domingo, 18 de agosto de 2024

Realmente


Não entendemos como uma tal figura de “enfant gâté”, em expressão de delicada reserva, merece tão tola idolatria, para mais num país de tanta amplitude de visibilidade neste mundo. Por outro lado, um país que se. lembrou de pôr em relevo quatro dos seus maiorais numa montanha de sonoridade estrondosa – “George Washington, o primeiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, autor da declaração da independênciaTheodore Roosevelt, que conquistou maior conhecimento e liberdade de expressão, e Abraham Lincoln, que lutou pela paz do país durante toda a Guerra Civil (Internet) “- limitar-se, para sua chefia, a uma mulher que parece não ter a ver com o orgulho que ressuma da tal montanha Rushmore tão arrogantemente imortalizada, num tal espaço de saliência, parece inquietantemente pueril, num mundo que se habituou a venerar esse país e, afinal de contas, a sentir-se confiante no seu poderio fraternalmente disponível, mau grado a dureza da sua pena de morte incompatível com um ideal de humanidade cristã a isso refractária, e apesar da proliferação cada vez mais assustadora da violência no mundo.
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Sondagens. Kamala Harris aumenta margem sobre Donald Trump e lidera em cinco dos sete Estados chave

Em maio, Trump liderava seis Estados e estava empatado com Biden no Wisconsin. Agora, Harris passou à frente em cinco Estados e com um empate na Geórgia. São resultados do Cook Political Report.

OBSERVADOR: Texto

16 ago. 2024, 22:54 23 

Depois da sua tour pelos swing states, Harris vai voltar ao Wisconsin durante a Convenção Democrata

A mudança positiva que Kamala Harris trouxe aos números da campanha democrata continua firme ao fim de quatro semanas. A nível nacional, a vice-presidente aumentou ainda mais a sua margem de liderança sobre Donald Trump, com 2,7 pontos percentuais de vantagem. Nos sete Estados chave, um relatório independente publicado na quarta-feira coloca a democrata à frente do republicano em cinco, com Trump a liderar em apenas um e um empate no último.

Os números desta sexta-feira do FiveThirtyEight, um site da ABC News que agrega todas as sondagens publicadas no país, aumentaram em relação à última semana. Kamala Harris reúne 46,3% das intenções de voto (face às anteriores 45,5%), enquanto Donald Trump teve um aumento mais tímido, de apenas 0,2% e reúne agora 43,6%. Isto representa um aumento da margem de vantagem dos democratas de 2,1 para 2,7 pontos percentuais.

Os republicanos têm classificado os bons resultados da campanha de Harris como um “período de lua-de-mel” e consideram que o fator novidade deve desvanecer-se em breve. O ponto de viragem para os democratas foi, precisamente, a desistência de Joe Biden da corrida à Casa Branca e a sua substituição como candidato democrata pela vice-presidente.

Mas os números parecem contrariar esta ideia, uma vez que continuam a crescer de forma estável. Na quinta-feira, Harris chegou a estar 2,9 pontos percentuais à frente de Trump, antes da publicação da sondagem da Outward Intelligence, que diminui esta margem para os atuais 2,7. A verdadeira vitória de Kamala Harris nas sondagens é, ainda assim, os resultados que tem obtido nos Estados chave.

Na semana passada, o Cook Political Report alterou a classificação dos Estados do Arizona, Geórgia e Nevada de “com inclinações republicanas” para “toss-up“. Esta quarta-feira, a mesma publicação partilhou um novo relatório do Swing State Project, um projeto que analisa sondagens apenas nos Estados chave em que se decidem as eleições presidenciais. Na média dos sete Estados analisados, 48% dos inquiridos declararam que tencionavam votar em Harris, enquanto 47% afirmaram estar inclinados para Trump.

A margem de vantagem é muito curta, mas o que impressiona é a evolução dos democratas, nota o relatório. A última publicação do projeto data de maio, na qual Donald Trump estava à frente de Joe Biden por três pontos percentuais na média dos sete Estados. Olhando especificamente para cada um, os democratas não lideravam nenhum: o republicano liderava em seis e havia um empate no Wisconsin.

Agora, sob a campanha de Kamala Harris, o cenário inverte-se. Os democratas lideram nos Estados do Arizona, Michigan, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, os republicanos lideram apenas no Nevada. Na Geórgia, verifica-se um empate técnico, com 48% das intenções de voto.

As margens mais confortáveis verificam-se no Michigan e no Wisconsin, onde a vice-presidente vai à frente, por três pontos percentuais. No Arizona, tem uma vantagem de dois pontos percentuais e na Pensilvânia de apenas um ponto. Também na Carolina do Norte, a vantagem é de apenas um ponto, mas é de assinalar que, em maio, Trump estava à frente de Biden por sete pontos percentuais, o que representa uma recuperação de oito pontos percentuais por parte dos democratas.

Também na Geórgia, o candidato republicano à Casa Branca reunia mais intenções de voto, verificando-se agora um empate. Mesmo no Estado em que Trump continua à frente, o Nevada, a subida de Harris foi acentuada: conseguiu fechar a margem para os republicanos em seis pontos percentuais, estando agora muito perto de Trump.

Com as eleições a decidirem-se nestes sete Estados, os candidatos apontam para aqui os seus esforços para os últimos meses de campanha. O candidato a vice republicano, JD Vance, acaba a semana em Milwaukee, no Wisconsin, enquanto Harris e Walz vão estar em Raleigh, na Carolina do Norte. Na próxima semana, a Convenção Democrata vai realizar-se em Chicago, Illinois, mas o par democrata vai aproveitar a deslocação à região dos Grandes Lagos para um comício no Estado vizinho, Wisconsin, na terça-feira.

Também o debate Trump-Harris do dia 10 de setembro — o único confirmado até agora — vai ter como palco um swing state. O canal ABC, que vai organizar este debate, anunciou esta sexta-feira que este vai realizar-se em Filadélfia, no Estado da Pensilvânia.

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COMENTÁRIOS (de 23)

Isabel Gomes: Estas sondagens são manipuladas. O partido democrata anda a recrutar figurantes para os seus comícios. CNN,NYT são máquinas de propaganda dos democratas. E esta proposta de fixar os preços vai ter consequências políticas.                 João Amorim: Kamala está a ser vendida pelos media mainstream como um sabonete. Está a ser investida na sua campanha uma fortuna incalculável, pela simples razão de que aqueles que mandam nela (e em todos nós) não se podem dar ao luxo de perder estas eleições. É um vale tudo, mesmo a tentativa de eliminação física (milagrosamente o visado escapou).                Maria Emília Santos Santos: Harris não lidera coisa nenhuma, quem lidera são os globalistas usando e abusando e invertendo a comunicação social para beneficiar a sua candidata, que é óptima para destruir os EUA               Isabel Gomes: O Cook report está directamente ligado ao New York Times ou seja é um órgão do partido do Kamala.        Eduardo Costa > Fernando Cascais: Donald Trump é o seu pior sabotador e inimigo. Já perdeu as eleições. Está senil e toca sempre o mesmo disco há anos. Os eleitores estão a cansar-se dele.                Jorge Ferreira: Mais desinformação da Comunistação Social do Bem.... E os produtores de conteúdos da Internet é que são de Extrema Direita Fascista...                João Ramos: A América a caminho do abismo…                    Lúcio Monteiro: «Sondagens. Kamala Harris aumenta margem sobre Donald Trump e lidera em cinco dos sete Estados chave.» (in Observador, 17-08-2024). Se tudo continuar a correr tão bem, como até agora, - para Kamala Harris, para a democracia norte-americana e para o resto do Mundo – podemos, com um pouco de imaginação, começar a visualizar um vídeo em câmara lenta, em que Kamala Harris aparece levantando a perna direita, devagarinho, até ao dia das eleições presidenciais, para, com a sua provável vitória, desferir um potentíssimo pontapé no traseiro imundo de Donald Trampa. Até não seria má ideia, para comemorar esse provável feito heroico, erguer-se um grupo escultórico, em que ela aparece a aplicar o icónico chuto. Se isso acontecer, finalmente Donald Trampa poderá começar a ser julgado pelos muitos crimes que impendem sobre o seu lombo asinino, sobretudo o de ter mandado invadir o Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, pelos seus capangas e acéfalos Proud Boys.

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