A lição é necessária, mas não resulta
entre nós, pois, como informa o comentador Joaquim Moreira, “com a ânsia de criticarem
o líder da oposição, nem se aperceberam que não se trata de acabar com a
discussão. Muito menos com a democracia, até porque já muito pouca havia. Desde logo, porque estes debates quinzenais têm
servido fundamentalmente, o especialista em enganar toda a gente. Que quer ser enganada, ou que
não se importa mesmo nada. E aqui, rapaziada, anda muita gente que parecendo
enganada, o que quer mesmo é que não mude nada. E que, é tão imediatista, que
não vê para além do que está ao alcance da sua vista.
Somos, em suma, demasiado preguiçosos e
inertes ……
As Sete Maravilhas Naturais de Portugal /.premium
Em partes menos folclóricas da Terra,
corre a lenda de que costumamos gastar as esmolas em mulheres e vinho. É uma
lenda: de facto, gastamos tudo em lixo.
ALBERTO GONÇALVES,
Colunista do Observador
OBSERVADOR, 25 jul
2020
A bajulice
Uma
estação televisiva, a TVI, lembra o aniversário do Primeiro-Ministro e cria
um espaço para que os espectadores possam, cito, dar os parabéns ao dr. Costa.
Ao contrário do que corre por aí, os milhões de euros com que o Governo
nacionalizou a quase totalidade dos “media” não serviram para comprar
propaganda. A propaganda e a censura das dissidências já existiam com
abundância, graças a Deus. O dinheiro apenas lançou as redacções numa
competição para distinguir as maiores manifestações de sabujice face ao poder.
O empenho das redacções é grande. O descaramento com que o fazem é maior. Claro
que todos temos de ganhar a vida, mas vender o corpinho nas esquinas é muito
mais digno do que isto. E não obriga ao uso daqueles fatos ridículos da
rapaziada televisiva.
O parasitismo
Os
líderes europeus discutem à mesa o “fundo de recuperação”. O sofisticado
estadista que representa Portugal “esparrama-se no sofá” (está escrito, embora
não pelo “jornalismo” caseiro) enquanto espera. Durante semanas, os noticiários
chamam comentadores para apelar ao patriotismo e insultar os países renitentes
em patrocinar pelintras. Cá dentro, o estadista também insulta esses forretas
repugnantes. Lá fora, derrete-se com mesuras e mão estendida. Por fim, chega o
acordo e a garantia de incontáveis milhões. Em partes menos folclóricas da
Terra, corre a lenda de que costumamos gastar as esmolas em mulheres e vinho. É
uma lenda: de facto, gastamos tudo em lixo.
A selvajaria
Para
combater a crise provocada pela histeria provocada pelo vírus, um município
vizinho de Lisboa já encomendou – a um “artista luso-angolano” – um
obelisco (com laser, vá lá) de 600 mil euros. E a própria autarquia lisboeta
desatou a pintar o chão das ruas com cores bonitas. Não tarda temos
rotundas na A1 e um projecto do Siza para cimentar o Marão. Imagino a
cara dos holandeses forretas quando confrontados com a nossa gestão
responsável. Espero que os holandeses leiam o plano daquele outro artista
luso-angolano que, a pedido do dr. Costa, traçou em dois dias a salvação de
Portugal para as próximas décadas, séculos e milénios.
A intrujice
Não
li o plano do poeta António Costa Silva, concebido em dois dias como o
“Klavierstück I” do Stockhausen e o “Prontuário das Micoses”. Mas o
“Expresso” diz que é bom. Além disso, o homem é amigo do Nicolau do Laço, o
verdadeiro jornalista promotor de falsos economistas. O que vi citado na
imprensa deixou-me optimista. Ele é aeroportos. Ele é TGV. Ele é TAP. Ele é
energias “renováveis”. Ele é uma miríade de milagres “sustentáveis”. Ele é uma
ânsia insustentável de espatifar os milhares de milhões do “fundo” em projectos
ruinosos e essenciais à nação. Para sossegar os descrentes, felizmente
raros, o dr./eng./arq. Costa Silva foi às televisões informar que “o mar é o
nosso grande activo”. Não podemos esquecer que, antes de engenheiro, gestor ou
sequer alfabetizado, o homem é poeta.
A indigência
Pelos
vistos, existe uma “disciplina” escolar, ou uma gosma que infecta várias
disciplinas, chamada Cidadania e Desenvolvimento. Trata-se de um pretexto
para enfiar babugem “correcta” na cabeça dos fedelhos, carecidos de informação
válida sobre a transsexualidade ou as alterações climáticas. Acho
fantástico. De alto a baixo, estes projectos envolvem inúmeras criaturas a
concebê-los e a aplicá-los, pelo que são uma prova de que indivíduos com
limitações mentais podem ter empregos quase comuns. Em
Famalicão, um cidadão sem limitações dessas não apreciou que os filhos fossem
sujeitos à babugem e impediu-os de frequentar as aulas de Cidadania. O
Ministério da Educação puniu a afronta e rebaixou em dois anos os alunos, ambos
excelentes nas disciplinas a sério. Óptimo. Em qualquer dos casos, os miúdos
farão carreiras em países livres e habitáveis. E o exemplo que têm em casa é um
justo enxovalho aos portugueses que toleram tudo, incluindo o rapto dos filhos
por um Estado particularmente criminoso, brutal e iletrado.
A boçalidade
Por
sugestão do PSD do dr. Rio, o Parlamento proíbe os debates quinzenais com o
Primeiro-Ministro. Faz muito
bem. As democracias inseguras precisam dessas patetices, as ditaduras firmes
dispensam-nas. O dr. Rio é um achado: o problema é que ninguém o procurou.
Ninguém, vírgula. Parecendo que não, ao PS convém que o líder do maior
partido da oposição apoie o Governo com um entusiasmo que nem a sra. dona
Antónia Palla conseguiria igualar. Não vale a pena tentar decifrar a
estratégia subjacente. Há meses, pessoa que respeito definiu-me assim o dr.
Rio: “É admiravelmente burro.” Não restam dúvidas. Resta apurar por quanto
tempo o PSD sobrevive a tão particular espécime, embora o exercício seja
inconsequente. Setenta e dois em setenta e nove deputados votaram com o chefe
na matéria em questão. Mudar o chefe não mudaria o PSD. O PSD, que nasceu com a
democracia, morreu no estertor desta.
A vassalagem
Não
me venham com a metade da população que nunca vota, já que a omissão dessa
gente é um consentimento e não um protesto. Nas sondagens, mais de um terço dos portugueses
promete votar no PS (ou dois terços, se incluirmos o PSD, ou quatro quintos, se
incluirmos o PSD, o BE, o PCP e o PAN). Contas por alto, são os mesmos
eleitores do prof. Marcelo. Os partidos citados – ou o PS, com a
conivência dos restantes – aboliram a democracia. O prof. Marcelo não comenta,
como não comentaria o bombardeamento da Beira Alta desde que o silêncio lhe
favorecesse a reeleição. Não importa. Por enquanto, os portugueses têm o que
querem. Claro que, um dia, talvez se lembrem de querer outra coisa e não a
poderão ter. Então, e só então, terão o que merecem. Durante
duas décadas, escrevi crónicas sob o pressuposto de que, apesar da corrupção,
da pequenez e do atraso, vivíamos em liberdade. Hoje, à imagem de um moço forçado a relatar jogos de
futebol sem balizas, tento habituar-me à Nova Ordem em que vivemos, a qual
jamais pensei conhecer de perto. Ainda não me habituei, e espero que a
habituação não chegue. De colunistas habituados estão as televisões e os
jornais cheios. E eu não gosto do excesso de concorrência. Mas também não
importa. Importa o seguinte: até quando a União Europeia vai tolerar e
alimentar os dois membros que abandonaram os princípios civilizacionais
básicos? Um deles é a Hungria.
Nota:
o autor desta crónica vai de férias. Regressa no dia 15 de Agosto.
COMENTÁRIOS:
Francisco Pinto: Para lá do humor brilhante e do sarcasmo qb, o estado da nação, que já foi
valente, é demasiado negativo para que haja vontade de rir. A descrição que adjectiva Rio é francamente
benévola. De férias estou eu a precisar, e
longe daqui. O problema é a vergonha que todos os portugueses decentes sentirão
por ter um personagem a chefiar o governo que anda de mão estendida pelos
corredores da "Europa", disposto a tudo por um punhado de euros
saídos dos bolsos dos repugnantes.
Jacinto Pereira: Doc ,
concordo com quase tudo - o "quase" refere-se à Hungria .
Confesso
a minha surpresa face à sua aceitação, aparentemente sem tentativa de averiguar
o "contraditório", da propaganda mentirosa do prostituído
"mainstream" informativo... Atrevo-me a utilizar o termo
"Decência" quanto à actual atitude da Hungria e da Polónia, à luz da
História da Europa dos anos 30. Os habituais cpmts.
José Miranda : A crónica é
excelente. A esquerda não
tem cronistas desta categoria. Uma das razões poderá estar no apego ao poder e
nos consequentes benefícios. Amolecem no bem estar e tornam-se conservadores. Mas
têm diferenças relativamente aos conservadores convictos; julgam-se progressistas
e superiores intelectualmente. É
por tudo isso que se batem, como aqui, contra quem os desmascara e os goza.
Força, Alberto Gonçalves e boas férias.
T R: Lindo! Boas
férias! Há, felizmente, quem como Alberto Gonçalves não se habitua nem
habituará ao estado pútrido a que chegámos. Costumavam designar-se "pessoas
verticais". Agora, em "novilíngua", já não sei. Agora, salvo
raras e honrosas excepções, políticos, jornalistas, opion makers, negociantes
de banha-da-cobra, chicos-espertos, amigos, avençados e biltres de todas as
espécies fluem por Portugal abaixo como se este fosse uma cloaca a céu aberto.
É fétido. É muito fétido.
Ana Brito: Como não
podia deixar de ser o Alberto tinha de falar das sondagens. Fá-lo em pelo menos
um de cada três artigos escritos e refere-o pelo menos em duas das cinco
intervenções na rádio. Vá lá! Compreendam a TOTAL FRUSTRAÇÃO do Alberto
Gonçalves ao perceber que a banha da cobra que vende aos sábados nesta coluna e
nos restantes dias na rádio, está a ter o efeito EXACTAMENTE OPOSTO do que ele
pretendia atingir: o PS continua a SUBIR, o PSD continua a DESCER, o CDS
tornou-se irrelevante com os seus 1,2% e a IL deixou de ser referida por as
suas intenções de voto serem inferiores a um por cento. E como a avaliar pelo
que escreve aqui e diz na rádio, não pode com o André Ventura nem com molho de
tomate, não pode estar satisfeito com os 7% do Chega!
Sparks and Sparrows: O que mais surpreende neste tipo de texto, absolutamente negacionista da
realidade, é a total perda de dignidade e amor próprio, mesmo se por troca com
a necessidade de sobreviver. Chocante!
Paulo Chambel: Um texto humorístico que me deixa muito triste.
António Sennfelt: Desculpe, caro Alberto Gonçalves, mas esqueceu-se da oitava maravilha fatal
da nossa idade: a do mais grandioso espectáculo político do mundo! Com
efeito, temos um líder da Oposição que não perde uma oportunidade para lamber
as botas ao chefe do governo, o qual, por sua vez, não perde uma ocasião para o
espancar publicamente! Aonde é que se viu maior maravilha do que isto? Com
os meus melhores cumprimentos e votos de boas férias! AS
Carlos Sena: RR navegou a onda do PS acabar com a constante exposição mediática do
Repugnante na AR. Já basta os jornaleiros andarem na cauda da Repugnância à
procura das migalhas. AC é aldrabão mas não é parvo, sabe que o povo gosta da
voz grossa e da chantagem na qual ele é versado.
Paulo Silva: Muito bem. Alberto Gonçalves. Isto é capacidade de pensar fora da caixa.
Mais uma vez. Recordo que em Portugal as autarquias apoiam os jornais locais
condicionando a sua liberdade. Mais.... os comentadores escolhidos para as TVs
são pessoas que militam nos principais partidos. São pessoas do sistema que
põem as pessoas a pensar pelo sistema. Quanto a Rui Rio... nada de novo. É uma nódoa. Devia
ter vergonha e demitir-se. Não tem ideias. É um seguidista do PS. Mais do
mesmo. E pior que tudo, não "enxerga" a sua nulidade.
Ana Brito: O Alberto Gonçalves continua a sua cruzada contra tudo e contra todos. Nem
vale a pena falar dos ataques semanais a Rui Rio, dos constantes certificados
de incompetência que todas as semanas TENTA, SEM SUCESSO,
passar aos portugueses - o ÚNICO INCOMPETENTE aqui é ELE que nem a
matemática do secundário aguentou por não ser detentor daquele MÍNIMO de cinco
tostões de inteligência que a frequência da disciplina obriga e por isso seguiu
essa porcaria chamada sociologia ou o ter aqui classificado Assunção
Cristas de, cito, "quase marxista". O Alberto Gonçalves é que tem
razão embora seja ele o ÚNICO a marchar em direcção COMPLETAMENTE OPOSTA à de
todos os demais. Continua Alberto! Continua na tua luta do ORGULHOSAMENTE SÓS
do teu grande mentor e amigo António Botas Que Caiu Abaixo da Cadeira Salazar!
Continua Alberto com as tuas croniquetas de mal dizer recheadas de MENTIRAS E DE INVENÇÕES POIS NÃO HÁ UMA ÚNICA ÁREA DO CONHECIMENTO
DE QUE PERCEBAS UM MÍNIMO, que esta é a tua ÚNICA maneira de pagar as contas ao
fim do mês pois mais NADA sabes fazer
Carlos Monteiro > Ana Brito: A forma como ataca alguém, com ideias contrárias às
suas mostra que ele tem razão Afinal se V.Ex. mandasse, seria pior que Salazar.
Eu fui excluído de eleitor, por ser critico de Salazar , verifico agora que
afinal o homem não era tão mau assim.
António Hermínio Quadros Silva Carlos
Monteiro: A essa opinião tem chegado muita gente e tem torcido as orelhas. Pelo menos
esta cambada nem às bordas do pote chegava.
Nelson Soares > Ana Brito Isto é uma crónica de critica social. Um artigo de
opinião. Não tem intenção de apresentar factos como uma notícia e obviamente
serve para criticar até com contundência.
Luís Soares Ribeiro: Isto está cada vez mais parecido com os tempos de
Salazar. Naqueles tempos havia nos liceus, no equivalente aos 10º ou 11º anos,
uma disciplina obrigatória chamada Organização Política e Administrativa da
Nação. Na altura Portugal não era um pais
rico, como é o caso de hoje, independente política económica e financeiramente
falando, industrializado, o que não é o caso de hoje. No que respeita roubos
acho que não há comparação passível.
Maria Cordes: Não aprecio o "Bem haja", mas não consigo encontrar outra
expressão, em relação ao Observador, por se destacar da onda de comunicação
social, bajuladora e agradecida aos poderes instalados, cada vez menos
democráticos, como nos apercebemos em episódios como o dos alunos que não se
quiseram sujeitar às tais aulas, e à satisfação com que recebem as prebendas, que
vão pagando as submissões. Quem se mete com o PS, leva. Estes artigos vão
continuando a ter espaço. Até quando!
Ana Ferreira: Não venha por aí a desgraça que AG e mais uns quantos tanto almejam para
continuarem a vender a sua banha da cobra, os últimos acontecimentos de
Bruxelas não lhes anuncia nada de bom, e nem o mais talentoso teórico de
cataclismos e conspirações, rebuscará invenções para continuar a alimentar-se
nem o cada vez menos fiel rebanho. É que, tudo indica, nem com uma pandemia lá
vão!!!
Maria Augusta > Ana Ferreira: Banha da cobra indiana vendes tu por estes lados
diariamente mas quem olha para ti só te vê de quatro em vénia permanente ao
grande líder a enxotar as moscas com essa cauda asinina e a ruminar sempre os
mesmos discursos acéfalos. Um divertimento para gáudio geral.
Maria Alva > Ana Ferreira Ó Aninhas, muda a cassete.
Vai preparando a cassete de ex-estalinista /maoista para a crónica da
grande Helena Matos de amanhã:
tone goes: Boas férias e que nunca lhe falta a lucidez para desmascarar a triste
situação deste Portugal
josé maria É uma lenda: de facto, gastamos tudo em lixo. É verdade, temos gasto quase
tudo no lixo empresarial dos amigos ideológicos de Alberto Gonçalves: BPN, BPP,
EFISA, BES, BANIF... A mão invisível do
Adam Smith é muito boa para depois andar com a outra estendida às benesses do
Estado Providência e ainda gozar com isso.
Alberto Rei
> josé maria: Avençado Maria, o AG vai entrar de férias. Mete férias
também, senão a tua doença ainda piora.
Quim Tenço: Não tanto por necessidade mas mais por vontade ver o mundo, cedo emigrei.
Andei durante muitos anos um pouco por aqui e por ali, mas curiosamente os
locais de que mais gostei fazem de Portugal um paraíso, isto no aspecto que
toca ao funcionamento da democracia. Tenho que confessar uma coisa: Portugal,
com todos os seus defeitos e carências, é um país espectacular para se viver. Melhor
que a maioria! O gonçalves lembra-me um
daqueles "homens" mansos que, constantemente enganados pela esposa,
sente-se despeitado, fala mal dela aos quatro ventos mas continua com ela. Porque este espécime não emigra como o seu guru
aconselhou, se Portugal e os portugueses ficam tão abaixo das suas exigências e
do seu "padrão de qualidade"?
Nelson Soares > Quim Tenço: Concordo. Portugal é um lugar excelente para se viver
e nem a politica clientelar e despesista do PS conseguiu dar cabo disso!
Maria Alva: Excelente ironia conjugada com
humor mordaz. Boas e merecidas férias, AG.
Observa Ador Portugal dos pequeninos encantado com as suas maravilhas. Pobres gerações
futuras, que herdarão apenas as facturas e as ruínas arqueológicas das
referidas maravilhas. Excelente artigo e boas férias.
Joaquim Moreira: Perante estas Sete Maravilhas Naturais de Portugal, ainda há quem ande à
procura do líder ideal. Por mim, que sempre ouvi dizer que "o óptimo é
inimigo do bom", não sou tão exigente, e satisfaço-me com um líder sério,
corajoso e transparente. Que até teve a coragem de acabar com estes
"debates quinzenais", actuais, que mais do que banais, servem apenas
para vender jornais e telejornais. Mas com a ânsia de criticarem o líder da
oposição, nem se aperceberam que não se trata de acabar com a discussão. Muito
menos com a democracia, até porque já muito pouca havia. Desde logo, porque estes debates quinzenais têm servido
fundamentalmente, o especialista em enganar toda a gente. Que quer ser
enganada, ou que não se importa mesmo nada. E aqui, rapaziada, anda muita gente
que parecendo enganada, o que quer mesmo é que não mude nada. E que, é tão
imediatista, que não vê para além do que está ao alcance da sua vista. Mas
não posso terminar, sem, ao Alberto Gonçalves, umas boas férias desejar, para
retemperar e para quando voltar, até já do "admirável burro" começar
a gostar. Não para o agradar, mas por Portugal precisar!
Manuel Magalhães Como habitualmente, na mouche...
Carlos Quartel Inspirado, hoje. Bem caracterizado o ambiente político nacional, com o
toque de humor habitual, mas também com a tristeza a espreitar pela frincha. Difícil de controlar o desânimo, a ausência de
esperança, assistir à repetição de saques e de ideias.
O que se pretende é fazer despesa, de onde se possam extrair comissões,
esquemas, artifícios de onde desapareçam uns milhões, sem dar nas vistas. Lá vem o aeroporto. lá vem Sines, desta vez com
hidrogénio, lá vem o TGV para o Porto. E
assim vamos, numa país de zombies imbecilizados, com a juventude a ser
doutrinada no politicamente correcto (excelente referência a essa disciplina
escolar) e a garantir a continuidade da ignorância.
Não tardarão as juventudes ou os pioneiros .............
Maria Nunes Brilhante, sarcástico e
incisivo. Boas férias, vou sentir a falta das suas crónicas nas manhãs de
sábado. Portugal, que Futuro não
fosse o dinheiro de Bruxelas e em vez de 3 Bancarrotas tínhamos só uma, seguida
de guerra civil. Assim, fomos cozendo lentamente.
bento guerra: Mas,de futuro,não faltará
hidrogénio. Basta decompor a água
Radykal Chic > bento guerra Mas que consolo pode dar o hidrogénio quando nos vai faltando
o “oxigénio”?
José Santos Um Roteiro de Portugal dos mais interessantes que
nestes últimos tempos vi , que tal fazermos uma viagem refletida por todos
estes pontos aqui mencionados? Duvido que alguns destes assombros sejam
superiores aos outros, até se podem encontrar por aí outras maravilhas como
estas. E certamente vai haver gente a ver neste roteiro, insensatez,
inconveniência, falta de verdade...o certo é que não deixam de ver, mesmo que
não se goste.
MF A: Brilhante, Boas férias e volte depressa, Faz muita falta.
……………………………………
Nenhum comentário:
Postar um comentário