quarta-feira, 8 de julho de 2020

TAP TAP TAP



Um texto esclarecedor, de HELENA GARRIDO, tal como os mais de 100 comentários lançando a luz de uma severidade inútil sobre as actuações de uma fragilidade constante mas útil aos actuantes do costume. E assim nos vamos distraindo à roda da nau, tal um pobre Mostrengo ameaçador, ineficaz perante a “força” de “El-Rei D. João II: Quem é que ousou entrar nas minhas cavernas que não desvendo?” … mas el-rei desvendou, truz, truz truz, tap, tap tap – é minha.
Ninguém quer saber da TAP /premium
A nacionalização salvou o principal accionista privado da TAP e criou mais problemas à empresa e ao país. Mais uma vez nacionalizaram-se perdas e privatizaram-se ganhos. Ninguém no poder quer saber.
HELENA GARRIDO
OBSERVADOR, 06 jul 2020
O ministro Pedro Nuno Santos pagou 55 milhões de euros para expulsar, aos gritos e insultos, o accionista David Neeleman da TAP, empresa que o Governo diz que está falida. O fundador da Jetblue, uma referência no sector da aviação, pode gabar-se de ter ganho dinheiro em plena crise inédita da aviação, viu-se livre do risco de perder dinheiro e manteve-se como credor privilegiado com uma remuneração de 7,5%. Um negócio que ninguém entende e que, pelo que se conhece, prejudica o interesse do Estado e da empresa. Mas que a ninguém parece interessar esclarecer.
Todo o processo da TAP é um mistério de irracionalidade. Há muitas decisões com que podemos não concordar, mas que encontramos uma razão para elas. Neste caso nem se pode concordar ou discordar, apenas não se percebe. Claro que esta solução é melhor do que a nacionalização à força. Mas a melhor solução teria sido manter David Neelman na estrutura accionista, a ajudar, com o que conhece do sector, com os seus contactos e também com o seu dinheiro, a recuperar a TAP.
Mas preferiu-se insultar David Neeleman, expulsá-lo e pagar-lhe 55 milhões de euros mais 7,5% de juros pelo empréstimo à TAP de 90 milhões de euros até 2026. E ficar o Estado com 72,5% da TAP e um accionista privado que nada percebe do negócio, não tem contactos no sector nem dinheiro ou acesso internacional a ele. Tudo isto numa crise gravíssima em geral e arrasadora no sector da aviação, a acontecer num país que tem um crónico défice de capital, com a perspectiva de ter ainda menos acesso a ele, e que quer atrair investimento estrangeiro.
A juntar ainda a este cenário já de si aterrador, a TAP está em pleno processo de “ajudas de Estado” na Comissão Europeia que, se já era difícil, tornou-se ainda mais complicado com esta operação de nacionalização, criando problemas adicionais com Bruxelas e mais uma frente de batalha, a dos concorrentes “low cost”. A Ryanair já fez saber que considera a nacionalização uma ajuda de Estado ilegal e que vai avançar para os tribunais europeus. E sendo verdade que a toda poderosa direcção-geral da concorrência não discrimina entre público e privado, como diz, podemos desde já contar com um escrutínio adicional.
Como se tudo isto não bastasse, além da alteração na estrutura accionista, a TAP ficou nesta fase difícil sem presidente da Comissão Executiva. O ministro Pedro Nuno Santos despediu Antonoaldo Neves em directo, na conferência de imprensa em que ao mesmo tempo garantia que o Governo não vai gerir a TAP.
Respondendo aos críticos, que receiam mais uma empresa com lugares para “boys”, o ministro prometeu que a nova gestão vai ser contratada por concurso internacional por uma empresa de “head hunters” que o Governo vai contratar. Boa prática, aplicada na hora errada e a prometer novos problemas.
No quadro da decisão europeia que autorizou o empréstimo até ao limite máximo de 1200 milhões de euros, a TAP terá de apresentar um plano de reestruturação no prazo máximo de seis meses a contar do início de Junho. Não é expectável que a nova gestão, contratada internacionalmente, chegue a tempo de o fazer e, até ao momento, desconhece-se quem vai substituir o presidente executivo. Ou seja, a TAP está, pelo menos, sem presidente da Comissão Executiva numa das fases mais difíceis da sua vida. Quem a vai gerir? E quem vai então fazer esse plano? O Governo, que garantiu que não ia gerir a TAP? Vai o ministro contar com as pessoas que mais percebem do sector ou continuará a tomar decisões com razões que a razão desconhece?
E a nova gestão contratada internacionalmente estará disponível para ganhar o que Antonoaldo Neves ganhava e a não receber prémios que tanto irritaram o ministro, como questiona Ricardo Costa no Expresso? E estará também a nova gestão disponível para gritarias sobre a escolha dos voos que se devem ou não fazer a partir do Porto?
Estamos perante um nunca mais acabar de questões, tudo problemas que foram criados pelo ministro Pedro Nuno Santos para uma TAP já cheia de problemas.
Façamos um pequeno exercício: o que seria agora a TAP se o Governo, seguindo até a sua característica de grande negociador, tivesse mantido a estrutura accionista, se Neeleman tivesse ficado? Primeiro não tínhamos todos os problemas que acabámos de descrever e o Estado tinha mais 55 milhões de euros que tanta falta fazem nesta crise. Sim, é verdade que poderia ter de gastar esse dinheiro e até mais daqui a uns meses. Mas, pelo que se viu no Orçamento suplementar, todos os tostões fazem falta face à crise que enfrentamos.
Além disso, se tivesse havido um acordo, nesta altura já se estaria a fazer o plano de reestruturação. E David Neeleman, em vez de receber 55 milhões de euros, estaria a aceitar converter em capital os empréstimos que fez à TAP, como aliás se mostrou disponível no quadro das negociações com Bruxelas.
É verdade que as necessidades de capitalização poderiam acabar por ser suportadas pelo Estado que, aí sim, reforçaria a sua posição accionista. Mas até lá existia margem para explorar outras soluções que passariam pela participação de Neeleman ou até de outros accionistas. Vivemos sem dúvida tempos de incerteza total, mas a passagem do tempo tanto pode trazer cenários melhores como piores. Com a escolha que se fez fechou-se a porta a um accionista internacional que poderia trazer dinheiro de fora.
Quanto ao plano de reestruturação, num processo de cooperação entre o accionista Estado e a gestão privada, podia-se igualmente tentar mitigar o erro de ter deixado a Comissão Europeia considerar que a TAP era já uma empresa com problemas ou mesmo falida.
Esta é aliás outra interrogação do caso TAP. Como é que o Governo não conseguiu convencer a Comissão Europeia da viabilidade da TAP? Se olharmos para as contas da TAP SA, aquela que vai ser reestruturada, vemos que os seus capitais próprios são positivos, ainda que marginalmente, e que os resultados operacionais são igualmente positivos. A empresa que o Governo tem vindo a referir como tendo capitais negativos é a TAP SGPS. E sim, está “tecnicamente falida”, mas não é economicamente inviável – uma empresa com este perfil tem um problema financeiro, e não económico, e o seu problema é resolvido com uma capitalização. Mais difícil é viabilizar economicamente uma empresa, mas esse trabalho estava em grande parte feito na TAP.
Como é que os negociadores portugueses não conseguiram demonstrar isso à Comissão Europeia? Como é que também não valorizaram devidamente o facto de a TAP se ter conseguido financiar nos mercados financeiros internacionais em finais de 2019 (ver página 21), de ter aumentado a maturidade média da dívida de 2,5 para 4,5 anos e de ter estado perto de ser adquirida pela Lufthansa – não fosse a pandemia e hoje era disto que estaríamos a falar. Registe-se aliás que um dos projectos dos accionistas privados era colocar a empresa em bolsa para a capitalizar, o que acabou por nunca ir para a frente devido aos condicionalismos políticos do Governo.
Todo o processo é incompreensível como se percebe e é sistematicamente marcado pela irritação do ministro Pedro Nuno Santos com a TAP que começa com o caso dos prémios que a gestão decidiu atribuir a um grupo de colaboradores em 2019. É mais ou menos a partir dessa altura que Pedro Nuno Santos se torna crítico da TAP, questionando em crescendo a sua gestão e em claro contraste com o seu antecessor Pedro Marques.
É também Pedro Nuno Santos, já na fase de negociação do apoio do Estado, que coloca pela primeira vez a hipótese de deixar falir a TAP, foi a 19 de Maio no Parlamento, para mais tarde, na semana passada, dar o dito pelo não dito e criticar os que defendiam esse cenário classificando-os como fanáticos. A irritação é ainda mais indisfarçável com o presidente executivo da TAP, tendo-se chegado ao ponto de o ministro o ter demitido, em directo, na conferência de imprensa em que anuncia renacionalização da TAP.
Como é que chegámos a este ponto? Como e porque é que o ministro Pedro Nuno Santos fez as coisas como fez? Como é que se foi capaz de adicionar problemas a problemas, sem que nem o primeiro-ministro nem o Presidente da República interviessem? Porque é que o primeiro-ministro se ficou por críticas subentendidas à gritaria a que se foi assistindo na praça pública? O que faz correr Pedro Nuno Santos e o que faz António Costa estar parado? As guerras de sucessão e de protagonismo como defende João Marques de Almeida?
A questão não é a TAP ser ou não ser uma empresa estratégica. A TAP é uma empresa com quase 10 mil trabalhadores que enfrenta uma conjuntura dificílima, tal como as suas concorrentes. Um Governo tem o dever de não criar ainda mais problemas a uma empresa em dificuldades. Não foi isso que aconteceu: o Governo cavou um buraco ainda maior na TAP e salvou um dos accionistas privados de referência. Com a cumplicidade do primeiro-ministro, do Presidente da República e de todos os partidos. As vítimas desta gestão irracional do processo da TAP serão mais de dez mil famílias, os contribuintes portugueses e o dinheiro que vai faltar noutras áreas em que o Estado é importante.
COMENTÁRIOS
António Serrano: Artigo notável de Helena Garrido. Ao mesmo tempo aterrador, pondo a nu a miserável inteligência e incapacidade dos nossos “governantes”.  Estamos tramados, entregues a bicharada!!!
Carlos Monteiro: A economista HG continua dando-nos informação dos erros que governantes, baseando-se nas sondagens, julgam ser os mais competentes. Todas estas incongruências não serão motivo para que os países que vão pondo reservas ao anunciado pela CE, quanto às verbas a distribuir? Esperemos que não. O governo Holandês já anunciou que a decisão ainda não estava tomada. No caso de sermos prejudicados, os verdadeiros culpados vão chorar lágrimas de crocodilo.
André Ondine: Este desastre da TAP serviu, para além de outras coisas, para tornar evidente a notória incompetência do Ministro Pedro Nuno Santos e o seu feitio irascível, característica tão em voga nos líderes recentes do supostamente-tolerante Partido Socialista
Ao ameaçar a falência da TAP, naquele momento de poder poucochinho tão típica dos poucochinho líderes partidários, Pedro Nuno (como é tratado pelos comentadores do regime, que lhe prestam inusitada vassalagem) mostrou que nunca trabalhou fora das tricas partidárias e que não faz ideia da ansiedade e da angústia que o seu pequeno momento de glória e de arrogância trouxe a mais de 10.000 famílias. Um palerma irresponsável. Um político típico bem ao estilo do ídolo, o Habilidoso, a quem vai usurpar o poder mais cedo ou mais tarde. Desde aí, tudo piorou. A TAP transformou-se num joguete de poder político e, pelo meio, perderam-se os apoios europeus à TAP, dados a todas as outras companhias comerciais europeias, porque o inenarrável Pedro Nuno Santos aproveitou para dizer que os problemas da TAP não eram do Covid, eram de muito antes, nem sequer lutando pelo facto de a pandemia ter agravado problemas que, de facto, já vinha de trás. Na semana passada, a conferência de imprensa foi um bom momento Monty Piton, com o ministro a auto-justificar a sua incompetência com aquele ar de quem está acima de todos nós. Que não cai com estrondo, de tão acima que está.
josé maria: Aquilo que a Helena Garrido devia dizer, mas não diz, é que, há vários anos, a péssima gestão privada, de grandes empresas, como os bancos e agora a TAP, causou rombos enormes no erário público. Factos, aliás, bem demonstrativos do grau enorme de danosidade económica e social que o liberalismo económico pode causar aos contribuintes. Agora, o que restaria ? Deixar falir a TAP, com todas as consequências económicas e de acrescido desemprego, pagamentos dos correspondentes subsídios ou uma nova injecção de capitais? E por que razão o Estado deve nacionalizar a Efacec e depois voltar a colocá-la nas mãos de gestores privados incompetentes? E por que razão deve o Estado injectar mais um balúrdio na TAP e depois voltar a entregá-la de mão beijada a mais empresários incompetentes? Tem resposta para estas questões essenciais, Helena, ou falta-lhe bitátá para se pronunciar sobre as mesmas?
Joaquim Rodrigues: Qualquer “Papagaio do Regime” quando fala sobre a TAP, a primeira coisa que “papagueia” é que a “TAP é uma empresa Estratégica para Portugal”. O “carácter estratégico” é, para eles, tão evidente que não carece de demonstração. Para eles só os ignorantes mais absolutos ou os apátridas de má fé põem em dúvida essa evidência. Mas quando muito “apertados” os “desígnios estratégicos” que enunciam são: --Assegurar o Serviço Público com Açores e Madeira. Mentira: a TAP representa apenas 17% do tráfego em Ponta Delgada e menos de 30% no Funchal. --A TAP é fundamental para o Turismo Nacional. Mentira: a TAP representa 4% dos passageiros em Faro, cerca de um terço dos passageiros no Porto e só no Aeroporto de Lisboa movimenta cerca de 50% dos passageiros. -- A TAP gera negócios de 1,3 mil milhões/ano a empresas portuguesas suas fornecedoras que se perderiam. Mentira: Se essas empresas estão no mercado e não sobrevivem apenas por “compadrio” então terão os seus negócios garantidos e até com novas oportunidades de negócio quando a TAP for substituída por outras companhias. --Portugal, sem a TAP, ficaria sem um mínimo de transporte aéreo. Mentira: como mostraram as falências da Swissair, Sabena, Varig, Ibéria, PanAm, TWA e muitas outras, o lugar deixado vago por elas foi logo ocupado por outras empresas, as mais das vezes com menores preços e/ou melhor qualidade de serviço. Quando os mercados são competitivos e, se necessário, regulados, essa é a garantia da defesa dos interesses dos passageiros/clientes.
O “proteccionismo” salazarento tão do agrado dos afilhados de Salazar/Cunhal só conduz à desgraça, como a TAP e a Ferrovia em Portugal demonstram. A TAP, tal como o nosso Regime "Estatista e Centralista", são o exemplo paradigmático das heranças do Estado Novo mantidas intactas pelos afilhados de Salazar/Cunhal até aos dias de hoje.
manuel soares Martins: Já tinha ouvido H.G. na TV mas aqui é ainda mais clara e convincente. Um texto notável e irrebatível. Só falta lembrar que este horror estava já incubado na atitude da esquerda socialista e comunista de, apoderando-se do poder, reverter tudo o que o governo anterior fizera. 
Erasmo Nuzzi: Mais uma vez Portugal prima pela demagogia em detrimento da razão, os contribuintes portugueses que paguem a conta do discurso de esquerda demagógico e inconsequente, ah os dinheirinhos de Europa tem que pagar de volta ok?
Carlos Quartel: A grande questão é o vazio de competências e projectos no panorama político nacional. Correndo com todo este lixo incompetente, quem vai substituir Costa ?? -Rio, cuja visão política dispensa o parlamento, visto como sítio onde só se perde tempo, impedindo o trabalho ? -O Chicão do CDS, sem projecto conhecido, sem organização, sem implantação nas vilas e cidades ? -A IL, totalmente desconhecida fora do grupo que a formou ?? -O Ventura, com o seu aeroporto Amália ?? Isto está muito mais sério do que muitos imaginam, o PR não tem estatura para pôr ordem no galinheiro e assim acontecem coisas como esta aberração da TAP. O que nos segura é a ligação à Europa. Falta saber até onde a Europa nos atura .....
Maria Alva: Excelente análise. Ao fim e ao cabo estamos a pagar a reversão do Kosta para ir para o poleiro com a ajuda do PC e BE, e a incompetência do ministro tremeliques 🎯
manuel martins: Excelente trabalho.......parabéns Helena Garrido O problema na minha opinião volta a ser o dr Costa........afinal quem escolheu a equipa de ministros dele?? fui eu???naoooooooooo.........foi ele, o dr Costa.
Ao escolher um ultra-bloquista como Pedro Nuno Santos que todos sabemos que é um radical da extrema esquerda (devia estar no Livre com a camarada Joacine)......não se esqueçam que é o tal que não queria pagar a divida aos banqueiros alemães, o celebre episódio da bomba atómica e as pernas dos alemães a tremerem com varas verdes......na minha terra a isto de não querer pagar chama-se roubar/vigarizar/burlar/aldrabar.........
Então quando se nomeia para ministro das Infraestruturas um Pedro Nuno Santos, esperava-se o que?? Competência?? Responsabilidade?? Seriedade?? idoneidade?? Carácter?? Rigor???........isso serão sempre qualidades/virtudes que o Pedro Nuno Santos não tem nem nunca terá
MC Santos: Muito bem HG, uma visão cristalina sobre os factos. Obrigado.
Filipe Paes de Vasconcellos: Enquanto Portugal tiver: 1.- Um PR que faz o papel de mestre cerimónia do regime social-comunista dos tempos modernos, e porta voz do governo com o mesmo nome 2.- Um PM que é um verdadeiro ditador e populista, mas com vestes democráticas, não estejamos nós na Europa. 3.- Um governo que gere o dinheiro de todos os Portugueses com uma perspectiva meramente ideológica. 4.- Um líder da oposição que, chegado à capital, aparvalha completamente. 5.- Um regime que se chama de democrático, mas que não tem qualquer Oposição, e o PR valoriza essa amputação. 6.- Um POVO, completamente agachado, e feliz por ter o salário mínimo, e uma classe média a caminho acelerado para a sua inexistência. Teremos de ter um POVO com cada vez mais POBREZA e FOME, Pois é assim que os regimes totalitários se mantém no Poder.
Adelino Lopes: A TAP, como qualquer outra empresa pública, nunca será um problema para o estado do PS (ou das esquerdas unidas). O problema é transferido (por lei) para quem paga impostos. E porque é assim? Porque as empresas privadas não aceitam boys, a menos que alguém pague os seus salários (em excesso) à partida. Explico melhor: os privados são odiados pelas esquerdas também porque não conseguem lá meter os boys (incompetentes). Portanto, acabem-se com elas, diz a esquerda. É só a TAP? Não. Foram os hospitais, foram as escolas, e será o que for preciso. Esta é uma das razões porque falha o socialismo: empresas improdutivas. E o que fazer para recuperar no futuro, se for o caso? Já nem falo no capital necessário, mas 10 anos chegam? Pois, nunca existem 10 anos, como agora se comprova. Portanto, este país será para afundar. Só faltam 2 (Letónia e Grécia) para chegarmos ao 1º lugar, a contar do fundo.
Adelino Lopes: Muito bem. Ou é loucura ideológica do PNS, ou o americano teve de se ir embora porque não queria lá pôr os boys. É a única racionalidade que se pode encontrar no comportamento do governo. Desconfio que de prejuízo em prejuízo a TAP ainda acaba uma empresa chinesa. São os únicos que ainda pagam para esses desmandos, por razões estratégicas.
augusto sousa: Muito esclarecedor e um artigo de interesse público!  O que refere HG é uma excelente base de interpelação e escrutínio aos decisores . A mediocridade do tal Pedro Nuno Santos é "gritante" (o que lhe está na personalidade de incompetente) e inacreditável para ocupar lugares que exigem grande ponderação e inteligência. Outras questões se levantam como por exemplo que figura fez/faz o "amigo" do primeiro ministro, o tal de Diogo Lacerda Machado que integra a comissão /administração (?) não executiva?  Bem haja Helena Garrido pelo seu artigo que será de certeza uma referência num pantanal de mediocridade ,de amadorismo e "porreirismo" militante!
Manuel Ferreira: A TAP é  um saco cheio de gatos (vivos). O maior problema é que o saco não está fechado e exerce a gravidade de um buraco negro. O ministro, mais do que certo, também vai acabar lá dentro. Nós, os contribuintes já lá estamos. Parece, que por enquanto, só o americano conseguiu escapar!
Antonio Mello: Excelente. Muitas nuvens negras e tempestades vai ter a Tap pela frente. Aliás todos nós e com figurinhas destas arrogantes e convencidas ... o verdadeiro Xico Esperto. Miséria.
Filipe Paes de Vasconcellos: CHEGOU O DIABO! Com a nacionalização da TAP apareceu o DIABO, que o “grande líder“ dr Costa não poderá mais esconder. Enquanto os actos de MÁ GESTÃO dos dinheiros públicos não forem punidos com penas de prisão efectiva, nada a fazer.
Nelson Goncalves: "Com a cumplicidade do primeiro-ministro, do Presidente da República e de todos os partidos" Todos os partidos ? Todos não, a Iniciativa Liberal foi contra como o ministro deixou bem claro. Artigo altamente esclarecedor. Mais um exemplo do incalculável prejuízo para o país da aliança do PS com a extrema esquerda, agora também com o apoio do PSD. O ministro, que berrava que não pagava e que punha as perninhas dos banqueiros alemães a tremer, lançando o país na mais completa miséria é um fenómeno ao nível da Venezuela, um irresponsável, como se confirma neste caso da TAP. O Trump também diz bujardas, mas parece ter algum juízo, ao contrário deste PNS. Mas quem o colocou no poder foi o PS e Costa, que não são diferentes.
Maria Carmo: Bravo pelo artigo; tal como o PS vendeu mal o Novo Banco em 2017, tinha revertido mal a TAP em 2017 (o Neelman pagou 5 milhões e recebeu agora 55), e nacionalizou pior. O PS volta ao seu ADN de sempre - a cereja no topo do bolo foi o Pedro Nuno Santos nomear no mesmo dia o seu ex-chefe de gabinete para Presidente da administração do Porto de Leixões... Com o Marcelo e o Rio no bolso, voltou a asfixia Socrática !
Madalena Barreto: Não percebo o espanto da Helena Garrido. Este é o comportamento típico dos socialistas no Governo. A única diferença está no agravamento exponencial da garotice e irresponsabilidade das sucessivas gerações de gente cada vez mais sequiosa de poder e mais inculta. Mal, que de resto não está a tocar só o PS como temos visto nos últimos comportamentos dos outros partidos. É só ver a Martins ou o Rui Rio!
Miguel Vaz Pinto: Subscrevo na íntegra o artigo de Helena Garrido
Xico Nhoca: Helena Garrido não encontra racionalidade alguma neste episódio da TAP. Vou arriscar algumas possíveis razões (que aliás não têm nada de novo ou transcendente). Jobs for the boys? Instituição onde ir buscar muito dinheiro (Pode não ter dinheiro mas tem muitos activos para vender)? Muito típico: um idiota que pensa que sabe como resolver os problemas de uma empresa de aviação mas que não sabe nada de nada? Também muito vulgar: tratar de assuntos muito sérios com a mesma responsabilidade com se brinca às bonecas? Não, este tipo de políticos como Pedro Nuno dos Santos, não dá valor algum aos problemas sérios que Helena Garrido identificou.


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