terça-feira, 5 de maio de 2020

Um texto brutal



De Helena Matos, que, entre vários desmandos apontados sem rebuço, desmascara a tibieza e a hipocrisia associadas, num país de falinhas mansas, pretendendo, aparentar doce generosidade na questão dos imigrantes acolhidos – para inglês ver (o “inglês “ de hoje transformado em europeísta da União, donde vem o recheio do nosso exibicionismo pseudo-afectivo poltrão e pelintra. Um severo retrato, uma vez mais, humilhante da nossa condição de povo à mercê…
As máscaras começaram a cair /premium
As máscaras dos comunistas. Do acolhimento aos refugiados-hóspedes-requerentes de protecção. Do Marcelo optimista. Da austeridade-condicionalidade.
HELENA MATOS                OBSERVADOR,3 mai 2020
As máscaras dos comunistas.Os comunistas portugueses vão arrepender-se mil vezes da celebração do 1º de Maio de 2020 pois vai ser enorme o preço político que vão pagar por elas. O que se viu “claramente visto” na Alameda não foi uma celebração mas sim a exibição obscena do poder por parte de quem se acha acima da lei que rege os demais.
Enquanto os portugueses estavam proibidos de mudar de concelho (tantas vezes a farmácia fica no outro concelho, os pais divorciados tinham de negociar com a polícia as idas e vindas das crianças) os comunistas atravessavam concelhos e a ponte sobre o rio Tejo. Deambulavam pela Alameda sem qualquer distanciamento social e faziam tábua rasa das recomendações sobre os grupos de risco.
A falta de pudor na exibição desses privilégios tornou mais evidente aquilo que a CGTP de facto é: uma corporação feroz na hora de defender os seus interesses e a sua capacidade de influência. Para mais uma corporação a quem ninguém pergunta nada. Por exemplo, e apenas para começarmos, alguém sabe ou quis saber quantos sindicalistas da área da saúde se apresentaram durante esta epidemia nos seus serviços para trabalhar?
A máscara do optimista e do milagre. Estão todos com medo. Medo do silêncio enquanto forma de expressão da descrença. Não é por acaso que Ferro Rodrigues queria atafulhar a AR: é preciso preencher o silêncio. Esconjurar o medo.
Marcelo tem medo que Costa o ultrapasse no populismo e medo também da elevada abstenção entre aqueles que foram os seus eleitores. Medo sobretudo que um dia alguém lhe lembre que a vida não é uma brincadeira e que não está para brincadeiras. (Em que praia irá o Presidente mudar de calções este ano?)
António Costa primeiro-ministro acredita que a guarda-pretoriana da função pública, livre da austeridade, chegará para o preservar do medo de um povo a viver a condicionalidade.
Uma parte do PS tem medo que o partido acabe nas mãos de Pedro Nuno Santos e se transforme numa versão em canastrão do BE. A outra parte do PS não tem medo nem deixa de ter: vive numa bolha. E está com quem mantiver o PS no poder. O CDS tem medo do Chega e o Chega tem medo do protagonismo de Ventura. Só Rio não tem medo porque também não tem juízo. (A IL ainda não tem idade para ter medo).
Há no ar uma brisa de medo. Medo do Verão em que o acesso às praias pode levar o povo a perder a cabeça. Medo do Inverno que pode trazer o vírus. Medo do medo.
A máscara do acolhimento aos refugiados. Primeiro chamaram-lhes hóspedes. Mais precisamente os hóspedes de um hostel lisboeta estariam infectados com Covid-19. Depois os hóspedes passaram a refugiados. Donde? De que conflito? As notícias não diziam. Em seguida os hóspedes-refugiados passaram a “requerentes de protecção”. Mas logo de imediato os requerentes de protecção se transfiguraram em requerentes de asilo ou apenas em requerentes. Pelo meio havia também a possibilidade de serem designados como “pessoas retiradas” do hostel o que os colocava mais ou menos no patamar dos turistas. Entretanto aconteceu que alguns dos hóspedes, refugiados, requerentes de protecção que também podiam ser apenas apresentados como requerentes ou requerentes de asilo desapareceram. Aí a terminologia ganhou novos termos: de repente tínhamos “19 migrantes de hostel de Lisboa”. Ou noutras versões os “imigrantes do hostel”. Não tivemos muito tempo para assimilar estas novas designações porque a dado momento fomos esclarecidos que os “Estrangeiros do hostel em Lisboa já estão em quarentena na Ota”.
Estávamos portanto com os migrantes, imigrantes, “pessoas retiradas”, estrangeiros, hóspedes, refugiados, requerentes de protecção ou de asilo devidamente instalados na base da Ota quando fomos informados que alguns tinham ido para a mesquita de Lisboa e outros, a fazer fé nos jornais, estavam em fuga”: “Dezanove refugiados de hostel em Lisboa com casos de coronavírus estão em fuga”. Mas em fuga de quê ou de quem? Então os refugiados não tinham sido acolhidos exactamente porque vinham a fugir? E que sentido faz que fujam requerentes de protecção ou de asilo?…
Esta sucessão incompleta e quase anedótica de referências contraditórias espelha a forma como as questões relacionadas com a imigração e o acolhimento de refugiados se tornaram um assunto opaco: por exemplo, quantos de nós sabíamos que os hostels estavam a ser usados deste modo?
O elevado número de infectados nos locais onde muitos dessas pessoas estão alojadas mostrou não só que há muito para nos ser explicado nesta matéria – a começar pelas condições de alojamento e a acabar em quem os paga, quem decide o estatuto de cada uma destas pessoas, quem é responsável por elas. – como que é fundamental que se discutam as políticas de imigração e acolhimento (e um imigrante não é um refugiado por mais que os termos agora se estejam a tornar sinónimos).
O acontecido a estas pessoas deve servir também para reflectirmos sobre as condições em que vão ser acolhidas as chamadas “crianças migrantesque estão desacompanhadas das suas famílias nos campos das ilhas gregas. Entre o frenesi do Covid-19 passou discreta a informação que “Portugal manifestou disponibilidade para acolher crianças migrantes que estão desacompanhadas nas ilhas gregas”. O acolhimento de menores tem sido, em vários países, um daqueles actos mediático-caritativos que no imediato dão muito boa imprensa e a médio prazo grandes problemas. O futuro destas crianças e jovens não pode ficar cativo do activismo de uns e da caridadezinha de outros.
Temos de perceber que crianças são essas ou porque não apoiamos as suas famílias de modo a que estas possam viver com os seus filhos. E uma vez aqui quem se responsabiliza por elas? Qual o plano para as suas vidas?… Se não fizermos isto a tempo um dia seremos confrontados com notícias bem mais complexas que aquelas que agora nos chegaram de uns hostels lisboetas.
COMENTÁRIOS:
Sergio Coelho: Excepcional.
Carlos Silva: Pena que não haja na Assembleia da República uma "voz" como a sua. Predominam os que são porta-vozes de clientelas e os que cegamente defendem os ideais dos partidos mesmo em confronto com os interesses da maioria do povo. O país está de rastos. O caso do 1 de Maio é um exemplo. Outro caso muito diferente mas que espelha a miséria de país é o que se passou hoje na Figueira. Creio que haverá um dia em que alguns de nós comecemos a pegar em armas e aí pode ser que algo mude.
Jorge Maria Soares Lopes de Carvalho: Obrigado Helena pela sua coragem e lucidez neste excelente artigo    F A: Excelente artigo, deveria ser de leitura livre, para ser devidamente divulgado.    Pedro J.: Obrigado Helena. Que mais dizer? Tão poucos escrevem a verdade e mantêm a coragem e a perseverança para o fazer.
Seremos Gente: ALERTA ALERTA ALERTA Mais uma fraude que nos impõem. Os testes que querem obrigar a fazer não é ao vírus. É a material genético que todos podemos ter quando estamos em stress, doentes ou com medo. É a pandemia do medo, implementado pela mídia ao serviço de criminosos para extorsão e controlo em massa. Faucy é criminoso mafioso das vacinas, junto com o Bill G ai t a s. Tugas, está na hora de processar este governo e classe dirigente de maçons manhosos criminosos ao serviço de criminosos estrangeiros, por isso ilegítimos, para além de serem muito minoritários ainda produzem decretos inconstitucionais e querem governar-nos por decreto, atropelando a Constituição que eles próprios escreveram, por crimes contra a humanidade, por genocídio e crimes económicos e contra a dignidade do povo. Por serem crimes há direito ao povo recorrer à desobediência civil. Loucura, distopia, psicopatia! "Por tempo indeterminado",(disse o Toine monte de Gosta, ah gosta gosta) quando já sabemos que é uma "gripezinha" menos mortal do que qualquer das outras pandemias que há todos os anos !? Os vírus desaparecem a partir da 19.ª semana todos os anos, por acção dos raios ultravioletas, de que Portugal beneficia e bem!  Hoje esteve no nível 9. A letalidade (nr. de casos / nr. óbitos) não interessa para nada porque depende do nr. de testes realizados. Quanto mais testes se faz mais casos se encontra e mais a letalidade desce. Os vírus infectam entre 30% a 65% da população. A curva é normalíssima, gaussiana, o que nos diz que os governos e as pessoas não têm influência. É estúpido declarar uma indeterminação no tempo para voltar à normalidade E por causa desta treta deixou-se de tratar os outros doentes que estão a morrer mais que o normal e muitíssimo mais que por vírus chinês? Genocídio planeado? Para além dos prejuízos económicos e dramas familiares ainda gozam com a dignidade do povo, manipulando-o, fazendo-o de parvo. Mas que povo é este m a n s o que não vai para a AR exigir já a reposição da normalidade completa Multa por não usar máscara depois dos estado de emergência, quando nesse período não foi obrigatório? Agora que o risco vai desaparecer? Que parvoíce é esta? Então a brigada grisalha ku mu na pode ir em autocarros para a Alameda, os abrilhentos para a AR, durante o Estado de Emergência, e o povo não pode ir à praia e fazer a sua vida? Esta treta vinda de um governo ilegítimo baseada numa A R ilegítima, a governar por decretos inconstitucionais, imposta por gente que não é como a gente, ao serviço de interesses estrangeiros que nos querem rastrear e extorquir? O Presidente é Português ou não? De que está à espera para expulsar este cancro? O que o povo está à espera para não permitir este "irritante indeterminado" (110 mortos nos fogos, quando o gajo ia, nessa noite, para o Algarve, eu vi e há testemunhas) destruir Portugal em favor de forças globalistas anti nações? Depois vamos ser obrigados a ser vacinados por drogas lançadas pelo Bill Gaitas, cheias de veneno e micro chips, que vamos ter que pagar? E enquanto o mundo está distraído com um viruszeco, andam a instalar antenas 5 G que, parece, nos controla e nos mata? Vão entrar em nossas casas para nos levar para um "lugar seguro" para nos vacinarem, também àqueles que não querem ser envenenados? Os vírus têm um período activo de cerca de 70 dias, berres não berres, com medidas dos governos ou sem, com medidas das pessoas ou sem. Além disso desaparecem com as radiações ultravioletas que aumentam a partir da 19.ª semana do ano. Amanhã vai estar no nível 9. Andam a enganar o povo. Porquê?
José Lambelho: Antigamente quem tinha cartão da PIDE, tinha livre trânsito... agora basta ter um documento da CGTP... Lá diz o povo que os estremos se tocam... e é verdade... Esta é a ditadura da geringonça?
Barra D'Aço: Neste conto de fadas de organização ao combate Covid-19 e à imprensa que se diz "livre" pergunto eu. - o que e que vai ser feito aos que têm filhos dos 4 aos 11 anos e ainda não tiveram uma resposta? Recebem não recebem qual a modalidade... - o que será dos vencimentos dos funcionários com mais de 60 anos que não podem trabalhar. Quem paga isso, o patrão a segurança social, quem? ninguém sabe. A entrevista ontem da ministra foi bem esclarecedora... Ninguém sabe o que anda a fazer e à falta de melhor comparam-se números de Portugal com os números do Brasil e depois toda a gente fica contente estando pior....
Carlinhos dos Rissóis: Os "ilustres" citados no artigo, são tão previsíveis na mediocridade que os caracteriza, que nada do que fazem ou dizem é estranho ou surpreendente. Triste é o séquito de bajuladores que os carrega no andor e que os endeusa. Ainda hoje por exemplo, acreditando na sondagem que veio a público, o PS atinge valores que lhe dariam maioria absoluta... Estamos neste registo. Nada a fazer. Há certamente quem ganhe com a mentira e a demagogia.
Vitor Fonseca: O nosso problema reside muito na ignorância e já agora na burrice. Aparece um Costa, inteligente, super político que pouco a pouco para consolidar o seu poder eterno consegue trabalho e para alguns emprego na função pública , aumenta os salários , deixa os mesmos em casa, nesta temporada sem fazer nada ou quase nada a receber 100%, da mais dias de férias , enfim vai dando algo , mas depois sobe os impostos, só que poucos conseguem ver, mas no final a ideia é a mesma. Ganhar já as próximas eleições e da melhor maneira na FP com mais empregos. Votos seguros.
Diogo Mendes: Eu bebo as palavras da ministra da saúde e da sua acólita. Ouvir aquelas duas é sublime. Diz a ministra, defendendo a tralha comuno-sindicalista que organizou a palhaçada vermelha do 1 de Maio, que celebrante e peregrinos não são a mesma coisa, no que ao vírus diz respeito. Ah não?! Ele gosta mais de matar celebrantes ou peregrinos? Será que ela acha que o vírus é vermelho porque veio da China?!
aac 666: Melhor colunista do observador,mais mulheres assim
Meio Vazio: No meio desta algazarra, há um pormenor delicioso: uma "calamidade" a aliviar uma situação de "emergência".  É certo que o forte do Português nunca foi a semântica (e o olímpico desprezo pelo Latim nas nossas escolas só piora a coisa), pelo que não teremos de nos surpreender se, ante a eventual e progressiva melhoria da situação, o A. Costa da actual "república" (não confundir com o da primeira) vier a declarar "estado catastrófico" e "situação apocalíptica".
Diogo Mendes > Meio Vazio: A Calamidade ser alívio em relação à Emergência é, de facto, delicioso. O Português, já sabemos, não é o forte do Costa, mas isso está a ser tratado, nivelando o ensino por baixo. Quanto à comparação do Costa da primeira república com o actual, venha o diabo e escolha. O outro também foi um pulha medíocre que meteu o país no atoleiro da Grande Guerra, entre outros feitos que já anunciavam o bendito súcialismo.      Manuel Carneiro: Parabéns, H M por mais este artigo.
Cacim Bado: DATAS QUE NÃO SÃO CRENÇAS. Respeitar o 1º de Maio e o 25 de Abril, é antes de mais não desbaratar a elevação do seu significado por abuso de confiança. Uma vergonha quando governo e presidente fazem este miserável frete a quem os elevou e vai sustentando no poder. Não menos repulsiva a atitude de quem se ofereceu para praticar o ato de mão estendida para cobrança à cabeça.
Liberal Não-Confinável: A Helena Matos que me perdoe, vou sair do seu artigo para recomendar a todos os que não engoliram a histeria e o "confinamento" uma entrevista notável, que infelizmente está noutro jornal:
Johan Giesecke, epidemiologista sueco: “O número de mortes por covid-19 será quase o mesmo em todos os países europeus”. A entrevista é melhor do que o título!
José Emílio Ribeiro > Liberal Não-Confinável: Pois não é. Esse senhor, conselheiro ao que julgo da OMS e do Governo Sueco, apenas procura limpar-se, das enormes responsabilidades que tem junto dos seus compatriotas. Mistura verdades com absolutas mentiras. Já lá dizia Aleixo: a mentira para ser segura/e atingir profundidade/ tem que levar à mistura/qualquer coisa de verdade. Ninguém nega quer o vírus veio para ficar; ninguém nega que muitos serão infectados com o passar do tempo. Mas o que se nega é o caminho. O que se nega ( e ele sabia-o) é a virtude da inundação que os Serviços de Saúde teriam e tiveram que arrostar com tantos casos de SARS (é um síndrome, não necessariamente uma doença). Tudo ao mesmo tempo indo ao ponto de ter que escolher quem vive e quem morre. A entrevista de capa de hoje é significativa. E tudo isto para disfarçar a mitologia da imunidade de grupo a T=0. Para essa prova de Fórmula 1, que se queria feita à custa das pessoas, não se acautelou, lá como cá, o que o vírus iria causar de devastação nos idosos. Viu-se como o mito da imunidade de Grupo tratou e trata os ingleses. A não ser que por essas latitudes tenha renascido, como ave de Fénix, o triunfo dos mais fortes. Que talvez não sejam os Ingleses do Boris, mas os Suecos Na prática foi o crescente medo e algum sentido de responsabilidade que impediu maior mortandade entre os Suecos: eles começaram a ver. E ainda está por apurar, a fiabilidade das estatísticas por essas latitudes, as quais parecem algo hesitantes entre os que morrem com Covid e os que morrem de Covid. Ou como ouvi dizer: isso é coisa dos refugiados
antonyo antonyo > José Emílio Ribeiro: Já agora , tem a noção de que por esta altura já tinham morrido de gripe sazonal cerca de 3.000 pessoas ? e calculo que a maioria com mais de75 anos . Mas como não era de notificação obrigatória, ninguém soube .  Romeu Francisco: Pobre é o povo que alinha num sistema que diaboliza a hipótese de um mínimo de bem-estar material conseguido graças ao mérito do seu trabalho. 
José Miranda: Mas o povo não é estúpido. É invejoso e aí está uma das possíveis explicações para as maiorias de esquerda. Ainda há poucos meses ,os portugueses foram os primeiros entre todos os europeus a preferir aumento de impostos em vez de redução dos serviços públicos .Não admira, pois a miséria de país que temos leva a que 46% não pague IRS devido aos baixos salários. Convém, no entanto , não esquecer que quando a economia dá para o torto, as eleições são ganhas pela direita. Actualmente as coisas podem ser diferentes porque o Costa já comprou a função pública e o PSD tem o Rio...
Liberal Não-Confinável > José Miranda: Invejoso e estúpido. Não compreende sequer que se conseguisse realizar o seu sonho invejoso e estúpido que lhe incutiram no "Verão quente", e que diz "os ricos que paguem a crise", não só essa riqueza seria irrisória e não pagaria crise nenhuma, como no final o povo ficaria ainda pior do que antes.   Mário Rui Martins: Excelente texto. Tem de se dar nomes às coisas sem medo de chatear.
José Monteiro: - OMS crítica Suécia por não impor isolamento social - Suécia rejeita críticas a sua política de isolamento social - Suécia admite ter pedido investigação a OMS sobre origem do coronavírus - OMS afirma que Suécia , que não têm lockdown , é modelo a ser seguido 
Marco Silva > José Monteiro: Antes do primeiro ponto: - OMS diz que não é necessário qualquer isolamento
Luís Martins > José Monteiro: A OMS perdeu toda a credibilidade.
José Miranda: Como sempre ,óptimo texto da Helena Matos. Os Portugueses mantêm uma grande subserviência relativamente ao Poder e aos seus detentores. E a começar pelas Juntas de Freguesia... Sempre se pode arranjar um emprego para o filho , conseguir contratos, etc. Pior ainda é sentir alguma importância por se afirmar amigo de algum Presidente do que quer que seja. Além disso , o Português tem medo do Estado, e simultaneamente sente que pode ser por ele protegido . O resultado é permitir tudo, bem caladinho, não venha a ser prejudicado. No momento actual, como consequência do que disse antes , o partido do governo sobe nas sondagens.  André Silva: Não estou de acordo. Na realidade, Portugal é um daqueles infelizes países onde não só não é necessário como é motivo de orgulho ufano não ser precisar a qualquer tipo de esquerda usar máscara.
Luis Moreira: A frustração da Helena é o país, apesar das dificuldades, continuar com um índice elevado de aprovação das práticas governativas, independentemente dos espectros partidários. Não basta querer diabolizar, tem que propor alternativas...mas onde TODOS tenham direito a uma dignidade. Modelos de país que colocam a economia como exclusivo de uma ideia de desenvolvimento, é pobre. Promessas de um carrito, de umas férias em paisagens imaginárias, do acesso a meia dúzia de tralhas...é Pobre! Helena, a cegueira ideológica mata!!!!
Pena Fidelis > Luis Moreira: Rico é a Venezuela, Cuba, Coreia do Norte. O pior cego é o que não quer ver ou que que fica feliz vivendo de esmolas. Tipo mendigo Costa.
Romeu Francisco > Luis Moreira: Pobre é o povo que alinha num sistema que diaboliza a hipótese de um mínimo de bem-estar material conseguido graças ao mérito do seu trabalho.
Pena Fidelis > Luis Moreira: As pessoas não morrem em consequência de figas. Mas morrem em consequência da incompetência e da negligência das pessoas nomeadamente da classe política.
Costa é a prova disso mesmo, como ficou comprovado com as mortes causadas pelos incêndios de Pedrógão.
Você adora o Costa, lá terá os seus motivos. Eu se dependesse de subsídios ou de favores da famiglia socialista, possivelmente também faria um esforço para gostar.
oscar dewil > Luis Moreira: Está rico o Passos a trabalhar como professor. Já o Sócrates quando foi trabalhar como assessor numa farmacêutica a ganhar milhares, depois de sair do governo, ou outros ex ministros/secretários de estado/dirigentes do ps que, quando saíram, foram para a gerência de bancos ou de lucrativas empresas públicas, auferindo ordenados chorudos, foi sempre devido ao seu profundíssimo conhecimento das matérias em causa. Ao que chega a cegueira ideológica de alguns ceguetas...
Joaquim Moreira: Todas estas máscaras começaram a cair, enquanto o PS continua a subir. E não me venham com a estafada conversa que o problema é do líder da oposição. Todas estas máscaras são o que são, muito antes de ser este o líder da oposição. Na verdade, este é um grave problema de percepção. No fundo, é como a corrupção, toda a gente diz que existe, mas ninguém lhe põe a mão. Mas é, em boa verdade, um grande problema de Portugal, enquanto país e como Nação. Por isso, não posso deixar de Helena Matos elogiar, por não deixar de dizer o que pensa e de criticar. Mesmo quando diz que “Só Rio não tem medo”, e que só posso concordar. Embora, e ao mesmo tempo, diga que, “não tem juízo”, o que, percebendo, já não posso concordar. E por uma simples razão. É preciso ter muito juízo para aceitar, com tudo isto colaborar, por no superior interesse da Nação estar a pensar. E sem medo de, no momento e na situação, muito pouca gente perceber esta sua posição.

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