domingo, 26 de julho de 2020

Lição velha, triste documento



A lição é necessária, mas não resulta entre nós, pois, como informa o comentador Joaquim Moreira,com a ânsia de criticarem o líder da oposição, nem se aperceberam que não se trata de acabar com a discussão. Muito menos com a democracia, até porque já muito pouca havia. Desde logo, porque estes debates quinzenais têm servido fundamentalmente, o especialista em enganar toda a gente. Que quer ser enganada, ou que não se importa mesmo nada. E aqui, rapaziada, anda muita gente que parecendo enganada, o que quer mesmo é que não mude nada. E que, é tão imediatista, que não vê para além do que está ao alcance da sua vista.
Somos, em suma, demasiado preguiçosos e inertes ……
As Sete Maravilhas Naturais de Portugal /.premium
Em partes menos folclóricas da Terra, corre a lenda de que costumamos gastar as esmolas em mulheres e vinho. É uma lenda: de facto, gastamos tudo em lixo.
ALBERTO GONÇALVES, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 25 jul 2020
A bajulice
Uma estação televisiva, a TVI, lembra o aniversário do Primeiro-Ministro e cria um espaço para que os espectadores possam, cito, dar os parabéns ao dr. Costa. Ao contrário do que corre por aí, os milhões de euros com que o Governo nacionalizou a quase totalidade dos “media” não serviram para comprar propaganda. A propaganda e a censura das dissidências já existiam com abundância, graças a Deus. O dinheiro apenas lançou as redacções numa competição para distinguir as maiores manifestações de sabujice face ao poder. O empenho das redacções é grande. O descaramento com que o fazem é maior. Claro que todos temos de ganhar a vida, mas vender o corpinho nas esquinas é muito mais digno do que isto. E não obriga ao uso daqueles fatos ridículos da rapaziada televisiva.
O parasitismo
Os líderes europeus discutem à mesa o “fundo de recuperação”. O sofisticado estadista que representa Portugal “esparrama-se no sofá” (está escrito, embora não pelo “jornalismo” caseiro) enquanto espera. Durante semanas, os noticiários chamam comentadores para apelar ao patriotismo e insultar os países renitentes em patrocinar pelintras. Cá dentro, o estadista também insulta esses forretas repugnantes. Lá fora, derrete-se com mesuras e mão estendida. Por fim, chega o acordo e a garantia de incontáveis milhões. Em partes menos folclóricas da Terra, corre a lenda de que costumamos gastar as esmolas em mulheres e vinho. É uma lenda: de facto, gastamos tudo em lixo.
A selvajaria
Para combater a crise provocada pela histeria provocada pelo vírus, um município vizinho de Lisboa já encomendou – a um “artista luso-angolano” –  um obelisco (com laser, vá lá) de 600 mil euros. E a própria autarquia lisboeta desatou a pintar o chão das ruas com cores bonitas. Não tarda temos rotundas na A1 e um projecto do Siza para cimentar o Marão. Imagino a cara dos holandeses forretas quando confrontados com a nossa gestão responsável. Espero que os holandeses leiam o plano daquele outro artista luso-angolano que, a pedido do dr. Costa, traçou em dois dias a salvação de Portugal para as próximas décadas, séculos e milénios.
A intrujice
Não li o plano do poeta António Costa Silva, concebido em dois dias como o “Klavierstück I” do Stockhausen e o “Prontuário das Micoses”. Mas o “Expresso” diz que é bom. Além disso, o homem é amigo do Nicolau do Laço, o verdadeiro jornalista promotor de falsos economistas. O que vi citado na imprensa deixou-me optimista. Ele é aeroportos. Ele é TGV. Ele é TAP. Ele é energias “renováveis”. Ele é uma miríade de milagres “sustentáveis”. Ele é uma ânsia insustentável de espatifar os milhares de milhões do “fundo” em projectos ruinosos e essenciais à nação. Para sossegar os descrentes, felizmente raros, o dr./eng./arq. Costa Silva foi às televisões informar que “o mar é o nosso grande activo”. Não podemos esquecer que, antes de engenheiro, gestor ou sequer alfabetizado, o homem é poeta.
A indigência
Pelos vistos, existe uma “disciplina” escolar, ou uma gosma que infecta várias disciplinas, chamada Cidadania e Desenvolvimento. Trata-se de um pretexto para enfiar babugem “correcta” na cabeça dos fedelhos, carecidos de informação válida sobre a transsexualidade ou as alterações climáticas. Acho fantástico. De alto a baixo, estes projectos envolvem inúmeras criaturas a concebê-los e a aplicá-los, pelo que são uma prova de que indivíduos com limitações mentais podem ter empregos quase comuns. Em Famalicão, um cidadão sem limitações dessas não apreciou que os filhos fossem sujeitos à babugem e impediu-os de frequentar as aulas de Cidadania. O Ministério da Educação puniu a afronta e rebaixou em dois anos os alunos, ambos excelentes nas disciplinas a sério. Óptimo. Em qualquer dos casos, os miúdos farão carreiras em países livres e habitáveis. E o exemplo que têm em casa é um justo enxovalho aos portugueses que toleram tudo, incluindo o rapto dos filhos por um Estado particularmente criminoso, brutal e iletrado.
A boçalidade
Por sugestão do PSD do dr. Rio, o Parlamento proíbe os debates quinzenais com o Primeiro-Ministro. Faz muito bem. As democracias inseguras precisam dessas patetices, as ditaduras firmes dispensam-nas. O dr. Rio é um achado: o problema é que ninguém o procurou. Ninguém, vírgula. Parecendo que não, ao PS convém que o líder do maior partido da oposição apoie o Governo com um entusiasmo que nem a sra. dona Antónia Palla conseguiria igualar. Não vale a pena tentar decifrar a estratégia subjacente. Há meses, pessoa que respeito definiu-me assim o dr. Rio: “É admiravelmente burro.” Não restam dúvidas. Resta apurar por quanto tempo o PSD sobrevive a tão particular espécime, embora o exercício seja inconsequente. Setenta e dois em setenta e nove deputados votaram com o chefe na matéria em questão. Mudar o chefe não mudaria o PSD. O PSD, que nasceu com a democracia, morreu no estertor desta.
A vassalagem
Não me venham com a metade da população que nunca vota, já que a omissão dessa gente é um consentimento e não um protesto. Nas sondagens, mais de um terço dos portugueses promete votar no PS (ou dois terços, se incluirmos o PSD, ou quatro quintos, se incluirmos o PSD, o BE, o PCP e o PAN). Contas por alto, são os mesmos eleitores do prof. Marcelo. Os partidos citados – ou o PS, com a conivência dos restantes – aboliram a democracia. O prof. Marcelo não comenta, como não comentaria o bombardeamento da Beira Alta desde que o silêncio lhe favorecesse a reeleição. Não importa. Por enquanto, os portugueses têm o que querem. Claro que, um dia, talvez se lembrem de querer outra coisa e não a poderão ter. Então, e só então, terão o que merecem. Durante duas décadas, escrevi crónicas sob o pressuposto de que, apesar da corrupção, da pequenez e do atraso, vivíamos em liberdade. Hoje, à imagem de um moço forçado a relatar jogos de futebol sem balizas, tento habituar-me à Nova Ordem em que vivemos, a qual jamais pensei conhecer de perto. Ainda não me habituei, e espero que a habituação não chegue. De colunistas habituados estão as televisões e os jornais cheios. E eu não gosto do excesso de concorrência. Mas também não importa. Importa o seguinte: até quando a União Europeia vai tolerar e alimentar os dois membros que abandonaram os princípios civilizacionais básicos? Um deles é a Hungria.
Nota: o autor desta crónica vai de férias. Regressa no dia 15 de Agosto.

COMENTÁRIOS:
Francisco Pinto: Para lá do humor brilhante e do sarcasmo qb, o estado da nação, que já foi valente, é demasiado negativo para que haja vontade de rir. A descrição que adjectiva Rio é francamente benévola. De férias estou eu a precisar, e longe daqui. O problema é a vergonha que todos os portugueses decentes sentirão por ter um personagem a chefiar o governo que anda de mão estendida pelos corredores da "Europa", disposto a tudo por um punhado de euros saídos dos bolsos dos repugnantes.
Jacinto Pereira: Doc , concordo com quase tudo - o "quase" refere-se à Hungria .
Confesso a minha surpresa face à sua aceitação, aparentemente sem tentativa de averiguar o "contraditório", da propaganda mentirosa do prostituído "mainstream" informativo... Atrevo-me a utilizar o termo "Decência" quanto à actual atitude da Hungria e da Polónia, à luz da História da Europa dos anos 30. Os habituais cpmts.
José Miranda : A crónica é excelente. A esquerda não tem cronistas desta categoria. Uma das razões poderá estar no apego ao poder e nos consequentes benefícios. Amolecem no bem estar e tornam-se conservadores. Mas têm diferenças relativamente aos conservadores convictos; julgam-se progressistas e superiores intelectualmente. É por tudo isso que se batem, como aqui, contra quem os desmascara e os goza. Força, Alberto Gonçalves e boas férias.
T R: Lindo! Boas férias! Há, felizmente, quem como Alberto Gonçalves não se habitua nem habituará ao estado pútrido a que chegámos. Costumavam designar-se "pessoas verticais". Agora, em "novilíngua", já não sei. Agora, salvo raras e honrosas excepções, políticos, jornalistas, opion makers, negociantes de banha-da-cobra, chicos-espertos, amigos, avençados e biltres de todas as espécies fluem por Portugal abaixo como se este fosse uma cloaca a céu aberto. É fétido. É muito fétido.
Maria Augusta José Ramos: Nem mais. Bom texto e boas férias.
Ana Brito: Como não podia deixar de ser o Alberto tinha de falar das sondagens. Fá-lo em pelo menos um de cada três artigos escritos e refere-o pelo menos em duas das cinco intervenções na rádio. Vá lá! Compreendam a TOTAL FRUSTRAÇÃO do Alberto Gonçalves ao perceber que a banha da cobra que vende aos sábados nesta coluna e nos restantes dias na rádio, está a ter o efeito EXACTAMENTE OPOSTO do que ele pretendia atingir: o PS continua a SUBIR, o PSD continua a DESCER, o CDS tornou-se irrelevante com os seus 1,2% e a IL deixou de ser referida por as suas intenções de voto serem inferiores a um por cento. E como a avaliar pelo que escreve aqui e diz na rádio, não pode com o André Ventura nem com molho de tomate, não pode estar satisfeito com os 7% do Chega!
Sparks and Sparrows: O que mais surpreende neste tipo de texto, absolutamente negacionista da realidade, é a total perda de dignidade e amor próprio, mesmo se por troca com a necessidade de sobreviver. Chocante!
Paulo Chambel: Um texto humorístico que me deixa muito triste.
António Sennfelt: Desculpe, caro Alberto Gonçalves, mas esqueceu-se da oitava maravilha fatal da nossa idade: a do mais grandioso espectáculo político do mundo! Com efeito, temos um líder da Oposição que não perde uma oportunidade para lamber as botas ao chefe do governo, o qual, por sua vez, não perde uma ocasião para o espancar publicamente! Aonde é que se viu maior maravilha do que isto? Com os meus melhores cumprimentos e votos de boas férias! AS
Carlos Sena: RR navegou a onda do PS acabar com a constante exposição mediática do Repugnante na AR. Já basta os jornaleiros andarem na cauda da Repugnância à procura das migalhas. AC é aldrabão mas não é parvo, sabe que o povo gosta da voz grossa e da chantagem na qual ele é versado
Paulo Silva: Muito bem. Alberto Gonçalves. Isto é capacidade de pensar fora da caixa. Mais uma vez. Recordo que em Portugal as autarquias apoiam os jornais locais condicionando a sua liberdade. Mais.... os comentadores escolhidos para as TVs são pessoas que militam nos principais partidos. São pessoas do sistema que põem as pessoas a pensar pelo sistema. Quanto a Rui Rio... nada de novo. É uma nódoa. Devia ter vergonha e demitir-se. Não tem ideias. É um seguidista do PS. Mais do mesmo. E pior que tudo, não "enxerga" a sua nulidade.
Ana Brito: O Alberto Gonçalves continua a sua cruzada contra tudo e contra todos. Nem vale a pena falar dos ataques semanais a Rui Rio, dos constantes certificados de incompetência que todas as semanas TENTA, SEM SUCESSO, passar aos portugueses - o ÚNICO INCOMPETENTE aqui é ELE que nem a matemática do secundário aguentou por não ser detentor daquele MÍNIMO de cinco tostões de inteligência que a frequência da disciplina obriga e por isso seguiu essa porcaria chamada sociologia ou o ter aqui classificado Assunção Cristas de, cito, "quase marxista". O Alberto Gonçalves é que tem razão embora seja ele o ÚNICO a marchar em direcção COMPLETAMENTE OPOSTA à de todos os demais. Continua Alberto! Continua na tua luta do ORGULHOSAMENTE SÓS do teu grande mentor e amigo António Botas Que Caiu Abaixo da Cadeira Salazar! Continua Alberto com as tuas croniquetas de mal dizer recheadas de MENTIRAS E DE INVENÇÕES POIS NÃO HÁ UMA ÚNICA ÁREA DO CONHECIMENTO DE QUE PERCEBAS UM MÍNIMO, que esta é a tua ÚNICA maneira de pagar as contas ao fim do mês pois mais NADA sabes fazer
Ricardo Abreu > Ana Brito: credo, tanta sapiência.
Paulo Silva > Ana Brito: Quanto mais lhe batem mais gostamos do que ele diz.
Carlos Monteiro > Ana Brito: A forma como ataca alguém, com ideias contrárias às suas mostra que ele tem razão Afinal se V.Ex. mandasse, seria pior que Salazar. Eu fui excluído de eleitor, por ser critico de Salazar , verifico agora que afinal o homem não era tão mau assim.
António Hermínio Quadros Silva Carlos Monteiro: A essa opinião tem chegado muita gente e tem torcido as orelhas. Pelo menos esta cambada nem às bordas do pote chegava.
Nelson Soares > Ana Brito Isto é uma crónica de critica social. Um artigo de opinião. Não tem intenção de apresentar factos como uma notícia e obviamente serve para criticar até com contundência.
Luís Soares Ribeiro:  Isto está cada vez mais parecido com os tempos de Salazar. Naqueles tempos havia nos liceus, no equivalente aos 10º ou 11º anos, uma disciplina obrigatória chamada Organização Política e Administrativa da Nação. Na altura Portugal não era um pais rico, como é o caso de hoje, independente política económica e financeiramente falando, industrializado, o que não é o caso de hoje. No que respeita roubos acho que não há comparação passível.
Maria Cordes: Não aprecio o "Bem haja", mas não consigo encontrar outra expressão, em relação ao Observador, por se destacar da onda de comunicação social, bajuladora e agradecida aos poderes instalados, cada vez menos democráticos, como nos apercebemos em episódios como o dos alunos que não se quiseram sujeitar às tais aulas, e à satisfação com que recebem as prebendas, que vão pagando as submissões. Quem se mete com o PS, leva. Estes artigos vão continuando a ter espaço. Até quando!
Ana Ferreira: Não venha por aí a desgraça que AG e mais uns quantos tanto almejam para continuarem a vender a sua banha da cobra, os últimos acontecimentos de Bruxelas não lhes anuncia nada de bom, e nem o mais talentoso teórico de cataclismos e conspirações, rebuscará invenções para continuar a alimentar-se nem o cada vez menos fiel rebanho. É que, tudo indica, nem com uma pandemia lá vão!!!
Maria Augusta > Ana Ferreira: Banha da cobra indiana vendes tu por estes lados diariamente mas quem olha para ti só te vê de quatro em vénia permanente ao grande líder a enxotar as moscas com essa cauda asinina e a ruminar sempre os mesmos discursos acéfalos. Um divertimento para gáudio geral.
Maria Alva > Ana Ferreira Ó Aninhas, muda a cassete. Vai preparando a cassete de ex-estalinista /maoista para a crónica da grande Helena Matos de amanhã:
tone goes: Boas férias e que nunca lhe falta a lucidez para desmascarar a triste situação deste Portugal
josé maria É uma lenda: de facto, gastamos tudo em lixo. É verdade, temos gasto quase tudo no lixo empresarial dos amigos ideológicos de Alberto Gonçalves: BPN, BPP, EFISA, BES, BANIF... A mão invisível do Adam Smith é muito boa para depois andar com a outra estendida às benesses do Estado Providência e ainda gozar com isso.
Alberto Rei > josé maria: Avençado Maria, o AG vai entrar de férias. Mete férias também, senão a tua doença ainda piora.  
Quim Tenço: Não tanto por necessidade mas mais por vontade ver o mundo, cedo emigrei. Andei durante muitos anos um pouco por aqui e por ali, mas curiosamente os locais de que mais gostei fazem de Portugal um paraíso, isto no aspecto que toca ao funcionamento da democracia. Tenho que confessar uma coisa: Portugal, com todos os seus defeitos e carências, é um país espectacular para se viver. Melhor que a maioria! O gonçalves lembra-me um daqueles "homens" mansos que, constantemente enganados pela esposa, sente-se despeitado, fala mal dela aos quatro ventos mas continua com ela. Porque este espécime não emigra como o seu guru aconselhou, se Portugal e os portugueses ficam tão abaixo das suas exigências e do seu "padrão de qualidade"?
Nelson Soares > Quim Tenço: Concordo. Portugal é um lugar excelente para se viver e nem a politica clientelar e despesista do PS conseguiu dar cabo disso!
Maria Alva:  Excelente ironia conjugada com humor mordaz. Boas e merecidas férias, AG.
Observa Ador Portugal dos pequeninos encantado com as suas maravilhas. Pobres gerações futuras, que herdarão apenas as facturas e as ruínas arqueológicas das referidas maravilhas. Excelente artigo e boas férias.
Joaquim Moreira: Perante estas Sete Maravilhas Naturais de Portugal, ainda há quem ande à procura do líder ideal. Por mim, que sempre ouvi dizer que "o óptimo é inimigo do bom", não sou tão exigente, e satisfaço-me com um líder sério, corajoso e transparente. Que até teve a coragem de acabar com estes "debates quinzenais", actuais, que mais do que banais, servem apenas para vender jornais e telejornais. Mas com a ânsia de criticarem o líder da oposição, nem se aperceberam que não se trata de acabar com a discussão. Muito menos com a democracia, até porque já muito pouca havia. Desde logo, porque estes debates quinzenais têm servido fundamentalmente, o especialista em enganar toda a gente. Que quer ser enganada, ou que não se importa mesmo nada. E aqui, rapaziada, anda muita gente que parecendo enganada, o que quer mesmo é que não mude nada. E que, é tão imediatista, que não vê para além do que está ao alcance da sua vista. Mas não posso terminar, sem, ao Alberto Gonçalves, umas boas férias desejar, para retemperar e para quando voltar, até já do "admirável burro" começar a gostar. Não para o agradar, mas por Portugal precisar!
Manuel Magalhães Como habitualmente, na mouche...
Carlos Quartel Inspirado, hoje. Bem caracterizado o ambiente político nacional, com o toque de humor habitual, mas também com a tristeza a espreitar pela frincha. Difícil de controlar o desânimo, a ausência de esperança, assistir à repetição de saques e de ideias. O que se pretende é fazer despesa, de onde se possam extrair comissões, esquemas, artifícios de onde desapareçam uns milhões, sem dar nas vistas. Lá vem o aeroporto. lá vem Sines, desta vez com hidrogénio, lá vem o TGV para o Porto. E assim vamos, numa país de zombies imbecilizados, com a juventude a ser doutrinada no politicamente correcto (excelente referência a essa disciplina escolar) e a garantir a continuidade da ignorância. Não tardarão as juventudes ou os pioneiros .............
Maria Nunes Brilhante, sarcástico e incisivo. Boas férias, vou sentir a falta das suas crónicas nas manhãs de sábado. Portugal, que Futuro não fosse o dinheiro de Bruxelas e em vez de 3 Bancarrotas tínhamos só uma, seguida de guerra civil. Assim, fomos cozendo lentamente.
bento guerra:  Mas,de futuro,não faltará hidrogénio. Basta decompor a água
Radykal Chic > bento guerra Mas que consolo pode dar o hidrogénio quando nos vai faltando o “oxigénio”?
José Santos Um Roteiro de Portugal dos mais interessantes que nestes últimos tempos vi , que tal fazermos uma viagem refletida por todos estes pontos aqui mencionados? Duvido que alguns destes assombros sejam superiores aos outros, até se podem encontrar por aí outras maravilhas como estas. E certamente vai haver gente a ver neste roteiro, insensatez, inconveniência, falta de verdade...o certo é que não deixam de ver, mesmo que não se goste.
MF A: Brilhante, Boas férias e volte depressa, Faz muita falta.
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