domingo, 31 de maio de 2020

“Fingir que é dor a dor…”



Margarida Abreu é médica e pretende pôr os pontos nos ii a respeito de um confinamento imperioso e ruinoso, a propósito de uma moléstia inesperada que, para além do monocórdico massacre noticiarístico diário, pretensiosamente orientador e compassivo, serve de ocultação a um cenário nacional já de fraqueza económica real, mas tornada ainda mais grave com o confinamento obrigatório – parcial - e pretexto para novo endividamento, que as políticas seguidas de alianças de ficção altruística há muito proporcionaram. Muitos comentadores, entre os cerca de 300, contestaram, é claro, e ironizaram dentro do seu possível, mas muitos outros houve que aderiram ao ponto de vista preocupadamente crítico de Margarida Abreu. Não, não somos esse poeta que Pessoa descreve, conceituosamente contraditório. Mas que há muita ficção ou manha - e de vária espécie - na questão da covid-19, isso há. Com que autoridade se impõe o encerramento de comércios, por exemplo, se tantos deles continuaram, nomeadamente na comida e na farmácia? Nos transportes públicos, nos construtores de casas… Para além dos médicos e enfermeiros, é claro. Como se arruína assim a nação? Se foram permitidas filas como não estendê-las a outros centros comerciais – e provavelmente algumas indústrias, como aconteceu com a das máscaras? Com que estúpida autoridade se encerram? O texto de Margarida Abreu parece-me bem correcto, e o Observador que o possibilitou, bem nobre. Quanto ao teatro imposto nas praias, produz vómitos…
Tornámo-nos num país de fingimentos
Fingimos que a calamidade Covid19, injustificada em Portugal, é superior à calamidade económica que se vive, completamente ocultada, essa sim, cada vez mais grave e sem perspectiva de melhoria.
Ultimamente passamos a vida a fingir. Fingimos que, em Portugal a Covid19 é muito grave, quando o número de doentes internados em enfermarias e em Unidades de Cuidados Intensivos, mesmo após o desconfinamento, é muito mais baixo do que antes do mesmo.
Fingimos que, em Portugal, a Covid19 é mais grave que a gripe, quando esta, na época de 2018/2019 matou 3331 pessoas, na época de 2017/2018 matou 3700 e a Covid19, em cerca de 3 meses, matou à volta de 1350. Só na semana de 21 a 27 de janeiro de 2019 foram internadas 23 pessoas em UCI por gripe. Para se ter uma ideia, numa única semana de janeiro de 2015 foram realizadas cerca de 18.000 consultas por síndrome gripal em Portugal (e não sabemos quantos assintomáticos é que também testariam positivo para o vírus da gripe, se tais testes fossem tão generalizados como os para o SARS-CoV-2)
Fingimos que o nosso país é o máximo, porque é o 6º país do mundo que mais testa, ocultando o disparate de dinheiro que se gasta com os testes, que se estão a testar um sem número de pessoas assintomáticas, sem doença, em quem a utilidade do teste é francamente questionável, criando problemas enormes às empresas e famílias dessas pessoas, bem como aos médicos de saúde pública que se encontram completamente exaustos com o seguimento de tanta gente com doença ligeira ou até sem sintomas.
Fingimos que o verdadeiro motivo pelo qual se fechou o país em março não foi a doença Covid19 grave (que continua a diminuir) mas toda e qualquer doença Covid19, enquanto esta existir, mesmo que assintomática ou causando apenas tosse. E que tal justifica que nada possa voltar a funcionar como dantes.
Fingimos que só há mortes e mais mortes e mais mortes por Covid19 porque a comunicação social, criminosamente manipuladora, das cercas de duas centenas de países que somos afectados pela doença, só fala da meia dúzia que está pior, ignorando propositadamente aqueles em que a pandemia (incluindo o nosso) não é calamidade nenhuma e calando todas as mortes que há por outras causas.
Fingimos que os profissionais de saúde não estão exaustos, ao lhes serem exigidas muito mais horas de trabalho do que o habitual, como se não fossem pessoas, como se não houvesse amanhã.
Fingimos que continuar com estabelecimentos comerciais encerrados, que já se encontram fechados desde março, em nome da doença em jovens assintomáticos ou com tosse, é um motivo válido e não faz mal, porque a perda de rendimento dos patrões e empregados desses estabelecimentos não tem importância, a possibilidade de despedimento é irrelevante, o desespero dessas pessoas não interessa a ninguém.
Fingimos que a calamidade Covid19, injustificada em Portugal, é superior à calamidade económica que se vive, completamente ocultada, essa sim, cada vez mais grave e sem perspectiva de melhoria.
Fingimos que não há calamidade social, quando há idosos e crianças institucionalizadas, sem visitas durante meses, doentes internados em hospitais sem verem um familiar e a morrerem sozinhos, aumento da violência doméstica, ausência de eventos familiares, como casamentos, ausência de prática desportiva de alta competição, ausência de avós a abraçarem os netos, ausência de liberdade para vivermos a nossa vida.
Fingimos que os nossos filhos têm aulas, quando se sentam à frente de ecrãs de computador ou de televisão e que, essas aulas são tão boas ou melhores que as presenciais.
Fingimos que as crianças e jovens não têm de brincar e conviver para crescerem saudáveis e felizes. Fingimos que não é pelos professores que elas não têm aulas na sua escola.
Fingimos que os motoristas de transportes públicos, os profissionais de saúde, os operadores de caixa de supermercados, entre outros, não têm que lidar com muitas pessoas em locais fechados, todo o dia e que têm que trabalhar, se querem ter o seu ordenado ao fim do mês, mas que os professores não podem dar aulas com normalidade.
Fingimos que as normas que a DGS preconiza, umas atrás das outras, à velocidade da luz, são para nosso bem e não impedem o normal funcionamento de toda a sociedade, favorecendo o aumento de despedimentos no comércio, restaurantes, hotéis e afins.
Fingimos que a doença que estamos a criar com tantas medidas, é menor que a suposta calamidade causada pelo Covid19.
Fingimos que usar máscara de forma obrigatória, em tudo o que é local fechado, cuja eficácia não está comprovada em pessoas assintomáticas e que nos obriga a andar com máscaras na carteira ou nos bolsos, que depois de forma recorrente colocamos e retiramos da cara, não é uma porcaria.
Fingimos que só se morre com Covid19 quando ontem, em Portugal, morreram 13 pessoas com Covid19 e 276 de outras causas.
Fingimos que, em todas as outras enfermidades, não são os nossos velhinhos que mais morrem.
Fingimos que desapareceram todas as outras doenças, tendo havido hospitais que destruíram paredes e serviços para criarem enfermarias para os doentes com Covid19, enfermarias essas  que permaneceram e permanecem praticamente ou totalmente vazias e hospitais esses que agora não têm onde realizar colonoscopias, endoscopias, broncoscopias porque arruinaram os locais onde esses exames se realizavam. Fingimos que deixaram de existir cancro do cólon, cancro do estômago, do esófago e do pulmão.
Fingimos que a fisioterapia não faz falta aos doentes com AVC para poderem fazer a sua reabilitação.
Fingimos que estamos a ser protegidos, quando mais não estamos que a ser destruídos. Destruídos fisicamente por todas as doenças que não foram diagnosticadas ou tratadas atempadamente, destruídos psicologicamente pela calamidade da doença mental que se instalou em tantos indivíduos, previamente sãos e que nunca mais vão voltar a ser os mesmos, pelo terror que criaram (e que lhes foi criado) à doença. Destruídos economicamente pelos milhares de empregos que já deixaram e vão continuar a deixar de existir. Destruídos socialmente, por olharmos, uns para os outros como potenciais ameaças, potenciais inimigos. Destruídos pelos milhares de regras completamente desadequadas à nossa essência e à nossa humanidade.
Com tanto fingimento que se tornou rotina, o meu maior receio é que, ao nos terem lançado tanta areia para os olhos, quando os tentarmos abrir, já não consigamos ver nada, porque nos cegaram.
COMENTÁRIOS:
Rui Vilela:
Se não "fingíamos", e não havia confinamento, no pior supomos que 6 milhões de residentes são infectados. A taxa de mortalidade em Portugal é 4,6%. São 280 mil mortes. Se for 9% como em Itália porque o SNS transbordou, é só pouco mais de 500 mil mortos, cuja mente humana tem dificuldade em quantificar. Ou seja, em cada 20 pessoas que conhece uma morre. Provavelmente um pai/tio/avó. O que é que isto tem a ver com os números da Gripe comum, nada. A gripe pneumónica há 100 anos, que não houve confinamento, nem conhecimento, matou bem mais de 100 mil portugueses durante 3 anos para uma população mais reduzida, não teve vacina e felizmente desapareceu.
Rogério Abreu Queiroz > Rui Vilela: Em toda a verdade as estimativas mais credíveis para a taxa de mortalidade do COVID-19 estão em redor de 1% (em comparação com os 0,04% da gripe sazonal). O que mesmo assim é altíssimo e não faz o seu argumento menos relevante de forma alguma.
Paradigma da Matrix > Rogério Abreu Queiroz: Não corresponde minimamente à verdade, tanto uma como outra taxa de mortalidade. A mortalidade não se pode medir com um rácio de diagnosticados / mortos, mas sim infectados / mortos, como é óbvio. Sendo que mais de 90% das pessoas são assintomáticas, a grande maioria de infectados não foi diagnosticada, o que aliás tem vindo a ser comprovado pelos testes serológicos que têm vindo a ser feitos um pouco por todo o lado, e que indicam que de 10 a 50 vezes mais pessoas já foram infectadas, o que traz os índices de mortalidade para próximo da Gripe (E isto sem sequer ter em conta a fraude que têm sido as declarações de óbito da COVID, ao indicar COVID como causa de morte, mesmo que esta tenha sido outra, mas nem precisamos ir por aí). Portanto, desinformação ao mais alto nível.
Andreia Monteiro: Embora concorde com grande parte, questiono onde se baseou para dizer que alunos não têm aulas por causa dos professores. Ao que me parece, desconhece esta realidade. Quando criticamos a comunicação social por nos dar informação manipuladora e longe da realidade, temos que ter cuidado para não fazermos o mesmo.
José Pedro Faria >Andreia Monteiro: Estranho que questione apenas essa parte, talvez porque a atinja pessoalmente. Desculpe, mas toda a crónica é um atentado à inteligência e a todos os dados científicos conhecidos.
Manuel Pinheiro > José Pedro Faria: Claro que é! Um verdadeiro atentado á vida em troca de férias nas Maldivas com crédito bancário
José Pedro Faria: Para a extrema-direita raivosa, choramingona e frustrada, os velhos são apenas empecilhos, estorvos, inúteis. Mas quando eles próprios forem velhos, irão rastejar para não terem o tratamento que eles preconizam agora para os nossos pais e avós. É o "humanismo" da extrema-direita.
Alfredo Vieira: Mais uma gota no oceano. Excelente artigo!
Mafalda Santos: Alguém explique à Sra. uma coisa elementar: não pode comparar a mortalidade da gripe sem confinamento com a da COVID-19 com confinamento. Tudo o que diz a seguir pouco importa, quando parte logo de uma análise cientificamente errada. Não saberemos como seria a COVID-19 sem confinamento, mas podemos prever e até já foi publicado por cientistas. Se cada um só opinasse sobre o que sabe ou estudasse, a publicação em jornais valeria mais.     Tó Phareto > Mafalda Santos: E quem é a Mafalda para saber mais do que uma médica de família confrontada dia após dia às mais diversas situações patológicas ?
António Duarte > Mafalda Santos: Penso que sabemos: basta pensar na Suécia e multiplicar por 10 (não esquecer que a Suécia tem dos melhores sistemas de saúde de todo o mundo).O nosso grande problema é a mensagem demasiado amplificada e contraditória das autoridades (não esquecer que a DGS disse em Janeiro que o bicho não chegaria cá, depois de chegado que não seria mortal, mais tarde não era preciso usar máscara para depois ser fundamental, etc., etc.).      Rogério Abreu Queiroz > Tó Phareto: Médicos de família? Os principais responsáveis pela crise de anti-depressivos em Portugal? Onde mais de 20% dos Portugueses é receitado pelo menos uma vez por ano? É dessa classe, a maioria da qual sem especialidade, que fala? Você deve tomá-los às colheres e ainda dá Ritalina aos filhos. 
josé maria: Pessoas com gripe comum nos EUA de out/2019 a fev/2020: 31 MILHÕES, sendo que 370 mil foram hospitalizadas. 30 mil faleceram Fonte :CDC EUA.
josé maria > josé maria: Mortes por covid- 19 nos EUA em apenas 3 meses de 2020: 100.000. Nota diferenças, Margarida ou o seu populismo militante não lhe permite relatar a verdade?
JORGE PINTO: BRAVO!!! Acrescentaria: ‘Fingimos não ser assustador ter sido tão fácil impor esta “realidade virtual”. Fingimos não ser aterrador tantos terem prescindido tão facilmente de liberdades fundamentais. Fingimos não perceber a impotência dos cidadãos perante esta lavagem cerebral, nem a evidência de quão fácil é, afinal, instaurar uma tirania.
Júlio Menezes > JORGE PINTO: Digo exactamente isso todos os dias, desde março...
Jaime Fernandes: Margarida Abreu Felicito-a pela sua clareza de análise e a da exposição. Há muito que tenho também esse raciocínio. As máscaras, os desinfectantes teriam sido o suficiente ??? A nível nacional talvez controlar as fronteiras em função  da origem dos passageiros. Deixe-me dizer-lhe que em plena crise do COVID aterrei em Lisboa. Lá estavam na Portela dois grandes aviões da Air China e de outras proveniências de risco. Nem uma bata branca nem nenhum controle sanitário.... Aliás nenhum país poderá provar que mandar encerrar os negócios foi a solução. Ainda hoje, não há uma base cientifica que permita provar aos governos, que o encerramento ou a abertura foram a medida certa. Vamos ver se não se irão pedir indemnizações por destruição de negócios einsolvências ????? 
Paul C. Rosado: Tem razão nuns pontos, noutros pontos perde-a toda. Mais uma a querer comparar números de gripe SEM confinamento, com os números da Covid APESAR do confinamento. E a crise provocada pelo Covid era inevitável com ou sem confinamento obrigatório. Aliás a maioria dos conselheiros económicos governamentais dos governos do mundo, inclusive de governos de direita, aconselhou o confinamento como melhor para a economia a longo prazo. Foi um confinamento mal feito? Sim. Devia ter sido mais curto e muito mais coordenado? Sim. E imposto à força em certos bairros? Sim. 
João Sousa > Paul C. Rosado: Você até sabe quantos teriam morrido sem confinamento. Olhemos para a Suécia que tem o triplo dos mortos. Mesmo com o triplo dos mortos em Portugal não se chegará à gripe do ano passado e nunca se parou o país devido a gripe. Estou lhe a dar o exemplo de um país similar. Outros com confinamento como a Bélgica ainda estão piores.  Ela não pode comparar já você pode assumir que sem confinamento tinham morrido uns 10 vezes mais .... porque sim.
José Pedro Faria > João Sousa: Só velhos é que morrem, não faz mal. Tal como você diz "Prefiro que morram mais 2 mil velhotes que condenar uma geração inteira, milhões, à miséria". Sim, o valor "vida" abaixo de uma suposta "miséria". Vergonhoso egoísmo, típico da extrema-direita de tasca.
Tó Phareto > Paul C. Rosado: o que é criticado e criticável é a maneira não selectiva de confinar. Um golpe de controlo da população.     Maria Alva: Excelente, oportuno e realista: Parabéns, Margarida.
João Costa: Não podia estar mais de acordo.
Frederico Bernardes: Se tivéssemos tido dezenas de milhares de mortes como os nossos vizinhos o que é que acham que esta sra estaria a dizer aqui? Não se pode ganhar sempre, malta, mais fairplay, please!!!
João Sousa > Frederico Bernardes: Nós temos das piores mortes por milhão .... como se fosse preciso comparar.      José Pedro Faria > Frederico Bernardes: O confinamento resultou? Então não era preciso. É essa a filosofia da extrema-direita.
Joaquim Moreira: Margarida Abreu, lamento só agora me ter percebido que é uma combatente do medo, como eu. Deixe-me só corrigir, com todo o respeito, nós não nos tornamos, "num país de fingimentos". Nós (salvo seja) somos assim desde os descobrimentos. Não fossemos nós um país de poetas. E o poeta, é um fingidor. Seja na alegria ou na dor! Mas vamos ao que interessa. Este seu combate tem muito detractor. Desde logo, porque a maioria do jornalismo é diferente - sobretudo no caso - do que se faz aqui no Observador. Mas deixe-me dizer-lhe com toda a convicção, não se trata de fingimento, trata-se de haver uma maioria a quem nunca falta o alimento. Se reparar bem, quem decide não vai perder um vintém. E muitos dos que aceitaram, o “#fiquememcasa”, de imediato, já lá estavam antes desse momento exacto. E como diz, e bem, para haver tantos fingidores, teve e tem que haver muitos que são apenas e só trabalhadores. Que não beneficiam de tais favores. Tiveram e têm que trabalhar, para manter tanta gente a receber o ordenado por inteiro, antes em casa e agora a veranear!
joão reis > Joaquim Moreira: O seu comentário tem o objectivo de provocar risos ou gargalhadas.
Joaquim Moreira > joão reis: É o que quiserem as mentes aparvalhadas ou apenas assustadas!
joão reis > Joaquim Moreira: Você considera detractores/aparvalhadas as princip ais vítimas desta pandemia ??? os 1396 óbitos ou os 343 mil novos desempregados ??? Você também ficou em casa, certo ??? imagino que não teve direito a tais favores, basta percorrer notícias de outros dias e verificar a sua presença/confinamento 'forçada/o' em períodos/horários laborais. ...Não sei se "a direita se habituou a perder".........Independentemente, de eventuais falhas processuais,..... ...Este elogio a Rui Rio, deve causar em muitos um grande calafrio.......
João Diogo: A senhora doutora têm toda a razão mais uma vez um artigo lúcido, mas dou-lhe um conselho, não gaste o seu latim , com a matilha raivosa dos adeptos do confinamento, eles estão tão cegos que só vêem o que se lhes põe à frente, ontem o instituto sueco de estatística comunicou as contas do 1 trimestre , foi o único país da europa que não teve recessão, dá para pensar, se não podíamos ter feito as coisas de maneira diferente.
Tó Phareto > João Sousa: A economia já estava de rastos, a caminhar para mais uma bancarrota socialista. Agora, a dupla Costa/Marcelo arranjou uma desculpa.
Clarisse Seca: Sim, é verdade, é mesmo a impressão que se tem. Se de um lado era importante proteger a população de um vírus desconhecido, por outro,  passados 2 meses, o partido socialista anda a fingir que ainda nos protege, para parecer o salvador da pátria deixando para trás uma economia arrasada, doentes de todas as especializadas sem consultas e sem tratamento, pelo medo que incutiram nas pessoas e pela falta de preparo do SNS. O PS arranjou um óptimo alibi para culpar a Covid-19 por toda a sua má governação e falta de preparo do país para esta crise violenta. O controlo era necessário, mas parece que agora exageram propositadamente na propaganda, para camuflar a falta de recursos, desemprego e fome, e morremos da cura. Até chegar o dinheiro Europeu vai fingindo que não é nada com o partido, valendo-se das costumeiras habilidades ou mentiras para manter o povo adormecido. E o partido põe Portugal sempre a mendigar.
João Alves: Grande artigo, parabéns.   Manuel Ferreira: Muito bem! Felizmente que alguma comunicação social independente pública artigos de opinião como este que saem fora das notícias de cartel e nos alertam para uma certa teatralidade que estamos a viver actualmente. 
Fernando Costa > joão reis: Eu concordo com ela a 100%, também sou médico de família, tenho 41 anos de carreira e o número de cartão da Ordem dos Médicos 22027. Qualquer médico que se preze é livre de discordar de opiniões, directivas ou estudos, por uma razão simples: a ciência vive do constante colocar em causa das razões e, ao contrário da política, não aceita dogmas e não vive de gentinha obediente e subserviente. No caso particular da OMS e DGS, tem havido muito que se lhe diga de más orientações e opções desastrosas, estando aliás a OMS totalmente desacreditada junto da maioria da classe médica. Só já tem crédito junto de políticos, jornalistas e facebookers, o que diz tudo.
Adelino Lopes: Vejo finalmente alguém a questionar esta pantomina; não, não é uma pandemia. E sim, o vírus pode infectar, mas a esmagadora maioria que o contrai não contribui para os números da suposta pandemia, ou seja, não se verifica um dos fundamentos da pandemia. Eu sei que os números serão aquilo que em princípio iremos ver; nalguns casos por extrapolação de valores no passado. Mas como não se fizeram testes aos que foram falecendo, não teremos alternativa.
Sérgio Santos: "Com tanto fingimento que se tornou rotina, o meu maior receio é que, ao nos terem lançado tanta areia para os olhos, quando os tentarmos abrir, já não consigamos ver nada, porque nos cegaram.", Provavelmente já o conseguiram. Parabéns pela coragem em escrever este artigo. Mas aguarde, quando o desemprego lhe bater à porta pode ser que perceba.                     …………………………………………………….

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