segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Uma grande Mulher

 

Helena Matos.

Pela sua coragem na ousadia das referências, pelas escolhas dos temas candentes, pela pertinência dos seus argumentos, pela relevância do seu humor satírico…

Uma pergunta por dia numa semana com sabor a farsa /premium

António Costa quer mesmo aprovar o orçamento? Qual é a dificuldade de escrever "terrorista islâmico"? Ivo Rosa é um juiz afirmacionista? O Terror chega sempre como libertação?

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 17 out 202

António Costa quer mesmo aprovar o orçamento? Agora que a factura de o PS ser poder está a chegar – o país não tem Governo mas sim um pagador de avenças a quem permite ao PS ocupar o Estado – cabe perguntar: António Costa vai ou não ser primeiro-ministro até 2023? Se vai não sei mas parece-me óbvio que não é isso que quer. Vamos deixar-nos de ingenuidades, António Costa anseia por um bom motivo para deixar de ser primeiro-ministro. O chumbo do Orçamento é o argumento de que precisa. Costa não tem feitio para enfrentar críticas e os próximos tempos serão duros. Já começou a contagem decrescente para o período em que ainda pode sair com uma imagem positiva. Ou mais propriamente com a imagem das contas certas e do homem que derrubou os muros à esquerda. Mais uns meses as contas podem deixar de parecer tão certas e a esquerda com os muros derrubados pode muito bem desatar aos murros num combate de consequências imprevisíveis. Dêem-lhe um pretexto para sair do Governo e António Costa agarra-o.

A farsa da radicalização no que não se diz. Durante horas o homem que matou cinco pessoas e feriu mais duas num ataque com arco e flecha na Noruega a 13 de Outubro foi apresentado como suspeito de radicalização. Sem mais, radicalização. Mas radicalização em quê? Afinal quem radicaliza radicaliza em alguma coisa. Mas aqui ficávamo-nos pela radicalização. O único dado que se avançava sobre o autor destes ataques era a sua nacionalidade – dinamarquesa. Como é óbvio a quem acompanha este tipo de notícias o radical devia integrar um dos grupos mediaticamente protegidos porque quando tal não acontece o atacante é rapidamente coberto de adjectivos: fascista, ultra-direita, racista, xenófobo. Por fim lá veio a explicação: o autor destes atentados convertera-se ao islão, radicalizara nessa fé e já estava no radar das autoridades.

Dois dias depois, a 15, o deputado inglês David Amess foi esfaqueado. Acabou por morrer. O autor do ataque é um jovem que veio da Somália ainda criança para o Reino Unido. Muçulmano terá também ele radicalizado. Tal como o atacante da Noruega também estava monitorizado pelas autoridades.

Os terroristas islâmicos são agora apresentados como radicais. Radicais sem mais explicações. Invariavelmente as autoridades já os tinham sinalizado, mais invariavelmente ainda os seus actos desaparecem quase de imediato das notícias e as suas vítimas são rapidamente esquecidas.

O radical de si mesmo sucede mediaticamente falando à pessoa com transtornos psicológicos ou problemas psiquiátricos. Durante anos não houve ataque que na Europa não fosse de imediato apresentado como tendo sido levado a cabo por um desequilibrado. Como é que de imediato se fazia um diagnóstico clínico de tal envergadura não se sabe. Mais ainda se desconhece como é que de repente os doentes psiquiátricos na Europa desataram a matar, esfaquear e decapitar em países tão diversos como a Alemanha, França ou Espanha. (A propósito de diagnósticos psiquiátricos à la minute, já se sabe quem é o homem que em Fevereiro de 2020, esfaqueou uma turista francesa num McDonald’s em Lisboa? Recordo que de imediato a Lusa nos informou que “A polícia está agora a investigar a ocorrência, a recolher testemunhos e vai consultar as imagens de videovigilância do estabelecimento para tentar identificar e posteriormente localizar o atacante, admitindo que este possa sofrer de problemas psicológicos, já que parece não existirem motivos para o acto.”)

Os deputados britânicos pedem agora mais segurança, pedido que em si mesmo é uma confissão de derrota: não são os deputados que devem ter mais segurança, são sim os agressores que devem ter mais repressão. Cada atentado deixa atrás de si um rasto de perplexidades que levam invariavelmente à mesma pergunta: como foi possível não se ter parado antes o autor da agressão? Regra geral muitos daqueles que depois são designados como radicalizados deram evidentes sinais do seu ódio ao Ocidente, alguns acumulam ordens de expulsão nunca cumpridas, agressões não registadas (o autor do atentado de Nice de Novembro de 2020 era autor de um esfaqueamento em 2016 mas isso não o impediu de viajar como refugiado),  pequenos e médios delitos inexplicavelmente perdoados (o autor do atentado de Viena que teve lugar em Novembro de 2020 tinha sido libertado sem cumprir a pena a que fora condenado na Áustria por ter tentado integrar o Estado islâmico)

Por fim, uma pergunta: será que David Amess vai ter uma rua em Lisboa com o seu nome como aconteceu com a vereadora brasileira Marielle Franco também ela assassinada? Recordo que além da homenagem da CML também o parlamento português aprovou, por unanimidade, um voto de pesar escassos dois dias após a morte de Marielle Franco. Aguardam-se pelas homenagens a estas vítimas nomeadamente a David Amess.

A farsa do negacionismo. Esta semana escrevia Luís Rosa aqui no Observador sobre o juiz Ivo Rosa: “É impossível calcular o número exacto de decisões do juiz Ivo Rosa que já foram revogadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa desde 2017, mas é certo que já estarão em causa perto de vinte acórdãos de diferentes desembargadores das três secções criminais daquele tribunal superior. Esta quarta-feira, mais um despacho do magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal foi anulado — e num tom bastante severo para com Rosa.” Depois da expulsão da magistratura do juiz Rui Fonseca e Castro, expeditamente tratado como “juiz negacionista”, é difícil entender a complacência com Ivo Rosa. Será ele afirmacionista? Não me perguntem o que é um juiz afirmacionista: não sei. Mas também não sei o que é um juiz negacionista.

O Terror que chega como libertação. A 16 de Outubro de 1793 foi guilhotinada Maria Antonieta. Já não era rainha de França mas sim a viúva Capeto. Já não era a jovem que envergava jóias e trajes deslumbrantes em Versalhes mas sim uma mulher doente e envelhecida. Tinha perdido tudo. Fora injuriada e caluniada até onde uma mulher o pode ser. Os queixinhas que por aí andam agora, dois séculos depois, deviam ler os folhetos que circulavam em França quando Maria Antonieta era rainha e para os quais não faço link porque ainda me arrisco a ser acusada de estar a promover a pornografia. Ou as acusações que lhe foram feitas durante o julgamento a que a submeteram, onde nem faltou uma acusação de incesto com esse filho de oito anos que lhe tiraram dos braços para fazerem dele um cidadão, primeiro embriagando-o, depois semiemparedando-o até à morte.

Agora que se assinala mais um aniversário da execução de Maria Antonieta é urgente recordar o que foi o Terror e como ele se impôs a uma sociedade que gritava  “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. Rapidamente se constata que os jacobinos do século XXI aprenderam bem a lição com os seus antepassados: encontramos a mesma fixação na linguagem, a mesma criação de novas palavras e formas de tratamento que de um momento para o outro se tornam obrigatórias; a mesma imposição de novas categorias e a consequente diabolização das anteriores. No século XVIII, sob o pretexto do combate à religião e à monarquia, os revolucionários franceses acabaram com o antigo calendário e impuseram um calendário revolucionário que ninguém conseguia utilizar; proibiram as habituais formas de tratamento entre as pessoas; alteraram o nome das localidades com mudanças tão apatetadas quanto Montmartre que passou a Mont-Marat e Grenoble a GrelibreNão é coincidência qualquer semelhança com o que agora acontece com os géneros, as fantasias das identidades e a imposição de formas politicamente correctas de falar e escrever. É sim o jacobinismo a mostrar a sua influência e os jacobinos a impor o seu controlo absoluto a sociedades que acreditam estar a libertar-se. E agora, tal como no século XVIII, é preciso arranjar alguém para fazer subir ao patíbulo (agora figurado) no meio das multidões electrizadas.

POLÍTICA  CRÓNICA  OBSERVADOR  ANTÓNIO COSTA  ORÇAMENTO DO ESTADO  ECONOMIA

COMENTÁRIOS:

josé maria: Uma pergunta por dia e aqui vai a primeira: 25 mil milhões de euros aplicados na recapitalização da banca privada, com os inerentes encargos remuneratórios e fiscais, que todos, menos o João Rendeiro, estamos a pagar, terão permitido ao Cotrim de Figueiredo afirmar as suas puras convicções liberais, sobretudo quando foi presidente executivo da Privado Holding, do grupo BPP?          FME > josé maria: Sim, sem dúvida. A pura convicção liberal enumera a meritocracia como fundamental numa sociedade liberal. Dessa forma, nunca teríamos tido um Vitor Constâncio, um Carlos Costa ou mais recentemente um Mário Centeno como guarda do cofre Armando Vara como administrador do CGD foi apenas um dos muitos nomeados pelo PS que rebentaram com  a instituição. Agora parece que o banco está bem, pois, pudera, a rapaziada tirou de lá as patas e deram a gestão a um liberal. Os bancos faliram, porque, quem deveria estar atento virou os olhos para o lado, porque, tinha que os virar senão perdia o lugar! Meritocracia é o ponta de lança no desenvolvimento de um país. Regimes como o nosso, que funcionam por cotas - o OE é um bom exemplo; uma cota para o BE; uma cota para o PCP - não vão a lado nenhum, que é precisamente o que estamos a assistir num bote cada vez mais longe puxado pelo grande barco da UE. O SNS e a TAP sem Ricardos Salgados ou José Sócrates, também estão nas ruas da amargura. Foram os banqueiros que também lá foram rebentar com essas instituições?         josé maria > FME: Iniciativa Liberal quer "impedir injecção de dinheiro na banca" DN, 9/12/2019 Ah, como é bom de ver até que ponto vai a coerência ideológica e de carácter dos bons arautos liberais, sobretudo depois de o BPP, onde Cotrim trabalhou e de onde João Rendeiro se escapuliu, ter recebido uma garantia de 450 milhões de euros do Estado Português, executada em 2010 por incumprimento da quantia estatalmente garantida... Como é boa, bela e competente a gestão da banca privada em Portugal... João Rendeiro e Cotrim de Figueiredo que o digam... Os grandes arautos do liberalismo puro e duro, consoante os dias ímpares da semana...          TIM DO Ó > josé maria: Os prejuízos do Estado com a banca foram quase todos do corrupto PS: O negócio ruinoso da venda criminosa do Novo Banco à abutre Lone Strar feita pelo PS de Costa e de Centeno. Os prejuízos do BES que foram calotes de socialistas amigos do PS que andou de mão dada com Ricardo Salgado. Os 5000 milhões de euros de prejuízos da CGD feitos pelos amigos do PS através de Armando Vara. E brevemente os prejuízos do Montepio Geral feitos pelo camarada socialista Tomás Correia. E agora ainda temos de socializar os prejuízos da TAP que o PS comprou falida. Para não falar nas PPP rodoviárias e na electricidade e da CP, dos 60% de impostos no preço da gasolina, etc. Continuem que o pateta do povo paga tudo em impostos socialistas. Só falta o hidrogénio.         TIM DO Ó > josé maria: Cavaco Silva foi o único que fez convergir Portugal para a riqueza média da Europa. Os socialistas e comunistas têm sempre feito Portugal divergir. O Socialismo empobrece. O capitalismo enriquece. Países socialistas são pobres. Países capitalistas são ricos. Até a China comunista percebeu isso. O que falta ao José Maria para perceber?           josé maria > TIM DO Ó: Uma testemunha revelou hoje em tribunal que Oliveira e Costa vendeu, em 2001, a Cavaco Silva e à sua filha 250 mil acções da Sociedade Lusa de Negócios, a um euro cada, quando antes as adquiriu a 2,10 euros cada à offshore Merfield. Respondendo a perguntas dos juízes do julgamento do caso BPN, o inspector tributário Paulo Jorge Silva disse "não ter explicação" para o facto de o principal arguido, José Oliveira Costa, ter perdido 1,10 euros em cada acção que vendeu a Aníbal Cavaco Silva e à filha do actual Presidente da República, Patrícia Cavaco Silva Montez Expresso, 13/4/2011           josé maria > TIM DO Ó: A herança de Costa...: Taxa de Risco de Pobreza: 2015 =19,0; 2019 =16,2. Taxa de Intensidade de Pobreza: 2015 = 26.7; 2019 = 24,4. Desigualdade na Distribuição do Rendimento: 2015 = 5,9 2019 = 5,0.  Índice GINI: 2015 - 33,9; 2019 - 31,2. O nível de desigualdade mais baixo de sempre. Fonte: Pordata           josé maria > TIM DO Ó: A herança de Cavaco...: Taxa de Risco de Pobreza: 1995 - 21,0; Taxa de Intensidade de Pobreza: 1995 - 26,0; Desigualdade da Distribuição do Rendimento: 1995 - 6,7; Índice Gini: 1995 -36,0 Fonte : Pordata           Theodor Adorno: A direita não voltará ao poder! O conservadorismo está a ser desmantelado peça a peça! Rumo à vitória.           TIM DO Ó > Theodor Adorno: Será o fim da civilização ocidental e dos brancos, que ficarão sem terra e serão colonizados. E a vitória do mundo medieval das trevas e do politicamente correcto de pensamento único obrigatório e da censura. António Sennfelt: Brilhante texto sobre o despautério moral dos tempos que atravessamos! Desgraçadamente, tal como os troianos fizeram ouvidos moucos às profecias de Cassandra, também hoje em dia as sociedades ocidentais parecem surdas perante as raras vozes ainda clarividentes              advoga diabo: Excluindo a parte dedicada a Costa, ardilosamente nele misturada, mais um verdadeiro tratado pró xenofobia desta amarga senhora!          Carminda Damiao: Excelente artigo. Obrigada Helena Matos.            jose pontes: Excelente e fundamentado texto da Helena Matos. Há uma razão para a esquerda policorrecta, defender com tanto vigor a invasão ilegal maciça da Europa por maometanos, pretos e árabes e por levar ao limite o encobrimento dos seus crimes. A razão é que pretende fazer deles a sua tropa de choque para uma limpeza geral da direita, quer nas ruas quer na política.      TIM DO Ó > jose pontes: Pior! Não é limpeza geral da direita. É limpeza geral dos europeus brancos. É um genocídio de brancos que a esquerda quer (e já agora os liberais também) com intenção ou ingenuidade (os chamados idiotas úteis inimigos de si próprios e dos seus). Tudo isso para agradar aos liberais democratas americanos multimilionários da globalização e dos mercados -Bill Gates, George Soros, etc que sob a capa de filantropos pretendem o poder através do governo único mundial que pode vir a ser a maior ditadura de sempre. A esquerda são os idiotas úteis marionetas desses capitalistas selvagens que querem destruir os países criando um mundo mestiço sem referências e domesticável.    ….         TIM DO Ó > Anarquista Inconformado: São esses os seus argumentos e fundamentação? Desconhece, por exemplo, que o multimilionário capitalista selvagem da globalização e dos mercados George Soros é um dos principais financiadores do movimento de extrema esquerda Anti-fá?             maldekstre estas kaptilo: Lamento ter de discordar de Helena Matos quando ela escreve que “é preciso arranjar alguém para fazer subir ao patíbulo (agora figurado) no meio das multidões electrizadas.”. Não é tão figurado assim, pois se por um lado não se cortam cabeças - ainda... - por outro é notório a pura destruição da vida de muitos por não alinharem no circo e respectivas palhaçadas. Exemplos não faltam, infelizmente.            João Angolano: Isto era giro se não fosse trágico: Guterres manda o país para pântano foge mas deixa o testemunho a um seu jovem protegido: José de sua graça. Tempos depois qual animal feroz assume o poder até mandar o país para a bancarrota, deixa o testemunho ao seu vice: Costa de sua graça q consegue ser ainda mais raposa que todos os antecedentes, espera o timing certo para reiniciar a maratona da nossa tragédia: lanterna vermelha da Europa incluindo os da cortina vermelha!!!          josé maria: E qual é a dificuldade em escrever "terrorista cristão" nos ataques bárbaros da aviação da Coligação Internacional, liderada pelos EUA, nos bombardeamentos infames sobre Raqqa, Allepo e Mossul ? Esses milhares de mortos, de inocentes civis, não contam, na sua contabilidade mesquinha, parcial e obscenamente hipócrita, Helena Matos?          TIM DO Ó > josé maria: Ao contrário. Trump decidiu a retirada dos militares dos EUA do Afeganistão, que o socialista Biden concluiu tão desastrosamente. E Os EUA não alvejam civis a não ser por engano. Já os muçulmanos usam na linha da frente mulheres e crianças como carne para canhão. José Maria parece ser o muçulmano a viver na Europa à custa dos europeus e que pretende uma Europa islâmica e escrava.

Theodor Adorno: O Socialismo é o culminar da evolução moral e intelectual do Homem façam o que fizerem o progresso venceu!          TIM DO Ó > Theodor Adorno: É a maior tirania de todos os tempos e só interessa a quem está no poder e seus amigos. Todos os restantes ficam sem nada.              José Paulo C Castro > Theodor Adorno: O culminar da inveja como princípio moral e do materialismo como limite intelectual. O erro ideológico de uma natureza humana utópica e altiva é que progrediu.           TIM DO Ó > Utilizador Removido: Não seja repetitivo. Costa e seus amigos do BE, PAN e BCP são ditadores como Hitler. O socialismo é uma ditadora que tira tudo às pessoas. É o maior absolutismo alguma vez visto neste planeta, em que uma minoria de governantes se apodera de todos os recursos e bens do mundo e os governa a seu prazer como deuses e a população mundial de dependentes. O socialismo é a maior tirania de todos os tempos. Os socialistas são tiranos piores do que Hitler. São como Estaline e Mao Tse Tung.

Mestre Nhaga: Mais uma má notícia para o habilidoso. O provável futuro ministro das finanças alemão, do Partido Liberal, é um acérrimo defensor do princípio de que não devem ser os contribuintes alemães, a pagar os desvarios socialistas dos países do Sul! A coisa promete. Vamos ver quem vai tremer das pernas primeiro! Ainda ontem vi na televisão uma reportagem sobre uma manifestação contra o escravatura e o tráfico humano com centenas de pessoas. Só que a maioria dessas centenas de pessoas eram crianças com menos de 10 anos arregimentadas e manipuladas por activistas para servirem os interesses jacobinos desses activistas. Se fossem activistas de direita a servirem-se de crianças para atingirem os seus objectivos ideológicos, caía o Carmo e a Trindade, e com toda a razão. Mas como eram jacobinos de esquerda, ninguém se indignou, nem  mesmo o Ministro de Educação.         Francisco Santos: Excelente artigo. Concordo integralmente !        Jose Infante: Ainda temos ótimos cronistas. Parabéns HM.          Maria Madeira: Brilhante artigo.           Martelo de Belem ....: O pior está para chegar e obrigado pela coragem de nos alertar. Temo por si cada vez mais, mas cada vez mais a admiro assim como ao AG e outros que utilizam a palavra e a lucidez nunca esquecendo que a liberdade de pensar tem um preço muito elevado, hoje no sec XXI em Portugal           Maria Alva: A leitura domingueira da sua coluna nunca desilude. Parabéns e até prá semana.🎯👍          Amigo do Camolas: "Crise politica seria o pior que podia acontecer para o País". "Esta crise económica só é comparada aos tempos de guerra"... E é neste clima que a esquerda mais prospera. Crise em Portugal? Qual crise? Para o socialismo e para o socialista (como alguns já disseram), a pandemia foi a segunda melhor coisa que aconteceu depois do governo de Passos que levou com a culpa da bancarrota socialista que herdou. A pandemia para o socialismo veio mesmo na melhor altura. Não para mudar de rumo, mas para o acentuar ainda mais: Costa, depois de colocar os servidores públicos a trabalhar menos horas e de ter dado os aumentos previstos em plena crise mesmo sem eles terem perdido um único cêntimo ou emprego, já prometeu que não vai haver cortes e que ainda vai contratar mais pessoal para colocar na folha de pagamento dos portugueses e mais aumentos - 800 milhões. Isto é tudo menos crise no socialismo. A isto chama-se o triunfo do socialismo.            Paulo Loureiro: O desinteresse manhoso do PM pela aprovação do orçamento e a sua passividade quase total como se estivesse em férias, entram pelos olhos adentro ao ponto de encolher os ombros como se fosse um coitadinho. Coisa que não fez em 2015, quando achava que o país não aguentava ficar sem governo, orçamento e com duodécimos, apesar de ter acabado de deitar um abaixo. E já não goza com o diabo. Mas parabéns. Este é de facto o PM que alguns portugueses merecem, a começar pelos comentadeiros profissionais remunerados que se lambuzam com ele há anos enquanto se perdem com Rui Rio como perderam com Trump, distraídos dos graves problemas que andaram a ser criados e que são, alguns deles, muito piores do que a PT e outras heranças de Sócrates, a começar pelos da energia relatados nos programas de José Gomes Ferreira, levantando questões gravíssimas sobre as quais o país da justiça e da política assobia quase generalizadamente para o ar como fez até 2011. E já presta declarações na rua sem acusar a jornalista de ter saído de trás de um carro! Boa sorte.           João Floriano: Excelente crónica. O final contem um sinal de esperança: o calendário revolucionário não é mais do que uma anedota curiosa do passado e continuamos a ter Montmartre e Grenoble, não sabemos durante ainda quanto tempo, mas para já..... Quanto aos ditos «radicais», tanto cá dentro como no resto da Europa, não se compreende muito bem porque são deixados à solta até ao limite. pelo menos os que não são nacionais deveriam ser não convidados a sair mas mesmo forçados a abandonar o país que os acolheu. Quanto aos que são nacionais ou que lhes foi dada a nacionalidade (na Suécia não sei se as coisas mudaram mas era bastante fácil aqui há anos tornar-se cidadão sueco), a repressão devia ser aplicada. Mas os governos europeus têm medo da palavra e muito mais da sua aplicação. E depois há o politicamente correcto de Bruxelas. Mas não têm medo de ver morrer gente inocente. Ainda sobre Maria Antonieta parece haver uma tendência para recuperar a sua imagem. Vi um filme fabuloso aqui há meses sobre os últimos meses da rainha que mandou o povo comer brioche e igualmente um documentário sobre a recuperação do Hameau de la reine. Faço um paralelismo entre a execução de Maria Antonieta no século XVIII e a execução dos Romanov pelos bolcheviques em 1918 (??? espero não me ter enganado na data). A Europa não se empenhou para salvar nenhum deles. deles.          João Ramos: Grande artigo, parabéns à autora! É com a denúncia dos atropelos à verdade que estamos a viver que poderemos ter alguma esperança no nosso futuro, não se pode é baixar os braços!!!           Zé da Esquina: É sempre um misto de prazer e de indignação esperar pelos domingos para ler os artigos de HM. É o prazer de ler excelentes textos que ninguém (ou quase) da comunicação social em Portugal divulga e, por outro lado, a indignação de ver os países democráticos a darem tiros os seus próprios pés...          José Carvalho: Boas análises, com relevo para a última, sobre o "Terror" e a actualidade. A História repete-se, não necessariamente como farsa, como dizia Marx, pode muito bem ser como tragédia, só que faz falta sagacidade para descobrir a repetição. E nisto brilha Helena Matos.           Carlitos Sousa: Não me tinha passado pela cabeça esse ponto de vista em que Costa poderá aproveitar a crise para sair airoso do lamaçal que tem criado. A nova categoria dos "radicalizados" que a Europa vai acarinhando.... Mas principalmente os novos jacobinos, mascarados de activistas, ambientalistas, descarbonizacionistas, igualitários de género, muito politicamente correctos, que vão tomando conta da doutrinação dominante logo nos bancos das escolas. Tudo bandeiras para esconder outras bandeiras vermelhas, foices, martelos e punhos cerrados. Obrigado por os desmascarar.

Nenhum comentário: