Não só o humano como o do espaço físico. Parece
assustador, mas o texto deu para observar o humor e o sentido crítico dos
Portugueses, o que é compensador.
Zonas ribeirinhas inundadas e um aeroporto
"insensato". O que significa o aumento do nível do mar em
Portugal e no mundo/premium
É inevitável que o mar suba como efeito das alterações
climáticas — até nos cenários mais optimistas. Projecções matemáticas mostram
que zonas poderão ficar inundadas e quantas pessoas vão ser afectadas.
JOÃO FRANCISCO GOMES: Texto OBSERVADOR, 13 out 2021
Se
as emissões de gases com efeito de estufa continuarem ao ritmo actual, cerca de
10% da população mundial poderá ficar em risco de ver o seu território coberto
de água nas próximas décadas, de acordo com projecções actualizadas publicadas este mês por um conjunto de
cientistas liderado por Benjamin
Strauss, climatologista
norte-americano que é também o presidente da Climate Central, uma
Organização Não Governamental (ONG) que publica regularmente mapas com projecções
relativas à subida do nível médio das águas do mar provocada pelo aquecimento
global. No caso português, o maior risco é para as zonas
estuarinas, incluindo a Ria de Aveiro, a Ria Formosa e os estuários do Tejo,
Sado, Guadiana e Mondego. Particularmente ameaçado poderá estar o futuro
aeroporto de Lisboa, apontado para a zona do Montijo, que poderá estar
parcialmente submersa já nas próximas décadas. A ferramenta da Climate Central para medir o avanço do mar sobre a
terra já é conhecida a nível global e tem sido frequentemente usada por
cientistas, jornalistas e ambientalistas para ilustrar o impacto que o
aquecimento global terá na orla costeira. O utilizador pode seleccionar dezenas de conjugações
diferentes que permitem prever um conjunto de cenários médios: pode
escolher o cenário climático no que respeita às emissões de gases com efeito de
estufa (do mais optimista ao mais pessimista), o ano da análise, o grau de
“sorte” associado e ainda a influência ou não das inundações sazonais.
No
final, a ferramenta devolve um mapa que mostra a área que o mar roubará à
terra.
Agora,
os autores destas projecções melhoraram a cartografia de base (o que permite
ter uma perspectiva mais rigorosa das regiões afectadas pela subida do nível
das águas do mar) e actualizaram um conjunto de dados demográficos associados
às previsões climáticas — e as conclusões são contundentes. Segundo uma projecção conservadora, as emissões de
gases com efeito de estufa poderão levar a subida do nível do mar a roubar a
casa a um décimo da população global ao longo das próximas décadas. Uma projecção mais pessimista eleva este valor até dois
terços da população global atual a viver em territórios susceptíveis de ficar
abaixo da linha de água, obrigando megametrópoles costeiras a investir em
medidas de protecção (situadas, sobretudo, em países asiáticos como a China, a
Índia, o Bangladesh, a
▲As zonas da Ria de Aveiro, do Estuário do Mondego, do
Estuário do Tejo e da Ria Formosa são particularmente vulneráveis (projecção
para 2050 num cenário de emissões como o actual)
“O
modelo da Climate Central foi feito a partir de um modelo global do terreno actualizado,
um modelo altimétrico da zona costeira, que permitiu melhorar a estimativa”,
resumiu ao Observador o físico
português Carlos Antunes, professor
da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, especialista nas questões
da variação do nível do mar e da vulnerabilidade da orla costeira, e um dos
autores de um modelo de previsão da subida do
nível do mar em Portugal. “Várias cidades típicas, como Xangai ou
Miami,
viram as suas estimativas revistas em alta. Isto fez com que as previsões da
ONU, que projectavam cerca de 200 milhões de pessoas [afectadas pela subida do
nível do mar] até ao final do século, aumentassem para 700 milhões. É esta a
grande novidade que este trabalho trouxe.” As projecções actualizadas da
Climate Central incluem ainda um elemento novo: um conjunto de
imagens compostas que ajudam a visualizar como poderão ficar vários
lugares famosos do mundo em diversos cenários de aquecimento global.
▲ A estátua da
Liberdade (Nova Iorque) e o Palácio de Buckingham (Londres) poderão ficar assim
nas próximas décadas se o planeta continuar a aquecer ao ritmo actual
Linha costeira Lisboa-Cascais: milhares vivem em
território em risco
O
único local português incluído nestas imagens da Climate Central é a Torre
da Galp, uma estrutura no Parque das Nações,
em Lisboa, que poderá ficar totalmente rodeada de água nas próximas décadas
caso as emissões de gases com efeito de estufa se mantenham ao ritmo atual.
Quando apontamos o mapa da Climate
Central ao território de Portugal continental, um conjunto de pontos saltam à
vista em qualquer dos cenários simulados: os estuários dos principais rios e as
rias de Aveiro e de Faro. “São as zonas baixas e rasas”, explica Carlos
Antunes, sublinhando que no caso de Portugal continental são estes os lugares
mais ameaçados. “Qualquer modelo rigoroso, como é este da Climate
Central, identifica claramente estas zonas.” O físico explica que os cientistas
se preocupam mais com estas áreas do que com as zonas costeiras de praia porque
é lá que o risco para as populações é maior: basta pensar numa região como Estuário
do Tejo, rodeado por alguns dos concelhos mais populosos do país, com centenas
de milhares de pessoas a viver em Lisboa e nas áreas circundantes do estuário.
No caso específico do Estuário do Tejo, em todos os
cenários simulados pelo Observador na ferramenta da Climate Central há uma
certeza: toda a zona entre os rios Tejo e Sorraia — entre Vila Franca de Xira e
Samora Correia — vai submergir a médio prazo. A inundação permanente
estender-se-á tão para norte e para dentro, no sentido de Benavente, quanto
mais pessimista for o cenário. Mas até no cenário mais optimista o mais
provável é que cheguemos a 2100 com
toda aquela região abaixo do nível médio do mar. Na cidade de Lisboa e na linha
costeira entre Lisboa e Cascais haverá também regiões em risco — e aqui o risco
é ainda maior devido ao facto de serem zonas densamente povoadas, com
construções até à linha de água.
*A previsão para a região de Lisboa e
o estuário do Tejo, em 2100, num cenário de cortes imediatos das emissões que
mantenham o aquecimento global nos 1,5ºC
*A previsão para a região de Lisboa e
o estuário do Tejo, em 2030, num cenário de cortes moderados das emissões que
atiram o aquecimento global para os 2,7ºC no fim do século
*Aeroporto do Montijo: parte da pista actual submersa
em 2030
Mas o caso
mais sonante no interior do Estuário do Tejo é o da pequena língua de terra
onde se encontra actualmente a base aérea do Montijo — e para onde está apontado o futuro aeroporto de Lisboa. Os vários
cenários, do mais optimista ao mais pessimista, apontam para uma certeza: já a partir de 2030, uma parte da língua de terra,
incluindo um segmento da pista da actual base aérea, vai estar abaixo da linha
média da inundação anual. Isto não significa que o futuro aeroporto esteja já condenado à partida, explica
Carlos Antunes, uma vez que a pista do aeroporto será elevada até uma cota de
cerca de 5 metros. Ainda assim, o aeroporto não se livra de sofrer com a subida
do mar entre 2060 e 2070 — justamente o ano para o qual está apontado o fim da
concessão da infra-estrutura.
No entender de Carlos Antunes, é “insensato” fazer esta obra porque vai contra o sentido
natural da estratégia de mitigação das alterações climáticas: afastar as infra-estruturas,
de modo gradual e pensado, da costa. “O aeroporto era para ter uma
concessão de 40 anos, a começar em 2020, para operar até 2060. Agora, com estes
atrasos, se calhar vai operar até 2070. Mas o estudo de impacte ambiental não
estudou a longevidade além de 2060”, explica Carlos Antunes, salientando que
não faz sentido investir numa solução a prazo. “Mais vale pensar numa
alternativa que dê até 2080 ou 2090, que é Alcochete.”
Mas, mesmo assim, também isso poderá ser insuficiente.
É que, aponta Carlos Antunes, “a
resposta do oceano é muito mais lenta que a da atmosfera“. Ou seja,
mesmo que se desse a impossibilidade de as emissões de gases com efeito de
estufa pararem por completo já este ano, a resposta do oceano às emissões já
feitas até hoje resultará numa continuação da subida do nível da água durante
vários séculos, possivelmente um milénio. Por isso, não faz sentido, no
entender de Carlos Antunes, pensar todas as infra-estruturas para resistirem
até 2100: depois disso, o mar não só vai continuar a subir, como vai fazê-lo
mais rápido (hoje, sobe a um ritmo de perto de 4 milímetros
por ano; em 2100, esta subida poderá dar-se a perto de 1 centímetro anual).
▲ Nos três cenários, as projecções são unânimes: já em
2030, uma parte do espaço onde se planeia implementar o aeroporto do Montijo
fica debaixo do nível da inundação anual
Por isso, para o físico português que tem estudado a
subida do nível da água do mar, avançar com o aeroporto do Montijo não é apenas
insensato pela obra em si: é também um contra-senso relativamente à estratégia
pública de combate e mitigação das alterações climáticas. “Se eu
sei que a subida da água vai afectar uma zona, a estratégia é de recuo e
abandono. Tenho de recuar, não avançar. Fazer uma obra, mesmo que seja
para durar apenas 30 anos, é contra a estratégia. Se há zonas que já são
susceptíveis e eu as vou ocupar, isso não faz sentido”, sublinha o cientista,
apontando vários exemplos que o preocupam ainda mais do que o aeroporto: um
projecto já aprovado de construção para a península de Tróia, a “Cidade da Água” pensada para Almada, o “Ocean Campus” projectado para Algés ou a CUF
Tejo já construída em Alcântara, uma das zonas mais vulneráveis de Lisboa
“A CUF diz que o
hospital tem uma longevidade de 20 ou 30 anos. Após essa altura, fica obsoleto
e pode retirá-lo“, explica Carlos Antunes. “O problema é que o operador
privado tem facilidade em vendê-lo, mas este ónus, um dia, vai pesar sobre a
câmara de Lisboa, que tem de pensar nisto a longo prazo.”
“As ideias gerais de adaptação climática nas políticas
públicas estão bem definidas”, concorda Carlos Antunes. O problema é
concretizá-las. “Quando vemos os documentos orientadores, os PDMs, estas
intervenções locais, são paradoxais e antagónicas. Há algo que não bate certo.
Os princípios básicos estão definidos, mas as decisões práticas são contrárias.
Onde estão os objetivos de Paris? Sabemos que o combate às alterações
climáticas é antagónico com o crescimento económico. Mas não podemos ir à ONU
defender que Portugal é um país verde e depois no terreno vemos isto. A estratégia está a ser construir e ocupar zonas
muito apetecíveis do ponto de vista do investimento, mas que são um autêntico
tiro na pé no que toca à estratégia para as alterações climáticas.”
ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS CLIMA AMBIENTE CIÊNCIA OCEANOS NATUREZA
COMENTÁRIOS:
Antonio Soares Leal: Foi baseado nestas previsões que o ex presidente Obama comprou uma mansão
de 15 milhões de $ junto ao mar em Martha's Vineyard, uma ilha que tem como
ponto mais alto 22 metros!
Desabafo Assim: Considerar este planeta como uma "coisa" sólida é ciência do
aparente. Afonso
D'Orey: Os cenários
pessimistas são característicos dos cientistas que precisam de pintar tudo como
uma catástrofe para conseguirem financiamento para os seus projectos junto das
entidades financiadoras. Por enquanto no cais das colunas entre a maré baixa e
maré alta não se nota diferença relativamente ao que acontecia há 60 naos, na
minha infância. Nos modelos determinísticos que os pretensos cientistas
concebem não levam em consideração elementos fundamentais; o volume de água
evaporada na atmosfera caso a superfície do mar aumente e quantidade de água
retida pelos solos em consequência da precipitação. Em países áridos com solos
muito secos durante muitos meses a capacidade de retenção de água por embebição
nos solos é muito elevada. E depois será sempre possível aproveitar as
extensíssimas zonas desérticas da Terra para fazer transvases a partir do mar.
Portanto deixem de ser alarmistas e assustar a população com dramas
existenciais hipotéticos.
Ernesto Sousa: Portugal está a afundar-se há décadas sobretudo com o socialismo de estado.
Não admira pois que as alterações fiscais e tributárias bem como a
irresponsabilidade governativa e a dívida que cresce como um buraco no ozono,
acabe por nos matar a todos.
Rui Gama: Desgraça de jornalismo. O mar já
desceu imenso e subiu imenso ao ponto de as colinas de Lisboa estarem todas
debaixo de água como o provam os fósseis marinhos encontrados por toda a cidade
alta. E não foram precisos homens ou mulheres para poluir, bastaram os ciclos
solares e a chamada processão orbital. Aliás, a sociedade humana só aparece num
desses períodos quentes em que a temperatura era em média 5 graus acima de
hoje. Entretanto o ciclo solar de 400 anos não vai perdoar aos incautos e
quando as temperaturas descerem nas próximas décadas e o gelo congelar a maior
parte da Europa tal como no séc 17. Não vai ser bonito o que nos espera. Será
que os socialistas vão mudar de discurso? Filipe Carvalho > Rui Gama: Já têm mudado. Na década de 70 a urgência era pelo
arrefecimento global.
Jorge Lopes: Os jornalistas vejam os dados correctamente! Não há nenhuma evidência que
mais co2 na atmosfera provoque um aquecimento , quanto mais alterações climáticas!
Alguns especialistas até defendem que vivemos numa era de reduzidíssimo co2 na
atmosfera. Tiago T: Para quem já anda cá há mais
tempo, as notícias sempre foram catastrofistas desde pelo menos os anos 70. O
petróleo ia acabar, o mar ia subir, os pólos iam acabar... Não é novidade para
ninguém. A diferença é que agora há um exército de gente que vive à pala das
alterações climáticas. O catastrofismo foi legitimado pelos governos como
pretexto para um eterno saque de impostos. Pereira: Em vez de taxarem com a
desculpa das alterações climáticas, porque não utilizar equipamentos em substituição
dos ditos poluentes, já que se preocupam tanto...em vez de taxar 30 cêntimos as
embalagens de uso único, porque não substituir por cartão? Porque só um BURRO
acredita nas alterações climáticas e na preocupação deles!!! Em quase 40 anos
de vida não vi nenhuma alteração climática, Sempre conheci 4 estações! António Silva: É espantoso como ainda há aqui
tanta gente a negar o óbvio, como se fizessem parte de mais um grupo de
negacionistas imbecis que negam a ciência, à semelhança do que acontecia na
Idade Média. Esta gente só se convence que é alarmante o que está a acontecer
com o clima, quando virem a sua casa inundada, seja pelo mar ou pelas
enxurradas das águas da chuva que costuma cair em dois dias o que devia de cair
em dois meses. Gente da mesma laia daquela que nega a situação alarmante da
pandemia por coronavírus ou é contra as vacinas que só se convence, quando é
infectada e só pára numa UCI. É triste e revoltante, mas é a realidade! Fernando Gomes da Costa > António Silva: Então, explique lá aos negacionistas imbecis e
incultos o que é que você tenciona fazer e onde é que a subida dos oceanos
prevista pelos esclarecidos como você para causar fugas de populações
ribeirinhas a partir de 2010, já aconteceu efectivamente. António Silva > Fernando Gomes da Costa: Eu não tenho de explicar nada
aos imbecis incultos, porque o assunto está mais que explicado e só os imbecis
incultos é que não percebem, nem querem perceber e ainda criticam quem percebe. Isabel Barata > António Silva: Que pena...: estava a ir tão bem, até estragar tudo
com a historieta dos negacionistas da eficácia do covídico pot-pourri
experimental. Quer dizer que os vacinados, dupla, triplamente, não apanham
também o dito cujo maroto? E não, não venha dizer que a forma da covídica
doença se manifesta muito menos grave do que nos não vacinados. É tanga,
segundo leio em imprensa estrangeira independente. Rara, mas independente. fernando canela > António Silva: Santa ignorância, os ciclos naturais não são
alteráveis pelo Homem...a poluição sim. Dióxido de carbono é positivo porque
incrementa fotossíntese ... aquecimento de uns poucos graus garantia
desenvolvimento... Fernando
Gomes da Costa: Para além disto já ser antigo, é de facto comprovativo maneira como
estes alarmistas e pseudo-cientistas- jornalistas pensam. A foto é aliás
ilustrativa. Acham que perante os alegados decénios de agravamento das
alterações que iriam causar a subida dos mares, nada iria ser feito: nem
diques, nem protecções costeiras nem nada. Até os edifícios do Parque das
Nações seriam Nuno Jacinto: Não escrevam demagogia, cruzem com o projecto previsto
do Montijo e poderão ver que a nova pista às cotas previstas nem no cenário
2100 está debaixo de água: mesmo nas cotas actuais só no topo sul ficaria um pouco submersa. Trata-se
da pista norte-sul e não na que hoje é mais utilizada. Jorge Lopes: Já não há pachorra para estes
alarmismos! Eu
Mesmo: Outro Al
Gore...segundo ele, Nova Iorque já devia estar debaixo do mar. É como os arautos do fim do
mundo, está próximo! está próximo! arrependam-se pecadores! etc. etc.
Não há paciência. Pontifex Maximus: Sim, a subida do mar será o fim
das civilizações e da humanidade na terra e tudo por culpa dos homens, segundo
a garota estrábica, o Guterres que de pântanos passou a especialista do clima a
partir do ar condicionado do seu escritório com vista para o rio Hudson e
outros especialistas de vão de escada desse quilate. Por mim, há cerca de dez
anos gastei € 15,00 e numa obra notável de Brian Fagan, “O Longo Verão - Como o
Clima Mudou a Civilização”, o qual me lembrou que as ancestrais grandes
civilizações da Mesopotâmia, dos sumérios aos assírios e aos babilónios, jazem
no deserto do que agora é o deserto arábico do Iraque e que a não menos
importante civilização maia jaz sob as árvores da floresta amazónica; sendo que
os únicos carros usados pelos primeiros eram puxados a burro, boi ou cavalo e
estes últimos nem carros desses tinham pois não havia animais desses nas
Américas! No entanto, eles saberão pois ganham mais do que eu e até obtiveram
prémios da mais alta importância, sendo a garota estrábica por faltar às aulas
todas as terças-feiras, ou lá o que era… Melhor faria ir viver entre os
Maasai’s durante quinze dias para perceber o que é importante para as pessoas
fora do@conforto sueco. bento
guerra: Vou já comprar um
bote Manuel F.:
Em 1972 assisti
em Sesimbra Jacques Cousteau , a falar na praia do Porto de abrigo .Junto ao
restaurante azul. Estava falando para vários pescadores de Sesimbra. E foi
dizendo com um ar grave que " daqui a 10 anos esta praia já não existirá
pois o Oceano vai inundar a praia e destruir o restaurante " Passaram 50 anos e o Oceano não
subiu nem um centímetro!! A Praia infelizmente foi destruída. Mas porque uns idiotas do
Ministério do Mar e da Câmara de Sesimbra resolveram fazer um estaleiro de
barcos e uma lota. Por isto esta notícia é mais uma História. Joao Rio: Quando o preço das casas à
beira mar começar a baixar, ai sim eu fico preocupado. Antes pelo contrário:
Mais interessante e
preocupante, é olhar para os gráficos de temperatura da Estação de Vostok, e
verificar que as glaciações acontecem - muito antes de haver sequer humanos - a
intervalos mais ou menos regulares de cerca de 110 mil anos. E também mostram que se os
aquecimentos são progressivos, os arrefecimentos são abruptos. Além disso, estamos agora na
crista de aquecimento desde a última glaciação, o que indica que uma glaciação
está para breve. Porém, como isto não é um processo linear, mas com algumas flutuações, como
por exemplo a "Little Ice Age" que aconteceu ma Idade Média, a que se
seguiu um aquecimento, e depois novo arrefecimento pronunciado desde a primeira
metade do séc. XVII até cerca de 1750, a que se seguiu novo aquecimento, já
medido pelos observatórios, e que superou os 2º C, e veio a provocar os anos de
seca no final do séc. XVIII em que não houve colheitas, ou seja pão, o que terá
provavelmente provocado a Revolução Francesa... E sobretudo, o facto de terem sido
encontrados vários Mamutes congelados há milhares de anos,
em perfeito estado de conservação... ...o que significa que foram congelados rapidamente em vez de terem morrido e ficado
expostos sofrendo o normal processo de decomposição... caso contrário só
restaria o esqueleto... ...com a agravante que alguns deles tinham erva verde no estômago, o que significa que essa
erva só poderia existir se as temperaturas fossem temperadas no momento em que
a comeram, e que eles morreram com uma vaga de frio - tão súbita e intensa, que os
congelou a eles, mais à erva que tinham acabado de comer... ...parece-me que o perigo maior não é um aquecimento, mas antes um
arrefecimento do Planeta, como já aconteceu várias vezes, e tem um nome:
Uma GLACIAÇÃO.
Henrique Pt > Antes pelo contrário: Já o digo há vários anos. O
filme O dia depois de amanhã retrata bem o que nos espera. É claro que não será
em meses como retratado no filme, mas todo o conceito está correcto.
Possivelmente dos poucos filmes de HW com base científica. O aquecimento vai
despoletar uma era de gelo, em que condições ninguém sabe e nem poderá saber, mas
até lá irá haver subida do nível do mar, agora tb ninguém pode dizer em que níveis.
Mas no geral atingindo um certa temperatura o planeta vai reagir e vai ligar o
"AC" para resolver o problema. É preciso não esquecer que estamos num
sistema fechado, e a não ser que por motivos externos (radiação solar acima do
normal, erupções vulcânicas em massa) o planete tem um sistema para contrariar
o aquecimento. O quão crítico será para a humanidade não sabemos. Agora dizer
que o CO2 emitido é falácia isso tb não é correcto, basicamente aquilo que o
homem contribuir para o aquecimento vai ter repercussões no tipo de era glaciar
que nos espera, não só em intensidade como em tempo. E se acham que isto é ridículo,
metam num frigorifico sem gelo, algo quente, e nem é preciso ser muito, esperem
uma horas e depois vejam o que acontece. Joaquim Rodrigues: Eu gostava de saber é qual a
razão porque o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha- Espinho, que é
pressuposto conter medidas de ordenamento, preservação e defesa da Orla
Costeia, está concluído há mais de 3 anos e continua fechado numa gaveta dos
Gabinetes do Terreiro do Paço. António
BernardinoJoaquim Rodrigues: E só sai da gaveta quando der
votos. Manuel Joaquim:
Como se pode estar a tocar o
mesmo disco durante várias décadas e não notar que nenhuma das promessas
distopias se tornou verdade? Sim, "a ciência" já disse várias vezes
que grandes partes da costa estariam debaixo do nível do mar. Desde a década
dos 60, estão os cientistas 60 anos a falhar. E a solução é sempre a mesma:
impostos, sempre mais impostos e custos indirectos. Porque pagar dinheiro ao
estado resolve o problema, como todos nós sabemos. Portugal é um país que devia
ter cientistas com algum nível em termos náuticos, do mar e topologia de
marinha. Mas ao fim limitámo-nos a copiar um a um as publicações vindas de
fora, porque já não existe competência qualquer por aqui. Ou até existe e não
interessa a ninguém. Henrique
Pt > Manuel Joaquim: O nível do mar irá subir, não
sabemos é até que níveis, Pensar que o degelo será completo é ridículo.
Basicamente o nível irá subir até que próxima era glaciar se inicie, depois
começa a surgir mais gelo, e como consequência o nível irá baixar, é um ciclo.
As únicas forças capazes de fazer um degelo quase completo e permanente só são
duas, sol e erupções vulcânicas em massa. Mesmo na última depois irá haver um
arrefecimento abrupto pois em teoria não duram para sempre. Por isso há que ser
um pouco mais pragmático e não tanto alarmante. Mas eu compreendo, dado que a
maioria dos governos quer diminuir o CO2. Esquecem-se é que o principal
problema está na quantidade de humanos com acesso asociedades modernas. Por
muito que tentem nunca vão conseguir chegar a sustentabilidade.
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