Não entendemos como uma tal figura de
“enfant gâté”, em expressão de delicada reserva, merece tão tola
idolatria, para mais num país de tanta amplitude de visibilidade neste mundo. Por
outro lado, um país que se. lembrou de pôr
em relevo quatro dos seus maiorais numa montanha de sonoridade estrondosa – “George
Washington, o primeiro presidente dos EUA, Thomas
Jefferson, autor da declaração da independência, Theodore Roosevelt, que conquistou maior
conhecimento e liberdade de expressão, e Abraham
Lincoln, que lutou pela paz do país durante toda a Guerra Civil (Internet) “- limitar-se, para sua chefia, a uma mulher que parece não ter a ver com
o orgulho que ressuma da tal montanha Rushmore tão arrogantemente imortalizada,
num tal espaço de saliência, parece inquietantemente pueril, num mundo que se
habituou a venerar esse país e, afinal de contas, a sentir-se confiante no seu
poderio fraternalmente disponível, mau grado a dureza da sua pena de morte
incompatível com um ideal de humanidade cristã a isso refractária, e apesar da proliferação
cada vez mais assustadora da violência no mundo.
Eleições EUA
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Sondagens. Kamala
Harris aumenta margem sobre Donald Trump e lidera em cinco dos sete
Estados chave
Em maio, Trump liderava seis Estados
e estava empatado com Biden no Wisconsin. Agora, Harris passou à frente em
cinco Estados e com um empate na Geórgia. São resultados do Cook Political
Report.
16 ago. 2024, 22:54 23
▲Depois da sua tour pelos swing
states, Harris vai voltar ao Wisconsin durante a Convenção Democrata
A mudança positiva que Kamala Harris
trouxe aos números da campanha democrata continua firme ao fim de quatro
semanas. A nível nacional, a vice-presidente aumentou ainda mais a sua margem
de liderança sobre Donald Trump, com 2,7 pontos percentuais de vantagem. Nos
sete Estados chave, um relatório independente publicado na quarta-feira coloca
a democrata à frente do republicano em cinco, com Trump a liderar em apenas um
e um empate no último.
Os números desta sexta-feira do FiveThirtyEight, um site da ABC News que agrega todas as
sondagens publicadas no país, aumentaram em relação à última semana. Kamala
Harris reúne 46,3% das intenções de voto (face às anteriores 45,5%),
enquanto Donald Trump teve um aumento mais tímido, de apenas 0,2% e reúne
agora 43,6%. Isto representa um aumento da margem de vantagem dos
democratas de 2,1 para 2,7 pontos percentuais.
Os republicanos têm classificado os bons
resultados da campanha de Harris como um “período de lua-de-mel” e
consideram que o fator novidade deve desvanecer-se em breve. O ponto de viragem
para os democratas foi, precisamente, a desistência de Joe Biden da corrida à
Casa Branca e a sua substituição como candidato democrata pela vice-presidente.
Mas os números parecem contrariar esta
ideia, uma vez que continuam a crescer de forma estável. Na quinta-feira,
Harris chegou a estar 2,9 pontos percentuais à frente de Trump, antes da
publicação da sondagem da Outward Intelligence, que diminui esta margem para os atuais
2,7. A verdadeira vitória de Kamala Harris nas sondagens é, ainda
assim, os resultados que tem obtido nos Estados chave.
Na semana passada, o Cook Political Report alterou a
classificação dos Estados do Arizona, Geórgia e Nevada de “com inclinações
republicanas” para “toss-up“. Esta quarta-feira, a mesma publicação partilhou
um novo relatório do Swing State Project, um projeto
que analisa sondagens apenas nos Estados chave em que se decidem as eleições
presidenciais. Na média dos sete Estados analisados, 48% dos inquiridos declararam
que tencionavam votar em Harris, enquanto 47% afirmaram estar inclinados para
Trump.
A margem de vantagem é muito curta, mas
o que impressiona é a evolução dos democratas, nota o relatório. A última
publicação do projeto data de maio, na qual Donald Trump estava à frente de Joe
Biden por três pontos percentuais na média dos sete Estados. Olhando
especificamente para cada um, os democratas não lideravam nenhum: o republicano
liderava em seis e havia um empate no Wisconsin.
Agora, sob a campanha de Kamala Harris,
o cenário inverte-se. Os democratas lideram nos Estados do Arizona, Michigan,
Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, os republicanos lideram apenas no
Nevada. Na Geórgia, verifica-se um empate técnico, com 48% das intenções de
voto.
As margens mais confortáveis
verificam-se no Michigan e no Wisconsin, onde a vice-presidente vai à
frente, por três pontos percentuais. No Arizona, tem uma vantagem de dois
pontos percentuais e na Pensilvânia de apenas um ponto. Também na Carolina do
Norte, a vantagem é de apenas um ponto, mas é de assinalar que, em maio, Trump
estava à frente de Biden por sete pontos percentuais, o que representa uma
recuperação de oito pontos percentuais por parte dos democratas.
Também na Geórgia, o candidato
republicano à Casa Branca reunia mais intenções de voto, verificando-se agora
um empate. Mesmo no Estado em que Trump continua à frente, o Nevada, a subida
de Harris foi acentuada: conseguiu fechar a margem para os republicanos em seis
pontos percentuais, estando agora muito perto de Trump.
Com as eleições a decidirem-se nestes
sete Estados, os candidatos apontam para aqui os seus esforços para os últimos
meses de campanha. O candidato a vice republicano, JD Vance, acaba a semana em
Milwaukee, no Wisconsin, enquanto Harris e Walz vão estar em Raleigh, na
Carolina do Norte. Na próxima semana, a Convenção Democrata vai realizar-se em
Chicago, Illinois, mas o par democrata vai aproveitar a deslocação à região dos
Grandes Lagos para um comício no Estado vizinho, Wisconsin, na
terça-feira.
Também o debate Trump-Harris do dia 10
de setembro — o único confirmado até agora — vai ter como palco um swing
state. O canal ABC, que vai organizar este debate,
anunciou esta sexta-feira que este vai realizar-se em Filadélfia, no Estado
da Pensilvânia.
ELEIÇÕES EUA ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO PARTIDO DEMOCRATA
DONALD TRUMP SONDAGENS SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 23)
Isabel Gomes: Estas
sondagens são manipuladas. O partido democrata anda a recrutar figurantes para
os seus comícios. CNN,NYT são máquinas de propaganda dos democratas. E esta
proposta de fixar os preços vai ter consequências políticas. João
Amorim: Kamala está a
ser vendida pelos media mainstream como um sabonete. Está a ser investida na
sua campanha uma fortuna incalculável, pela simples razão de que aqueles que
mandam nela (e em todos nós) não se podem dar ao luxo de perder estas eleições.
É um vale tudo, mesmo a tentativa de eliminação física (milagrosamente o visado
escapou). Maria
Emília Santos Santos: Harris não
lidera coisa nenhuma, quem lidera são os globalistas usando e abusando e
invertendo a comunicação social para beneficiar a sua candidata, que é óptima
para destruir os EUA Isabel
Gomes: O Cook report
está directamente ligado ao New York Times ou seja é um órgão do partido do
Kamala. Eduardo Costa > Fernando Cascais: Donald Trump é o seu pior sabotador e inimigo. Já
perdeu as eleições. Está senil e toca sempre o mesmo disco há anos. Os
eleitores estão a cansar-se dele. Jorge Ferreira: Mais desinformação da Comunistação Social do Bem.... E
os produtores de conteúdos da Internet é que são de Extrema Direita Fascista... João
Ramos: A América a
caminho do abismo… Lúcio
Monteiro: «Sondagens. Kamala Harris
aumenta margem sobre Donald Trump e lidera em cinco dos sete Estados chave.» (in Observador, 17-08-2024). Se tudo continuar a correr tão bem, como até agora, -
para Kamala Harris, para a democracia norte-americana e para o resto do Mundo –
podemos, com um pouco de imaginação, começar a visualizar um vídeo em câmara
lenta, em que Kamala Harris aparece levantando a perna direita, devagarinho,
até ao dia das eleições presidenciais, para, com a sua provável vitória,
desferir um potentíssimo pontapé no traseiro imundo de Donald Trampa. Até não seria má ideia, para comemorar esse provável
feito heroico, erguer-se um grupo escultórico, em que ela aparece a aplicar o
icónico chuto. Se isso
acontecer, finalmente Donald Trampa poderá começar a ser julgado pelos muitos
crimes que impendem sobre o seu lombo asinino, sobretudo o de ter mandado
invadir o Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, pelos seus capangas e acéfalos
Proud Boys.
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