A imposição da supremacia feminina no tablado das lutas reivindicativas pelos seus direitos de género. Conquista dos recursos de orgulho e de resposta pronta femininos, pelo menos, como se vê pelo texto de humor colocado por Luís Soares de Oliveira, e que os romances da Jane Austen, bem anteriores a esse episódio do Churchill, já denunciavam. No século passado era assim, nas altas esferas e nos países da evolução, ao lado da concessão de algumas chefias femininas e até de paridade de estudos entre os “géneros” humanos - para amortizar a carga emocional e lúbrica que a palavra sexo contém, para os seres do escrúpulo gramatical. Neste século, a par de mais alguns êxitos marcantes, mesmo nos países das democracias, a coisa ainda pede balas e prisões, e não é só nos países dos Allahs despóticos, exigentes de respeito e de burca comprovativa. Nos países do xaile e lenço, embora já mais ultrapassados estes adereços, pelo menos no nosso, ainda sem guerra à vista – guerra de combustíveis também, a exigir futura retoma dos tais aprestos contra o frio – essas reivindicações feministas trazem muito estreita supremacia masculina, muitas vezes mesmo só obtida a poder da bala, até por cá...
TEXTO DE Luis Soares
de Oliveira
1 d ·
CRISE BRITÂNICA
Há largos anos atrás, Churchill
passeava-se com sua mulher Valentina quando esta parou para falar com um
varredor de rua. Quando voltou á companhia de Churchill, este perguntou-lhe por
que se demorara tanto. Ela respondeu: Saudades. Quando era jovem tive um namoro
com ele. Quer então dizer, que se não fosse eu, tu serias a mulher do varredor
de rua? Não, respondeu Clementina. Se ele tivesse casado comigo seria hoje
primeiro-ministro.
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