sábado, 16 de outubro de 2021

Uma vasta viagem


Pela História, e seus reflexos na arte e na literatura, para chegar aos tempos de um agora, de Lepantos pouco previsíveis hoje numa pobre Europa a estender democraticamente os braços à sua ruína, tanto o amor que espalha à sua volta, (de mistura, é certo, com os jogos de interesses habituais), mas simultaneamente desleixada e apática relativamente a novas perspectivas de invasão islâmica, que o parágrafo final do texto de Jaime Nogueira Pinto, sentidamente e ironicamente observa.

Lepanto /premium

Hoje, 450 anos depois de Lepanto, a grande ameaça à civilização não vem de fora, vem de dentro; não vem das armas, vem do irrealismo e do simplismo das ideias que nos querem autocraticamente impor.

JAIME NOGUEIRA PINTO, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 15 out 2021

Foi há 450 anos, a 7 de Outubro de 1571 que, na recortada costa sudoeste da península grega, à entrada do golfo de Lepanto e não longe da cidade que hoje se chama Nafpaktos, se travou uma batalha naval decisiva para o futuro da Europa e do mundo.

A Europa do século XVI estava dividida por linhas religiosas e políticas, isto é, por convicções e interesses. Carlos de Habsburgo, Carlos I de Espanha e Carlos V da Áustria, reunia na sua pessoa as coroas de Espanha e do Sacro-Império. Tentara a hegemonia europeia e por isso tivera de enfrentar a França de Francisco I e os príncipes alemães protestantes em duelos sucessivos. O Imperador levara uma vida de guerras e negociações, da vitória de Pavia ao saque de Roma, da batalha de Mühlberg à paz de Augsburgo, em que se confirmara a divisão religiosa do Continente.

O Império Otomano estava a sueste da Europa e desde que Maomé II, em 1453, tomara Constantinopla, começara a ofensiva para Ocidente, por terra e por mar. Solimão, o Magnífico, conquistara Belgrado em 1521 e a Hungria em 1526, depois da batalha de Mohacs. Quando pusera cerco a Viena, em 1529, a sensação de perigo subira entre os cristãos. O Inverno obrigara os turcos a retirar, mas, em 1566, Solimão, já septuagenário, voltaria a querer tomar Viena. Mas morreria antes de tentar o cerco.

O sucessor, o seu filho Selim II – que teve os cognomes pouco magníficos e pouco vulgares para um príncipe muçulmano de Selim, o Bêbado, e Selim, o Louro ­ decidiu prosseguir a marcha para Ocidente, sempre por mar e por terra.

Selim era filho de Solimão e da sua esposa preferida, uma cristã da Ruténia, filha de um padre ortodoxo, chamada Anastasia Lisowska. Anastasia fora raptada e vendida como escrava para o Harém mas, graças à sua inteligência e à sua beleza, que Ticiano retrataria em “La Sultana Rossa”, tornou-se a primeira mulher da Corte de Istambul, conhecida pelo nome de Hurrém Sultana e Roxelana. Além de Selim, Roxelana deu outros cinco filhos a Solimão e conseguiu que os seus meios-irmãos fossem sendo afastados ou eliminados de modo a que fosse ele a suceder ao pai.

Os turcos tomaram Rhodes por mar em 1522 e cercaram Malta em 1565. Em 1570 atacaram Chipre e em 1571 completaram a conquista, tomando Famagusta aos venezianos. Para conseguirem a rendição de Famagusta, prometeram ao governador da praça, Marco Antonio Bragadin, que o deixavam sair em paz com a guarnição e a população civil – mas depois acharam por bem cortar-lhe o nariz e as orelhas, passearem-no pelas ruas agrilhoado e humilhado e esfolarem-no vivo.

O Papa Pio V (um papa austero, consciente dos abusos dos seus predecessores renascentistas, canonizado em 1712 por Clemente XI) quis enfrentar a ameaça turca através de uma aliança de poderes católicos. A Santa Liga foi formalmente estabelecida em 25 de Maio de 1571, ainda com o propósito de resgatar Chipre. O pacto era entre os Estados papais, a Espanha de Filipe II, as Repúblicas de Veneza e Génova, os ducados de Saboia, Urbino e Parma e os Cavaleiros da Soberana Ordem de Malta.

Apesar de convidados, o Sacro Império, a França e Portugal não entraram na Aliança: o Sacro Império assinara recentemente um tratado de paz com os turcos; a França tinha por inimigo principal os Habsburgo, e até se aliava aos turcos; Portugal considerava-se já suficientemente empenhado no esforço contra o Islão em Marrocos e no Oriente. Mas uma das galés da Ordem de Malta foi capitaneada pelo português Luís Mendes de Vasconcelos.

A armada cristã, chefiada por D. João da Áustria, filho bastardo de Carlos V, reuniu-se em Messina, na Sicília, e daí navegou até ao golfo de Patraikos, perto de Lepanto. Eram 210 barcos de guerra, equipados com canhões e levavam 30000 soldados, na sua maioria venezianos e espanhóis. D. João da Áustria comandava o centro, o genovês Andrea Doria, ao serviço do Papa, a ala direita, e o veneziano Agostino Barbarigo, a ala esquerda. Na reserva, ficava D. Álvaro de Bazán, marquês de Santa Cruz. As galés aliadas misturavam-se neste dispositivo, mas 90% das forças eram venezianas e espanholas.

A frota turca, comandada por Ali Paxá, era ligeiramente superior à da Liga, com 230 galés. O confronto deu-se à boca do golfo, com o choque e a abordagem das galés, quase transformando a batalha naval numa batalha campal de infantaria, travada nos conveses dos barcos. A Sultana, de Ali Paxá, abordou o El Real de D. João da Áustria, mas Ali Paxá foi morto e a sua nau-almirante tomada. Apesar da reacção de almirantes muçulmanos, como o paxá de Argel, Uluch Ali – que comandava a ala esquerda turca, em frente a Doria, e penetrou a linha cristã, causando sérias perdas às galés da Ordem de Malta –, a reserva de Santa Cruz reequilibrou a situação e Ali teve de retirar para mar aberto, salvando umas 40 naves.

Consta que, na indecisão da batalha, D. João da Áustria deu ordens para que os remadores das galés – cristãos condenados por delitos comuns – fossem libertados e armados, com a promessa de que, se vencessem, ficariam definitivamente livres. A ordem foi recebida com escândalo pelos oficiais espanhóis, entre todos por Santa Cruz, mas D. João, como filho do Imperador e irmão do Rei, impôs a sua vontade. E assim se terá arregimentado uma reserva estratégica decisiva.

Um grande feito e uma Graça

Ao tempo, a vitória do Lepanto foi vista e saudada como um grande feito humano e guerreiro, mas também como uma graça de Deus, pela intervenção da Virgem Maria, Nossa Senhora do Rosário e das Vitórias. O vocativo “auxilium cristianorum” foi então introduzido na Ladainha da Virgem. O motor desta aliança fora o Papa.

Pio V, Michele Ghislieri, dominicano, inquisidor feito papa em Janeiro de 1566, era um homem de grande fé. Defensor da ortodoxia, empreendeu uma campanha severa contra os abusos, luxos e pompas da cúria de Roma e procedeu a uma série de diligências contra a simonia, a blasfémia e a sodomia entre o clero. Em contraste com os seus predecessores imediatos, preocupou-se com o bem-estar do povo de Roma, despendendo grandes somas para acudir às fomes e carências na cidade. E combateu a ameaça protestante em toda a sua extensão, opondo-se ferverosamente aos huguenotes franceses e excomungando a rainha Isabel I de Inglaterra. Foi a firme aliança que estabeleceu com Filipe II de Espanha que esteve na base da Santa Liga.

A vitória de Lepanto foi exaltada por toda a Cristandade. A mensagem do sucesso chegou a Filipe II, que estava no Escorial (ainda por terminar), ao princípio da tarde de 31 de Outubro de 1571. Os portadores da boa nova percorreram 3.500 quilómetros a uma média, então sem precedentes, de 150 quilómetros por dia. Filipe II rejubilou com a vitória e encomendou a Ticiano um quadro comemorativo. A vitória foi celebrada por toda a Europa em mais de meia centena de pinturas de artistas contemporâneos, como Vasari, Veronese, El Vicentino, El Greco, Tintoreto e muitos outros.

O remador cativo de Cervantes

A literatura também não esqueceu a batalha. Cervantes, que foi ferido em Lepanto, chamou-lhe, no “Prólogo al lector” das Novelas Ejemplares (1613), “la mas memorable y alta ocasión que vieron los passados siglos, ni esperan ver los venideros”. E, no seu livro de poemas, Viaje del Parnaso, põe Mercúrio a dizer-lhe, a ele, Cervantes, autor-protagonista: “Bien sé que en la naval dura palestra / perdiste el movimento de la mano / isquierda para gloria de la diestra”.

Mas já no Quijote (1605), no “discurso verdadeiro” do cavaleiro Ruy Pérez de Viedma, Cervantes celebrara a batalha histórica. Na narrativa de Viedma, “aquele dia”, o dia de Lepanto, provara que os turcos não eram invencíveis. Ruy de Viedma não tivera a sorte dos cristãos vitoriosos: ficara prisioneiro dos turcos, servindo como remador forçado. É este o estratagema que permite a Cervantes passar para o “lado de lá”, contar a história a partir do campo do inimigo – e formular críticas à política imperial da Espanha dos Áustrias e à obstinação das celebrações retóricas. Para ele, os grandes feitos não precisavam de celebrações: quando eram verdadeiramente grandes, impunham-se.

Cervantes levava a batalha a peito, daí que a sua curta referência a Lepanto em Don Quijote surja como uma espécie de interlúdio sério no meio da sua sátira generalizada, caucionada por Sancho, aos livros “de caballerias”.

O Rei, o Bardo e a expedição vitoriosa

Em Inglaterra, uma das repercussões da vitória de Lepanto foi o poemaThe Lepanto”, do futuro Jaime I, a saudar a vitória da Santa Liga. Jaime VI da Escócia, que, pela morte de Isabel I, em 1603, se tornaria também Jaime I de Inglaterra, era um pensador e escritor de talento, continuador da idade de ouro isabelina e impulsionador da tradução inglesa da Bíblia (a célebre King James Bible).

Shakespeare era um génio prudente, atento aos riscos e às vantagens da relação com o poder; ou seja, atento às penas da censura isabelina e às vantagens de permanecer nas boas graças do seu sucessor. Ora, tendo o poema do rei Jaime sobre Lepanto sido republicado em 1603, Shakespeare, que conhecia a simpatia do novo Rei pela batalha, não quis deixar de trazer a guerra da Sereníssima contra os turcos para as suas peças. Much Ado About Nothing começa em Messina, depois de Lepanto; e, em Othelo, a expedição vitoriosa de que regressa o shakespeariano “mouro de Veneza”, experimentado capitão mercenário, pode bem ser a grande vitória contra os turcos.

Os repetidos confinamentos causados pelas sucessivas pestes de Londres davam ao Bardo frequentes ocasiões de leitura e investigação, e Shakespeare terá tido conhecimento da descrição de Lepanto de Richard Knolles na sua História do Império Turco, publicada em Londres, em 1603, sob o copioso título The generall historie of the Turkes from the first beginning of that nation to the rising of the Othoman familie: with all the notable expeditions of the Christian princes against them. Together with the lives and conquests of the Othoman kings and emperours.

Ali, Knolles sublinha os horrores da batalha, o mar tinto de sangue e o medo dos turcos, que descreve como inimigos jurados da civilização e da Cristandade, à espreita da guerra “como o leão bíblico”. Shakespeare também terá lido os contos de Giovanni Battista Giraldi, conhecido por Cinthio, Gli Hecatommithi. Dois desses contos – “Desdemona and the Moor” e “Egitia” – têm tudo para terem sido fontes importantes para Othelo.

Ter-lhe-á vindo daí, por exemplo, a ideia de um casamento misto ou intercultural, como a união de Otelo e Desdémona. Com um profundo entendimento da natureza humana, na sua permanente oscilação entre Deus e o Demónio, Shakespeare recriou em Othelo a figura do vilão Iago (que na narrativa de Cinthio, menos subtil, age mais por ciúme e despeito do que por inveja), sob o pano de fundo da guerra pelo Mediterrâneo e da alegria dos cristãos com a vitória sobre os turcos.

Os novos Lepantos

Lepanto foi há 450 anos. Não creio que valha muito a pena, na sua celebração, estabelecer retóricas paralelas com a Europa de hoje perante o Islão de hoje. Até porque, hoje, a grande ameaça à civilização não vem de fora, vem de dentro; não vem das armas, vem do irrealismo e do simplismo das ideias que alguns nos querem autocraticamente impor. E vem também da apatia dos que já não defendem nada nem ninguém e da desistência e da falta de comparência dos muitos que, discordando e dissidindo, se calam, se rendem, se conformam. São estes os novos Lepantos. Os nossos Lepantos. Os que nos devem convocar para o combate.

HISTÓRIA  CULTURA

 

COMENTÁRIOS:

José maria:  ....vem do irrealismo e do simplismo das ideias que nos querem autocraticamente impor.Mas JNP não é adepto das ideias autocraticamente impostas ? Não foi e ainda é um indefectível salazarista e um adepto das ideias simplistas que o ditador Salazar nos quis impor?            António Bernardino > josé maria: O José Maria é comunista. A Venezuela é com certeza o seu paraíso. Aproveite e desampare a loja. Portugal agradece.           Ping PongYang: O Doutor JNP também esteve em Lepanto ? (Ninguém diria. Parece acabadinho de sair do Buçaco) PS - Para formar exércitos ( nem que seja para combater ursos de peluche ) é indispensável haver um mínimo de consensos e coesão. Não a sobranceria de milionário que o Doutor JNP mostra pela maioria dos seus próprios compatriotas.            Jorge Carvalho: Magnifico. Obrigado JNP         Paulo Orlando: O último parágrafo sintetiza tudo através da analogia com os comportamentos nossos contemporâneos. Falta saber o que nos vai mobilizar para a luta na defesa dos nossos valores. Chega de contemporização, precisamos de combate.         Liberal Assinante do Local > Paulo Orlando: Não é aqui o DRM. Se você fosse capaz de ver alguma coisa, veria que não passa da imagem espelhada deste lado do mar do islamita.           Ping PongYang > Paulo Orlando: É assim mesmo. Se quiser posso emprestar-lhe uma fisga de elásticos e tudo. Vá-se a eles, Tigre!           J Ferreira: Soberbo. Hoje os Lepantos são a esquerdalha que subverte os valores do ocidente a partir de dentro que nem cavalos de Tróia, na tentativa de conseguir finalmente implantar uma sociedade socialista global. Para mim de esquerda, de socialismo e de social já chega.      Liberal Assinante do Local: Se lermos o artigo sem o último parágrafo, não perdemos o nosso tempo. Pontifex Maximus: Uma lição de história que já não dispenso à sexta-feira. Mas atenção, há uma coisa que parece errada no artigo do Prof Nogueira Pinto: o perigo actual é ainda e crescentemente o das armas turcas. O mal actual do ocidente é que os homens são todos amigos e os do terceiro mundo devem ser acarinhados mesmo quando nos matam com coletes-bomba, pois foram vítimas do homem branco e isso justifica tudo! Ora, se há país a armar-se e bem é a Turquia e convém não esquecer que foram eles que derrubaram o último baluarte da cultura greco-romana no século XV, ocuparam a Europa Oriental e cercaram Viena e lutaram na I grande guerra ao lado da Alemanha! Logo, embora pertençam à NATO, são nossos inimigos pois que até isso foi circunstancial para travar o inimigo comum russo. Os turcos não pertencem ao nosso espaço cultural nem geográfico, são da Ásia Central pura e simplesmente (o tempo que ocupam a Anatólia é o mesmo que nós ocupámos África, por exemplo!).            jose Afonso: Eu lembro que em Lepanto assim como hoje, muitos dos generais (bey ou paxá em turco) e almirantes dos turcos, eram ocidentais renegados pagos a peso de ouro para combaterem as suas próprias nações. Um dos mais conhecidos era o Barba Ruiva, que se chamava Reis.           Pontifex Maximus > jose Afonso: Que lá combateu na batalha de Lepanto. Como D. Juan, de resto!           Cipião Numantino > jose Afonso: Caro José Afonso, permita-me esclarecer que Reis não se tratava de um nome, mas sim de um cargo. De facto, no império otomano, Reis significava Almirante.          António A. Serrano: Muito bom! António Louro: Excelente.           Carminda Damiao: Uma boa lição de história e uma boa comparação com os tempos actuais.            Camolas 31: Assim de repente lembro-me de outras imposições autocráticas de ideário simplista (tacanho), como por exemplo a que foi imposta neste país durante 41 anos do século XX. Se for dessas, o articulista já gosta.            O Serrano > Camolas 31: Oh Camolas, de simplista o ideário do Estado Novo a que se refere não tinha nada. Era uma urdidura bem pensada para os fins que tinha em vista.     Camolas 31 > O Serrano: Não acredito em urdiduras dessa dimensão. Com uma geografia periférica, um povo iletrado, crente (temente) de forma quase doentia e a quase inexistência de elites intelectuais e empresariais, foi no máximo uma medianamente inteligente operação oportunista. E, lá está, com um ideário simplista, que teve de ser imposto pela força.            Mário Prior: Tens toda a razão meu filho, longe vão os tempos em que tu e os teus mentores nunca permitiriam, tal desgraça " a grande ameaça à civilização não vem de fora, vem de dentro; não vem das armas, vem do irrealismo e do simplismo das ideias que nos querem autocraticamente impor. " Nada mais pernicioso para esta gente, que a liberdade sem apeias nem amarras. O século passado, no seu obscurantismo.          José Luis Salema: Obrigado Jaime Nogueira Pinto por mais esta lição de história que fica como aviso e mobilização para enfrentar os tempos que correm e que aí vêm.     Duarte Nuno Pessoa: Excelente texto. Obrigado             João Ramos: Mas que bela lição de História da civilização europeia e que triste e real a analogia com a actual situação na Europa…          advoga diabo: JNP já devia ter percebido que hoje e doravante, face à globalização, ameaças de fora só se for de Marte! Para além de que as de agora não diferem muito das do séc. XX, p.e., consubstanciadas na tentativa, aliás sistematicamente falhada, da emersão da extrema-Direita.            António Pais: Obrigado por nos recordar a história dos nossos antepassados, a história da nossa civilização!             Américo Silva: A crónica é pertinente e de agradável leitura. A ascensão do poder real associada aos banqueiros agiotas e prestamistas colocou a Europa a ferro e fogo. Emprestavam dinheiro para fazer a guerra com juros exorbitantes de modo a deitar a mão ao ouro das américas. Nunca se fizeram contas a este holocausto que matou milhões de europeus. Sem cristianismo não há civilização europeia. O papa sabia e todos sabiam, de tal modo que uniu os católicos contra os turcos. Na europa a população aumentava. Hoje o papa renega o cristianismo, só encontra defeitos no passado da igreja e nos católicos em geral. Faz sentido perguntar a razão por que é católico e quis ser papa.          Ahmed Gany > Américo Silva: Sem Galileo não haveria civilização europeia.          Maria Nunes: JNP, obrigada por esta magnifica lição de História. O Ocidente está adormecido, sem valores, entregue a utopias perigosas. Oxalá, quando pela força das circunstâncias seja obrigado a acordar, não seja tarde.            Mamador Chulo dos Tugas: Mais uma excelente lição de história. Os esquerdos vão aparecer para denegrir o passado, não sabem governar apenas destruir.

 

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