Para mais em excesso, essa tal, marciana. Mas não faz lamaçal, como por cá, enfiada nas rochas de lá. Água de estimação, reservada como está, ao contrário da de cá, soltamente democratizada, o que já nem se estranha, aptos que somos em a meter…
Marte tem rochas profundas e porosas
cheias de água líquida. Estudo indica que quantidade de água subterrânea podia
cobrir todo o planeta
Universidade da Califórnia explica
que quantidade de água líquida existente subterrânea seria suficiente para
encher os oceanos da superfície marciana.
OBSERVADOR, 12 ago. 2024, 20:17 1
Dados sísmicos recolhidos
pelo robô espacial norte-americano InSight,
já desactivado, indicam que Marte tem rochas profundas
e porosas cheias de água líquida, elemento essencial para a vida tal como se
conhece, foi esta segunda-feira divulgado.
Os
dados permitiram aos cientistas estimarem que a quantidade de água subterrânea
poderia cobrir todo o planeta a uma profundidade entre um e dois quilómetros,
refere em comunicado a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que
participou na análise dos dados.
Segundo os investigadores, a quantidade de água líquida
existente no interior seria suficiente para encher os oceanos da superfície
marciana, que desapareceram há mais de três mil milhões de anos.
Tamanho reservatório de água está
localizado em pequenas fissuras e poros nas rochas no meio da crosta (camada
mais externa do interior marciano), entre 11,5 e 20 quilómetros abaixo da
superfície, pelo que será pouco útil para uma colónia humana que se queira
fixar em Marte, como o desejam empresas aeroespaciais norte-americanas como
a SpaceX, do magnata Elon Musk.
Mesmo na Terra, fazer uma perfuração
com um quilómetro de profundidade é um desafio, assinalam os cientistas.
Não obstante, os autores da investigação
relevam que foi identificado pelo menos um local em Marte que, em teoria,
será capaz de sustentar vida (microbiana).
O robô InSight, cuja missão em
Marte terminou em 2022, foi enviado pela agência espacial norte-americana NASA
quatro anos antes para estudar o interior do planeta e a sua atmosfera.
Durante o tempo que a missão
durou, o aparelho detectou sismos em Marte de magnitude 5, impactos de meteoros
e estampidos de áreas vulcânicas, que produziram ondas sísmicas que permitiram
aos geofísicos estudarem o interior do planeta.
De acordo com os autores do estudo, a
publicar na revista académica Proceedings
of the National Academy of Sciences, a compreensão do ciclo da água
de Marte é fundamental para compreender a evolução do clima, da superfície e do
interior do planeta.
Apesar de a NASA e empresas privadas
norte-americanas pretenderem enviar a médio-longo prazo missões tripuladas para
Marte, o planeta é inóspito.
MARTE EXPLORAÇÃO
ESPACIAL ESPAÇO CIÊNCIA ÁGUA NATUREZA AMBIENTE
COMENTÁRIO:
Maria Augusta
Martins: Está na hora de mandar para lá o excesso de produção
vinícola cá do sítio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário