O protagonista das boas novas. Falo do
Trump que não quer abdicar dos seus créditos para outras mãos, fino que é. Será que se enxerga?
Em
directo/ Trump volta a reagir à troca de prisioneiros entre os
EUA e a Rússia e diz que acordo é "vitória para Putin"
Sorrisos, abraços e fotos. Três
prisioneiros norte-americanos libertados pela Rússia chegaram a Washington e
tinham Biden (com Kamala) à espera, que deixou mensagem para Putin: "Stop".
JIM LO SCALZO/EPA
OBSERVADOR. 2/8/24
Momentos-chave
Há 9m"É errado associar o povo russo às políticas
do governo", diz prisioneiro libertado
Há 2hTroca de prisioneiros: "Às vezes, é preciso
fazer um pacto com o diabo"
Há 2hCorpos de 250 soldados regressaram à Ucrânia
Há 3hSite da Europol esteve em baixo durante várias
horas. Grupo pró-russo reivindica ciberataque
Há 4hMinistério dos Negócios Estrangeiros francês pede
libertação imediata de Laurent Vinatier
Há 6hDetido senador do partido de Putin à saída do
Parlamento
Há 7hCrianças que chegaram a Moscovo na troca de
prisioneiros com os EUA não sabiam que eram russas
Há 7hAlemanha preferiu salvar os inocentes a punir os
espiões russos
Há 7hTroca de prisioneiros com EUA e guerra na Ucrânia
são “situações diferentes”, diz Kremlin
Há 8hMais de metade dos ucranianos querem negociações
com Rússia para acabar guerra
Há 9h"É uma sensação maravilhosa" afirmou
Biden ao receber os prisioneiros
Há 10hMensagem para Putin? "Páre", respondeu
Biden
Há 12hChegam aos Estados Unidos prisioneiros
libertados no âmbito de troca com Rússia
Actualizações
em directo
Trump volta a reagir à troca de prisioneiros entre os EUA e a Rússia
e diz que acordo é "vitória para Putin"
Donald
Trump voltou a reagir à histórica troca de prisioneiros entre os EUA e a
Rússia, apelidando o acordo enquanto uma “vitória para Putin” depois de a
administração Biden ter facilitado a maior troca na era pós-soviética.
Segundo
o ex-presidente, se a administração Trump estivesse a governar os EUA os
prisioneiros teriam sido “recuperados” e não teriam tido de entregar
prisioneiros em troca. “Não teríamos de deixar sair alguns dos grandes
assassinos do mundo”, garantiu, à semelhança das declarações que já tinha deixado
por escrito na Truth Social, rede social que criou e que lhe pertence.
Em
entrevista à Fox Business, Trump entende que o acordo parece ser
“complexo”, o que parece sinalizar, no seu entendimento, que os termos da
negociação não são do interesse dos EUA.
“Como
sempre, foi uma vitória para Putin ou para qualquer outro país que negoceia
connosco, mas recuperámos alguém, por isso nunca vou pôr isso em causa”,
acrescentou na mesma entrevista.
Há 9m18:54 Carolina Sobral
"É errado
associar o povo russo às políticas do governo", diz prisioneiro libertado
Dois
dos activistas russos libertados numa troca de prisioneiros afirmaram ser
errado associar o seu povo às políticas de Putin, instando o mundo a distinguir
o povo e o seu Presidente, avançou a Reuters.
“Há
muitas pessoas na Rússia que são contra a guerra, que não acreditam na
propaganda do Kremlin”, disse Vladimir Kara-Murza, que estava detido desde
2022.
“É
errado associar o povo russo às políticas do governo”, disse Andrei Pivovarov,
acrescentando que a sua tarefa era trabalhar para tornar a Rússia “livre e
democrática”.
Reconhecendo
que o chanceler alemão, Olaf Scholz, tomou uma decisão difícil ao libertar um
assassino russo, Kara-Murza afirmou que “não foi uma decisão fácil para a
Alemanha”.
“A
troca de prisioneiros salvou a vida de alguns dos detidos”, acrescentou
Pivovarov.
Há 37m18:26 Agência Lusa
Kiev e Moscovo
trocam corpos de cerca de 300 soldados mortos
A Ucrânia
anunciou hoje a recuperação dos corpos de 250 dos seus soldados e a entrega a
Moscovo de corpos de 38 soldados russos, numa das maiores trocas deste tipo
desde o início da invasão.
A operação incluiu soldados que morreram nos setores de Bakhmut e
Avdivka, duas cidades-fortaleza no leste da Ucrânia tomadas pelo
Exército russo após meses de intensos combates, bem como nas regiões de
Lugansk, Kherson e Zaporijia.
Alguns
corpos foram recuperados na cidade de Mariupol, devastada por um cerco russo
nos primeiros meses da guerra, em 2022, e em morgues na Rússia, de acordo com
as autoridades ucranianas.
Kiev
informou ainda que os restos mortais de 38 soldados russos foram entregues no
âmbito desta troca, o que deu origem à mediação da Cruz Vermelha.
Há 1h18:03 Marina Ferreira
Rebeldes do Mali dizem ter morto
84 mercenários que combatiam para o grupo russo Wagner durante confrontos no
país
Os
rebeldes do Mali mataram 84 mercenários que combatiam para o grupo russo Wagner
durante os recentes confrontos no país. A informação é divulgada pelo The Kyiv Independent, com base numa publicação no
X de um representante do movimento rebelde – uma coligação de
grupos anti-governamentais no norte do país africano — que afirmou que as
mortes ocorreram durante três dias de combates.
A
Rússia mantém uma forte presença nos países africanos através da Wagner e de
outras entidades, apoiando governos autoritários e extraindo recursos para
financiar a sua guerra contra a Ucrânia, como explica o jornal ucraniano.
Há 1h17:40
Troca de
prisioneiros? "Kremlin tem de querer"
Francisco
Pereira Coutinho sublinha a importância da troca de prisioneiros entre a Rússia
e os EUA. No Médio Oriente, não há dúvidas de que devemos esperar retaliação de
Israel para breve.
Há 2h17:22 Dulce Neto
Troca de
prisioneiros: "Às vezes, é preciso fazer um pacto com o diabo"
A
libertação daquele que já foi chamado de “o assassino
preferido de Putin”, condenado a prisão perpétua na Alemanha, não
deixou de ter um “sabor amargo” diz a secção alemã da Amnistia Internacional.
Cria uma equivalência entre “um assassino condenado num julgamento justo, entre
outros” e “pessoas que acabaram de exercer o seu direito à liberdade de
expressão”, escreveu a organização na rede social X.
“Apesar
de toda a alegria pela libertação dos presos políticos, a troca é também um
passo em direcção à impunidade. O Presidente Putin poderá sentir-se
encorajado a efectuar mais detenções e violações dos direitos humanos sem ter
de temer quaisquer consequências”, alerta ainda a AI.
Em
causa está a principal figura desta troca histórica, que envolveu vários
países: Vadim Krasikov, um russo condenado por matar um antigo militante
checheno asilado em Berlim, em 2019.
O
governo alemão já disse que não tomou a decisão de ânimo leve. Aliás, Olaf
Scholz sublinhou-o logo ontem à noite quando interrompeu as férias de verão e
foi ao aeroporto de Colónia receber os 16 prisioneiros libertados.
“Não
foi fácil para ninguém tomar esta decisão de deportar um assassino condenado a
prisão perpétua depois de apenas alguns anos de prisão”, explicou. Mas outros
valores pesaram na balança.
“O
interesse do Estado em executar a pena de prisão tem de ser ponderado em
relação à liberdade das pessoas inocentes presas na Rússia e das pessoas
injustamente presas por razões políticas”, justificou Scholz.
Michael
Roth, presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento alemão,
resumiu a decisão de Berlim no X,
de uma forma mais pragmática: “Por vezes, por razões de humanidade, é
preciso fazer um acordo com o diabo”.
Há 2h17:06 Carolina Sobral
Corpos de 250 soldados
regressaram à Ucrânia
O
Centro de Coordenação de Kiev para o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra
afirmou que recebeu os corpos de 250 soldados mortos, naquela que foi uma das
maiores trocas de militares desde o início da invasão russa.
“Como
resultado das operações de repatriamento, os corpos de 250 defensores
ucranianos caídos foram devolvidos à Ucrânia”, afirmou o Centro em comunicado,
citado no The Moscow Times,
acrescentando que “esta é uma das
maiores” operações do género.
Como
parte do acordo, mediado pela Cruz Vermelha Internacional, Kiev entregou 38
corpos de soldados russos a Moscovo.
Há 3h16:07
Site da Europol esteve em baixo durante várias horas. Grupo
pró-russo reivindica ciberataque
Os
sites da Europol, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial,
estiveram em baixo várias horas. O grupo pró-russo SN Black Meta está a
reivindicar o ciberataque no Telegram, que terá mantido o site da instituição europeia
inoperacional durante cerca de cinco horas.
Ao
Observador, Diogo Alexandre Carapinha, sub-coordenador do Visionware Threat
Intelligence Center, refere que “não se trata de um ataque confirmado, já que a
Europol não emitiu uma declaração sobre o porquê de ter estado,
coincidentemente, ‘offline’ ao mesmo tempo em que este grupo reivindicou a tal
acção”.
“O
grupo em causa é pró-Kremlin, contra a ideologia ocidental, que já demonstrou
ter arsenal suficiente para causar problemas. Mais uma vez, só demonstra a capacidade que os
grupos não-Estatais estão a ter e a desenvolver, o que torna a segurança e
defesa cibernética de indivíduos, empresas e nações cada vez mais complexa e
ameaçada”, acrescenta o especialista, que não descarta a possibilidade de o
site da Europol voltar a ficar indisponível nas próximas horas.
Há 3h15:54 Inês Capucho
A Argentina, os filhos que não falam russo e o dinheiro no
frigorífico. O casal russo de espiões libertado na troca de prisioneiros
Apresentavam-se
como Maria e Ludwig, argentinos que viviam com os filhos na Eslovénia. Na
realidade eram Anna e Artem, agentes secretos da Rússia (que fizeram parte da
troca de prisioneiros).
Há 4h14:53 Beatriz Graça
Ministério dos
Negócios Estrangeiros francês pede libertação imediata de Laurent Vinatier
O
Ministério dos Negócios Estrangeiros francês pediu a libertação imediata de
Laurent Vinatier, consultor de uma organização não governamental suíça de
resolução de conflitos militares, e de outras pessoas ainda detidas
“arbitrariamente”, avançou a agência AFP.
Afirmou
que “a França partilha o sentimento das famílias e dos governos aliados após a
libertação de vários prisioneiros políticos detidos na Rússia”.
“Os
nossos pensamentos estão com aqueles que continuam arbitrariamente detidos na
Rússia, incluindo o nosso compatriota Laurent Vinatier”, declarou Christophe
Lemoine, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, avança a BFM TV.
Há 4h14:43 Alexandra Machado
Kremlin
confirma que Vadim Krasikov era dos serviços de sergurança
O
Kremlin confirmou que Vadim Krasikov, que regressou à Rússia no âmbito da troca
de prisioneiros entre o Ocidente e a Rússia, era do Serviço Federal de
Segurança e que esteve no grupo Alpha, a unidade de forças especiais, avança a
Reuters.
“Krasikov
é um empregado da FSB,” declarou o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, citado
pelo Moscow Times.
O
nome esteve sempre associado aos serviços de segurança, mas o Kremlin não
deixou margem de dúvida esta sexta-feira.
Há 6h13:08 Dulce Neto
Detido senador
do partido de Putin à saída do Parlamento
Um
senador do partido do Presidente russo foi hoje detido depois de a Assembleia
da Federação Russa lhe levantar a imunidade a pedido do Procurador-geral.
Suspeito
de ter participado num homicídio, que os media russos como a agências de
notícias estatais TASS ou Ria/Novosti não
concretizam, foi imediatamente detido, assim que saiu da reunião em que foi
decidido retirar-lhe da imunidade parlamentar.
Dmitry
Savelyev, de 55 anos, é um dos deputados russos mais ricos, tendo sido
sancionado pela União Europeia, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos pouco
depois de a guerra na Ucrânia começar. Representando a região de Tula desde
2016 na Duma (o parlamento russso), era membro da Comissão da Política Económica.
Há 7h12:10 Dulce Neto
Crianças que chegaram a Moscovo na troca de prisioneiros com os EUA
não sabiam que eram russas
Entre
os prisioneiros russos que ontem chegaram a Moscovo e foram recebidos por Putin
no aeroporto, estavam duas crianças que, segundo o porta-voz do Kremlin, só
souberam que eram russas quando o avião descolou de Ancara. Daí que o
Presidente os tenha cumprimentado em espanhol, já que eles não falam russo,
refere a Ria/Novosti.
São
os filhos do casal Dultsev, condenados na Eslovénia por fingirem ser argentinos
para espiar a União Europeia e
a NATO. São considerados espiões “ilegais”: agentes secretos treinados para
se fazerem passar por estrangeiros e que passam anos a viver no estrangeiro sob
falsa identidade.
Há 7h12:01 Beatriz Graça
Alemanha
preferiu salvar os inocentes a punir os espiões russos
O
chanceler alemão, Olaf Scholz, congratulou-se hoje por a Alemanha ter
conseguido salvar 16 inocentes. Na sua rede social X explica que o envolvimento de Berlim na troca
história de prisioneiros com a Rússia foi acertado num telefonema com Joe
Biden.
Ontem
à noite, no aeroporto de Colónia, onde foi receber os prisioneiros, sublinhou
que “a libertação apenas se tornou possível após os cidadãos russos, ligados
aos serviços secretos, detidos na Europa, terem sido deportados e entregues à
Rússia”, vê-se na Deutsche Welle.
Scholz
explicou que “o interesse do estado na sua punição teve de ser pesado contra o
perigo para a integridade física e, em alguns casos, a vida dos prisioneiros
inocentes e presos políticos na Rússia”.
Há 7h11:47 Dulce Neto
Troca de prisioneiros com EUA e
guerra na Ucrânia são “situações diferentes”, diz Kremlin
A
troca histórica de prisioneiros entre o Ocidente e a Rússia não significa
qualquer inflexão de Moscovo na guerra na Ucrânia, avisou hoje o porta-voz do
Kremlin na sua habitual conversa com os jornalistas.
São “situações diferentes”, disse Dmitry Peskov refutando ainda a ideia de a
Rússia estar a deter pessoas para ter um “fundo de troca”: É “absurdo”,
respondeu ao jornalista que lhe colocou a questão.
O porta-voz
negou também que tenha sido o Kremlin a escolher os prisioneiros que foram
libertados pelos EUA, garantindo que foram os serviços secretos que geriram
toda a operação em negociações com a CIA.
Por
outro lado, Peskov disse que Vladimir Putin está grato ao seu homólogo
Lukashenko, pela sua ajuda na complexa cadeia de troca de prisioneiros,
refere a Ria/Novosti no Telegram.
Há 8h11:06 Agência Lusa
Mais de metade dos ucranianos
querem negociações com Rússia para acabar guerra
A
maioria dos ucranianos acredita que as autoridades devem começar a negociar com
a Rússia para acabar a guerra desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022,
revelou hoje uma sondagem financiada pelos EUA e Suécia.
Segundo
o estudo de opinião, realizado em maio pelo Instituto Internacional de
Sociologia em Kiev, 57 por cento (%) dos ucranianos defendem o início das
negociações entre Kiev e Moscovo, mas 38% opõem-se.
Esta
é a primeira sondagem publicada desde o início da guerra em que a maioria dos
ucranianos é a favor da abertura de negociações para pôr fim ao conflito.
Ao
mesmo tempo, 66% dos inquiridos afirmam que a Ucrânia deve recuperar todos os
seus territórios, incluindo a Crimeia e as áreas nas regiões orientais de
Donetsk e Luhansk, onde os rebeldes pró-russos declararam repúblicas
independentes em 2014, quando a Rússia anexou a península do Mar Negro.
Além
disso, 74% e 76%, respetivamente, rejeitam a renúncia da Ucrânia às suas
aspirações de aderir à NATO e à União Europeia (UE) no quadro de um hipotético
acordo de paz com a Rússia.
A
sondagem foi realizada por telefone, entre 8 e 25 de maio, junto de mais de
2.500 adultos residentes nos territórios ucranianos sob o controlo do governo
de Kiev, cujos números de telemóvel foram escolhidos aleatoriamente.
Há 8h11:06 Agência Lusa
União Europeia alerta Hungria que facilitar entrada de russos e bielorrussos
pode comprometer segurança
A
Comissão Europeia alertou hoje a Hungria que facilitar a entrada de cidadãos
russos e bielorrussos no Espaço Schengen através das fronteiras húngaras pode
comprometer a segurança de todos os Estados-membros e requisitou informações
detalhadas.
De
acordo com uma carta endereçada pela comissária para os Assuntos Internos, Ylva
Johansson, ao ministro do Interior húngaro, Sándor Pintér, o executivo
comunitário reconheceu que a definição de regras para entrada de cidadãos
estrangeiros “continua a ser uma competência nacional”.
“Mas
também está sujeita à obrigação de uma cooperação sincera e não pode colocar em
colocar em causa o efeito útil das provisões da legislação” da UE, incluindo no
que diz respeito ao Espaço Schengen, advertiu a comissária europeia.
Há 9h10:01 Beatriz Graça
"É uma
sensação maravilhosa" afirmou Biden ao receber os prisioneiros
Biden
afirma que a sensação de receber os prisioneiros é “maravilhosa”. No vídeo que
publicou na sua rede social X, vê-se o Presidente dos EUA na base militar de
Andrews, a dirigir-se aos jornalistas e a confessar que “há muito
tempo que estava à espera desta troca:
“Estava
absolutamente convencido de que o conseguiríamos. Estava a falar a sério quando
disse que as alianças fazem a diferença”.
Referindo-se
aos prisioneiros, Biden frisa que “eles assumiram a responsabilidade e
correram riscos e isso foi importante” mostrando-se feliz por estarem agora em
casa.
Por
outro lado, não esquece o papel dos outros países que tiveram “a decisão mais
difícil, principalmente a Alemanha e a Eslovénia”: “Pedi-lhe que fizessem
coisas que iam contra os seus próprios interesses”.
Sublinha
ainda que o seu papel é “garantir, em primeiro lugar, que [os
norte-americanos] não sejam detidos e, se isso acontecer, assegurar o seu
regresso”. E esclarece que “não acredita na ideia de deixar estas pessoas
na prisão só porque outras pessoas possam ser capturadas”.
Ao
seu lado, tinha uma sorridente Kamala Harris que acrescenta que este foi “um
dia extraordinário” e que está muito grata pelo Presidente e naquilo que fez em
toda a sua carreira. “Este é um extraordinário exemplo da importância de ter um
Presidente que compreenda o poder da diplomacia”.
Há 10h09:10 Dulce Neto
Mensagem para
Putin? "Páre", respondeu Biden
À
chegada dos prisioneiros libertados ao aeroporto de Washington os jornalistas
perguntaram ao Presidente dos EUA se tinha alguma mensagem para o seu homólogo
russo, depois desta troca histórica de prisioneiros. “Páre”, respondeu Biden, segundo
os meios de comunicação social presentes no momento como o Washington Post. E mais não disse. Já para os norte-americanos
o chefe de Estado tinha outra frase: “Não há nada que ultrapasse a nossa
capacidade quando actuamos em conjunto – nada, nada, nada.”
Aos
três prisioneiros norte-americanos libertados — Paul Whelan, Evan Gerskovich
(efusivamente abraçado pela mãe), e Alsu Kurmasheva — Biden invocou a noção
de família: “Bem-vindos a casa. O meu pai costumava dizer que a família é o
princípio, o meio e o fim. E é mesmo. Tem a ver com quem somos. Tem a ver com o
que somos enquanto país.”
Há 12h07:00 Dulce Neto
Chegam aos Estados Unidos prisioneiros libertados no âmbito de troca
com Rússia
Vários
dos presos
libertados pela Rússia numa troca histórica com Estados ocidentais, incluindo
o jornalista Evan Gershkovich e o antigo fuzileiro Paul Whelan, chegaram aos
Estados Unidos na quinta-feira à noite, informou a agência de notícias
France-Presse.
Os
ex-presos chegaram a bordo de um avião que aterrou pelas 23h40 (04h40 em
Lisboa) na base militar de Andrews, perto de Washington, onde foram recebidos
pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, e pela vice-Presidente, Kamala
Harris.
A
Federação Russa e vários Estados ocidentais trocaram 26 presos, numa operação
coordenada pela Turquia.
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