domingo, 5 de março de 2023

A Guerra e a paz em síntese


E as pesporrências do sr. Trump nas suas ladainhas milagreiras de avidez autopromotora ou de deficiente mental.

 

OBSERVADOR, 5/3/23

 I - GUERRA NA UCRÂNIA

Em direto/ Bakhmut. Russos usam táctica da "terra queimada".

O que aconteceu durante o 374.º dia de guerra?

"Com Putin no poder a guerra será permanente"

Donald Trump: "Vou resolver a guerra num dia"

Noticiário: As notícias das 7h

06:13

Noticiário:6h. China quer crescimento económico de 5% em2023

05:12

Noticiário: 5h. Kiev entra hoje em recolher obrigatório

04:18

Noticiário: 4h. Zelensky reuniu-se com Roberta Mestola em Lviv

03:16

Noticiário: 3h. Trump critica Biden na gestão da guerra

02:22

A geringonça nunca existiu: a geringonça é o PS

02:13

Noticiário:2h. Bolsonaro volta a questionar eleições

Há 14hBakhmut continua controlada por ucranianos, mas "cada hora é um inferno"

Há 14hNúmero de mortos de ataque em Zaporíjia sobe para 11

Há 17hLíder do Grupo Wagner publica vídeo a mostrar corpos ucranianos a serem carregados para um camião

Há 19h"Guerra foi lançada contra nós". Ministro russo provoca gargalhadas de plateia em Nova Deli

Há 22hAutarca de Bakhmut: Russos usam táctica da "terra queimada"

Há 23hForças ucranianas “sob forte pressão” em Bakhmut, diz Defesa britânica

 

II -"Vou resolver a horrível guerra num dia". Trump defende a sua política de "paz pela força" com a Rússia

Candidato presidencial garante que, consigo no poder, guerra na Ucrânia terminará. Ao mesmo tempo, defende que EUA não se devem envolver em guerras em "países de que nunca ninguém ouviu falar".

CÁTIA BRUNO: Texto

OBSERVADOR; 5/3/23

 “Vou prevenir a III Guerra Mundial muito facilmente” e “resolver a guerra na Ucrânia num dia”. Foram as promessas deixadas por Donald Trump, ex-Presidente dos Estados Unidos e novamente candidato presidencial, na conferência de conservadores norte-americanos CPAC, onde Trump discursou este sábado.

Antes ainda de chegar à Sala Oval, vou resolver a guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia”, prometeu Trump. “E não me vai demorar mais de um dia. Porque sei exactamente o que lhes dizer.”

Num discurso de mais de hora e meia, Trump justificou estas promessas com base na sua prestação como Presidente, dizendo que a sua política de “paz através da força” resultou com a Rússia. “Tenho o tipo de personalidade que nos mantém afastados das guerras, porque as pessoas sabem que não podem meter-se connosco”, afirmou, relembrando que no seu mandato os Estados Unidos não se envolveram em nenhum novo conflito.

O objectivo principal, diz, é defender primeiro as fronteiras norte-americanas e impedir que os americanos percam soldados “em guerras de países de que nunca ninguém ouviu falar”.

A questão sobre se essa postura isolacionista poderia levar a Rússia a sentir-se mais empoderada para invadir a Ucrânia é, para o ex-Presidente, uma falsa questão. “Fui o único Presidente com quem a Rússia não invadiu nenhum país, porque me dava bem Vladimir Putin. Eu disse-lhe ‘Vladimir, não o faças. Somos amigos, não invadas nenhum país’“, afirmou, relembrando que durante a presidência de George W. Bush a Rússia invadiu a Geórgia e com Barack Obama tomou a Crimeia.

Comigo não invadiram nada. E eu nem tive de os ameaçar muito”, disse, classificando como “desinformação” a ideia de que foi “fraco” com a Rússia.

A guerra na Ucrânia, acrescentou, nunca teria acontecido se tivesse permanecido no poder: “Putin pensou ‘Já não há Trump, provavelmente é uma boa altura para conquistar a Ucrânia’. Foi provavelmente por isso que isto aconteceu.”

Essa postura, diz Trump, não é incompatível com a de uma América mais afastada do sistema de multilateralismo. Para o provar, o ex-Presidente sublinhou a sua postura com os aliados europeus relativamente à NATO, recordando uma reunião onde disse que não defenderia esses países de uma invasão russa por serem “delinquentes” que não pagam a contribuição devida aos EUA. “Enviamos-lhe um cheque amanhã”, terá dito um Presidente de um país europeu. “Se não os tivesse obrigado a pagar, a NATO já nem existiria”, resumiu.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA   AMÉRICA   MUNDO   DONALD TRUMP

 

Nenhum comentário: