De um homem corajoso sobre um homem corajoso. E bons
comentários… a par dos tais outros…
O que disse Cavaco /premium
Cavaco Silva retratou sem complexos de
esquerda Portugal em 2021. Ora o complexo de esquerda é, no fundo, um
padecimento da direita. Cavaco não sofre destes equívocos.
PAULO TUNHAS OBSERVADOR, 14 out 2021
Li
o artigo que Cavaco Silva publicou no Expresso da semana passada, “Empobrecimento
e silenciamento”. É raro
uma pessoa estar de acordo, do princípio ao fim, com um diagnóstico da situação
do país, mas foi o que me aconteceu ao lê-lo. Numa linguagem precisa, tornada
possível por um pensamento claro, traça um retrato perfeito da nossa situação
presente, sem nunca se perder no acessório ou no acidental, ou em detalhes que
desviariam a atenção do essencial. Era isto que andávamos muito a precisar de
ler.
Sei
perfeitamente que elogiar
Cavaco – ou um homem
tão diferente dele como Passos Coelho, já agora – provoca em muita gente uma reacção
instantânea. Eis, dizem, a velha direita no seu pior, nostálgica de
um salvador providencial e sempre pronta a agarrar-se a uma figura tutelar
qualquer que lhe lembre o, por regra imerecido, poder de que já gozou. Pobre e
decadente direita, continuam, que não esqueceu o velho sebastianismo de João de
Castro e sonha (em vão) com um encoberto que retorne para expulsar os novos
castelhanos (a esquerda) do governo do país.
Esta reacção é muito reveladora de uma certa visão das coisas, uma visão das
coisas que subordina a atenção à realidade ao princípio de uma desclassificação
moral do adversário. Os argumentos deixam de interessar a partir do momento
em que se define o adversário como alguém que, por intrínseco defeito de
carácter ou por inconfessáveis interesses, deseja ardentemente o retorno do
passado, quando o dever cívico exige que se pense no futuro. O pequeno problema com este belo raciocínio é que uma
tão ideológica visão das coisas engole literalmente o futuro na preocupação
muito premente de manter o poder presente. O futuro
deixa de ser um tempo de construção, no qual podemos projectar os nossos
desejos de uma vida melhor e mais justa, para se tornar um mero instrumento
verbal destinado a assegurar o domínio do presente. Daí que o rigor e a
probidade precisem de ser caricaturados, já que funcionam como desmentidos
dessa falsificação da vida política. É dessa
falsificação que nos fala Cavaco.
O que diz Cavaco? Em primeiro lugar,
trata-se de mostrar que, contrariamente ao que se passara durante o grosso
dos anos 90, a partir de 1999 Portugal começou a afastar-se, sob governos do
Partido Socialista, da meta de atingir o nível de desenvolvimento médio da
União Europeia, mergulhando numa “estagnação económica” e num “empobrecimento
em relação aos outros países do grupo europeu com que nos comparamos”.
Mais: desde 2004, altura em que aderiram à UE oito países da chamada Europa de
Leste, já vários desses países nos ultrapassaram no plano do crescimento
económico e calcula-se que vários outros o venham a fazer a curto prazo. As
consequências desse empobrecimento relativo do país medem-se pela cada vez mais
fraca qualidade de vários serviços públicos fundamentais, nomeadamente nos
cuidados de saúde e no ensino público. Em tudo isto, o PS tem fortes
culpas, e não há como se livrar delas. O que o governo de Passos Coelho fez,
nas circunstâncias trágicas que se sabe, foi inteira e consistentemente
desaproveitado por António Costa. O PS, necessitando do apoio do Bloco e
do PC – que, como escreve certeiramente Cavaco, nunca fizeram realmente do
combate à pobreza “uma prioridade efectiva” –, absteve-se espertamente,
obedecendo à sua lógica de poder, de todas as medidas necessárias à reforma do
Estado, condição indispensável para o aumento de competitividade do país.
Esta
desgraça, como não podia deixar de ser, alastrou-se à sociedade no seu todo,
sob a forma tradicional do temor. Discordar de Costa, do chefe, não se faz. A comunicação social verga-se à sua sapiência, com
uma discordância aqui e ali, para mostrar a sua “independência” na bela página
dos jornais ou em frente às câmaras da televisão, onde tudo (não me venham com
as “redes sociais”) o que importa se passa. A “propaganda” e a “desinformação”
grassam, resultado da “aposta socialista no silenciamento do empobrecimento relativo
do país”, que resulta numa “perda de qualidade da democracia portuguesa”:
“Portugal deixou de ser uma democracia plena”. Parece o óbvio, se uma pessoa
tiver um ou dois neurónios disponíveis para pensar.
Cavaco
Silva é um político e indica “dois grandes
desafios. Por um lado, recuperar as posições perdidas e aproximar
Portugal do pelotão da frente dos países da UE em termos de desenvolvimento.
Por outro, trazer Portugal de volta aos países de democracia plena.” É quase
uma sua obrigação apontar tais desígnios, tal como o é desejar que se constitua
uma oposição política que deixe de ser “débil e sem rumo, desprovida de uma
estratégia consistente de denúncia dos erros, omissões e atitudes eticamente
reprováveis do Governo”.
Nunca
me foi tão fácil, confesso, escrever um artigo para o Observador. Praticamente,
limitei-me a repetir, às vezes textualmente, o que Cavaco Silva disse. Por puro
e genuíno acordo. E também, porque há sempre um prazer nestas coisas, por
constatar mais uma vez que há alguém nesta terra que pensa, tanto quanto
possível, em contacto com a realidade, sem que o véu da ideologia venha fazer a
vez dela para distrair as cabeças opinantes e os cérebros opinados e habituados
a pensar a crédito.
E
lembrei-me de uma expressão corrente, poucos tempos depois do 25 de Abril de
1974: “complexo de
esquerda”. A expressão
tende para o brutal e o vocabulário dos “complexos” deve-se sem dúvida evitar,
mas servia para designar aqueles que, não sendo de esquerda – não passaria pela
cabeça de ninguém acusar Álvaro Cunhal de uma tal maleita mental – , alinhavam
com a esquerda em certos pontos, fundamentais ou acessórios, normalmente pelo
compreensível medo de serem mal vistos caso não o fizessem, um medo que era
estimulado não só pelo seu interesse próprio como também pela vacuidade das
suas cabeças (é um facto humano assinalável que a vacuidade do espírito é
perfeitamente compatível com a prospecção activa do interesse privado). São
vários os muito conhecidos que assim eram e ainda andam, pimpões e televisivos,
por aí.
Ora,
o tal “complexo de esquerda” é, no fundo, um padecimento
da direita. E não é
menos patente hoje em dia do que era quando eu – bons péssimos tempos,
horríveis maravilhosos temposl – era novo e já descreditava da opinião comum,
graças a Deus (é uma maneira de falar, até prova em contrário) e aos meus pais.
Não se pede sequer que se olhe para o PSD, onde o nevoeiro é tal que a
observação exige talentos de naturalista exímio e amazónico. Olhe-se para o
CDS, que é mais fácil, porque tudo se passa a olhos vistos, no quintalinho. Num
caso ou noutro – não certamente em Francisco Rodrigues dos Santos, que parece
ser um homem digno e probo –, a esquerda provoca, como Maria Monforte
provocava, n’Os Maias, ao poeta Alencar, “uma impressão de causar aneurismas”. Cavaco
Silva, que obviamente não se refere a estas tristes histórias e navega muito
acima delas, não sofre destes equívocos complexos, como aquilo que escreveu
amplamente mostra. Por isso, neste pequeno mundo do qual nos despedimos, um
pouco ou muito, todos os dias, conforta ouvi-lo.
COMENTÁRIOS:
Riaz Carmali: Antes de me pronunciar, quero dizer que não estou aqui para discutir com
ninguém. Vou apenas partilhar o meu Pensamento, acreditando que nestes fóruns
podemos aprender uns com os outros!! Sendo um Português Patriota e apartidário, tenho uma
opinião muito negativa de Cavaco Silva, na medida em que ele fez-nos a
"gentileza" de acabar com os nossos sectores agrícola, piscícola e
industrial!! No final do seu último mandato, lá trouxe a Autoeuropa, quando podia ter
trazido mais investimento directo estrangeiro!! Isto porque nessa altura,
Portugal e outros países como o nosso, eram zonas "apetecíveis" de se
investir, por termos salários mais baixos que os das grandes potências e por na
altura, a China ainda não ser vista como a "única fábrica" do Mundo!!
Na minha modesta
opinião, desde 1700 até hoje, a Pátria teve pouquíssimos bons estadistas, entre
os quais destaco D. José I e o seu Primeiro-ministro Marquês de Pombal, D. Miguel I (que tinha o apoio do povo e
da Igreja, e almejava um Portugal Forte que não conseguiu concretizar por ter
sido deposto pelo seu irmão mimado D. Pedro, que ora quis reinar o Brasil para
depois querer reinar aqui), Salazar, Marcelo Caetano, Ramalho Eanes, Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa, Freitas do Amaral e
Marcelo Rebelo de Sousa.
Não sou Salazarista nem Anti-Salazarista!!! Apenas tento
ser o mais isento possível!! Recomendo a leitura da sua biografia, escrita por Tom Gallagher e publicada este ano, onde o
historiador afirma que no período que ocorreu entre o 25 de Abril de 1974
até Abril de 1976, houve bem mais presos políticos do que durante toda a II República
de Salazar e Caetano!!! Salazar teve virtudes e defeitos mas foi o
governante ideal para a época!!! Conseguiu pagar a dívida pública, deixou
Portugal com uma das maiores reservas de Ouro de todo o Mundo, alfabetizou a
maioria da população, não permitiu que a Pátria entrasse na 2a guerra mundial,
e depois de 1945, trouxe algum desenvolvimento económico ao país. Marcelo
Caetano, percebeu que a guerra colonial foi um erro e os seus objectivos eram
dois: – ganhar a guerra em África para depois criar um período de transição,
onde os povos locais (brancos, negros, e indianos) teriam tempo para se organizarem
e governarem-se a si próprios; – enquanto decorria o supracitado, aqui na
Pátria caminhar-se-ia gradualmente para uma Democracia Estável e Madura. Quem
combateu em África sabe que nós só tínhamos a Guiné Perdida. Quando se deu o 25
de Abril, que para mim foi uma revolução comunista (sendo a verdadeira
revolução democrática o 25 de Novembro de 1975 quando o general Ramalho Eanes
trava os comunistas de entrarem em Lisboa, evitando assim uma guerra civil e
abrindo caminho para a Constituição Democrática de 1976), a guerra estava
praticamente ganha em Angola e Moçambique!!! E São Tomé e Príncipe nem sequer
pediu a independência, podendo hoje ser uma região autónoma, tal como o são a
Madeira e os Açores!! Claro que isto não aparece nos Manuais Escolares
porque como se diz na Cultura Anglo-Saxónica, "History is written by the
victors", no nosso Idioma, "a História é escrita pelos
vencedores". Outro exercício de demagogia é chamar a Salazar e
Caetano de Fascistas, como diz e bem o Tom Gallagher!! Quem quiser estudar o
que foi o Fascismo, verá que Salazar não defendia conceitos absurdos como uma
Raça Superior, o seu modelo de governo não agregava grandes aglomerações de
pessoas como faziam Hitler e Mussolini, entre outras ideias Fascistas que
Salazar nunca perfilhou!! Salazar era acima de tudo um Católico devoto e um
Monárquico. Almejava, como D. Miguel, um Portugal Forte e Independente!! Incluo
na lista o actual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, porque, com as limitações
que a Pátria tem e com os Poderes que a nossa Constituição lhe confere, ele tem
feito um bom trabalho, a bem da estabilidade política!! Termino dizendo que
desde o 25 de Abril, com excepção de Ramalho Eanes, Sá Carneiro, Adelino Amaro
da Costa, Freitas do Amaral e Marcelo Rebelo de Sousa, os nossos restantes
estadistas nada mais fizeram do que vender Portugal às grandes
potências!!!! miguel
cost: ainda bem que um
professor independente e serio como cavako silva nos brinda com estas pérolas
de sabedoria, pena o pais não aproveitar gente desta para primeiro ministro ou
até mesmo presidente ( fazer os dois cargos então seria perfeito). Um bem-haja
professor, se possível escreva um artigo a falar de um banco que esteja em
excelente saúde financeira para eu tirar de lá o dinheiro a tempo sff Nuno
Pê: Cavaco é aquele
senhor da Herdade da Coelha, no Algarve? É aquele senhor que inventou umas
escutas lá em Belém? É aquele senhor que assegurou que o BES estava a bombar
uns meses antes de dar o estoiro, quando as pessoas subscreveram o aumento de
capital? É aquele senhor que não consegui viver, mais a esposa, com a reforma
de 10 mil euros no tempo do Passos?
José Sousa > Nuno Pê: Pois... Então é só mentiras no artigo do Cavaco,
porque ao contrário do que ele escreveu o país está cada vez mais rico e os
portugueses estão com o salário mais alto? miguel cost > Nuno Pê: acho que também é aquele senhor que deu ao mundo esse
empresário sério e de sucesso chamado dias loureiro que passos coelho bem
elogiou: "Conheceu mundo, é um empresário bem-sucedido, viu muitas coisas
por este mundo fora e sabe, como algumas pessoas em Portugal sabem também, que
se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida,
pujante, temos de ser exigentes, metódicos", O Serrano > Nuno Pê:
O Senhor desprestigia o Prof
Doutor Cavaco Silva apenas porque o que ele diz são verdades que não consegue
desmentir e lhe custam a engolir, porque comparando os governos de direita com
os governos das esquerdas é como comparar incompetentes faladores com fazedores que
falam, mas dizem. Então agarra-se a essas coisitas que não são chamadas para o
conteúdo do artigo tentando confundir alhos com bugalhos como é característico
das mentes das esquerdas em Portugal. Triste sorte a nossa que não se consegue livrar desta corporação.
Paulo Loureiro: Cavaco não disse que o diabo
veio, mas que a esquerda é o próprio diabo. Aliás, é curioso que o PM agora não
goza com as tiradas sobre a criatura vermelha. Deve estar entalado com alguma
coisa. É que se tiver o azar dos azares, vai ter de governar mais dois anos, o
que significa que se o PCP lhe passar a perna e aprovar, daqui a muito pouco
tempo terá de arranjar outra desculpa mais elaborada para se empantanar como
Guterres. António Sennfelt: 20!!!, numa escala de 0 a 20! Parabéns a PT! Manuel Dias: Belíssimo artigo. Subscrevo
inteiramente. Aliás, a prova de que o artigo de Paulo Unhas relata toda a
verdade, está patente em tudo o que os pensadeiros canhotos e encostados têm
vindo a vociferar nos OCS. Felizmente ainda vamos tendo locais onde a verdade é
possível João
Alves: Um diagnóstico seis
anos depois é fácil de fazer. O prognóstico que ele devia ter feito em 2015
antes de entregar o poder ao Costa, essa vespa asiática, é que não foi
realizado. Além disso, no processo de escolha do PM e da formação do
governo não seguiu o esquema previsto constitucionalmente. Em primeiro lugar,
não foi ele que liderou a audição dos partidos para, tendo em conta, os
resultados eleitorais, seleccionar um PM. Optou, logo, por encarar Passos
Coelho como futuro PM e delegar nele esse contacto com os demais partidos com
vista à formação dum futuro governo. O que teve como consequência a formação de
um governo minoritário, cujo programa não foi aprovado pela AR, o que levou à
sua demissão. Em segundo lugar, quando confrontado com esta situação e perante
as pretensões do Costa em ser PM, devia ter deixado claro que não o nomearia
como PM ( o que já deveria ter feito logo no início do processo de formação de
governo, se o tivesse liderado), pois o eleitorado, ainda que informalmente,
tinha indicado que não o queria nesse cargo. Isso iria deixar o PS numa
situação difícil, quer internamente (escolher alguém que não fosse o Costa),
quer externamente (afectaria a sua capacidade de negociação com o PCP e BE). A
solução do impasse caberia, então, ao PS: ou permitia encontrar uma solução de
governo aceitável para o PR, ou o governo demitido de Passos Coelho
permaneceria como governo de gestão até ser possível dissolver a AR e marcar
novas eleições, decorrido o prazo de seis meses a contar das últimas eleições. Caberia
a CS, nesse prognóstico, avaliar se esta solução não seria preferível a
entregar o poder ao Costa e a permitir a formação de um novo arco de
governação, que não permite qualquer alternativa ao PS. Cláudio Lopes > João Alves: Se assim tivesse agido, não teríamos o habilidoso como
primeiro-ministro, pois aquele que criticou Seguro por ter ganho por
poucochinho nas europeias tinha acabado de perder as eleições e falhado as suas
pretensões de voltar a dar ao PS as rédeas da governação e seria, consequentemente,
demitido da liderança do partido.
Maria Madeira: De acordo com este excelente artigo. Fernando Prata: Excelente. Cavaco e Passos,
(incluindo Sá Carneiro, que não teve tempo de mostrar a sua obra), os melhores
primeiros-ministros neste país, em circunstâncias muito diferentes, mas os
melhores. Lamentavelmente, este povo tem o "complexo da ditadura" e
nunca conseguiu distinguir as coisas e perceber quem genuinamente esteve
interessado em querer fazer o país "andar para a frente". A
maior parte do povo, prefere os "habilidosos", um eufemismo para o
"chico-esperto" à portuguesa. Uma pena! Fernando MCA
Costa: Muito bem, Paulo
Tunhas. Ler o artigo de CS é mesmo isto: "constatar mais uma vez que há
alguém nesta terra que pensa, tanto quanto possível, em contacto com a
realidade". O que estamos precisados disso neste clima de espertezas e
habilidades (e que vêm de cima)!
Américo SilvaDe modo inexplicável, mas empiricamente observado, a tragédia repete-se
como comédia. Num drama em três actos, no primeiro acto Durão entra pelo salão,
e com forte tacada desorganiza as bolas vermelhas do snooker, após o que
desaparece. Para quem tenha curiosidade de saber onde foi, recomendo o livro La fin de la démocratie. No segundo acto, um Santana
atarantado, atacado por figuras do próprio partido, aguarda o Natal como os
perus, enquanto o PS procura uma figura mais apresentável para substituir Ferro
Rodrigues. O pano desce com Santana fired
por Sampaio. No terceiro acto todos estão felizes, Sampaio, Cavaco e os
portugueses. Após anos deleitosos com Constâncio a dormir em sossego, a terra
treme, desaba a banca, Cavaco sacode-se, e entra a Troika. Os políticos
dissimulados, carreiristas e vantagistas, fogem aterrados. Cai o pano.
Agora temos a
comédia. O humorista Marcelo lança pregão sobre o que fará depois de amanhã,
enquanto descasca a política, a sociedade, e a fruta do pequeno almoço. Rui Rio
atarantado recusa pôr a cabeça no cepo, começa a ser difícil encontrar figura
mais apresentável, e não há garantia de adesão do público. O espectáculo
promete. Português
indignado: É claro que
Cavaco tem razão. Mas para a esmagadora maioria a ideologia é mais importante
que o bom senso. Cada vez mais pobres comparativamente a todos os países
europeus, mas segundo os governantes socialistas a culpa é da periferia
geográfica e falta de qualificações, como se não tivessem nada a ver com isso...
Manuel Ferreira21: Excelente artigo! ……………………………………………..
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