De HELENA MATOS: “A POLÍTICA VICE VERSA”
Conclusâo dos comentários ao seu texto.
Ponderemos.
COMENTÁRIOS:
Glorioso SLB: Realmente cm diz o João Cadete, ninguém no Observador
questiona o porquê de se usar tanto a Lusa? Pq é q ñ recebem as informações da
Lusa e a comparam c outras fontes escritas? Ou pura e simplesmente ligam a
alguém q saiba do assunto? Há algum assunto de justiça q ñ passe pelo Luís
Rosa!? Então pq é q em todos os outros assuntos ñ têm tb jornalistas especializados?
O Expresso tem a Vera Lúcia Arreigoso para a saúde. Vocês, têm a Lusa! Joao
Cadete: Então mas porque é que o observador utiliza a lusa para grande parte das
suas notícias? A Helena pode fazer um lobby interno para acabar com isso? O
Montenegro não tem maioria nem pode fazer muito porque a geringonça não
deixa... é ser pragmático e dar o que os portugueses querem e pediram. joaquim
zacarias: A social-democracia do PSD é igual ao socialismo do PS. Conseguiram a
proeza de colocar os utentes(pagadores de impostos)ao serviço do funcionalismo
público. Nuno Borges: Costa e Montenegro são ambos socialistas. João
Floriano: O Pacto que Marcelo sugere é mais parecido com um pacto de silêncio, do que
um entendimento para resolver os problemas. Compreende-se perfeitamente a
compra da Lusa, essa máquina de propaganda por excelência e da qual PSD e PS
serão os principais usufrutuários. Trata-se de um investimento com futuro e
para o futuro. Em relação ao SNS (O PS devia ter uma réstia de dignidade
e assumir que é o principal responsável pela lástima em que vivemos e
morremos), o que de facto se desejaria é que se aceitasse o «novo normal», que
inclui nascer em ambulâncias nas rotundas e morrer esquecido numa maca em
qualquer corredor de hospital. O Pacto de Saúde, ou de falta dela, não mudaria
nada, excepto a percepção que se tem. Por estes tempos percepção e realidade
confundem-se. Vivemos numa caverna semelhante à de Platão em que confundimos
a realidade e as sombras. Segurança, Imigração descontrolada, Pobreza,
descalabro na Educação, nas Urgências Hospitalares, Serviços Públicos caóticos,
crise na Habitação, podem não passar de uma questão de percepção. E aí quem se
queixa, quem protesta, terá o duplo trabalho de provar que não se trata de
percepção mas de algo que está de facto muito errado. Quanto às constantes
greves na CP, fica apenas um pergunta: qual o motivo de a Fertagus nunca fazer
greve? Sorrio quando leio Helena Matos a alertar para o que irá acontecer com
as pensões e a Segurança Social em 2050. Tal como o PS, o governo de Montenegro
navega á vista, em águas pouco profundas. Para já o futuro é a aprovação do OE
para 2025. Quem é que quer saber do que vai acontecer em 2050, um futuro bem
longínquo? GateKeeper: Na verdade cara Helena, tudo se reduz àquele
momento fatídico em que um míope decidiu trilhar um caminho em parceria com o
pedrito berloque do rato e com o morcela narciso belenensis. "Deitou fora"
50 deputados que lhe dariam uma Maioria Absoluta, só porque foi cobardolas e
não quis "trabalhar". Essa é qu'Eça! Luís
Marques: Muito bem, infelizmente o Observador, com aspas ou sem, usa e abusa dos
despachos da Lusa. Maria Fernanda Louro: Quero deixar aqui o meu agradecimento total a Luís
Montenegro, graças à sua nomeação pude, finalmente, matar as enormes saudades
que tinha da "querida" Maria do Rosário Gama, eu que já sofria tanto
a pensar que ela tinha juntado os pés com a Covid..... Agora, falando
sério, a origem de muitos dos males actuais do País foi a aprovação das 35
horas semanais para os funcionários públicos, essa a razão para estarem todos
os serviços no lindo estado em que se encontram, porque a verdade é que não há
um único que não esteja a falhar, mesmo tendo aumentado brutalmente o número de
funcionários! Tim do A: Lusa, monopólio estatal
da CP, bitola ibérica ferroviária, distribuir esmolas que o país não pode
pagar, etc. Montenegro é comunista/socialista. E nem com o imposto Mortágua foi
capaz de acabar. José Paulo Castro: A Suécia iniciou a reforma da
Seg. Social nos anos 90, dando um período de 40 anos para a transição gradual
para um sistema de capitalização. Já fez 3/4 do caminho. A França ainda discute
a idade da reforma aos 64, com ampla oposição, no sistema antigo. Em Portugal,
a Esquerda quer motivos para taxar mais, pelo que nunca se fará transição
nenhuma mas sim um colapso gradual que vá justificando uma carga fiscal digna
do socialismo mais puro. Carlos
Quartel: Crónica de arranque. Não saiu
grande coisa. E há muito para dizer. O bodo aos pensionistas, embaraçando o
chumbo do orçamento, o IRS jovem para milionários, a protecção às grandes
empresas de alojamento local, que passarão a poder os prédios de bêbados
barulhentos, sem que os outros moradores possam fazer nada para o impedir, dão
sinais inquietantes sobre Montenegro. Parece ter aprendido na cartilha de
Costa, com estas habilidades, agravadas por uma postura muito mais chegada aos
interesses dos ricos. Quanto a Marcelo, vai sair pela porta pequena. As
gémeas estão a agigantar-se de forma imparável. Quanto a pensões haja coragem
de estabelecer uma pensão de sobrevivência, que o estado pagará e para a qual
descontaremos, ficando o resto por conta de cada um, como se faz na Suíça, com
resultados eficazes. Amandio
Teixeira-Pinto: Ainda não vi quem dissesse
isto: - as contas certas do António Costa e de certa forma a diminuição ou
degradação dos investimentos no sector público, com particular destaque para o
SNS, foi o passaporte que todos nós pagámos e
ficámos a pagar para o dito cujo aceder a um lugar de poleiro na
Europa. À UE não interessa a forma como se lá chega, que isso é da exclusiva
competência de cada país, mas sim que se lá chegue, às "contas
certas". E nós, como parolos que somos, batemos palmas e apoiámos e
continuamos a apoiar a preocupação de rigor (a qualquer preço - recordem-se as
habilidades do Fernando Medina na manipulação das contas públicas) do PS, para
assegurar um final de carreira feliz ao maior trampolineiro dos últimos 50 anos. Carlos
Chaves: Marcelo Rebelo de Sousa é
desavergonhado quando pede pactos para a saúde, tendo andado quase nove anos a
apoiar a destruição do SNS levada a cabo pelos socialistas, comunistas e
bloquistas! Só um povo muito estúpido (ao contrário do que disse Luís
Montenegro) engole esta ”inocente” proposta vinda do pior Presidente da
República desde a sua proclamação em 1910.Quanto à CP abram-na ao sector
privado que as greves acabam num ápice! Lembram-se da Rodoviária Nacional? Se
fosse só a LUSA a utilizar erradamente, ou melhor, com segundas intenções, as
“aspas” nas suas “notícias”, não viria mal ao mundo, o problema é muito mais
profundo, temos uma quase inteira comunicação social que decidiu tomar parte
de um dos lados políticos. O lado que nos levará à ruína, ao confronto e ao
fim da nossa democracia. É simplesmente vergonhoso ao que temos assistido na
generalidade da CS nos últimos quatro meses, como têm tratado o novo governo
sufragado pelos eleitores Portugueses, por comparação ao tratamento dado aos
socialistas e aos comunistas nos últimos nove anos, onde desgraçaram ainda mais
esta nobre Nação. E já agora, o Observador deveria exigir uma explicação cabal
ao Governo, sobre a razão que o levou a praticamente nacionalizar a LUSA! Não é
esta uma prática tipicamente comunista? Como é que isto se compagina com a
social-democracia? Jose Infante: PS e PS2, é tudo a mesma mer.a Ronin
kaishakunin: Um exemplo, entre dezenas,
sobre de onde vem a "política vice-versa": A questão é muito simples
de enunciar, basta ver o Expresso já em Dezembro de 75, elucidam quem tem
dúvidas, pretendia mistificar o que se tornou claro nos anos a seguir: os
comunistas e principalmente os socialistas, os verdadeiros gestores das
nacionalizações eram uns nabos, assim sem mais ademanes. Estragaram em poucos
meses o que Champalimaud, por exemplo, teria melhorado no mesmo espaço de
tempo. Parece isto tão claro que até dói pensar nestes miseráveis que têm nome
posto. Em primeiro lugar, Mário Soares e depois, claro, Álvaro Cunhal. Como
pensavam estes miseráveis? Simples de mostrar: com inveja enraizada nos
genes políticos. Como isso é característica humana alastrou a milhões de
portugueses, até hoje. Quem é que sabe disto melhor que ninguém e sabe que é
mesmo assim? O actual presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O que
fez o indivíduo enquanto jornalista do Expresso no tempo do PREC? Alinhou com
os miseráveis. Sempre. Nesse tempo os miseráveis aludidos ( Mário Soares,
Álvaro Cunhal e as forças políticas que suportavam ) tinham um discurso de
ruptura com o capitalismo ao modo que Champalimaud o entendia e a História
mostrou que estava certo. Em finais de 1974 prepararam o plano para destruir a
indústria portuguesa, até hoje.
Rui Lima > Miguel
Nobre Menezes: Miguel sabe que mesmo com
reforma não será possível ter saúde na hora para todos, há vários problemas
desde a população velha ao bar aberto a nova lei de bases da saúde do tempo do
Costa é um convite ao turismo de saúde . Portugal não vai ter
capacidade de garantir para os seus cuidados de saúde com a actual aposta do
país na baixa produtividade, um trabalhador suíço produz mais de 70 dólares
hora, um do Nepal menos de 2 dólares , Portugal devia fazer tudo para trazer
suíços ou suecos … gente altamente qualificada assim teria dinheiro para a saúde,
mas faz pior manda embora os seus melhores . Só os países de grande
produtividade vão no futuro ter capacidade de garantir o acesso a saúde. Há
algo anedótico na saúde em Portugal os funcionários públicos tem saúde
privada ADSE, os privados saúde pública SNS . bento
guerra: Hoje a Helena vem tocar num
ponto "tabu".Portugal será um país de velhos miseráveis que já não
são capazes de servir cafés e pastéis de nata às nossas galinhas de ovos de
ouro, os turistas, Quanto à Lusa, julgava que era um redactor do Observador, pois
escreve vários artigos por dia, com e sem aspas Manuel
Joao Borges: Muito bem. Montenegro a
Costizar José
Paulo Castro: A Greves de Portugal até nos
dispensava de ter comboios ou esse monopólio do serviço. Até podiam arrancar as
linhas. Os funcionários continuariam a fazer greve por acharem o salário baixo
para o serviço prestado. A palavra chave aqui é: monopólio. Acabe-se com ele e
tudo passará a funcionar. Americo Magalhaes: Um excelente artigo elucidativo e educativo da HM.
Penso mesmo que é a única jornalista independente no Observador que vocaliza
e retrata a infeliz e miserável realidade da nossa sociedade, que na minha
opinião é não só maioritariamente ignorante como egocêntrica. Não existe
qualquer diferença entre o Costa e Montenegro, quer no sorriso amarelo e cínico
quer nas políticas socialistas da subsidiodependência que levará o país para a
pobreza a caminho duma ditadura de pensamento único. O caminho é o mesmo da
Venezuela. Este Montenegro fará tudo, mesmo tudo, para se manter no
poder, é irmão gémeo do Costa, a mesma mediocridade, incompetência e arrogância
em crescendo. Que saudades do Homem integro e Estadista Pedro Passos
Coelho ! maria
santos: Há que romper com a incompetência governativa, romper com a cultura da ignorância, romper com o viver dos subsídios do Estado, romper com as “infra-estruturas
rodoviárias do Estado partidário” para saltitar de emprego público
para emprego público, há que romper com a ideologia de Estado (Administração
Pública) em vórtice eterno de mais e mais impostos, taxas,
contribuições, contra-ordenações por isto e por aquilo, sugadoiro dos rendimentos das pessoas e das empresas. Há
que romper com a economia circular do subsídio/arrecadação
fiscal socialista. Peste que dura há 50 anos. Há que romper com
a incompetência fomentada pelo Partido Socialista e
consequente criminalidade, porque onde medra a ignorância profissional medra,
passe a expressão, a “roubalheira”. As idiotias adoptadas pelas elites do
PSD/Montenegro “não, não” inviabilizam a liderança do
campo maioritário parlamentar de direita e protegem o status quo da incompetência
socialista. Temos pena e temos tempo. João
Floriano > José Paulo
Castro: A palavra chave na questão
da CP chama-se manipulação política. Se a questão salarial é o principal
motivo para se fazerem greves constantemente, então o país em peso estaria em
greve porque para onde quer que nos viremos apenas vemos gente descontente com
a folha salarial. A maior parte das greves que temos, arrisco-me a dizer quase integralmente
no sector público, devem-se a braços de ferro políticos. Não é por terem apenas
4 tristes e cinzentos deputados na assembleia que apoiam Putin e Maduro, que os
comunistas se tornaram menos influentes. A CP é a prova disso. Acabar com
o monopólio e sobretudo dar força aos privados é o caminho a seguir. Falta coragem. João
Ramos: Sempre bem
a autora, dá gosto lê-la!!! José Carvalho df: De Montenegro só há que esperar mais do mesmo. Manuel
Jesus: Quanto à
Venezuela e o take da Lusa, concordo. Acontece que é o próprio Observador a
colocar "verdade", entre aspas, na sua notícia... Maria
Emília Santos Santos: Para quê um
pacto na saúde? Todos sabemos muito bem, isto é, devíamos saber, que entre
socialistas e sociais-democratas não existe absolutamente nenhuma diferença,
pois ambos servem as elites financeiras assassinas da humanidade! Ambos
estão dispostos a sacrificar os portugueses em função da demoníaca NOM! Ambos
se rendem ao terrorista ditador da OMS, colocando os portugueses em situação de
submissão às programadas pandemias para nos fragilizar a pontos de nem sabermos
quem somos! O PR come com toda essa gente indesejável! Enquanto não nos
livrarmos desses tiranos que governam Portugal que são servos fiéis dos
assassinos da humanidade, estaremos sempre sujeitos a ser enganados e
manipulados para sermos Acordai
portugueses! Francisco
Ornelas: Real politik
de chinelo, governar para alcançar ou manter o poder a qualquer custo, sem
saber de projecto para o bem da nação. Os comentadores adoram escrever, senão
não ganham a vida, sobre estas supostas jogadas geniais da liça política, e
relatam como se estivessem num jogo de futebol, mas a vida lá fora, quem a
governa? O LM fez o que todos os outros fariam nesta corrida ao único pote
que infelizmente garante ouro do país. Criaram um sistema em que quem vive
bem são os que garantem o nome no livro de comendas d’el rei e não os que
trabalham. A política em Portugal reduziu-se a uma luta por um lugar ao sol das
indemnizações de quem se demite .
Vasco Esteves: O
socialismo e a social democracia têm de ser enterrados bem fundo, para evitar
este roubo descarado do que as novas gerações produzem , para sustentar um
monte de velhos inúteis que nunca contribuíram para o país Joaquim Rodrigues: Pior que os “pactos” é a continuidade de “políticas
espúrias”. Os “pactos”, obrigando a um acordo formal público têm, apesar
de tudo, “custos políticos” para os Partidos que os celebram, face às decisões
e opções políticas que tomam. Ao contrário, a “continuidade de políticas” para
determinadas opções, cuidadosamente combinadas no silêncio dos Gabinetes, faz
passar a ideia de que, afinal, aquela era a única “política ou opção justa” já
que foi “apadrinhada” por partidos rivais. É o caso do crime da “continuidade
das políticas” que agora está a ser cometido em relação ao novo Aeroporto, à
TAP, ao dito “Plano Ferroviário Nacional da Bitola Tuga” e à Terceira Travessia
do Tejo. Apesar dos "Estudos da Treta", das Comissões
Técnicas e Grupos de Trabalho (muito “independentes”), promovidas pelo PS, para
justificar, não a solução óbvia, mas a forma de nos impingirem mais uns
"Elefantes Brancos", (comprados a peso de ouro e mantidos a pão de
ló, mas que vai garantir rendas e prebendas, a "muito boa gente",
para todo o sempre, à custa dos contribuintes e utilizadores), a verdade é que
o PS, só por si, não o conseguiu. O Costa, negociou com o Montenegro, sabe-se
lá com que contrapartidas, a continuidade dessas opções criminosas para o País.
Senão vejamos: Os especialistas em Urbanismo e Ordenamento do Território
ingleses, na década de 40 do século passado, decidiram fazer um “anel verde” à volta de Londres, para
impedir o seu crescimento em “mancha de óleo”. Conjugaram esse “espartilho” à
volta de Londres com a criação de “Cidades Jardim” localizadas a distâncias da
ordem dos 80Kms por forma impedir que, pela proximidade, se tornassem em
simples “satélites” da Capital. O êxito, do ponto de vista “Regional e Urbano”
foi tal que, passou a ser um “caso de Estudo” em todas as Universidades ligadas
aquelas áreas do Planeamento
Regional e Urbano. Em Portugal, os nossos “ambientalistas, urbanistas e
outros especialistas da treta”, todos obviamente muito “independentes”, passado
quase um século, patrocinam precisamente o contrário. Em Portugal, os
nossos Governantes, acolitados por “especialistas da treta” como estes “ambientalistas
da treta”, de preferência muito “independentes”, põem os “contribuintes” de
todo o País, a pagar o crescimento de Lisboa, em “Mancha de Óleo” que, por ser
contra-natura, para lá do Tejo, tem custos obscenos, quer de “execução” quer de
“funcionamento urbano”, no futuro. É que fazer a “Mancha de Óleo” que está
contida por uma barreira natural, como é o Tejo, não é fácil e tem custos
elevadíssimos, económicos, financeiros, sociais e, em particular, ambientais,
oh seus ambientalistas da treta. As Pontes são infraestruturas
extraordinárias porque servem para unir o que está separado. Mas, há limites
para o seu uso, por razões de eficiência e viabilidade económica, quer na fase
de construção, quer, acima de tudo, na fase de exploração. E o problema é que, Lisboa,
por razões geográficas, fisiográficas, morfológicas, ambientais e económicas,
não é uma cidade de duas margens, ao contrário do que são Paris, Budapeste,
Londres, Praga e Florença, onde se circula a pé, entre as duas margens. O custo
de uma ponte em Lisboa dá para construir, 100 ou 200 pontes em Paris ou Londres.
Se é obsceno e criminoso “permitir” que Lisboa cresça em “mancha de óleo”,
mais criminoso ainda é pôr, todo o País a pagar para que, a mancha de óleo,
“consiga passar” a barreira natural que é o Tejo e pôr, no futuro, todo o País,
a pagar as “deseconomias absurdas do seu funcionamento urbano” para que “finja”
tratar-se de uma cidade de duas margens. (Seus idiotas: invistam na
“margem sul” que bem precisa e merece, mas para tornar a margem sul um “Polo
Urbano” cada vez mais “autónomo e alternativo” a Lisboa. Porque o que a
natureza nos deu, não foi uma cidade de duas margens, mas dois polos urbanos,
com um enorme estuário no meio.) Geralmente, nos países desenvolvidos, onde não
há dinheiro para esbanjar, quando se constrói um novo aeroporto,
mantêm-se operacionais e em funcionamento os que já existiam. Paris é servida
por três aeroportos e Londres é servida por seis aeroportos. É nas capitais
“macrocéfalas” dos países subdesenvolvidos que têm lugar as “megalomanias” e as
obras “faraónicas” para impressionar “papalvos”. Depois de tantos "Estudos
Fraudulentos" ainda ninguém contabilizou os "Custos Económicos",
em particular ambientais, de ter um Aeroporto a 60Kms de Lisboa que,
adicionalmente, iria aumentar a distância ferroviária entre as duas principais
cidades do País, em cerca de 60 Kms. Também ainda ninguém rebateu os “novos
dados, elementos e argumentos” apresentados pelo Sr. Professor Luís Janeiro, da
Universidade Católica, em sucessivos artigos de opinião que, infelizmente,
o Observador esconde, atirando-os para as últimas páginas do Jornal. Tal como
aconteceu em Barajas a solução é óbvia e entra pelos olhos dentro: construção
de uma segunda pista do Aeroporto da Portela em Alverca, enquadrável no
contrato com a VINCI, onde a 3ª Travessia do Tejo custa 5 a 10% da Ponte
Chelas-Barreiro, permitindo ainda a construção (na Portela/Alverca) da grande
“Plataforma Multimodal e Logística de distribuição do tráfego Nacional e
Internacional de Passageiros pela Região e Área Metropolitana de Lisboa”.
(Aeroporto; Estação Ferroviária Central Lisboa-(Porto/Algarve/Madrid);
Metropolitano; CREL; A1). O País pouparia “12 mil milhões de euros” de
investimento inicial e pouparia muito mais, (estimo cerca de 2 mil milhões/ano)
nos custos de investimento, operação e exploração do aeroporto e da ferrovia,
ao longo do seu tempo de vida útil. Por cada “PPP” (Parceria Público Privada)
que o Estado contratualize na área das “Infraestruturas Públicas de
Transportes”, a ser seguido o modelo das SCUTs, é mais um “fardo” que o País
(todos nós) carrega às costas na corrida pela competitividade económica em
tempos de “globalização”. Se quanto às SCUTs já nada podemos fazer, quanto
ao Aeroporto e à Ferrovia ainda vamos a tempo de corrigir os “crimes
económicos” que estão a ser cometidos. Se, no caso das SCUTs, o maior
“crime” consistiu no desperdício de Fundos Comunitários, ao terem construído autoestradas
no sítio onde o Plano Rodoviário Nacional previa que se construíssem vias com
“perfil tipo” de IP, que custavam em média 10 vezes menos por Km, na ferrovia,
o maior “crime” que está a ser cometido é o desperdício de milhões de Fundos
Comunitários, neste caso, por não cumprirmos as “Orientações Técnicas” e o
“Plano da Rede Ferroviária
Transeuropeia” aprovado por todos os Países da EU incluindo Portugal. Alguém consegue explicar ao País a razão por que
, os subprodutos do proteccionismo salazarento à CP, os atávicos,
incompetentes das CPs/Refers/IPs/Costas/ PNS/Galambas, em vez de verem na construção de
uma Rede Ferroviária Transeuropeia, na liberalização da prestação de serviços
de transporte ferroviário e na construção de um mercado ferroviário único (por
forma a que os comboios possam circular livremente de Norte a Sul e de Leste a
Oeste) uma “oportunidade” para tornar mais competitivas as exportações
portuguesas e uma oportunidade de negócio para venderem serviços de transporte
ferroviário nos mercados Europeus, em vez disso, para manterem os seus
“privilégios mesquinhos" à custa do OE, aldrabam as regras e usam a
“bitola tuga” para "protegerem"
o seu mercado mexeruca? Entre Administrações salazarentas e sindicatos
cunhalentos, tem havido uma permanente “simbiose e conluio” à custa do
Orçamento de Estado, dos contribuintes e dos utentes da ferrovia, esquecendo-se
de servir o País e os cidadãos, mas sempre com a ladainha do "serviço
público" (e agora também do ambiente e alterações climáticas) na
boca. A “Bitola Tuga” tem apenas como objectivo manter uma “Barreira
Proteccionista” à entrada de operadores ferroviários internacionais, no mercado
nacional. (Na ligação ferroviária Madrid-Barcelona, operam, em concorrência,
Companhias Espanholas, Francesas e Italianas e o custo da viagem fica a cerca
de 2 cêntimos/Km, a uma velocidade de 250 Km/h. Na ligação ferroviária
Lisboa-Porto a CP, com muitas greves à mistura, oferece-nos uma viagem com um
custo de 9 cêntimos/Km, a uma velocidade de 113 Km/h.) Alguém consegue
explicar ao País e aos indígenas a razão por que se troca uma Rede Ferroviária
Transeuropeia, em “Bitola Europeia”, cumprindo todos os requisitos de
interoperabilidade com a restante Rede Principal Ferroviária Transeuropeia, a
ser comparticipada em cerca de 80% com fundos comunitários e é vital para as
nossas exportações, por uma Rede Ferroviária Tuga, em “Bitola Tuga”, isolada da
Espanha e da Europa, a ser construída em regime PPP (Parceria Público Privada)
e a ser paga, na sua grande maioria, pelos contribuintes (OE) e pelos clientes
da ferrovia, com língua de palmo? Para além dos milhares de milhões de Fundos
Comunitários que estamos a desperdiçar por não cumprirmos as “Orientações
Técnicas” e o “Plano das Redes Ferroviárias Transeuropeias” aprovado por todos
os Países da EU incluindo Portugal, a outra grande perversão das “PPPs de
Infraestruturas de Transportes” em Portugal, está em que as “Rendas” a pagar
aos “Consórcios Privados” da PPP, são calculadas, não em função do tráfego de
passageiros/veículos que efectivamente usam essas infraestruturas, mas em
função dos passageiros/veículos que as “podiam” utilizar, mesmo que ninguém as
use. No caso do Aeroporto, “o crime” não está no desperdício de Fundos
Comunitários porque, por razões de concorrência, a União Europeia não pode
financiar Aeroportos. Neste caso o “crime” está no incumprimento do contrato
que o Estado Português celebrou com a VINCI e, cuja quebra, implicará, para
além de uma indemnização à empresa, a sua desobrigação contratual de aumentar a
capacidade aeroportuária a custo zero. Em contrapartida a construção do Aeroporto
em Alcochete implicará um custo adicional para os contribuintes e utilizadores
do aeroporto e ferrovia que se estima da ordem dos “2mil milhões de euros/ano”
para todo o sempre. Não tarda nada teremos também a VINCI, a trabalhar na
sombra, para que avance a construção de Alcochete. O outro “crime económico”
que tem sido cometido está no “modelo de negócio” consagrado na generalidade
dos contratos das PPPs de “Infraestruturas de Transportes” em Portugal. As
“Rendas” a pagar aos “Consórcios Privados” das PPP, são calculadas, não em
função do tráfego de passageiros/veículos que efetivamente usam essas
infraestruturas, mas em função dos passageiros/veículos que as “podiam”
utilizar, mesmo que ninguém as use. É um convite aos “Elefantes Brancos”, (tipo
SCUTs), adquiridos a peso de ouro e sustentados, a pão-de-ló, pelos
contribuintes. Os “Consórcios Privados”, nessas parcerias, não correm qualquer
risco. Os empréstimos bancários que são obrigados a contrair (em complemento
dos diminutos financiamentos comunitários a que o Estado português consegue aceder) vão, também eles,
ser pagos pelos contribuintes,
ao longo de décadas, com taxas de juro bem generosas. E têm essas “rendas
sempre garantidas pelos contribuintes” mesmo que as ditas infraestruturas
tenham uma “procura” diminuta ou, no limite, não tenham “procura” nenhuma. Para
além do desperdício inexplicável e inaceitável dos Fundos Comunitários é aí que
está a perversão das PPPs das Infraestruturas de Transportes em Portugal. Já
não há Engenheiros, Ambientalistas, Economistas, Geógrafos e Urbanistas com
“coluna” em Portugal?
José Carvalho: Repartir o dinheiro que o Estado julga que tem,
sem critério válido e sem suporte legal, não é governar. O país precisa de quem
o governe. Em que momento nos equivocámos para sentar Montenegro na cadeira do
primeiro-ministro? Joao
Cadete > GateKeeper: Não
deixe passar a medicação... vá lá tomar os seus comprimidos. Df: Excelente.
Montenegro mostra-se muito esperto e conhecedor do eleitorado que deu maioria
absoluta a Costa (!). Aprendeu com Costa e não com Passos Coelho. Esperemos que
Montenegro tenha algo mais para oferecer. vitor Manuel: Muito
bem Helena Matos e espero que as suas apreciadas intervenções na Rádio
Observador tenham no mínimo a agressividade que mostrou neste excelente
artigo. GateKeeper >
Joao Cadete: Mais um habitante de Marte, que visita o Planeta Terra
2 a 3 x ano. Enfim, compreende-se... BOSSSA: As aspas da Lusa xuxa aplicam-se a Marcelo
"papagaio".
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