quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Mas ainda não é o fim!



Desta vez é uma lição de religiões ocidentais do tipo extremista, que Salles da Fonseca nos apresenta, como manigâncias do diabo à solta, a causar-nos engulhos, ordens do próprio Corão, no radicalismo dos seus seguidores actuais, que retomam hábitos passados de invasão e conquista.
Para que a lição seja mais completa, socorro-me também da Internet, em jeitos de complemento esclarecedor, na expressividade ameaçadora dos seus conceitos:

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA
 A BEM DA NAÇÃO, 29.01.19

Alá não é o Deus dos muçulmanos mas é, sim, como se diz Deus em árabe.
Quer os teólogos muçulmanos queiram quer não, Alá é precisamente o mesmo que Jeová é para os judeus e Deus é para os cristãos.
As diferenças resultam da exegese que cada um faz dos respectivos textos sagrados. Mas há quem não faça exegese nenhuma e cumpra o seu texto sagrado à letra - os muçulmanos sunitas relativamente ao Corão.
Vai daí, estamos todos «à pega» quando o cumprimento literal do texto sagrado sunita assenta em ordens tais como:
Quando os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os - (Corão, 9ª Surata, versículo 5)
Mas, apesar de não fazerem a exegese, não se coíbem de dar motes. Eis algumas frases «simpáticas» de um dos teólogos muçulmanos mais radicais, o Sheick Hassan al-Banna (1906-1949), fundador da hoje tão actuante «Fraternidade Muçulmana»:
É da natureza do Islão dominar, não ser dominado, impor a sua lei a todas as Nações e fazer alastrar o seu poder ao planeta inteiro.
O punhal, o veneno e o revólver… Estas são as armas do Islão contra os seus inimigos.
Sim, no sec. XXI continua a haver quem mate em nome do Deus infinitamente bom e tenha o desplante de apregoar que o Islão é uma religião de paz. Claramente, na vertente sunita, não
E são precisamente os sunitas que estão a invadir a Europa, para além dos que já cá estavam. A diferença está em que o proselitismo sunita – na sua versão mais radical, a wahhabita – vem sendo financiada pela Arábia Saudita, a mesma que se diz tão «amiguinha» dos EUA.
Mas dado que o clero sunita não tem uma estrutura hierárquica que discipline a mensagem transmitida, cada mulah é livre de pregar o que lhe apetecer sem ter que prestar contas a ninguém.
 Vai daí, o descontrole é total e parece instalar-se uma competição de encarniçamento contra os infiéis e de destabilização da sociedade de acolhimento, cristã ou oriunda do cristianismo. Mais: uma sociedade de acolhimento fundada em valores benignos, não mais belicosa como nos tempos da intransigência medieval, aberta ao acolhimento de quem a procura.
O resultado é a destruição de um tecido pacífico por um clima de rancores cada vez mais cruzados.
Sim, anda o maligno à solta e bem necessário sería que alguém tomasse providências antes que seja tarde, antes que a mostarda chegue ao nariz dos pacíficos, antes que o caldo se entorne e alguém invoque São Bartolomeu.   (continua)
Comentário: Anónimo  29.01.2019 : Antes que seja tarde demais??? Já é! “Alea jacta est!”

Notas via Internet:
1ª: Suna: Segundo a definição do Dicionário Aulete, o verbete Suna significa “livro dos muçulmanos, que contém os ditos e os feitos de Mafoma [Maomé]”. Na cultura árabe, a palavra tem o significado literal de “caminho trilhado”, ou seja, as veredas que foram seguidas pelo profeta, das quais surgiram as suas tradições.
Além disso, Suna apresenta um significado terminológico que indica todas as aprovações, dizeres e realizações de Maomé em mais de 20 anos como mensageiro divino. Assim, tudo que envolve a sua vida forma a Suna, que deve ser praticada e seguida pelos muçulmanos segundo as tradições. Um exemplo de moralidade para o povo em questão é a "hadith", os registos que foram validados no caminho do profeta.
A importância da Suna é enorme para os muçulmanos, pois, notavelmente, somente perde em importância para o Alcorão. É considerada uma fonte secundária, mas não menos importante. Nesta religião, a palavra de Allah [Deus] está no sagrado Alcorão e a Suna seria a forma encontrada por Maomé para disseminar, ensinar e aplicar o Islão.
2ª:Alcorão (Al-qurʾān, em árabe, Recitação) é o livro sagrado a todo o adepto da religião islâmica. Segundo o tradição, é o registo das palavras exactas reveladas por Deus (Allah) por intermédio do anjo Gabriel a Maomé (Mohammad), que o memorizou e ditou aos seus companheiros. O seu texto é seguido nos dias de hoje por um quarto da população mundial, cerca de 1,3 bilhão de pessoas.
O livro sagrado dos muçulmanos é a própria revelação, a manifestação de Deus (Alá, em árabe), um papel comparável ao de Jesus no Cristianismo. Embora o texto possa soar repetitivo e cansativo em português, em árabe as palavras ganham musicalidade.
O livro está dividido em 114 capítulos, chamados de suras, que são ordenados de uma maneira bem diferente da organização encontrada na Bíblia. Eles não contêm uma narração linear, como na história da criação no Gênesis, por exemplo. As suras são organizadas por temas. Nenhuma palavra de suas 114 suras foi mudada ao longo dos séculos. Assim, o Alcorão permanece, em cada detalhe, o mesmo livro de quatorze séculos atrás.
Em apenas 200 anos, a palavra de Alá contida no Alcorão inspirou o povo árabe, até então majoritariamente nómada, desunido e em vários aspectos atrasado a conquistar toda a península arábica, o norte da África e a Ásia Central. Em seguida, foram anexados Espanha, Portugal e grande parte da Índia. O ímpeto expansionista árabe chegou até mesmo à China, onde permanece como religião predominante na região de Xinjiang (noroeste do país).
Desde a sua revelação, o livro serviu de inspiração político-religiosa para inúmeros líderes, que da sua palavra faziam uso, adoptando princípios do Alcorão em meio às práticas políticas. Nas nações de maioria muçulmana, ou “países islâmicos”, como geralmente são chamados, o Direito costuma ser completamente baseado nos preceitos do Alcorão, que serve ao mesmo tempo como livro religioso e código jurídico.
3ª - Significado de Hégira: A fuga de Maomé de Meca, sua cidade natal, para Medina, no ano 622 da era cristã; a era maometana que teve seu início nesse ano. [Figurado] Êxodo; qualquer tipo de fuga, de saída de um lugar para outro.[Figurado] Viagem demorada, normalmente com o objectivo de se livrar de uma situação perigosa. [Figurado] Fuga; saída às pressas. Etimologia (origem da palavra hégira). Do árabe hidjira; talvez al-hifrah. Sinônimos de Hégira: êxodoemigraçãofuga

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