De Luís
Soares de Oliveira, eis um texto de bons princípios morais acompanhado de fotos
expressivas de beleza e pureza simbólicas dessa pureza espiritual, como
costumam ser as fotos aí publicadas.
Independentemente do crime de que se
trata, praticado pelo clero – e foram tantos os que a Inquisição perpetrou, a
coberto da “Verdade” que defendia - se procurarmos a verdade sem parti pris, acharemos que a sociedade é hoje
ainda palco dessas sevícias, que vêm dos confins dos tempos e se praticam sobretudo
entre os povos islâmicos, de casamentos de homens adultos com meninas – estas, autêntica
carne infantil para canhão - o que deveria escandalizar a sociedade ocidental,
como crimes de pedofilia absolutamente miseráveis, mas que a deixam tranquila
por se tratar de usos ancestrais que não têm a ver connosco, embora,
felizmente, saibamos sempre acorrer, pressurosos e benfazejos, em tantas
ocasiões de desastre ou outras hecatombes em que o mundo é fértil.
Não defendo esses casos condenáveis que
são hoje altamente orquestrados pela CS e por todos os puros de uma sociedade
de clamor, todavia, cada vez mais pervertida. Só acho que, ao proibir o
matrimónio clerical, a Igreja é responsável por tantas dessas safadezas que
estão na berra hoje, para a nossa punição de virtude e de espectáculo.
Diz
o "meu profeta" Bernard
Williams que, se nos
habituarmos a procurar a verdade, poderá acontecer que nunca a encontremos
mas de certeza libertamo-nos da mentira, a pior de todos os conselheiros. Como
disciplina mental, a verdade é insuperável. Diz mais B. W.
que a verdade é indefinível; podemos contudo chegar a
verdades específicas, ou seja aquelas em que se pode verificar a coincidência
entre objecto e conceito. Lembrei-me
disto ao ouvir na Televisão as explicações dadas pelas altas figuras do
clero quanto ás conclusões da comissão independente sobre os abusos sexuais.
Continua o clero português a fugir à verdade. Onde irá parar?
Wikiphotos e LSO
COMENTÁRIO
Francisco G. de Amorim: Muito bom. Abraços
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