género, orientação sexual ou
deficiência. 1. O crime de incitamento ao ódio
e à violência encontra-se previsto no n.º 2 do artigo 240.º do Código Penal e é
punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos. 2. A criminalização não afecta condutas que decorram em
privado e que envolvam a prática dos factos descritos nas alíneas do n.º 2 do
artigo 240.º. A tipificação do ilícito penal exige que a conduta punível se
realize no espaço público e envolva qualquer meio destinado a divulgação, o que
supõe o uso do discurso verbal, o panfleto, a grafitagem, a afixação de cartazes,
a utilização da imprensa e de sítios web, bem como a colocação de mensagens na
internet fora do âmbito de grupos fechados. 3. Constitui pressuposto da prática do crime que o
uso público dos referidos meios de divulgação pelo agente se destine a fazer “a
apologia, negação ou banalização grosseira de crimes de genocídio, guerra ou
contra a paz e a humanidade”. 4. É exigível que o uso dos meios de divulgação destinados a fazer a apologia
ou a negação de crimes contra a paz e a humanidade tenham um efeito ou
resultado discriminatório concreto, traduzido na provocação de actos de
violência, na prática dos crimes de injúria ou difamação, na ameaça e no
incitamento à violência ou ódio contra “pessoa ou grupo de pessoas por causa da
sua raça, cor, origem étnica ou nacional, ascendência, religião, sexo,
orientação sexual, identidade de género ou deficiência física ou psíquica”.” in
diariodarepublica.pt. unknown
unknown: Onde está a fonte do que diz para que possa ser enviado para o MP? Francisco Ramos >Alberico Lopes: E o problema está exactamente
aí, no ouvi-los. Uma cortina de desprezo à volta desta gente talvez ajudasse a
resolver o problema do seu desaparecimento da superfície da terra. Como é que
uma Mortágua, que não tem praticamente representação, é ouvida todos os dias na
televisão? Posso estar a exagerar, porque não vejo televisão nacional, (é a
minha maneira de contribuir para o desprezo que esta gente merece) mas é o que
vou ouvindo por aí. Maria
Emília Santos Santos: Queimaram autocarros, caixotes de lixo, carros particulares e da polícia,
atacaram esquadras, um desgraçado de um motorista, que este sim, é homem justo
e trabalhador, está no hospital em perigo de vida e a sua família a sofrer! Mas!...Estes são todos santos! São todos muito boas pessoas, só não devem usar
isqueiros, para não queimarem mais autocarros e pessoas! O pior de tudo é o
alarme insensato da imprensa, colocando-se visivelmente do lado dos vândalos, e
a pergunta é: para quê? Qual é o objetivo de tanto desejo de manipulação da
comunidade portuguesa? Portugueses! Não nos deixemos manipular pela comunicação social,
porque ela pertence aos esquerdistas globalistas que nos querem tornar seus
escravos! Devemos pensar com a nossa cabeça e pedir luz e discernimento ao
Espírito Santo, para não nos deixarmos envolver pela narrativa falsa deles! Sem
autoridades não subsistiremos como Nação! A D: Só uma pergunta: por que razão
o dito CPLP ainda não foi ilegalizado e os seus dirigentes acusados e
condenados por crimes de incitamento ao ódio e à prática de crimes e
organização criminosa? Paul C.
Rosado: Pelo apelo que fazem ao combate ao estado português, não deveriam ser
considerados um grupo terrorista? Isto já não é incitamento ao ódio e à
violência? Onde está a petição daqueles caviares indignados? P M: "Não é novidade que o
comunismo nos declarou guerra, mas é perigoso ignorá-la." Muito bem, temos
de o recordar quando podem estar próximos tempos de chumbo. Miguel
Geraldes Cardoso: Claríssima e desassombrada exposição chamando o que é pelos nomes. Parabéns
ao autor. Ruço Cascais > Maria Paula Silva: Eles não estão a destruir o
Chega, estão a alimentá-lo! Neste momento, creio, que o Chega reza todos
os dias por eleições antecipadas. Ao contrário do que anuncia a comunicação
social, não vão perder deputados, acho mesmo que vão aumentá-los. O PSD está à
rasca e o PS não sabe bem o que fazer, se ajudar à ilegalização ou ajudar ao
crescimento. Quanto a uma ilegalização também não acredito. Portugal passaria a
ser um alvo para Itália, França (brevemente), Hungria, Suécia, etc., o que
traria consequências na UE, já que, por enquanto, ainda vivemos uma democracia
participativa em que todas as escolhas contam e não apenas algumas. Quanto
à quinta noite de vandalismo, diria, que um estado não pode permitir que
indivíduos ataquem e destruam propriedade pública e privada sem nenhumas
consequências. Estes países autocratas que a esquerda e Guterres defendem não
iam admitir coisas destas. A polícia ou o exército do Irão ou da Rússia
entrariam a matar. Felizmente que não é o caso de Portugal, mas a polícia tem
que agir sem medo de ferir as susceptibilidades da esquerda, senão estamos
mesmo lixados e a caminho de uma anarquia. Quanto ao senhor que morreu
lamento sinceramente a sua morte, mas, ele é o principal responsável pelos
acontecimentos, não foram os polícias. Porque é que não parou a viatura? A
Maria Paula se for mandada parar pela polícia foge? Certamente que NÃO, e eu
também NÃO. Será que a manifestação de hoje em homenagem ao pobre homem morto
pela polícia foi por não ter obedecido à polícia? Será que a ideia é que a
polícia deixe de actuar nestes bairros sociais? Será que a polícia só deve
mandar parar e fazer operações STOP a condutores brancos? Há muita confusão. Ouvi
no outro dia a revolta de um morador, uma revolta com toda a lógica.
Queixava-se a senhora da falta de policiamento nestes bairros e de os gangs
dominarem a seu belo prazer estes bairros obrigando os moradotes a uma certa
obediência pelo medo. Na minha opinião, este governo, qualquer
governo, deveria colocar já na agenda a prioridade de fazerem destes bairros
lugares dignos para viver. Instalação de equipamentos públicos, polícia, centro
de saúde, bombeiros, conservatória, loja do cidadão, melhorar as
Infraestruturas, para que, qualquer morador da Quinta da Marinha não tivesse
vergonha de ali morar. Mas, para o conseguirem têm que acabar com o
tráfico de droga e com os gangs, sem medo das esquerdas e de associações de
racistas. Não é um grande objectivo fazer de um bairro marginalizado um
excelente, exemplar e modelo de bairro que receba todos os moradores
independentemente da sua bolsa. Hugo C: Muito bom! Apesar dos números e
observações factuais apontarem que a Terra é (aproximadamente) esférica, a
liberdade (que amo) permite tolerar os terraplanistas que apontam cada
imperfeição da esfera para demonstrar que esta é plana, Com toda a tolerância
pela diferença de opinião, censuro este viés populista e incendiário que a
esquerda portuguesa em particular e a corrente principal dos média nos buzinam
com a sua verdade terraplanista ideológica, cujos números e factos contrariam. Obrigado,
Alberto, por sustentar a sua opinião bem escrita com factos comprováveis. Amandio
Teixeira-Pinto > Paulo Cardoso: Tem toda a razão. Temos de
admitir que a contaminação vai longe e atingiu tudo, inclusive tribunais. Ricardo Ribeiro: Ricardo Ribeiro? Juro que não
sou eu! Arre chiça, estou nos antípodas dessa gente! Em relação à crónica, nada
me admira estão lá todos os assuntos caros à extrema-esquerda numa amálgama
dispersa e insolúvel. Parabéns AG pelo combate a esses p@tifes! Maria
Baldinho: Ricardo Esteves Ribeiro? Fui ver. Descreve o 7 de Outubro assim - 'uma acção
de resistência palestiniana contra o projecto colonial sionista que ocupa a
Palestina há 75 anos'. No Fumaça, pois. L Faria: Nada mais a dizer! Brilhante!
Realmente o Chega é que representa um perigo para a democracia. antonyo antonyo: Há anormais de todos os tipos:
uns ligam para o INEM só para ver sair as ambulâncias, outros pegam fogo a um
caixote do lixo num local qualquer para aparecer na tv o seu grande feito. As TVs têm uma enorme culpa
nestes desenvolvimentos das notícias. Vitor
Prata: Nem mais. E, depois de tantos disparates de incentivo ao crime ditos por
esta malta fedorenta, a preocupação de uns poucos idiotas de abaixo-assinados é
a de perseguir um político de que não gostam por este ter afirmado que o polícia
que se envolveu num incidente policial (do qual resultou a morte de alguém cuja
investigação está a ser feita a vários níveis) deveria, na sua opinião, ser
condecorado. Parece que a infiltração woke e da canhota voltou ao MP, pois este
parece ter ido a correr abrir um inquérito mas tem-se esquecido que os tumultos
que têm ocorrido são actos de terrorismo. Perseguiram há uns tempos um
miúdo idiota como terrorista, por escritos que fez na net e por ser uma
besta e consideram que os escroques que põem as ruas a ferro e fogo são...
meros vândalos do tipo daqueles que pintam paredes. Quanto a isto, não há nomes
sonantes preocupados com abaixo-assinados. É o que temos por estas bandas. manuel
menezes: Tem o AG toda a razão. Escrevendo num estilo muito próprio, utilizando o
método matemático da redução ao absurdo, expõe cheio de lógica a grave situação
em nos encontramos. Paulo
Valente: A sociedade
ocidental é, quais unicórnios, como agora adoramos chamar às novas
micro-empresas que surgem e morrem em 3 tempos, uma espécie de bombas-relógio
patrocinadas pelos regimes islâmicos, que acenaram com dólares aos esquerdistas
invejosos, sem cheta e ávidos de poder. Mas o mais engraçado, sem ter
graça nenhuma, é que a realidade dos países islâmicos é bem diferente em tudo o
que estas pequenas bolhas de infiltração preconizam. E liberdade nem vê-la, nem
a pouca que existia em Portugal antes do 25 de Abril tem comparação. Enviar estes mestres da cretinice para os
países islâmicos, radicais de preferência, não é solução, pois vão sempre
vociferar contra, ao estar-se a intentar contra a sua liberdade de criar o caos
onde, ainda é permitido. Estes seres vivos, quais zombies, deviam ser
dispersados, despojados das amenidades e comodidades ocidentais, num campo
extenso, conjuntamente com uma matilha de lobos e alguns felinos de grande
porte para, em igualdade de circunstâncias, partilharem o mesmo território. João Alves > Ruço Cascais: Não é com queixas-crimes
asininas que se vai conseguir travar André Ventura e o Chega. No que se
refere a Ventura e Pedro Pinto eles beneficiam da imunidade irrenunciável e
irrevogável prevista no art. 157/1 da CRP: “Os deputados não respondem
civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitirem no
exercício das suas funções“. Ora, foi precisamente isso o que aconteceu. Por
outro lado, a queixa só tem eficácia processual, levando à instauração de um
inquérito pelo MP, em relação a crimes particulares ou crimes semipúblicos. Em
relação a crimes públicos, a instauração do inquérito cabe apenas ao MP,
oficiosamente ou na sequência de uma denúncia feita por particulares. Mas nunca
através da apresentação de uma queixa. Embora não conheça o conteúdo da
queixa-crime referida, presumo, pela natureza dos factos que a suscitaram, que
os crimes nela imputados aos presumíveis arguidos, tenham, maioritariamente, a
natureza de crimes públicos, pelo que não tenha qualquer eficácia processual em
relação a eles. Quando muito, os factos nela mencionados poderão, eventualmente,
ser aproveitados como uma denúncia que possa levar à elaboração do competente
auto de notícia. É evidente que o MP tem a noção de que a impunidade de que
beneficiam Ventura e Pedro Pinto levará ao arquivamento de qualquer processo
instaurado contra eles. Só não entendo é como é que uma antiga Ministra da
Justiça se mete numa asnice destas. Acresce que este novo PREC, Processo
Revoltoso em Curso, é um óptimo negócio para as cadeias de televisão e para
comentadores, alguns deles bastante ignorantes. Maria Paula Silva > Ruço Cascais: Bom dia, Ruço! muito bem.
Também fiquei confusa com o subtítulo. Quanto ao Chega é inacreditável a hiper
campanha que se está a adensar para destruir o Chega. Desconfio que não vão
parar enquanto não conseguirem extinguir o partido. O que só prova que a maior
% de políticos, governantes e ex-governantes deve ter muitas cabalas a esconder e estão
todos cheios de medo do que o Chega possa trazer à luz do dia. Só pode.
Mundo podre. Para quando é a invasão dos aliens? V M
Batista > Paulo Cardoso: Quando esses manipuladores
forem postos na ordem, vai ser fácil perceber a diferença entre a desordem e o
aproveitamento por parte dessa escumalha, e a voz do povo vai fazer-se ouvir,
pelo menos acredito que acordaremos de vez para esse flagelo.
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