Nem a Lei de Lavoisier se nos aplica, na
parte que se refere à transformação da matéria. Por isso se não perderam os
tais seis anos segundo o título da excelente crónica de Rui Ramos e de tantos
excelentes comentadores. Não, as transformações que foram feitas tiveram o seu
resultado, outras virão, se vierem, que não é certo que venham, a matéria – e a
alma – que nos justificam como povo, no contexto das demais nações, fazem que
nos deixemos sucumbir nas tentações do mais fácil, e há muito que o seguimos, e
o permitimos, desmazelados e comodistas. Mas estive a ouvir os cantores da
nossa Amália, e estou-lhes grata, pela beleza criada por todos eles e seus
instrumentistas, na gala do primeiro centenário de tão extraordinária figura
que nos coube. Foi bonito, como sempre, muitas coisas temos de excelência,
incluindo o sol mesmo quando, “em vez de criar, seque”…
Será que vem aí uma nova fase? De um
batalhar consistente? De respeito pelos compromissos?
Há muitos comentadores que discordam das justas indignações de Rui Ramos e seus afins… Com inúmeros seguidores, desses tais, facilitadores...
Seis
anos perdidos
A
geringonça dividiu e enfraqueceu a sociedade: criou uma economia que não cria
riqueza, antes reparte a pobreza; gerou uma cultura que não procura o que é
comum e agrega, mas o que separa e tribaliza
RUI RAMOS
OBSERVADOR, 29 OUT
2021
Se alguma coisa aprendemos nos últimos
vinte e cinco anos, é que o Partido Socialista nunca sai do governo quando as
coisas estão a correr bem. Bem sei: há quem prefira fingir que os únicos
problemas da geringonça estão na suposta arrogância de António Costa ou numa
suicidária obstinação do Bloco de Esquerda ou do PCP. Querem divertir-se com psicologismos, ou perceber o que realmente
se passou? Leiam então a notícia sobre o hospital de Braga.
Depois de Setúbal, mais uma demissão em massa num estabelecimento do SNS, por
falta de investimento. Não, as coisas não estão bem, e António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa sabem. A
conversa sobre o PRR, em que o PS insistiu durante a campanha autárquica,
escondeu as más perspectivas. Mas o PRR não vai diminuir o tempo de espera para
uma operação no SNS, nem o preço da gasolina, nem as taxas de juro, se a
inflação as fizer subir.
Não, não foi por causa das leis do
trabalho ou do salário mínimo que a geringonça correspondeu ao desafio do
Presidente da República para provocar eleições. Foi porque calculou que, nos
próximos anos, este é, apesar de todos os riscos, o melhor momento para ir a
votos. Antes que as dificuldades criem mais
descontentamentos, e sobretudo antes que se torne ainda mais evidente o que
muita gente vai percebendo ao fim de seis anos de “geringonça”: que as esquerdas portuguesas, unidas ou separadas, não
têm uma única ideia para o país, para além do estica aqui e do corta ali de uma
pobre ginástica orçamental completamente condicionada pela dependência
financeira externa a que o endividamento socialista submeteu o país. Segundo
contas do semanário
Expresso, desde 2016
que ficaram por executar 4 mil milhões de euros de investimentos públicos. A
classe média continua a pagar mais IRS do que antes de 2011. Foi assim
que se governou: mantendo o aperto fiscal e cortando investimentos, num regime
de austeridade escondida. Para quê? Para concentrar os recursos a tentar
converter os dependentes do Estado num rebanho eleitoral que os conservasse no
poder. Mais nada.
A geringonça dividiu e enfraqueceu a
sociedade portuguesa: criou uma economia que não trata de criar riqueza, mas de
repartir a pobreza; gerou uma cultura que não procura o que é comum e agrega,
mas o que separa e tribaliza. O seu horizonte é de uma triste mediocridade: a
mediocridade de uma sociedade em vias de se tornar a mais pobre da UE, sem meios
de empregar os mais qualificados; a mediocridade de uma classe política que já
não acredita em nada, a não ser em agarrar-se ao Estado; a mediocridade de um
país sem qualquer intimação de grandeza histórica, depois da criminalização do
seu passado segundo modas ideológicas importadas dos EUA.
Os
últimos seis anos foram um tempo perdido. Em 2015, o
país tinha reconquistado a confiança dos seus credores. As exportações
cresciam. Nos anos seguintes, os grandes bancos centrais conservaram as taxas
de juro baixas. Como teria sido, se tivéssemos tido um ambiente favorável ao
trabalho e ao investimento, sem o colete-de-forças fiscal e regulatório? Países pobres da Europa mostraram como poderia ter
sido. Mas não foi. Há agora uma oportunidade, não apenas para a alternância
no governo, mas para a regeneração das instituições, da economia e da
sociedade. Isso precisará de tempo. Daí não haver pior maneira de começar do
que com umas eleições improvisadas à pressa, em que nenhuma liderança se
pudesse afirmar nem desenvolver um projecto alternativo. Seria mais uma
oportunidade perdida, a garantir que os próximos anos também seriam perdidos.
COMENTÁRIOS:
Joao Mar: Excelente. Mario Almeida: “Concentrar os recursos a tentar converter os dependentes do Estado num rebanho eleitoral que os conservasse no poder.”O PS in a nutshell. A Rui Ramos li a obra, hoje canónica, dos dias do fim do constitucionalismo monárquico (e da bandalheira anárquica promovida pelos antepassados políticos do PS lavadinha mais branco pelos seus descendentes chamada Primeira República) parte da História de Portugal de José Mattoso. Vivemos também hoje dias finais de qualquer coisa que já acabou mas ainda não sabe e Rui Ramos tem tudo para ser o seu cronista. maldekstre estas kaptilo: Eu corrigiria o título para ‘47 anos perdidos (com pequenos interlúdios de achados’, fazendo apenas pequenos retoques e ligeiras adaptações no texto. Marco Gomes: " A ineptocracia é o sistema de governo no qual os menos preparados para governar são eleitos pelos menos preparados para produzir, e no qual os menos capazes de se autossustentar são agraciados com bens e serviços pagos com os impostos e confiscos sobre o trabalho e riqueza de um número decrescente de produtores" Jean d ´Ormesson. Portanto, os que nada sabem e pouco produzem põem no poder os que pouco sabem e nada produzem, para que estes administrem as riquezas, os bens e os serviços confiscados daqueles que algo sabem e algo produzem! Alfaiate Tuga >Marco Gomes: Parabéns pelo comentário. Em Portugal é mais grave, é que de confisco em confisco já há poucos a quem confiscar, os que pouco sabem e nada produzem para além do confisco já vivem de esmola da UE. O problema é que parece que os que pouco sabem e nada produzem já são tantos que a esmola mais o confisco já não chega para os alimentar a todos. Foi exactamente a perspectiva das tetas não chegarem para alimentar tanta boca (estão a secar), que levaram o PCP a virar a mesa para não ser associado à falta de leite que aí vem.
Sérgio: Parabéns, como sempre fabuloso. jorge espinha:
Não são 6 anos
perdidos. É uma vida. Sejamos honestos. Enquanto nós continuarmos a eleger essa
gentalha que nos promete rios de mel e chuva de ouro a seguir a governos de
direita que ficam com o ónus de impor medidas duríssimas. Que esperança há para
o país. Devíamos ter reforçado o nosso compromisso com a coligação de direita
mas demos em vez disso uma maioria à esquerda de seguida reforçamos essa mesma maioria
atingindo quase 2/3, à beira de poderem mudar a constituição! O problema somos
nós. Talvez as gerações mais jovens tenham mais juízo. Manuel
Rodrigues: Esta degradação
cultural, social, económica de facto tem 2 grandes culpados
Costa e seu protector Marcelo Seis anos de
danos terríveis infligidos ao nosso Povo. Com maior distanciamento temporal a História os julgará Antes pelo contrário: "A geringonça dividiu e
enfraqueceu a sociedade: criou uma economia que não cria riqueza, antes reparte
a pobreza; gerou uma cultura que não procura o que é comum e agrega, mas o que
separa e tribaliza": Lapidar. Todavia não foram 6 anos. Já vai
em 47 anos!!! Pois desde 1974 que
este país empobrece "graças" ao socialismo e à esquerdalhada, que
mesmo quando não são governo conseguem impedir os outros de governar e de criar
riqueza.
josé maria: Segundo recente sondagem da Eurosondagem, o PS subiria de 108 para 109
deputados, o PSD desceria de 79 para 77 e o CDS desceria de 5 para 1. Como é
previsível, os maiores perdedores, para além do CDS, seriam o BE e a CDU, mas a
esquerda continuaria a ser preponderante, com 126 deputados, contra 104 da
direita. Será que, depois do arrufo do OE 2021, ainda vamos ver a Mariana
Mortágua como ministra das Finanças de um governo de coligação PS+BE+CDU e
eventualmente PAN ? Pelos vistos, segundo essa sondagem, a direita continuaria
na mó de baixo e fora do arco da governação. Ou seja, permanece sem constituir
qualquer alternativa de governo. Se o PS não obtiver maioria absoluta,
provavelmente iremos ter um governo de coligação do PS com os partidos da
esquerda radical e o PAN a viabilizar os orçamentos de estado ou também a
integrar o Executivo. Quantos mais anos de azedume para ruis ramos e afins ? antonyo antonyo: É de notar que os problemas no
Hospital de Braga começam quando a gestão deixa de ser privada . E de esta
administração já ter recebido mais verbas de apoio… Viva o socialismo e a
administração pública !
Pontifex Maximus: Há 20 anos que deixei de votar (votava em regra CDS), pois não acredito
nada nestes saloios que nos governam. Agora, estou a ponderar se valerá a pena
voltar a votar e se o fizer será unicamente e apenas no IL. Dito isto, que fará
de melhor uma geringonça de direita? A reforma de estado numa folha de papel do
Portas? Prometer rever o sistema autárquico e depois juntar meia dúzia de
juntas de freguesias? Prometer vender a RTP, para passar a promessa de venda de
um canal dela e depois ainda lhe acrescentaram a RDP? Alienar a soberania aérea
do país a um partido comunista (chinês)? Dizer que a Europa obrigava a vender a
golden share na EDP (ao mesmo partido comunista) mas ainda hoje a Alemanha
mantém a sua na esfera pública (e os franceses, etc.)? Impor um enorme aumento
fiscal sobre a classe média e depois fugir para Nova Iorque para enriquecer e
não pagar um cêntimo de impostos (lembrem-se do Gaspar, o primeiro Ronaldo das
finanças)? Enfim, duvido mesmo que isto se resolva com estes actores e neste
ambiente pseudo democrático
Barra D'Aço > Pontifex Maximus: Vender a EDP e a ANA foi o PS
do Senhor Sócrates que se comprometeu para receber o dinheiro da Troika
(injecção de 78.000.000 euros). Pena que a esmagadora maioria dos Portugueses
não se lembra do básico sobre o seu país e depois entrem na conversa da
esquerda... Antes pelo contrárioBarra D'Aço: Não foram 78.000.000 euros. O Resgate foram 79.005.000.000
euros!!! Setenta e nove mil e cinco milhões de euros. E o PS já se tinha comprometido
a vender isso tudo em 2010, com o PEC III, e foram todas essas medidas que
ficaram nos Memorandos!!! maldekstre
estas kaptilo: Não vai servir de nada mudar de Governo, como não serviu termos tido PPC ou
Cavaco ou outro qualquer. O país está em ruínas (e não só económica) pelas mãos dos mesmos parasitas,
incompetentes e traidores de sempre. Quem vier a seguir terá sempre de tomar
medidas que provocarão a "inconstitucionalidade", as
"greves" a torto e a direito e por tudo e por nada, a cobertura
massiva por parte dos "media" de que agora (mas só agora!) há fome e
emigração (os "imigrantes" ou "migrantes" já serão
irrelevantes), a "indignação" por parte dos autênticos palhaços-parasitas
que são o pessoal da "cultura", e a terminar ("last but not the
least") com a vergonha de opiniões emanadas pelos corruptos morais da
academia (ISCTE, Coimbra, e por aí fora). Mesmo assim conseguir-se-á (como entre 2011-2015 se
conseguiu), e contra esses autênticos TRAIDORES, algumas reformas e alterações
importantes para o futuro do país. Só que por isso mesmo logo de seguida o PS
ganhará as eleições, com ou sem maioria. E volta tudo ao mesmo, num ciclo
vicioso e looping infinito. A única coisa que agarra Portugal à civilização nada
tem a ver com o nosso mérito, trabalho, qualidade, esforço, dedicação,
criatividade. Foi um bambúrrio de sorte geológica que nos prendeu à Europa
geográfica e acima de tudo financeiramente (com os "camelos" dos
Alemães e Holandeses a sustentarem-nos mesmo sendo constantemente ofendidos),
caso tivesse sido a África seríamos iguais ou pior do que Marrocos. Portugal nunca passará desta cepa
torta. Clarisse
Seca: Excelente
análise. O Sr. Presidente que deixe de se agarrar aos náufragos por culpa própria,
que só criaram mais pobreza, seguindo os preceitos do seu padrinho Sócrates de
quem são discípulos, e trate de uma vez por todas do futuro do país.
Selfies e beijinhos não levam a nada. Dissolva de uma vez o Parlamento e deixe
que os partidos se preparem para escolhermos melhor destino
em favor de todos os Portugueses. O socialismo já afundou muito o país. O
Primeiro-Ministro mentiu tanto ao país, que acabou morrendo pela boca, face aos
parceiros antieuropeus comunistas. João Diogo: Excelente texto. MANUEL OLIVEIRA: Preciso, conciso e assertivo
este artg de opinião de RR. Nem mais nem menos o que tento dizer a quem me
rodeia, aos que se sentam à minha mesa, aos que convivem comigo (poucos mas
bons). Mas pergunto: que % de portugueses conseguem entender as ideias deste
excelente artigo? Quantos se preocupam com o dia de amanhã? Vamos tentar esclarecer
os quase 60 % que não votam e atirar pela borda fora os 5 + 7 % de iluminados e
progressistas que vivem à custa do OGE (à memória do Prof Medina). Joaquim Rodrigues: O que é dramático constatar, ao
fim de 6 anos de Governo, é que o Costa, não tinha nem tem, qualquer
"Visão", qualquer desígnio "Estratégico", qualquer
"Projecto" para o País. O "artista" COSTA, depois de ter
traído o seu camarada Seguro e de, contra o que era a tradição democrática do
PS e da “Governação” em Portugal, se ter aliado à extrema esquerda, BE e PCP,
em vez de viabilizar o “Governo” do Partido democrático mais votado, traiu sem
qualquer pejo, o eleitorado democrata do PS. O "artista" Costa estava
farto de saber, pela boca de Mário Soares, que havia “uma linha vermelha” que
separava o BE e o PCP dos partidos democráticos! Como bom oportunista, aquela
foi a escapatória que conseguiu arranjar, para tentar salvar a sua carreira
política. Na verdade, ao “passar aquela linha vermelha” foi ele que criou as
condições objectivas para que aparecesse o “Chega” que depois usou como balão
de oxigénio para sobreviver e agora vai usar como “espantalho fascista” para
tenter tirar votos ao centro/direita. O “Chega” é um subproduto do Costa. Agora,
o artista Costa, depois de ter traído o voto da maioria dos eleitores do PS, ao
aliar-se, contranatura e contra qualquer lógica democrática, com os inimigos da
liberdade, da democracia, da NATO e da União Europeia, engendrou mais uma
artimanha para, aproveitando o momento da aprovação do Orçamento de Estado,
tentar uma “saída limpa” do “Gueto” em que se meteu, nem que isso signifique,
uma vez mais, um enorme prejuízo para o País. Costa já tinha começado a
campanha eleitoral para as Legislativas na campanha das Autárquicas. Costa já
há muito que, ardilosamente, tinha decidido “trabalhar” para o chumbo deste
Orçamento de Estado. Para isso contou e conta com três trunfos: 1) a acusação
aos companheiros de viagem, a quem deu boleia, de empanarem a "geringonça",
vitimizando-se e deixando-os apeados; 2) o aproveitamento da desorganização dos
partidos do centro/direita, que ele esperava agravar, com os resultados das
Autárquicas; 3) o uso e abuso da "Bazuka", como instrumento de
chantagem sobre os eleitores, já nas Autárquicas, mas visando acima de tudo as
Legislativas. O único percalço neste percurso foram os resultados das
Autárquicas, mas não suficientemente forte para fazer o "artista” Costa
mudar de rumo. Mas Costa continua sem apresentar uma Visão e um Programa
Político para o País. O único Programa que o Costa conseguiu, até hoje,
apresentar ao País, foi o Programa das Reversões. Joaquim Rodrigues > Joaquim Rodrigues: A propósito da “Bazuka” o que é
espantoso constatar é a irresponsabilidade, não só dos nossos Governantes como
dos Políticos, Analistas, Articulistas, Colunistas, Politólogos e similares que
tinham obrigação de denunciar situações como esta. O Sr.Costa, contra o que é a
essência do funcionamento de uma “democracia”, anunciou ao País, como se fosse
a coisa mais natural do mundo, que tinha contratado um tal de Costa Silva, após ter visto uma entrevista sua na TV, para a
definição de uma “Estratégia” e de um “Plano” para o País. Então o Sr. Costa,
que era Primeiro Ministro há 5 anos, em representação de um Partido que nos
últimos 25 anos foi governo durante cerca de 18 anos, ele e o seu Partido, não
tinham uma “Visão” e uma “Estratégia” para o País, nem tinham capacidade para
“Rever e Actualizar” essa “Estratégia” à situação decorrente do Covid? A
primeira responsabilidade de qualquer Partido Político é, à luz da respectiva
Ideologia e Princípios Fundacionais, apresentar um Plano Estratégico para o
País, elaborado para um horizonte de longo prazo (40/50 anos), o qual é revisto
e actualizado de 4/5 em 4/5anos (ou quando algum acontecimento excepcional o
justifique), no momento em que se define o Plano de Médio Prazo, a “base” do
respectivo Programa Eleitoral. Tendo acontecido o caso “Covid”, um
acontecimento excepcional, o que seria natural era que o PS e o Sr. Costa tivessem
feito a revisão e actualização do Plano Estratégico (de longo prazo) e definido
um novo Plano de Médio Prazo, à luz do qual se elaboraria o chamado PRR/Bazuka.
Essa seria uma responsabilidade inalienável do Partido Político que estava a
Governar o País, socorrendo-se, “por sua conta e risco”, dos “especialistas”
que quisesse. É para isso que servem os Partidos Políticos! É essa a
“responsabilidade” de qualquer Partido Político perante os “cidadãos”. Não se
vai contratar um Costa e Silva qualquer para,” do nada e a partir do nada”,
fazer uma “Bazuka”, que ainda ninguém sabe muito bem o que é, mas que já
serviu, nas Autárquicas e vai servir nas Legislativas, para chantagear os
cidadãos/eleitores. Qual a “Estratégia” que estava ou está a ser prosseguida pelo
Sr. Costa na qual a “Bazuka” agora se integra? Nem eles sabem para onde apontar
a “Bazuka”. Esta forma de fazer política é a forma de enganar os eleitores e os
cidadãos e de perpetuar o atraso do País. Eduardo Fernandesjosé maria: Vinte anos de Governação Socialista desde 1995 (a
corrupção compromete o desenvolvimento dos países) : "Tendo a economia
portuguesa crescido mais lentamente que as dos nossos parceiros europeus, os
portugueses viram o seu nível de vida baixar em termos relativos. Com efeito, o
PIB per capita em PPC correspondia em 2017 a 54% da média da UE14, cerca de 10
pontos percentuais abaixo do nível atingido em 2000 e abaixo dos 55% observados
em 1988. De entre os “países da convergência” das décadas de 1980 e 1990, só a
Grécia apresenta pior desempenho (-13 p.p.), enquanto a Espanha está
ligeiramente melhor (+1,8 p.p.) e a Irlanda teve um desempenho espetacular (+46
p.p.), só interrompido entre 2008 e 2011. Dado o fraquíssimo desempenho da
economia portuguesa no século XXI, urge encontrar formas de dinamizar o
crescimento económico e retomar uma trajetória de razoável convergência de
rendimentos com os nossos parceiros da União Europeia (UE)." Universidade
do Minho Outubro de 2019! Filipe
Paes de Vasconcellos: Mais uma vez o Presidente da República claudica perante os interesses da
esquerda e da extrema dela. A estabilidade
que enche a boca do PR seria manter este governo até ao fim da legislatura e
aguardar que Costa apresentasse novo orçamento . Costa,
Martins e o Sousa (PS+BE+PCP) deveriam beber todo o seu veneno até à
última gota, e governarem com uma verdadeira oposição. Pena é que o nosso
País não aguente mais está gentalha no poder. L CM: Não é nenhuma surpresa...a
governação socialcomunista jeringonçada é o que traz...ataque à
"maldita" iniciativa privada, seja empresário individual, micro,
média ou grande empresa e subsidiação repartindo o que não temos na ilusão do
"tudo gratis" com um empobrecimento gradual dos cidadãos...quem
coloca o papelinho na urna é importante que abra bem os olhos...talvez seja
esta a ambição do nosso povo...ou não.
Gonçalo Leite: Os Portugueses preferem a mentira, como se fosse mudar
alguma coisa do futuro... Ramiro
Santos Silva: Verdades cruas como punhais. Ninguém se queixe…são as escolhas que o povo fez. Esse
mesmo povo que vota maioritariamente à esquerda é mesmo o mais prejudicado. É
um estranho masoquismo mesmo. Um País que não cria riqueza e que se limita a
gerir a pobreza, vai ser cada dia mais pobre. É um ciclo vicioso, onde a
pobreza a distribuir será cada vez menor, onde seremos (quase) todos pobres.
Siga o masoquismo, em Fevereiro veremos. Alberto Rei: Excelente crónica R.Ramos. Bem
haja. Sem prejuízo da liberdade de opinião, não tarda estão aí os comentadores
do costume a dizer que não, e acenam com percentagens e tal, a querer convencer
a malta que vivemos num paraíso, O presidente, dá cobertura a este golpe, não tem
qualquer interesse pelo país. Bom trabalho, Rui Ramos. Américo Silva: Bons dias. Hiperativo,
verborreico e fanfarrão, Marcelo chegou do Brasil profundamente afetado pelas
piadas ordinárias do Bolsonaro, de quem Portugal deve fazer queixa nas
instâncias adequadas. Não, não deixem o Rangel ir ao Brasil, principalmente por
alturas do carnaval, não regresse de lá o homem afectado. Pois Marcelo chegou,
prometeu dissolver a assembleia, e destrambelhado desatou a fazer oposição ao
líder da oposição, coisa nunca vista. Paulo Cardoso: E, uma vez mais, Marcelo o
Patético, tem tanta responsabilidade no estado das coisas, como Costa o
Habilidoso.
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