Poderosa no mundo. Mais um gato escondido, com as garras de fora. Bem afiadas. Também vi e ouvi. Mas as garras do outro gato têm prioridade, por enquanto. Pobres Ucranianos!
China "nunca renunciará ao uso da
força" para reunificar Taiwan
O líder chinês, Xi Jinping, diz que a
China vai fazer todos os esforços para reunificar Taiwan pacificamente, mas que
"nunca renunciará ao uso da força". Começou o 20º Congresso do
Partido Comunista.
OBSERVADOR, 16 out 2022, 09:53 3
O
líder chinês, Xi Jinping, disse este domingo que a China vai fazer todos os
esforços para reunificar Taiwan pacificamente, mas que “nunca renunciará ao uso
da força”, na abertura do 20º Congresso do Partido Comunista (PCC).
“Trabalharemos
com a maior sinceridade e faremos todos os esforços em prol da reunificação
pacífica [de Taiwan], mas não renunciaremos nunca ao uso da força e reservamos
a possibilidade de adoptar todas as medidas necessárias”, afirmou.
China
e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, ocasião em que o
antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na
guerra civil frente aos comunistas.
Taiwan
actua como uma entidade política soberana, mas Pequim insiste que o território
é uma província sua.
Os
Estados Unidos continuam a ser o maior aliado e fornecedor de armas de Taipé.
“A
resolução da questão de Taiwan é um assunto do povo chinês e deve ser resolvido
apenas pelo povo chinês”, apontou Xi Jinping.
“A
reunificação da pátria deve ser alcançada e vai ser alcançada”, acrescentou,
condenando o “separatismo e a interferência estrangeira” na questão de Taiwan.
Xi
Jinping também elogiou a transição de Hong Kong “do caos para a governação”. O seu governo impôs, em 2020, uma lei de segurança
nacional à cidade que praticamente eliminou a oposição e os activistas
pró-democracia na região semiautónoma da China.
Estratégia “zero casos” de Covid-19 e
o combate à corrupção
O
líder chinês, Xi Jinping, defendeu também a estratégia de ‘zero casos’ de
Covid-19 e o combate contra a corrupção.
Xi
Jinping, de 69 anos, fez um balanço dos últimos cinco anos e traçou o roteiro
para os próximos cinco, perante os cerca de 2.300 delegados reunidos no Grande
Palácio do Povo, em Pequim.
Uma
das principais questões girava em torno da política de prevenção epidémica da
China, que resultou no encerramento praticamente total das fronteiras do país e
obrigou ao bloqueio frequente de cidades inteiras.
Xi afirmou que a China prioriza a
vida e a saúde das pessoas acima de tudo. A China “protegeu fortemente a
segurança e a saúde das pessoas, e alcançou resultados positivos significativos
ao coordenar a prevenção e o controlo da epidemia com o desenvolvimento
económico e social”.
A
política dos “zero casos” reforçou a vigilância sobre cada cidadão, permitindo
registar todos os movimentos num país já criticado pelos abusos contra os
Direitos Humanos. As autoridades
tornaram obrigatório o uso de uma aplicação para aceder a locais públicos ou
residenciais. O utilizador deve primeiro digitalizar o código QR, uma versão
bidimensional do código de barras, colocado na entrada de todos os edifícios,
assim como nos transportes públicos ou táxis.
O
encerramento das fronteiras e os repetidos confinamentos travaram também o
crescimento económico. O Banco Mundial prevê que o PIB (Produto Interno Bruto)
da China cresça 2,8% este ano, cerca de metade da meta definida por Pequim.
O
Diário do Povo, o jornal oficial do PCC frisou esta semana que a política é
“sustentável” e que deixar o vírus alastrar seria “irresponsável”, mas o custo
económico desta estratégia e o descontentamento popular são inegáveis.
A
revolta por vezes ultrapassa as redes sociais: esta semana, e apesar das
medidas de segurança reforçadas na capital chinesa, um homem pendurou numa
ponte de Pequim duas faixas a criticar o líder chinês e a política dos ‘zero
casos’. Uma das faixas convocou os cidadãos a entrarem em greve e expulsarem “o
ditador traidor Xi Jinping”.
Xi
também defendeu a sua campanha anticorrupção, a mais ampla e intensa desde a
fundação da República Popular da China.
“A
luta contra a corrupção obteve uma vitória esmagadora e foi amplamente consolidada,
eliminando os graves perigos latentes dentro do Partido, do Estado e do
exército”, disse.
Segundo
dados oficiais, pelo menos 1,5 milhão de funcionários do PCC foram punidos
durante esta campanha, lançada por Xi após ascender ao poder, em 2012.
Centenas
de altos quadros do regime foram punidos à pena de morte ou prisão perpétua.
20.º Congresso do Partido Comunista
Chinês arrancou este domingo
O
20.º Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC) arrancou este domingo e vai
durar uma semana, devendo pôr termo a duas décadas de sucessão política
ordenada, ao cimentar o estatuto do actual secretário-geral, Xi Jinping.
O
mais importante evento da agenda política da China, que se realiza a cada cinco
anos e reúne, em Pequim, mais de 2.000 delegados de todo o país, vai apresentar
também, no último dia, a nova formação do Comité Permanente do Politburo do
PCC, que é composto por sete membros, entre os quais o líder, Xi Jinping.
A nomeação de Xi para um terceiro
mandato de cinco anos como secretário-geral do PCC e presidente da Comissão
Militar Central é vista por analistas como um momento decisivo na História
moderna da China.
O
cargo de secretário-geral é a mais alta posição de poder na China. Como chefe
da Comissão Militar Central, Xi Jinping controla também as Forças Armadas do
país.
O
cargo de Presidente do país deve ser renovado pela Assembleia Nacional Popular
(ANP) em março, mas é sobretudo cerimonial, garantindo um título apropriado
para visitas ao exterior e contactos com chefes de Estado estrangeiros.
Ao
assumir o terceiro mandato, Xi Jinping vai encerrar formalmente um período de
duas décadas marcado por transições previsíveis e ordenadas de um líder
partidário para o outro. Em 2002, Hu
Jintao sucedeu a Jiang Zemin como secretário-geral do partido. Em 2012, Hu
abriu caminho para Xi.
Mas,
no último congresso do PCC, realizado em outubro de 2017, Xi Jinping não nomeou
um sucessor óbvio e a Constituição da China foi posteriormente alterada pela
ANP, para permitir que cumprisse três ou mais mandatos como chefe de Estado.
Apesar
da esperada manutenção no poder de Xi, a reorganização do Comité Permanente do
Politburo deve ditar a retirada de pelo menos dois membros, de acordo com a
norma que estabelece um tecto de 68 anos de idade no início do novo mandato.
Quatro
membros, incluindo o primeiro-ministro Li Keqiang, têm 67 anos ou menos e,
portanto, são elegíveis para mais um mandato de cinco anos. É possível, no
entanto, que Xi possa reduzir o limite de idade para 67 anos para substituir
Li.
Ao
contrário da Presidência, o cargo de primeiro-ministro continua a estar sujeito
a um limite de dois mandatos. Se Li Keqiang permanecer no Comité Permanente do
Politburo, deve assumir outro cargo no Governo, provavelmente o de presidente
da ANP.
Wang
Yang, antigo secretário do Partido Comunista na província de Guangdong e actualmente
membro permanente do Politburo, é considerado o favorito para substituir Li
como chefe do Governo.
Outro
candidato é o vice-primeiro-ministro Hu Chunhua, que é actualmente um dos 25
membros do Politburo, mas que não faz parte do Comité Permanente.
Outra posição a ser observada é a chefia da Comissão
Central de Assuntos Políticos e Jurídicos do partido, que supervisiona o vasto
aparato de segurança interna da China.
Os principais candidatos a este cargo incluem dois
quadros que trabalham de perto com Xi Jinping há duas décadas: Chen Yixin, que
actualmente é secretário-geral da comissão, e Wang Xiaohong, que foi nomeado
chefe do Ministério da Segurança Pública da China, em julho.
CHINA
MUNDO
CORONAVÍRUS
SAÚDE PÚBLICA SAÚDE
COMENTÁRIOS
Filipe Costa: Taiwan tem 50
misseis nucleares, são poucos, mas dá para o apocalipse.
bento guerra: Isto
ajuda a perceber a geopolitica
João Eduardo Gata: Taiwan
também NUNCA renunciará ao uso da Força para repelir uma Invasão Comunista.
Donde, se a China Comunista quiser começar a Terceira Guerra Mundial, pois que
avance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário