quinta-feira, 28 de outubro de 2021

E já agora

 

Uma crónica enviada pelo Luís, de um autor não identificado, mas de conteúdo sim:

 

QUE FUTURO DE UM PAÍS SEM RUMO? (27OUT21)

“Nenhum vento será favorável se não soubermos o Porto de destino” (Séneca, Ano IV a-C).

Triste espectáculo de António Costa no dia em que é reprovado o Orçamento. Gosta de frases feitas sem saber o seu sentido. Falou de ventos e marés, mas nunca soube qual o Porto de destino.

A grave crise política, económica e social vai conduzir o País a um estado de emergência permanente, que põe em causa o normal funcionamento de um Estado de direito. A complexidade da crise e os seus efeitos tendem a provocar modificações da sociedade e do sistema político. O principal responsável é do demagogo e faccioso António Costa, que nunca teve cultura democrática!

A situação que se vive de permanente encenação com dramatização, a pressão e chantagem do Governo e do BE e PCP é crescentemente insustentável conduzindo à ingovernabilidade do País. Costa ganha, entretanto, tempo para evitar sair de cena derrotado, até para a História: nem liderou o País a partir de uma visão com estratégia, nem fez mais do que sobreviver à circunstância do momento.

Parafraseando o próprio: “Era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade, tanta irresponsabilidade”… “actos de dissimulação”, promovendo privilegiados -, cujo principal objectivo parece ser “dividir para reinar”. Por outro lado, a dramatização e incerteza potenciam a conflitualidade institucional e social. Coexiste a combinação perigosa entre incompetência e “revanchismo”!

O grande erro de António Costa foi desvalorizar e hostilizar a oposição do PSD ao alienar intempestivamente as hipóteses de diálogo e bom-senso, apenas para dar sinal de lealdade à “gerigonça” (desengonçada) e conseguir sobrepor os interesses partidários aos interesses nacionais.

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