Não se brinca
com as pontes de Putin, mesmo que sejam passagem para uma margem de fraude. Tópicos do OBSERVADOR, no ducentésimo vigésimo oitavo dia de guerra.
Em direto/ Zelensky diz
que conta com Reino Unido para "proteger os céus" da Ucrânia. Macron
diz que ataques russos representam "mudança profunda" no rumo
da guerra
Dois dias após ataque a
ponte da Crimeia, Kiev e pelo menos 5 outras cidades foram bombardeadas ao
longo desta 3ª. Kremlin confirma autoria dos ataques: "Faz parte da
operação militar especial".
OBSERVADOR,
10/10/22
▲A cidade
de Zaporíjia, onde está instalada uma das principais centrais nucleares da
Europa, continua a ser alvo de ataque.
Momentos-chave
Há 4mRússia diz que "todos os alvos designados"
foram atingidos nos ataques "massivos"
Há 22mCentral térmica no oeste da Ucrânia atingida
Há 27mNovos ataques no sul da Ucrânia
Há 31mArmazenamento de gás na União Europeia "em mais
de 90%"
Há 35mBlinken condena ataques "horríveis" e
promete continuação do apoio dos EUA
Há 1hÍndia preocupada com "escalada do
conflito" e ataques a civis
Há 1hEmmanuel Macron diz que ataques russos
representam "mudança profunda" no rumo da guerra
Há 1hZelensky diz que conta com Reino Unido para
"proteger os céus" da Ucrânia
Há 2hGuterres "profundamente chocado" com
ataques desta manhã: "Escalada inaceitável da guerra"
Há 2hAutarca de Kiev revela que 42 pessoas estão
hospitalizadas após ataques na cidade
Há 2hMíssil caiu no edifício do consulado alemão em Kiev —
mas não estava a ser usado
Há 3hSobe para 11 o número de mortos nos
bombardeamentos russos desta segunda-feira
Há 4hRússia estava a planear ataques à Ucrânia desde o
início de outubro
Há 4hNova actualização. Pelo menos 10 pessoas morreram
e 60 ficaram feridos nos ataques em Kiev
Há 6hKadyrov diz que "Rússia ainda não começou"
e ameaça Zelensky: "Corra para o Ocidente"
Há 6hJosep Borell "profundamente chocado" com
ataques da Rússia a civis
Há 6hZelensky vai falar amanhã com o G7 para discutir
ataques na Ucrânia
Há 7hMoldávia acusa Rússia de violar o seu espaço
aéreo com três mísseis
Há 7hApós ataques desta manhã, Estados Unidos apelam a
que cidadãos abandonem Ucrânia "agora"
Há 7hMNE ucraniano interrompe visita oficial a países
africanos e regressa à Ucrânia
Há 8hUcrânia foi atacada com pelo menos 75 mísseis,
avança chefe das Forças Armadas
Há 8hRetaliação da Rússia? Míssil cai perto de uma
ponte em Kiev — mas não a destrói
Há 8hPartes da cidade de Lviv estão sem água e
eletricidade
Há 9hDirigentes ucranianos pedem que Rússia seja
considerada um Estado terrorista
Há 9hPelo menos cinco pessoas morreram e 12 ficaram
feridas após ataques em Kiev
Há 9hUm dos mísseis que atingiu Kiev caiu perto do
gabinete de Zelensky
Há 9hMais duas "grande explosões" ouvidas em
Kiev
Há 10hRússia usou drones kamizake para atacar Kiev
Há 10hDeputado ucraniano confirma a existência de
vítimas mortais no ataque em Kiev
Há 10hRússia voltou a atacar Zaporíjia durante a madrugada
Há 10hTambém se ouvem
explosões em Dnipro
Há 10hPelo menos quatro explosões atingiram Kiev
Há 10hForam ouvidas "múltiplas explosões" no
centro de Kiev
Há 17hZelensky insiste: Rússia tem de ser considerada
Estado terrorista
Há 18hÉ preciso "procurar vingança" pelo
ataque à ponte, diz governador russo da Crimeia
Há 19hCentral Nuclear de Zaporíjia. Reestabelecida
ligação à rede de energia
Há 20hRússia alerta para "aumento
considerável" de ataques ucranianos em regiões fronteiriças
Há 22hKuleba: Ucrânia precisa "urgentemente de
sistemas de defesa aérea"
Há 22hForças Armadas anunciam quais as 7 aldeias
libertadas em Lugansk
Há 23hRússia. Homem em cadeira de rodas recebe ordem
de mobilização
Há 1d"Estamos a lidar com um Estado que não quer a
paz", diz Zelensky após ataque em Zaporíjia
Há 1dPutin marca reunião do Conselho de Segurança para
esta segunda-feira
Há 1dImagens mostram destruição causada pelo ataque em
Zaporíjia
Há 1dMinistério da Defesa da Ucrânia partilha mais imagens
do ataque a Zaporíjia
Há 1dMergulhadores russos vão examinar estragos na
ponte da Crimeia
Há 1dZelensky já reagiu a ataque. "Outra vez
Zaporíjia. Mais um ataque sem piedade a civis"
Há 1dAtaque a zona residencial em Zaporíjia matou pelo
menos 17 pessoas
Há 4m16:53
Rússia diz que "todos os alvos designados" foram atingidos nos
ataques "massivos"
Num dia marcado pelos ataques russos a várias cidades
ucranianas, o Ministério de Defesa da Rússia divulgou que foram atingidos
“todos os alvos designados”.”Esta segunda-feira, as forças armadas da Rússia
lançaram um ataque massivo com armas de elevada precisão e longo alcance a
alvos militares ucranianos, infraestruturas de comunicações e energia”, referiu,
citado pela Reuters.
As autoridades ucranianas referem que nos
bombardeamentos desta segunda-feira em várias cidades morreram pelo menos 11
pessoas e 64 ficaram feridas.
22m16:35
Central térmica
no oeste da Ucrânia atingida
A governadora da cidade ucraniana ocidental de
Ivano-Frankivsk, Svitlana Onyshchuk, anunciou que a central térmica de
Burshtyn, na região, foi hoje atingida por quatro rockets russos.
O ataque provocou um incêndio que foi entretanto
extinto, esclareceu a governadora ao jornal Kyiv Independent.
Não há feridos a registar.
Há
27m16:29
Novos
ataques no sul da Ucrânia
O
responsável da administração militar da cidade de Kryvyi Rih,
no sul da Ucrânia, acabou de anunciar que a região foi atacada, não havendo
ainda dados de danos ou mortes.
“Preliminar: drones kamikaze Shahid”,
escreveu Oleksandr Vilkul no Telegram, referindo-se aos drones iranianos
que têm sido usados pela Rússia.
Kryvyi
Rih fica a cerca de 200 quilómetros de distância de Kherson e a outros 200 de
Zaporíjia.
Há 31m16:26
ADRIANA ALVES:
Armazenamento
de gás na União Europeia "em mais de 90%"
A
Comissão Europeia divulgou esta segunda-feira que o armazenamento de gás está
neste momento em “mais de 90%”, lembrando que estava apenas em 30% quando a
Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro.
Numa
publicação no Twitter, a Comissão Europeia indica que foi possível reduzir o
consumo de gás em cerca de 10%.
HÁ 35M16:21
Blinken
condena ataques "horríveis" e promete continuação do apoio dos EUA
O
secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, condenou os “ataques
horríveis” a várias cidades ucranianas. Numa conversa com o ministro dos
Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, garantiu que os EUA
vão continuar a apoiar o país.
“Vamos
continuar a providenciar uma assistência inabalável económica, humanitária e de
segurança para que a Ucrânia possa defender-se e tomar conta da sua população”,
escreveu Blinken no Twitter.
Há 1h15:59
Índia
preocupada com "escalada do conflito" e ataques a civis
O
porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros indiano, Arindam Bagchi,
afirmou que “a escalada das hostilidades não serve o interesse de ninguém” e
acrescentou que a Índia está “profundamente preocupada” com os recentes
desenvolvimentos na Ucrânia, incluindo “os ataques a infraestruturas e as
mortes de civis”.
A
Índia tem sido um dos países que tem recusado condenar as acções do governo
russo nas Nações Unidas. Recentemente, porém, o seu Presidente, Narendra Modi,
afirmou a Vladimir Putin que “esta não é uma era de guerra”.
HÁ 1H15:52
Emmanuel
Macron diz que ataques russos representam "mudança profunda" no rumo
da guerra
O
Presidente francês, Emmanuel Macron, condenou veementemente os “ataques
deliberados a civis” levados a cabo pelo exército russo.
Em
declarações aos jornalistas durante uma visita à região de Mayenne, Macron
explicou que irá reunir com os seus conselheiros diplomáticos e militares
quando regressar ao Eliseu.
“É
uma mudança profunda na natureza desta guerra”, acrescentou o Presidente francês
sobre os recentes ataques.
Há
1h15:48
Zelensky diz que conta com
Reino Unido para "proteger os céus" da Ucrânia
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou com a primeira-ministra
britânica, Liz Truss, esta tarde.
Zelensky
afirma contar com “a liderança do Reino Unido” para “consolidar apoio político
e de defesa” ao seu país. “Em particular no que diz respeito à protecção dos
nossos céus”, acrescentou.
Recorde-se
que no início da guerra a Ucrânia chegou a apelar que fosse criada uma no-fly
zone sobre o território nacional, mas a ideia nunca avançou por oposição
dos aliados ocidentais, que temiam envolver-se militarmente no conflito.
HÁ 1H15:33
Ponto
de situação. O que aconteceu no 229.º dia de guerra?
Boa
tarde,
se
agora chegou ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas foram
marcadas pelos ataques a várias cidades ucranianas. Vladimir Putin admitiu que
se tratou de uma retaliação ao facto de a Ucrânia ter destruído parcialmente a
ponte Kerch, que liga a Crimeia à Federação Russa.
O
governo ucraniano confirmou que seis cidades da Ucrânia foram
alvo de ataque nas últimas horas: Kiev, Lviv, Dnipro, Zhyotomyr, Zaporíjia e
Mykolaiv.
Há
11 vítimas mortais dos bombardeamentos russos de hoje em várias cidades da
Ucrânia, incluindo a capital, Kiev. Há ainda 64 feridos registados até ao
momento.
Para
levar a cabo os ataques desta manhã em Kiev, a Rússia usou drones kamizake, que
não são normalmente detetáveis por sistemas de defesa aérea.
Vários
altos dirigentes do governo ucranianos pediram hoje que a Rússia seja
considerada um Estado terrorista.
O
Presidente da Ucrânia admitiu que esta manhã “está a ser difícil”, uma vez que
o país está a “lidar com terroristas”.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, divulgou que está
“em contacto constante com os parceiros” da Ucrânia “desde manhã cedo” para
“coordenar a resposta aos ataques russos”. Além disso, anunciou que cancelou a
visita oficial aos países africanos.
A
embaixada norte-americana em Kiev apelou, após os ataques desta manhã em Kiev e
em outras regiões da Ucrânia, a que os cidadãos do país abandonem a Ucrânia
“agora”, usando “meios privados de transporte quando tal for seguro”.
O
Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, chegou hoje a acordo com o
seu homólogo russo, Vladimir Putin, para formar uma força conjunta com
militares dos dois países. Acusou ainda a Ucrânia e a NATO de preparaem um
ataque contra o país.
O
Ministério da Defesa da Moldávia acusou a Rússia de violar o seu espaço aéreo
com três mísseis que atravessar os céus do país entre as 8h33 e as 9h02 (menos
duas horas em Lisboa).
Os
líderes do G7 — sete maiores economias do mundo (França, Alemanha, Reino Unido,
Estados Unidos, Canadá e União Europeia, Itália e Japão) — falarão amanhã com o
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre os recentes ataques na Ucrânia.
O
chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, escreveu, na sua conta pessoal do
Twitter, que está “profundamente chocado” com os ataques da Rússia a civis “em
Kiev e outras cidades na Ucrânia”.
O
líder checheno, Ramzan Kadyrov, deixou várias ameaças ao Presidente ucraniano,
Volodymyr Zelensky. “A Rússia ainda não começou. Pare de reclamar de coisas
estúpidas. Corra, Zelensky, corra sem olhar para trás para o Ocidente.”
Dmitri
Medvedev, ex-Presidente da Rússia e um dos principais aliados de Vladimir
Putin, descreveu também os ataques em vários pontos da Ucrânia como sendo
o“primeiro episódio”, assegurando que no futuro “haverá outros idênticos”.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou que, após ter
entrado em contacto com o Encarregado de Negócios, soube que a embaixada
portuguesa em Kiev “está bem e em segurança”.
A
Rússia estava a planear ataques com mísseis à Ucrânia desde o início de
outubro, apuraram os serviços de informações ucranianos citados pela Reuters.
A
presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “chocada
pelos ataques perversos” da Rússia “em Kiev e outras cidades ucranianas”. “A
Rússia mostrou novamente ao mundo aquilo que defende: terror e brutalidade.”
A
NATO condenou os “ataques horríveis e indiscriminados” lançados pela Rússia
sobre infraestruturas civis na Ucrânia, prometendo ajudar os ucranianos tanto
tempo quanto for preciso.
Um
edifício que acolhia o consulado alemão em Kiev foi atingido por um míssil esta
manhã. No entanto, “desde o início da guerra da Rússia”, o consulado “não
estava em funcionamento pela embaixada”.
Há
2h15:22
Guterres
"profundamente chocado" com ataques desta manhã: "Escalada
inaceitável da guerra"
O
secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres,
disse estar “profundamente chocado” com “os ataques” das “forças
armadas da Federação Russa em cidades em toda a Ucrânia que alegadamente
resultou em danos em áreas civis e que levou a que dezenas de pessoas tenham
sido mortas ou tenham ficado feridas”.
Os
ataques constituem “outra escala inaceitável da guerra” e são os civis quem
estão a “pagar o preço mais elevado”, afirmou António Guterres.
Há 2h15:15
O Shakhtar quer ser um símbolo para a paz mas não passa ao lado da guerra
antes da Champions: "O pequeno-almoço de hoje parecia um funeral". Na antecâmara da recepção ao Real, em Varsóvia, plantel
do Shakhtar, que desde a guerra no Donbass que não joga em Donetsk, tenta lidar
e saber mais à distância sobre bombardeamentos na Ucrânia.
HÁ 2H14:43
Autarca
de Kiev revela que 42 pessoas estão hospitalizadas após ataques na cidade. O autarca de Kiev, Vitali Klitschko, acusou hoje “os
bárbaros russos” de levar a cabo um “grande ataque terrorista” na capital
ucraniana.
Num
vídeo no Telegram, Vitali Klitschko indicou que
cinco pessoas morreram, enquanto 51 ficaram feridas. Dessas 51, 42
acabaram por ser hospitalizadas. “Em Kiev, durante a manhã e o dia, várias
aéreas foram atingidas. Em particular, no centro da cidade”, descreveu Vitali
Klitschko, acrescentando que o “agressor atingiu vários objectos da
infraestrutura crítica” da capital. “A ameaça de novos ataques continua”,
advertiu o autarca.
Há 2h14:27
Míssil caiu no edifício do consulado alemão em Kiev — mas não estava a ser
usado
Um
edifício que acolhia o consulado alemão em Kiev foi atingido por um míssil esta
manhã. No entanto, “desde o início da guerra da Rússia”, o consulado “não
estava em funcionamento pela embaixada”. Assim sendo, todos os funcionários “da
embaixada estão bem”. A Alemanha também considera que os ataques desta manhã
são “injustificados” e “cruéis”. O país “está a fazer tudo” para aumentar a
defesa aérea ucraniana.
Há 3h14:23
Ao lado de Kaja Kallas, Ursula von der Leyen diz que
"tem de haver responsabilização" pelos ataques desta manhã
A presidente
da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “chocada pelos ataques
perversos” da Rússia “em Kiev e outras cidades ucranianas”. “A Rússia mostrou
novamente ao mundo aquilo que defende: terror e brutalidade.”
Num vídeo publicado nas redes sociais,
Ursula von der Leyen afirmou que “tem de haver responsabilizações” pelo que
aconteceu esta manhã, aproveitando para enviar “sinceras condolências” às 11
vítimas mortais.
“Eu
sei que os ucranianos não serão intimidados”, garantiu a presidente da Comissão
Europeia, vincando que a UE permanecerá ao lado da Ucrânia.
Ao lado de Von der Leyen, a
primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, quis mandar uma mensagem aos
ucranianos. “Nós estamos a apoiar-vos de todos os meios possíveis e o que temos
de fazer é entregar sistemas de defesa aéreo, para que os ucranianos possam
proteger as cidades e os civis”.
Há 3h14:08
NATO condena ataques russos “horríveis e indiscriminados”
A NATO
condenou hoje os “ataques horríveis e indiscriminados” lançados pela Rússia
sobre infraestruturas civis na Ucrânia, prometendo ajudar os ucranianos tanto tempo quanto for preciso.
Numa mensagem divulgada pelo secretário-geral da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Jens Stoltenberg,
através da rede social Twitter, a organização condena “os ataques horríveis e
indiscriminados a infraestruturas civis na Ucrânia”. Stoltenberg, que adiantou
ter falado hoje pelo telefone com o ministro ucraniano dos Negócios
Estrangeiros, Dmytro Kuleba, salientou ainda que a NATO “continuará a apoiar o
corajoso povo ucraniano na luta contra a agressão do Kremlin por tanto tempo
quanto necessário”.
Sobe
para 11 o número de mortos nos bombardeamentos russos desta segunda-feiraSobe
para 11 o número de vítimas fatais dos bombardeamentos russos de hoje em várias
cidades da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev. Há ainda 64 feridos registados
até ao momento.
A
informação foi avançada pelo Serviço de Emergência da Ucrânia. Pelo menos cinco
pessoas morreram em Kiev, onde as explosões atingiram um parque infantil,
estradas e prédios.
O
número de mortos deverá aumentar nas próximas horas, prevêem as autoridades
ucranianas.
Portugal atribuiu mais de 52.000
proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra
Portugal
atribuiu até hoje mais de 53.000 proteções temporárias a pessoas que
fugiram da guerra na Ucrânia e cerca de um quarto foram concedidas a menores,
informou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Segundo
a última atualização feita pelo SEF, desde o início da guerra, a 24 de
fevereiro, Portugal concedeu 53.126 proteções temporárias a cidadãos ucranianos
e a estrangeiros que residiam na Ucrânia, 31.362 dos quais a mulheres e 21.764
a homens.
O
SEF avança que o maior número de protecções temporárias concedidas continuam a
ser Lisboa (11.512), Cascais (3.213), Porto (2.635), Sintra (1.814) e Albufeira
(1.300).
Há 4h13:18
Rússia estava a planear
ataques à Ucrânia desde o início de outubro
A
Rússia estava a planear ataques com mísseis à Ucrânia desde o início de
outubro, apuraram os serviços de informações ucranianos citados pela Reuters.
“As
forças ocupantes russas receberam informações do Kremlin para se prepararem para
ataques de mísseis massivos em infraestruturas civis na Ucrânia a 2 e a 3 de
outubro”, lê-se num comunicado enviado à Reuters.
As
unidades militares “receberam ordens para se prepararem para os ataques com
mísseis”, sendo que os alvos eram “infraestruturas civis críticas e áreas
centrais densamente populadas”.
Por seu turno, Vladimir Putin disse
que apenas atacou alvos do sector energético, militar e ligados à área das
comunicações, recusando ter atacado civis.
A
2 e 3 de outubro, a Ucrânia fez grandes avanços na contraofensiva no leste,
retomando o controlo da cidade de
Lyman.
Há
4h13:00
Portugal
mantém ajuda concentrada em missão internacional de assistência militar
Portugal vai continuar a ajudar a
Ucrânia através do envio de equipamento militar e está a treinar militares para
integrar uma eventual missão internacional de assistência militar, disse hoje
em Mafra a ministra da Defesa.
“Na
medida das nossas possibilidades, continuamos a responder aos pedidos da
Ucrânia em termos de material, equipamento, mas vamos concentrar-nos no esforço
do treino que agora tem uma expressão muito concreta numa nova missão da União
Europeia”, afirmou Helena Carreiras à agência Lusa.
A
governante, que falava à margem da cerimónia de entrega do Prémio Defesa
Nacional e Igualdade ao Estabelecimento Prisional Militar, na Escola das Armas,
em Mafra, adiantou que se trata de uma “missão de assistência militar que
visa treinar os militares ucranianos”, em que Portugal vai participar ao lado
de outros aliados, e que se “está ainda a desenhar”.
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