Do face book de Luís Soares de Oliveira, chegou-me por email o texto seguinte, que, embora espirituoso, aponta para um espaço de visita indesejado, pelo que formulo os votos de que tal visita não tenha nada a ver com o Sr. Embaixador – nada de grave, pelo menos, na questão de saúde. Quanto às canções dos artistas citados, pelo dueto citado, embora antigas, fizeram o seu tempo de vã glória que muito contribuiu para os enternecimentos posteriores em torno dos cantores da calçada, que sobressaíram nos palcos, pelo menos no que respeita à Edith Piaf. A nossa Amália também foi cantora da calçada portuguesa, mas teve direito a muitos mais espaços no mundo, sem que alguém se lembrasse de lhe aplicar alguma vez o epíteto “rasca”. Mas E. Piaf, francesa que foi, equiparou-se-lhe – ou superiorizou-se - na celebridade. O sr. Embaixador devia estar mal disposto ao classificá-la. Quanto a mim, também prefiro a nossa Amália, reconhecendo embora que o género "rasca" é que "está a dar"...
Quem entrasse hoje
no gabinete de enfermagem da clínica de Carcavelos, por volta do meio-dia, iria
ficar surpreso de ouvir no meio de uns gemidos inevitáveis, o dueto dum doente
e da enfermeira-chefe, em francês, com as canções rascas da Piaff e do Chevalier
dos anos 30/40. O pior é que se repete amanhã.
Esqueci-me de dizer que a mãe da
enfermeira chefe-Maria João Reis- é francesa
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