Helena Garrido expõe bem
as manobras empresariais em torno do aumento do salário mínimo, que, dada a
fraca rendibilidade económica do país, terão os contribuintes que pagar, como
alguns comentadores da articulista igualmente esclarecem. Entretanto, a figura diáfana
que substituiu Francisco Louçã na
liderança do BE vai expondo,
imperturbável e doce, sobre o que tem feito no sentido desses acréscimos que o
seu bom coração exige.
O país dos rentistas e o salário
mínimo /premium
O aumento do salário mínimo e dos
rendimentos corre o risco de ser pago pelos contribuintes, alargando a mais empresas
e negócios o acesso a rendas, em auto-condenação ao subdesenvolvimento
económico
HELENA GARRIDO
OBSERVADOR, 25 nov 2019
Esperemos
que o primeiro-ministro nos venha dizer que é precipitada esta perspectiva, de
os aumentos salariais no sector privado serem pagos às empresas privadas com
dinheiro do Orçamento do Estado, tal como o fez sobre as análises ao que o
Governo pretendia fazer em matéria fiscal – embora nesse domínio, a política de
englobamento mereça mais elogios do que criticas. Mas pelas declarações que temos ouvido das
associações patronais parece pouco provável. Fazem apenas questão que não se
fale em “compensações” pelos aumentos salariais que poderão ser acordados em
sede de Concertação Social.
É
lamentável ver os empresários a quererem que seja o Orçamento do Estado a pagar
os aumentos salariais, em vez de batalharem pela modernização, por aquilo que
dará futuro aos seus negócios e empresas. E ainda mais grave é ver a abertura
que os empresários estão a dar para condicionar a sua liberdade, aceitando
estas “dádivas”, com riscos para a democracia.
Ponto prévio: não
estamos aqui a criticar as decisões de aumento dos salários que, como veremos
mais adiante, pode ser uma boa estratégia se for realizada com prudência e
principalmente se não for o dinheiro dos contribuintes a subsidiar essa subida.
Temos estado a actuar como se nunca mais fosse existir nenhuma crise com
aumento do desemprego, esquecendo-nos que, se os aumentos forem imprudentes e
completamente desligados da produtividade, o desemprego será maior do que no
cenário alternativo de subidas mais prudentes. E que o Estado pode, em tempo de
crise, ter de acabar com os subsídios salariais que parece agora preparar-se
para dar ao sector privado.
Mas
vamos ao que tem sido pedido pelas associações patronais para “compensarem” os
aumentos do salário mínimo e dos rendimentos que se prevê que resultem do
acordo de concertação social.
A Confederação do Comércio e
Serviços de Portugal (CCP), liderada por João Vieira Lopes, pediu ao Governo, logo na reunião da
Concertação Social que se realizou a 6 de Novembro, que o aumento do salário mínimo
seja compensado por via da actualização dos contratos que o Estado tem
com as empresas do sector. E quer que tal seja previsto no
Orçamento do Estado. Já na fase
em que estamos, de negociação da política global de rendimentos – a decorrer a
27 de Novembro –, o Governo não disse que não. Como se pode ler neste artigo do Público, fonte do
Governo afirma que não será essa proposta que vai impedir as negociações,
considerando que é uma reivindicação justa e que o encargo a ela associado não
é elevado. Estamos a falar fundamentalmente de empresas de limpeza e de
restauração.
Lemos
isto e temos de ler duas vezes para ter a certeza que percebemos bem. Mas o
Estado pode rever contratos que tem com as empresas privadas porque os seus
encargos salariais aumentaram? Não
existem regras de contratação pública que têm de ser respeitadas? E quando o
salário mínimo voltar a aumentar em 2021, como está programado, os contratos
vão ser de novo actualizados para compensar a subida? E quando outros custos
aumentarem, o Estado também vai compensar as empresas? Se ao menos estivéssemos
a falar de actualizações com base na inflação, mas não é isso que se passa.
Mas
a CCP quer ainda a redução do IVA da electricidade, argumentando que isso
permite aumentar o poder de compra das pessoas. Sem dúvida que sim, se isso se
repercutir nos preços. Mas é também mais uma compensação para as empresas de um
sector que, no caso da restauração, já beneficiou de uma irracional descida do
IVA no início do primeiro Governo de António Costa, sem que isso tivesse
aumentado o poder de compra. Resumindo, a CCP quer que os
contribuintes portugueses subsidiem os aumentos salariais das empresas privadas
de comércio e serviços.
A Confederação
Empresarial de Portugal, liderada por António Saraiva, quer acabar ou reduzir as
contribuições para os fundos para pagar as indemnizações por
despedimento aos trabalhadores. Mais uma vez, o objectivo é compensar os
aumentos salariais decididos em sede de concertação social.
São
cerca de 370 milhões de euros que estão em dois fundos criados em 2013 por proposta de João
Proença da UGT, na
sequência das alterações das regras de despedimento e indemnização. O Fundo de
Compensação do Trabalho (FCT), para onde as empresas têm de descontar 0,925% do
salário dos trabalhadores, permite que as empresas vão lá buscar cerca de 50%
do valor da indemnização paga em caso de despedimento. O Fundo de Garantia de
Compensação do Trabalho tem como principal objectivo pagar as indemnizações dos
trabalhadores quando a empresa entra em insolvência e, para isso, as empresas
descontam 0,075%. Esperemos que os sindicatos não permitam que se acabe com
estes contributos, recorrendo à memória do que se passa em tempos de crise.
Muitos trabalhadores nunca receberam as indemnizações devidas porque as
empresas faliram e este é um importante mecanismo para garantir que isso não
acontece ou, pelo menos, é minorado. Não podemos ter memória curta e usar os
tempos de crescimento para acabar com poupanças que podem amortecer os efeitos
de uma crise, que um dia virá.
Pelo que estamos a perceber, os
patrões querem que o Governo pague, com dinheiro dos contribuintes ou um risco
acrescido dos trabalhadores, o aumento do salário mínimo e dos rendimentos em
geral. Recusam-se a fazer aquilo que é a sua obrigação que é melhorar a
produtividade das suas empresas. Aceitam ceder a sua liberdade por dinheiro dos
cofres do Estado. Com a cumplicidade, incentivo e vantagens para o Governo. A
estratégia do Governo baseia-se no Pacto para o Crescimento com três pilares:
Investimento, Conhecimento e Rendimento. A política de rendimentos tinha (tem?)
condições para, criados os incentivos certos, promover a modernização das
empresas tendo em vista o mais importante desafio do país, que é o aumento da
produtividade. Só assim conseguiremos um crescimento mais elevado do que o
medíocre que temos obtido.
A
política de rendimentos que o Governo defende tem como objectivo não só
aumentar o salário mínimo
como também subir todos os salários. Se tal for concretizado com prudência e
obviamente sem subsidiar as empresas, esta política pode forçar as empresas a
encontrarem soluções de maior eficiência, aumentando a sua produtividade. Seria
uma estratégia, neste caso por via da política de rendimentos, semelhante à que
foi seguida entre finais dos anos 80 e início da década de 90 do século XX, de
valorizar o escudo (ou de o desvalorizar menos) para forçar as empresas
exportadoras a procurarem outros factores de competitividade que não fossem os
salários baixos.
Além disso, e neste domínio do
trabalho, o Governo deveria concentrar-se no cumprimento da legislação laboral,
sabendo, como com toda a certeza sabe, que há empresas, especialmente no sector
do turismo, que não cumprem as leis laborais.
Esta
fase do ciclo económico, de desemprego baixo, é especialmente adequada a estre
tipo de políticas. O pior que nos pode acontecer é aplicar políticas que
reduzem rendimentos e aumentam as falências e o desemprego quando a economia
entrar em crise. Foi isso
que nos aconteceu entre 2011 e 2013, quando a falta de dinheiro obrigou o
Governo de Pedro Passos Coelho a adoptar medidas que agravaram ainda mais a crise.
É nos tempos de prosperidade que nos preparamos para os tempos difíceis, mas
não é isso que se parece querer fazer.
O livro “Crise e Castigo e o dia
seguinte” de Fernando Alexandre, Luís Aguiar-Conraria e Pedro
Bação é uma obra
fundamental para todos aqueles que mantêm a liberdade de pensamento, sem as
amarras do actual e lamentável radicalismo tribal, e querem perceber como
desembocámos na maior crise da nossa história recente em 2011. E como (digo
eu), o que não estamos a fazer pode condenar-nos a repetir os erros do passado.
Vai na sua segunda edição, actualizado num capítulo aquilo que já é possível
ler dos últimos quatro anos. A apresentação do livro foi feita por Francisco Assis e
Hélder Reis. E Francisco Assis fez uma declaração lapidar e ao
mesmo tempo arrepiante e que cito de memória: corremos o risco de viver num
país de “capitalismo rentista e socialismo de miséria”.
Aquilo
a que estamos a assistir em matéria de negociação da concertação social
alimenta aterradoramente essa perspectiva de Francisco Assis. Depois de termos
garantido rendas com as Parcerias Público-privadas e em alguns sectores como o
da electricidade, preparamo-nos agora para alargar o capitalismo rentista às
pequenas e médias empresas, subsidiando os aumentos salariais.
Claro que os empresários ficam
agradecidos a António Costa. Claro que se olharmos para o que se está a fazer
na perspectiva da conquista de eleitorado e manutenção do poder, a estratégia é
muito inteligente. Depois das conquistas dos funcionários públicos e
pensionistas, com dinheiro que não sabemos se teremos no futuro para lhes pagar
e que agora nos falta nos serviços públicos, o novo grupo que se vai satisfazer
é a dos empresários que querem viver à mesa do Orçamento. O PS consegue assim
garantir mais e mais votos. Entretanto ficamos condenados ao
subdesenvolvimento ditado pelo capitalismo rentista.
Esperemos
que estas perspectivas venham a ser desmentidas durante esta semana de
negociações na concertação social e que os empresários não venham a ser
compensados com dinheiro dos contribuintes pelos aumentos salariais.
COMENTÁRIOS
Liberal Impenitente: Está perto de ser
admirável que uma pessoa que goza do estatuto de colunista de um jornal
importante (rir) não saiba que os socialismos são todos pagos pelos
contribuintes. Por que haveria o salário mínimo de ser diferente? Os
políticos brilham, os contribuintes pagam, mais algumas pessoas deixam de ter
salário, importa-se mais e nada se produz. Sempre em frente, que o abismo
já está perto e temos ganas de voar!
Portugal tem sofrido pouco aquilo que
muitos outros países sofreram e sofrem em resultado dessa aberração socialista
global que é o "salário mínimo". E porquê? Porque em Portugal o
"salário mínimo" tem sido, quase desde a sua criação, de facto,
mínimo. Portugal ainda não tem, ou tem pouco, um problema de alguns dos
países mais ricos. Urge pois resolver essa situação, e trazer para Portugal um
socialismo para ricos. É o que está a ser feito. Admirados? O que é o
guterrismo afinal senão um gigantesco faz de conta que somos ricos?
Paulo Esteves: A nossa
economia funciona assente numa montanha de dívida e na impressora do BCE,
quando esta parar, temos novo resgate. Portugal e Europa varrem para debaixo do
tapete, até um dia. HG sabe o que escreve e alerta, basta um percalço com o
Brexit do Reino Unido e a Europa desintegra-se como comunidade.
Eu só posso fazer uma pergunta a Helena
Garrido....lembra-se de alguma previsão que tenha feito nos últimos cinco anos
e que tenha acertado? Isto já é um caso de vergonha alheia, mas para si, deve
ser humilhante e vergonhoso! Parece uma " zandinga" que não põe uma
na caixa certa! Ou foi mal formada ou esqueceu a formação. E digo o com todo o
respeito.
Paulo Guimarães: Na
passada 4ª feira houve um debate na SICN sobre a corrupção no estado associada
aos grandes negócios. O caso do lítio ocupou grande parte da discussão. Foi um ataque muito violento à forma como o estado em
geral gere estes assuntos e muito em particular a este governo, nomeadamente ao
ministério do ambiente e ao seu secretário de estado. Desde 4ª feira não ouvi, nem li, qualquer desmentido ou
intervenção do governo a desmentir ou sequer esclarecer qualquer coisa sobre
este assunto. Onde anda o PM? O problema não
o atinge? Vi-o ontem na televisão precisamente com o ministro do ambiente ao
lado, os dois muito risonhos... Onde anda o
PR? O que anda a fazer? Parece que foi almoçar com o gen. Eanes... Sobre este
assunto também "0". E o PSD e o
CDS? Calados... E os partidos de esquerda?
Comprometidos como estão, calados ficaram. É
este o país onde vivemos!!!
Manuel Magalhães: Gosto
da referência feita a Francisco de Assis, que me parece ser dos muito poucos
socialistas decentes dentro do actual PS. Outro assunto, tenho pena que H.
Garrido não tenha feito nenhuma referência à data de hoje, 25 de Novembro, a
data mais importante para Portugal no pós revolução, deu-nos a democracia!!!
Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: Helena Garrido,
Duas ou três ou notas.
1.- O comportamento
mentecapto dos empresários portugueses que descreve é próprio do país
terceiro-mundista em que vivemos. Continuamos a ser o único Estado-Membro da
UE, em que os empresários e supostos gestores são detentores de habilitações
escolares médias inferiores às dos respectivos empregados. E não sei se não
seremos o único o Estado-Membro em que os ditos empresários e dirigentes
continuam a não perceber que o único imposto que sai dos seus cofres, o IRC, é
um custo, como a mão-de-obra, a carne no restaurante ou o cimento na
construtora e não como uma redução da margem que tencionavam alcançar.
2.- A
redução do IVA na restauração não fez baixar os preços dos bens fornecidos,
porque foi usada para melhorar a situação financeira das empresas do sector e
assim tirá-las da situação de falência ou de pré-falência em que se encontravam
(as que ainda não tinham fechado portas desde 2012). Por um lado, o aumento do
IVA na restauração de Passos Coelho de 13% para 23% não tinha feito subir os
preços dada a enorme recessão que então se viveu, comprimindo as margens das
empresas, mas isso não foi o pior. Passos Coelho, e bem, ao criar a
obrigatoriedade de emissão de facturas e simultaneamente incentivando os
consumidores a fazê-lo através de benefícios fiscais, fez aumentar o IVA, que
não foi passado para os consumidores, não de 13% para 23%, mas sim de 0% para
23%, pois a esmagadora maioria dos restaurantes e cafés nunca passava factura,
cobrando o IVA e ficando ilegalmente com o dinheiro.
3.- A redução do preço da electricidade só
vai poder acontecer de forma significativa quando os tribunais resolverem os
casos que se encontram em investigação no MP. Veja um artigo recente do
Observador que dava conta de acto de corrupção do Mexia&friends ao
ex-ministro Pinho no montante de 4,5 milhões, e que também noticiava que a EDP
roubou/vai roubar 1.200 milhões aos portugueses como contrapartida desse acto.
Como é que o preço da energia eléctrica pode descer com tantos corruptos e
gatunos, sejam eles o ex-ministro ou o Mexia&friends
Aónio Eliphis > Combate aos BURROS e ANALFABETOS do Observador: "os ditos
empresários e dirigentes continuam a não perceber que o único imposto que sai
dos seus cofres, o IRC". Tecnicamente está correto, mas quem é que paga ao
trabalhador para que este possa pagar IRS e Segurança Social? É como aquela
tecnicalidade fiscal que refere que os profissionais liberais não pagam IVA,
pois o IVA é pago pelos clientes.
Pedro Ferreira: Artigo assertivo
e muito oportuno, mas como a HG sabe, Francisco Assis tem razão. O problema
existe e é histórico, já no Estado Novo os ministros de Salazar se queixavam da
qualidade das nossas empresas e dos empresários. Só com a nossa adesão à
EFTA e a vinda de capital e empresários estrangeiros conseguimos taxas de
crescimento à volta de 10% ao ano, agora ficamos felizes com 2%. Existe
um problema de ordem cultural, económico e financeiro. A nossa cultura (católica)
de inveja e adversa ao lucro e à riqueza, a par de uma escola que elimina
reprovações e forma ignorantes não desenvolve recursos humanos para
com inovação, tecnologia e amor ao trabalho criarem empresas para competir a
nível global. A nível económico porque as empresas continuam a ser geridas
como as empresas familiares que funcionavam no seculo XIX e XX ao lado do
curral das vacas, como os meus avós começaram, só com uma pequena diferença,
tudo era construído com capitais próprios e sem a carga fiscal dos dias de
hoje. Em simultâneo, temos empresas sem capitais próprios que
funcionam com base nos empréstimos banca e o destino será novamente o mesmo, os bancos estoiram com os créditos mal
parados, como aconteceu recentemente. Estamos num ciclo vicioso. Sem reformas
profundas (corte de estrutura, corte na despesa do Estado e baixa drástica de
impostos) não sairemos disto, e os governos de turno farão todos a mesma
política, com mais ou menos socialismo.
Pérolas a porcos: O País está de RASTOS, ENDIVIDADO ATÉ ÀS
ORELHAS, ENFEUDADO À UE E DOMINADO PELA DITADURA GLOBALISTA.
Os problemas do salário mínimo e dos
benefícios a que chamam “rendimentos” é simplesmente que há CADA VEZ MAIS GENTE
DEPENDENTE NUM PAÍS QUE PRODUZ CADA VEZ MENOS, tanto pelo PESO DAS DEPENDÊNCIAS
INTERNAS E EXTERNAS, como devido à CONCORRÊNCIA QUER NO MERCADO DE TRABALHO
(acabo de mudar de casa e quase toda a gente com quem tive de lidar e que
TRABALHAVA era brasileira ou ucraniana) QUER DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS EM TODOS
OS RAMOS.
Além disso existe um DÉFICE ENDÉMICO da
balança de bens e serviços, que só pontualmente consegue ser positiva (e apenas
desde 2012, pois de 1943 a 2012 foi SEMPRE NEGATIVA).
A UE é um “racket” que nos tornou
dependentes dos produtos e das regulamentações europeias, concebidas para nos
VENDER OS PRODUTOS de outros países, obrigando-nos a ENDIVIDAR-NOS JUNTO DESSES
MESMOS PAÍSES.
E ao mesmo tempo que tudo isto se passa,
QUE É DE ONDE VEM O DINHEIRO que gastamos e com que PAGAMOS SALÁRIOS E
BENEFÍCIOS, estamos a ser TRAÍDOS, ROUBADOS e APUNHALADOS pelos “GLOBALISTAS” e
os ABUTRES ESQUERDISTAS QUE QUEREM CADA VEZ MAIS DINHEIRO QUE NÃO LHES PERTENCE
- eles próprios VICIADOS NOS
RENDIMENTOS QUE SÓ LHES SÃO PROPORCIONADOS PELO CAPITALISMO!!!
António Vieira: Cara Helena Garrido, depois de ler o seu
artigo fiquei a pensar: o nosso pais não avança porque tanta gente ambiciona
ser como o Galamba e muito poucos a serem como Helena Garrido.
Pérolas a porcos: O
que é lamentável é ver gente a escrever sem saber do que fala!!! As DÍVIDAS DAS EMPRESAS (sobretudo das PMEs) são MAIORES
DO QUE A DÍVIDA PÚBLICA!!! 265.722 milhões!!!
Pérolas a porcos > Pérolas a porcos Dos
quais 162.322 milhões das PME, e 82.833 (ou seja, metade), das GRANDES
EMPRESAS!!!
(Isto por haver centenas de milhar de
PMEs e apenas um milhar de grandes empresas).
Pérolas a porcos: "Rendimentos"???? Só faz sentido falar de "rendimentos", se
houver BENS ou INVESTIMENTO.
SÃO ESMOLAS, SUBSÍDIOS, OU BENEFÍCIOS -
NA MAIOR PARTE INDEVIDOS, dados a quem na maior parte dos casos nunca trabalhou
!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário