domingo, 25 de agosto de 2024

Conclusão do texto anterior

 

De HELENA MATOS: “A POLÍTICA VICE VERSA”

Conclusâo dos comentários ao seu texto. Ponderemos.

COMENTÁRIOS:

Glorioso SLB: Realmente cm diz o João Cadete, ninguém no Observador questiona o porquê de se usar tanto a Lusa? Pq é q ñ recebem as informações da Lusa e a comparam c outras fontes escritas? Ou pura e simplesmente ligam a alguém q saiba do assunto? Há algum assunto de justiça q ñ passe pelo Luís Rosa!? Então pq é q em todos os outros assuntos ñ têm tb jornalistas especializados? O Expresso tem a Vera Lúcia Arreigoso para a saúde. Vocês, têm a Lusa!              Joao Cadete: Então mas porque é que o observador utiliza a lusa para grande parte das suas notícias? A Helena pode fazer um lobby interno para acabar com isso? O Montenegro não tem maioria nem pode fazer muito porque a geringonça não deixa... é ser pragmático e dar o que os portugueses querem e pediram.             joaquim zacarias: A social-democracia do PSD é igual ao socialismo do PS. Conseguiram a proeza de colocar os utentes(pagadores de impostos)ao serviço do funcionalismo público.               Nuno Borges: Costa e Montenegro são ambos socialistas.               João Floriano: O Pacto que Marcelo sugere é mais parecido com um pacto de silêncio, do que um entendimento para resolver os problemas. Compreende-se perfeitamente a compra da Lusa, essa máquina de propaganda por excelência e da qual PSD e PS serão os principais usufrutuários. Trata-se de um investimento com futuro e para o futuro.  Em relação ao SNS (O PS devia ter uma réstia de dignidade e assumir que é o principal responsável pela lástima em que vivemos e morremos), o que de facto se desejaria é que se aceitasse o «novo normal», que inclui nascer em ambulâncias nas rotundas e morrer esquecido numa maca em qualquer corredor de hospital. O Pacto de Saúde, ou de falta dela, não mudaria nada, excepto a percepção que se tem. Por estes tempos percepção e realidade confundem-se. Vivemos numa  caverna semelhante à de Platão em que confundimos a realidade e as sombras. Segurança, Imigração descontrolada, Pobreza, descalabro na Educação, nas Urgências Hospitalares, Serviços Públicos caóticos, crise na Habitação, podem não passar de uma questão de percepção. E aí quem se queixa, quem protesta, terá o duplo trabalho de provar que não se trata de percepção mas de algo que está de facto muito errado. Quanto às constantes greves na CP, fica apenas um pergunta: qual o motivo de a Fertagus nunca fazer greve? Sorrio quando leio Helena Matos a alertar para o que irá acontecer com as pensões e a Segurança Social em 2050. Tal como o PS, o governo de Montenegro navega á vista, em águas pouco profundas. Para já o futuro é a aprovação do OE para 2025. Quem é que quer saber do que vai acontecer em 2050, um futuro bem longínquo?                       GateKeeper:  Na verdade cara Helena, tudo se reduz àquele momento fatídico em que um míope decidiu trilhar um caminho em parceria com o pedrito berloque do rato e com o morcela narciso belenensis. "Deitou fora" 50 deputados que lhe dariam uma Maioria Absoluta, só porque foi cobardolas e não quis "trabalhar". Essa é qu'Eça!              Luís Marques: Muito bem, infelizmente o Observador, com aspas ou sem, usa e abusa dos despachos da Lusa.              Maria Fernanda Louro: Quero deixar aqui o meu agradecimento total a Luís Montenegro, graças à sua nomeação pude, finalmente, matar as enormes saudades que tinha da "querida" Maria do Rosário Gama, eu que já sofria tanto a pensar que ela tinha juntado os pés com a Covid.....  Agora, falando sério, a origem de muitos dos males actuais do País foi a aprovação das 35 horas semanais para os funcionários públicos, essa a razão para estarem todos os serviços no lindo estado em que se encontram, porque a verdade é que não há um único que não esteja a falhar, mesmo tendo aumentado brutalmente o número de funcionários!                   Tim do A: Lusa,  monopólio estatal da CP, bitola ibérica ferroviária, distribuir esmolas que o país não pode pagar, etc. Montenegro é comunista/socialista. E nem com o imposto Mortágua foi capaz de acabar.               José Paulo Castro: A Suécia iniciou a reforma da Seg. Social nos anos 90, dando um período de 40 anos para a transição gradual para um sistema de capitalização. Já fez 3/4 do caminho. A França ainda discute a idade da reforma aos 64, com ampla oposição, no sistema antigo. Em Portugal, a Esquerda quer motivos para taxar mais, pelo que nunca se fará transição nenhuma mas sim um colapso gradual que vá justificando uma carga fiscal digna do socialismo mais puro.             Carlos Quartel: Crónica de arranque. Não saiu grande coisa. E há muito para dizer. O bodo aos pensionistas, embaraçando o chumbo do orçamento, o IRS jovem para milionários, a protecção às grandes empresas de alojamento local, que passarão a poder os prédios de bêbados  barulhentos, sem que os outros moradores possam fazer nada para o impedir, dão sinais inquietantes sobre Montenegro. Parece ter aprendido na cartilha de Costa, com estas habilidades, agravadas por uma postura muito mais chegada aos interesses dos ricos.  Quanto a Marcelo, vai sair pela porta pequena. As gémeas estão a agigantar-se de forma imparável. Quanto a pensões haja coragem de estabelecer uma pensão de sobrevivência, que o estado pagará e para a qual descontaremos, ficando o resto por conta de cada um, como se faz na Suíça, com resultados eficazes.                Amandio Teixeira-Pinto: Ainda não vi quem dissesse isto: - as contas certas do António Costa e de certa forma a diminuição ou degradação dos investimentos no sector público, com particular destaque para o SNS, foi o passaporte que todos nós pagámos e ficámos a pagar para o dito cujo aceder a um lugar de poleiro na Europa. À UE não interessa a forma como se lá chega, que isso é da exclusiva competência de cada país, mas sim que se lá chegue, às "contas certas". E nós, como parolos que somos, batemos palmas e apoiámos e continuamos a apoiar a preocupação de rigor (a qualquer preço - recordem-se as habilidades do Fernando Medina na manipulação das contas públicas) do PS, para assegurar um final de carreira feliz ao maior trampolineiro dos últimos 50 anos.             Carlos Chaves: Marcelo Rebelo de Sousa é desavergonhado quando pede pactos para a saúde, tendo andado quase nove anos a apoiar a destruição do SNS levada a cabo pelos socialistas, comunistas e bloquistas! Só um povo muito estúpido (ao contrário do que disse Luís Montenegro) engole esta ”inocente” proposta vinda do pior Presidente da República desde a sua proclamação em 1910.Quanto à CP abram-na ao sector privado que as greves acabam num ápice! Lembram-se da Rodoviária Nacional? Se fosse só a LUSA a utilizar erradamente, ou melhor, com segundas intenções, as “aspas” nas suas “notícias”, não viria mal ao mundo, o problema é muito mais profundo, temos uma quase inteira comunicação social que decidiu tomar parte de um dos lados políticos. O lado que nos levará à ruína, ao confronto e ao fim da nossa democracia. É simplesmente vergonhoso ao que temos assistido na generalidade da CS nos últimos quatro meses, como têm tratado o novo governo sufragado pelos eleitores Portugueses, por comparação ao tratamento dado aos socialistas e aos comunistas nos últimos nove anos, onde desgraçaram ainda mais esta nobre Nação. E já agora, o Observador deveria exigir uma explicação cabal ao Governo, sobre a razão que o levou a praticamente nacionalizar a LUSA! Não é esta uma prática tipicamente comunista? Como é que isto se compagina com a social-democracia?                Jose Infante: PS e PS2, é tudo a mesma mer.a                Ronin kaishakunin: Um exemplo, entre dezenas, sobre de onde vem a "política vice-versa": A questão é muito simples de enunciar, basta ver o Expresso já em Dezembro de 75, elucidam quem tem dúvidas, pretendia mistificar o que se tornou claro nos anos a seguir: os comunistas e principalmente os socialistas, os verdadeiros gestores das nacionalizações eram uns nabos, assim sem mais ademanes. Estragaram em poucos meses o que Champalimaud, por exemplo, teria melhorado no mesmo espaço de tempo. Parece isto tão claro que até dói pensar nestes miseráveis que têm nome posto. Em primeiro lugar, Mário Soares e depois, claro, Álvaro Cunhal. Como pensavam estes miseráveis? Simples de mostrar: com inveja enraizada  nos genes políticos. Como isso é característica humana alastrou a milhões de portugueses, até hoje. Quem é que sabe disto melhor que ninguém e sabe que é mesmo assim? O actual presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O que fez o indivíduo enquanto jornalista do Expresso no tempo do PREC? Alinhou com os miseráveis. Sempre. Nesse tempo os miseráveis aludidos ( Mário Soares, Álvaro Cunhal e as forças políticas que suportavam ) tinham um discurso de ruptura com o capitalismo ao modo que Champalimaud o entendia e a História mostrou que estava certo. Em finais de 1974 prepararam o plano para destruir a indústria portuguesa, até hoje.               Rui Lima > Miguel Nobre Menezes: Miguel sabe que mesmo com reforma não será possível ter saúde na hora para todos, há vários problemas desde a população velha ao bar aberto a nova lei de bases da saúde do tempo do Costa é um convite ao turismo de saúde .  Portugal não vai ter capacidade de garantir para os seus cuidados de saúde com a actual aposta do país na baixa produtividade, um trabalhador suíço produz mais de 70 dólares hora, um do Nepal menos de 2 dólares , Portugal devia fazer tudo para trazer suíços ou suecos … gente altamente qualificada assim teria dinheiro para a saúde, mas faz pior manda embora os seus melhores .  Só os países de grande produtividade vão no futuro ter capacidade de garantir o acesso a saúde.  Há algo anedótico na saúde em Portugal  os funcionários públicos tem saúde privada ADSE, os privados saúde pública SNS .               bento guerra: Hoje a Helena vem tocar num ponto "tabu".Portugal será um país de velhos miseráveis que já não são capazes de servir cafés e pastéis de nata às nossas galinhas de ovos de ouro, os turistas, Quanto à Lusa, julgava que era um redactor do Observador, pois escreve vários artigos por dia, com e sem aspas                Manuel Joao Borges: Muito bem. Montenegro a Costizar                 José Paulo Castro: A Greves de Portugal até nos dispensava de ter comboios ou esse monopólio do serviço. Até podiam arrancar as linhas. Os funcionários continuariam a fazer greve por acharem o salário baixo para o serviço prestado. A palavra chave aqui é: monopólio. Acabe-se com ele e tudo passará a funcionar.                Americo Magalhaes: Um excelente artigo elucidativo e educativo da HM. Penso mesmo que é a única jornalista independente no Observador que vocaliza e retrata a infeliz e miserável realidade da nossa sociedade, que na minha opinião é não só maioritariamente ignorante como egocêntrica. Não existe qualquer diferença entre o Costa e Montenegro, quer no sorriso amarelo e cínico quer nas políticas socialistas da subsidiodependência que levará o país para a pobreza a caminho duma ditadura de pensamento único. O caminho é o mesmo da Venezuela.  Este Montenegro fará tudo, mesmo tudo, para se manter no poder, é irmão gémeo do Costa, a mesma mediocridade, incompetência e arrogância em crescendo.  Que saudades do Homem integro e Estadista Pedro Passos Coelho !          maria santos: Há que romper com a incompetência governativa, romper com a cultura da ignorância, romper com o viver dos subsídios do Estado, romper com as “infra-estruturas rodoviárias do Estado partidário” para saltitar de emprego público para emprego público, há que romper com a ideologia de Estado (Administração Pública) em vórtice eterno de mais e mais impostos, taxas, contribuições, contra-ordenações por isto e por aquilo, sugadoiro dos rendimentos das pessoas e das empresas. Há que romper com a economia circular do subsídio/arrecadação fiscal socialista. Peste que dura há 50 anos. Há que romper com a incompetência fomentada pelo Partido Socialista e consequente criminalidade, porque onde medra a ignorância profissional medra, passe a expressão, a “roubalheira”. As idiotias adoptadas pelas elites do PSD/Montenegro “não, não” inviabilizam a liderança do campo maioritário parlamentar de direita e protegem o status quo da incompetência socialista. Temos pena e temos tempo.              João Floriano > José Paulo Castro: A palavra chave na questão da CP chama-se manipulação política. Se a questão salarial é o principal motivo para se fazerem greves constantemente, então o país em peso estaria em greve porque para onde quer que nos viremos apenas vemos gente descontente com a folha salarial. A maior parte das greves que temos, arrisco-me a dizer quase integralmente no sector público, devem-se a braços de ferro políticos. Não é por terem apenas 4 tristes e cinzentos deputados na assembleia que apoiam Putin e Maduro, que os comunistas se tornaram menos influentes. A CP é  a prova disso. Acabar com o monopólio e sobretudo dar força aos privados é o caminho a seguir. Falta coragem.                João Ramos: Sempre bem a autora, dá gosto lê-la!!!                  José Carvalho df: De Montenegro só há que esperar mais do mesmo.                  Manuel Jesus: Quanto à Venezuela e o take da Lusa, concordo. Acontece que é o próprio Observador a colocar "verdade", entre aspas, na sua notícia...              Maria Emília Santos Santos: Para quê um pacto na saúde? Todos sabemos muito bem, isto é, devíamos saber, que entre socialistas e sociais-democratas não existe absolutamente nenhuma diferença, pois ambos servem as elites financeiras assassinas da humanidade! Ambos estão dispostos a sacrificar os portugueses em função da demoníaca NOM! Ambos se rendem ao terrorista ditador da OMS, colocando os portugueses em situação de submissão às programadas pandemias para nos fragilizar a pontos de nem sabermos quem somos! O PR come com toda essa gente indesejável! Enquanto não nos livrarmos desses tiranos que governam Portugal que são servos fiéis dos assassinos da humanidade, estaremos sempre sujeitos a ser enganados e manipulados para sermos Acordai portugueses!                     Francisco Ornelas: Real politik de chinelo, governar para alcançar ou manter o poder a qualquer custo, sem saber de projecto para o bem da nação. Os comentadores adoram escrever, senão não ganham a vida, sobre estas supostas jogadas geniais da liça política, e relatam como se estivessem num jogo de futebol, mas a vida lá fora, quem a governa? O LM fez o que todos os outros fariam nesta corrida ao único pote que infelizmente garante ouro do país. Criaram um sistema em que quem vive bem são os que garantem o nome no livro de comendas d’el rei e não os que trabalham. A política em Portugal reduziu-se a uma luta por um lugar ao sol das indemnizações de quem se demite .               Vasco Esteves: O socialismo e a social democracia têm de ser enterrados bem fundo, para evitar este roubo descarado do que as novas gerações produzem , para sustentar um monte de velhos inúteis que nunca contribuíram para o país         Joaquim Rodrigues: Pior que os “pactos” é a continuidade de “políticas espúrias”.  Os “pactos”, obrigando a um acordo formal público têm, apesar de tudo, “custos políticos” para os Partidos que os celebram, face às decisões e opções políticas que tomam. Ao contrário, a “continuidade de políticas” para determinadas opções, cuidadosamente combinadas no silêncio dos Gabinetes, faz passar a ideia de que, afinal, aquela era a única “política ou opção justa” já que foi “apadrinhada” por partidos rivais. É o caso do crime da “continuidade das políticas” que agora está a ser cometido em relação ao novo Aeroporto, à TAP, ao dito “Plano Ferroviário Nacional da Bitola Tuga” e à Terceira Travessia do Tejo.  Apesar dos "Estudos da Treta", das Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho (muito “independentes”), promovidas pelo PS, para justificar, não a solução óbvia, mas a forma de nos impingirem mais uns "Elefantes Brancos", (comprados a peso de ouro e mantidos a pão de ló, mas que vai garantir rendas e prebendas, a "muito boa gente", para todo o sempre, à custa dos contribuintes e utilizadores), a verdade é que o PS, só por si, não o conseguiu. O Costa, negociou com o Montenegro, sabe-se lá com que contrapartidas, a continuidade dessas opções criminosas para o País. Senão vejamos: Os especialistas em Urbanismo e Ordenamento do Território ingleses, na década de 40 do século passado, decidiram fazer um “anel verde” à volta de Londres, para impedir o seu crescimento em “mancha de óleo”. Conjugaram esse “espartilho” à volta de Londres com a criação de “Cidades Jardim” localizadas a distâncias da ordem dos 80Kms por forma impedir que, pela proximidade, se tornassem em simples “satélites” da Capital. O êxito, do ponto de vista “Regional e Urbano” foi tal que, passou a ser um “caso de Estudo” em todas as Universidades ligadas aquelas áreas do Planeamento Regional e Urbano. Em Portugal, os nossos “ambientalistas, urbanistas e outros especialistas da treta”, todos obviamente muito “independentes”, passado quase um século, patrocinam precisamente o contrário. Em Portugal, os nossos Governantes, acolitados por “especialistas da treta” como estes “ambientalistas da treta”, de preferência muito “independentes”, põem os “contribuintes” de todo o País, a pagar o crescimento de Lisboa, em “Mancha de Óleo” que, por ser contra-natura, para lá do Tejo, tem custos obscenos, quer de “execução” quer de “funcionamento urbano”, no futuro. É que fazer a “Mancha de Óleo” que está contida por uma barreira natural, como é o Tejo, não é fácil e tem custos elevadíssimos, económicos, financeiros, sociais e, em particular, ambientais, oh seus ambientalistas da treta. As Pontes são infraestruturas extraordinárias porque servem para unir o que está separado. Mas, há limites para o seu uso, por razões de eficiência e viabilidade económica, quer na fase de construção, quer, acima de tudo, na fase de exploração. E o problema é que, Lisboa, por razões geográficas, fisiográficas, morfológicas, ambientais e económicas, não é uma cidade de duas margens, ao contrário do que são Paris, Budapeste, Londres, Praga e Florença, onde se circula a pé, entre as duas margens. O custo de uma ponte em Lisboa dá para construir, 100 ou 200 pontes em Paris ou Londres. Se é obsceno e criminoso “permitir” que Lisboa cresça em “mancha de óleo”, mais criminoso ainda é pôr, todo o País a pagar para que, a mancha de óleo, “consiga passar” a barreira natural que é o Tejo e pôr, no futuro, todo o País, a pagar as “deseconomias absurdas do seu funcionamento urbano” para que “finja” tratar-se de uma cidade de duas margens. (Seus idiotas: invistam na “margem sul” que bem precisa e merece, mas para tornar a margem sul um “Polo Urbano” cada vez mais “autónomo e alternativo” a Lisboa. Porque o que a natureza nos deu, não foi uma cidade de duas margens, mas dois polos urbanos, com um enorme estuário no meio.) Geralmente, nos países desenvolvidos, onde não há dinheiro para esbanjar, quando se constrói um novo aeroporto, mantêm-se operacionais e em funcionamento os que já existiam. Paris é servida por três aeroportos e Londres é servida por seis aeroportos. É nas capitais “macrocéfalas” dos países subdesenvolvidos que têm lugar as “megalomanias” e as obras “faraónicas” para impressionar “papalvos”. Depois de tantos "Estudos Fraudulentos" ainda ninguém contabilizou os "Custos Económicos", em particular ambientais, de ter um Aeroporto a 60Kms de Lisboa que, adicionalmente, iria aumentar a distância ferroviária entre as duas principais cidades do País, em cerca de 60 Kms. Também ainda ninguém rebateu os “novos dados, elementos e argumentos” apresentados pelo Sr. Professor Luís Janeiro, da Universidade Católica, em sucessivos artigos de opinião que, infelizmente, o Observador esconde, atirando-os para as últimas páginas do Jornal. Tal como aconteceu em Barajas a solução é óbvia e entra pelos olhos dentro: construção de uma segunda pista do Aeroporto da Portela em Alverca, enquadrável no contrato com a VINCI, onde a 3ª Travessia do Tejo custa 5 a 10% da Ponte Chelas-Barreiro, permitindo ainda a construção (na Portela/Alverca) da grande “Plataforma Multimodal e Logística de distribuição do tráfego Nacional e Internacional de Passageiros pela Região e Área Metropolitana de Lisboa”. (Aeroporto; Estação Ferroviária Central Lisboa-(Porto/Algarve/Madrid); Metropolitano; CREL; A1). O País pouparia “12 mil milhões de euros” de investimento inicial e pouparia muito mais, (estimo cerca de 2 mil milhões/ano) nos custos de investimento, operação e exploração do aeroporto e da ferrovia, ao longo do seu tempo de vida útil. Por cada “PPP” (Parceria Público Privada) que o Estado contratualize na área das “Infraestruturas Públicas de Transportes”, a ser seguido o modelo das SCUTs, é mais um “fardo” que o País (todos nós) carrega às costas na corrida pela competitividade económica em tempos de “globalização”. Se quanto às SCUTs já nada podemos fazer, quanto ao Aeroporto e à Ferrovia ainda vamos a tempo de corrigir os “crimes económicos” que estão a ser cometidos. Se, no caso das SCUTs, o maior “crime” consistiu no desperdício de Fundos Comunitários, ao terem construído autoestradas no sítio onde o Plano Rodoviário Nacional previa que se construíssem vias com “perfil tipo” de IP, que custavam em média 10 vezes menos por Km, na ferrovia, o maior “crime” que está a ser cometido é o desperdício de milhões de Fundos Comunitários, neste caso, por não cumprirmos as “Orientações Técnicas” e o “Plano da Rede Ferroviária Transeuropeia” aprovado por todos os Países da EU incluindo Portugal.  Alguém consegue explicar ao País a razão por que , os subprodutos do proteccionismo salazarento à CP,  os atávicos, incompetentes das CPs/Refers/IPs/Costas/ PNS/Galambas, em vez de verem na construção de uma Rede Ferroviária Transeuropeia, na liberalização da prestação de serviços de transporte ferroviário e na construção de um mercado ferroviário único (por forma a que os comboios possam circular livremente de Norte a Sul e de Leste a Oeste) uma “oportunidade” para tornar mais competitivas as exportações portuguesas e uma oportunidade de negócio para venderem serviços de transporte ferroviário nos mercados Europeus, em vez disso, para manterem os seus “privilégios mesquinhos" à custa do OE, aldrabam as regras e usam a “bitola tuga” para "protegerem" o seu mercado mexeruca? Entre Administrações salazarentas e sindicatos cunhalentos, tem havido uma permanente “simbiose e conluio” à custa do Orçamento de Estado, dos contribuintes e dos utentes da ferrovia, esquecendo-se de servir o País e os cidadãos, mas sempre com a ladainha do "serviço público" (e agora também do ambiente e alterações climáticas) na boca. A “Bitola Tuga” tem apenas como objectivo manter uma “Barreira Proteccionista” à entrada de operadores ferroviários internacionais, no mercado nacional. (Na ligação ferroviária Madrid-Barcelona, operam, em concorrência, Companhias Espanholas, Francesas e Italianas e o custo da viagem fica a cerca de 2 cêntimos/Km, a uma velocidade de 250 Km/h. Na ligação ferroviária Lisboa-Porto a CP, com muitas greves à mistura, oferece-nos uma viagem com um custo de 9 cêntimos/Km, a uma velocidade de 113 Km/h.) Alguém consegue explicar ao País e aos indígenas a razão por que se troca uma Rede Ferroviária Transeuropeia, em “Bitola Europeia”, cumprindo todos os requisitos de interoperabilidade com a restante Rede Principal Ferroviária Transeuropeia, a ser comparticipada em cerca de 80% com fundos comunitários e é vital para as nossas exportações, por uma Rede Ferroviária Tuga, em “Bitola Tuga”, isolada da Espanha e da Europa, a ser construída em regime PPP (Parceria Público Privada) e a ser paga, na sua grande maioria, pelos contribuintes (OE) e pelos clientes da ferrovia, com língua de palmo? Para além dos milhares de milhões de Fundos Comunitários que estamos a desperdiçar por não cumprirmos as “Orientações Técnicas” e o “Plano das Redes Ferroviárias Transeuropeias” aprovado por todos os Países da EU incluindo Portugal, a outra grande perversão das “PPPs de Infraestruturas de Transportes” em Portugal, está em que as “Rendas” a pagar aos “Consórcios Privados” da PPP, são calculadas, não em função do tráfego de passageiros/veículos que efectivamente usam essas infraestruturas, mas em função dos passageiros/veículos que as “podiam” utilizar, mesmo que ninguém as use. No caso do Aeroporto, “o crime” não está no desperdício de Fundos Comunitários porque, por razões de concorrência, a União Europeia não pode financiar Aeroportos. Neste caso o “crime” está no incumprimento do contrato que o Estado Português celebrou com a VINCI e, cuja quebra, implicará, para além de uma indemnização à empresa, a sua desobrigação contratual de aumentar a capacidade aeroportuária a custo zero. Em contrapartida a construção do Aeroporto em Alcochete implicará um custo adicional para os contribuintes e utilizadores do aeroporto e ferrovia que se estima da ordem dos “2mil milhões de euros/ano” para todo o sempre. Não tarda nada teremos também a VINCI, a trabalhar na sombra, para que avance a construção de Alcochete. O outro “crime económico” que tem sido cometido está no “modelo de negócio” consagrado na generalidade dos contratos das PPPs de “Infraestruturas de Transportes” em Portugal. As “Rendas” a pagar aos “Consórcios Privados” das PPP, são calculadas, não em função do tráfego de passageiros/veículos que efetivamente usam essas infraestruturas, mas em função dos passageiros/veículos que as “podiam” utilizar, mesmo que ninguém as use. É um convite aos “Elefantes Brancos”, (tipo SCUTs), adquiridos a peso de ouro e sustentados, a pão-de-ló, pelos contribuintes. Os “Consórcios Privados”, nessas parcerias, não correm qualquer risco. Os empréstimos bancários que são obrigados a contrair (em complemento dos diminutos financiamentos comunitários a que o Estado português consegue aceder) vão, também eles, ser pagos pelos contribuintes, ao longo de décadas, com taxas de juro bem generosas. E têm essas “rendas sempre garantidas pelos contribuintes” mesmo que as ditas infraestruturas tenham uma “procura” diminuta ou, no limite, não tenham “procura” nenhuma. Para além do desperdício inexplicável e inaceitável dos Fundos Comunitários é aí que está a perversão das PPPs das Infraestruturas de Transportes em Portugal. Já não há Engenheiros, Ambientalistas, Economistas, Geógrafos e Urbanistas com “coluna” em Portugal?                  José Carvalho: Repartir o dinheiro que o Estado julga que tem, sem critério válido e sem suporte legal, não é governar. O país precisa de quem o governe. Em que momento nos equivocámos para sentar Montenegro na cadeira do primeiro-ministro?                      Joao Cadete > GateKeeper: Não deixe passar a medicação... vá lá tomar os seus comprimidos.            Df: Excelente.  Montenegro mostra-se muito esperto e conhecedor do eleitorado que deu maioria absoluta a Costa (!). Aprendeu com Costa e não com Passos Coelho. Esperemos que Montenegro tenha algo mais para oferecer.          vitor Manuel: Muito bem Helena Matos e espero que as suas apreciadas intervenções na Rádio Observador tenham no mínimo a agressividade que mostrou neste excelente artigo.                GateKeeper > Joao Cadete: Mais um habitante de Marte, que visita o Planeta Terra 2 a 3 x ano. Enfim, compreende-se...              BOSSSA: As aspas da Lusa xuxa aplicam-se a Marcelo "papagaio".

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