terça-feira, 7 de março de 2023

No face book


De Luís Soares de Oliveira, eis um texto de bons princípios morais acompanhado de fotos expressivas de beleza e pureza simbólicas dessa pureza espiritual, como costumam ser as fotos aí publicadas.

Independentemente do crime de que se trata, praticado pelo clero – e foram tantos os que a Inquisição perpetrou, a coberto da “Verdade” que defendia - se procurarmos a verdade sem parti pris, acharemos que a sociedade é hoje ainda palco dessas sevícias, que vêm dos confins dos tempos e se praticam sobretudo entre os povos islâmicos, de casamentos de homens adultos com meninas – estas, autêntica carne infantil para canhão - o que deveria escandalizar a sociedade ocidental, como crimes de pedofilia absolutamente miseráveis, mas que a deixam tranquila por se tratar de usos ancestrais que não têm a ver connosco, embora, felizmente, saibamos sempre acorrer, pressurosos e benfazejos, em tantas ocasiões de desastre ou outras hecatombes em que o mundo é fértil.

Não defendo esses casos condenáveis que são hoje altamente orquestrados pela CS e por todos os puros de uma sociedade de clamor, todavia, cada vez mais pervertida. Só acho que, ao proibir o matrimónio clerical, a Igreja é responsável por tantas dessas safadezas que estão na berra hoje, para a nossa punição de virtude e de espectáculo.

LUIS SOARES DE OLIVEIRA

16 h

Diz o "meu profeta" Bernard Williams que, se nos habituarmos a procurar a verdade, poderá acontecer que nunca a encontremos mas de certeza libertamo-nos da mentira, a pior de todos os conselheiros. Como disciplina mental, a verdade é insuperável. Diz mais B. W. que a verdade é indefinível; podemos contudo chegar a verdades específicas, ou seja aquelas em que se pode verificar a coincidência entre objecto e conceito. Lembrei-me disto ao ouvir na Televisão as explicações dadas pelas altas figuras do clero quanto ás conclusões da comissão independente sobre os abusos sexuais. Continua o clero português a fugir à verdade. Onde irá parar?

Wikiphotos e LSO

COMENTÁRIO

Francisco G. de Amorim: Muito bom. Abraços

 

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