Margarida Abreu é médica e
pretende pôr os pontos nos ii a respeito de um confinamento imperioso e ruinoso,
a propósito de uma moléstia inesperada que, para além do monocórdico massacre
noticiarístico diário, pretensiosamente orientador e compassivo, serve de ocultação
a um cenário nacional já de fraqueza económica real, mas tornada ainda mais
grave com o confinamento obrigatório – parcial - e pretexto para novo
endividamento, que as políticas seguidas de alianças de ficção altruística há
muito proporcionaram. Muitos comentadores, entre os cerca de 300, contestaram,
é claro, e ironizaram dentro do seu possível, mas muitos outros houve que
aderiram ao ponto de vista preocupadamente crítico de Margarida Abreu. Não, não somos esse poeta que Pessoa
descreve, conceituosamente contraditório. Mas que há muita ficção ou manha - e
de vária espécie - na questão da covid-19, isso há. Com que autoridade se impõe o encerramento de comércios, por exemplo, se tantos deles continuaram,
nomeadamente na comida e na farmácia? Nos transportes públicos, nos
construtores de casas… Para além dos médicos e enfermeiros, é claro. Como se
arruína assim a nação? Se foram permitidas filas como não estendê-las a outros
centros comerciais – e provavelmente algumas indústrias, como aconteceu com a
das máscaras? Com que estúpida autoridade se encerram? O texto de Margarida Abreu parece-me bem correcto, e o Observador que o possibilitou, bem nobre. Quanto ao
teatro imposto nas praias, produz vómitos…
Tornámo-nos num país de
fingimentos
Fingimos que a calamidade Covid19,
injustificada em Portugal, é superior à calamidade económica que se vive,
completamente ocultada, essa sim, cada vez mais grave e sem perspectiva de
melhoria.
Ultimamente passamos a vida a
fingir. Fingimos que, em Portugal a Covid19 é muito grave, quando o número
de doentes internados em enfermarias e em Unidades de Cuidados Intensivos,
mesmo após o desconfinamento, é muito mais baixo do que antes do mesmo.
Fingimos que, em
Portugal, a Covid19 é mais grave que a gripe, quando esta, na época
de 2018/2019 matou 3331 pessoas, na época de 2017/2018 matou 3700 e a Covid19,
em cerca de 3 meses, matou à volta de 1350. Só na semana de 21 a 27 de
janeiro de 2019 foram internadas 23 pessoas em UCI por gripe. Para se ter
uma ideia, numa única semana de janeiro de 2015 foram realizadas cerca de
18.000 consultas por síndrome gripal em Portugal (e não sabemos quantos
assintomáticos é que também testariam positivo para o vírus da gripe, se tais
testes fossem tão generalizados como os para o SARS-CoV-2)
Fingimos que
o nosso país é o máximo, porque é o 6º país do mundo que mais testa, ocultando
o disparate de dinheiro que se gasta com os testes, que se estão a testar um
sem número de pessoas assintomáticas, sem doença, em quem a utilidade do teste
é francamente questionável, criando problemas enormes às empresas e famílias
dessas pessoas, bem como aos médicos de saúde pública que se encontram
completamente exaustos com o seguimento de tanta gente com doença ligeira ou
até sem sintomas.
Fingimos que
o verdadeiro motivo pelo qual se fechou o país em março não foi a doença
Covid19 grave (que continua a diminuir) mas toda e qualquer doença Covid19,
enquanto esta existir, mesmo que assintomática ou causando apenas tosse. E que
tal justifica que nada possa voltar a funcionar como dantes.
Fingimos que
só há mortes e mais mortes e mais mortes por Covid19 porque a comunicação
social, criminosamente manipuladora, das cercas de duas centenas de países que
somos afectados pela doença, só fala da meia dúzia que está pior, ignorando
propositadamente aqueles em que a pandemia (incluindo o nosso) não é calamidade
nenhuma e calando todas as mortes que há por outras causas.
Fingimos que
os profissionais de saúde não estão exaustos, ao lhes serem exigidas muito mais
horas de trabalho do que o habitual, como se não fossem pessoas, como se não
houvesse amanhã.
Fingimos que
continuar com estabelecimentos comerciais encerrados, que já se encontram
fechados desde março, em nome da doença em jovens assintomáticos ou com tosse,
é um motivo válido e não faz mal, porque a perda de rendimento dos patrões e
empregados desses estabelecimentos não tem importância, a possibilidade de
despedimento é irrelevante, o desespero dessas pessoas não interessa a ninguém.
Fingimos que
a calamidade Covid19, injustificada em Portugal, é superior à calamidade
económica que se vive, completamente ocultada, essa sim, cada vez mais grave e
sem perspectiva de melhoria.
Fingimos que
não há calamidade social, quando há idosos e crianças institucionalizadas, sem
visitas durante meses, doentes internados em hospitais sem verem um familiar e
a morrerem sozinhos, aumento da violência doméstica, ausência de eventos
familiares, como casamentos, ausência de prática desportiva de alta competição,
ausência de avós a abraçarem os netos, ausência de liberdade para vivermos a
nossa vida.
Fingimos que
os nossos filhos têm aulas, quando se sentam à frente de ecrãs de computador ou
de televisão e que, essas aulas são tão boas ou melhores que as presenciais.
Fingimos que
as crianças e jovens não têm de brincar e conviver para crescerem saudáveis e
felizes. Fingimos que não é pelos professores que elas não têm aulas na sua
escola.
Fingimos que
os motoristas de transportes públicos, os profissionais de saúde, os operadores
de caixa de supermercados, entre outros, não têm que lidar com muitas pessoas
em locais fechados, todo o dia e que têm que trabalhar, se querem ter o seu
ordenado ao fim do mês, mas que os professores não podem dar aulas com
normalidade.
Fingimos que
as normas que a DGS preconiza, umas atrás das outras, à velocidade da luz, são
para nosso bem e não impedem o normal funcionamento de toda a sociedade,
favorecendo o aumento de despedimentos no comércio, restaurantes, hotéis e
afins.
Fingimos que
a doença que estamos a criar com tantas medidas, é menor que a suposta
calamidade causada pelo Covid19.
Fingimos que
usar máscara de forma obrigatória, em tudo o que é local fechado, cuja eficácia
não está comprovada em pessoas assintomáticas e que nos obriga a andar com
máscaras na carteira ou nos bolsos, que depois de forma recorrente colocamos e
retiramos da cara, não é uma porcaria.
Fingimos que só
se morre com Covid19 quando ontem, em Portugal, morreram 13 pessoas com Covid19
e 276 de outras causas.
Fingimos que,
em todas as outras enfermidades, não são os nossos velhinhos que mais morrem.
Fingimos que
desapareceram todas as outras doenças, tendo havido hospitais que destruíram
paredes e serviços para criarem enfermarias para os doentes com Covid19, enfermarias
essas que permaneceram e permanecem praticamente ou totalmente vazias e
hospitais esses que agora não têm onde realizar colonoscopias, endoscopias,
broncoscopias porque arruinaram os locais onde esses exames se realizavam.
Fingimos que deixaram de existir cancro do cólon, cancro do estômago, do
esófago e do pulmão.
Fingimos que
a fisioterapia não faz falta aos doentes com AVC para poderem fazer a sua
reabilitação.
Fingimos que
estamos a ser protegidos, quando mais não estamos que a ser destruídos.
Destruídos fisicamente por todas as doenças que não foram diagnosticadas ou
tratadas atempadamente, destruídos psicologicamente pela calamidade da doença
mental que se instalou em tantos indivíduos, previamente sãos e que nunca mais
vão voltar a ser os mesmos, pelo terror que criaram (e que lhes foi criado) à
doença. Destruídos economicamente pelos milhares de empregos que já deixaram e
vão continuar a deixar de existir. Destruídos socialmente, por olharmos, uns
para os outros como potenciais ameaças, potenciais inimigos. Destruídos pelos
milhares de regras completamente desadequadas à nossa essência e à nossa
humanidade.
Com tanto
fingimento que se tornou rotina, o meu maior receio é que, ao nos terem lançado
tanta areia para os olhos, quando os tentarmos abrir, já não consigamos ver
nada, porque nos cegaram.
COMENTÁRIOS:
Rui Vilela: Se não "fingíamos", e não havia confinamento, no pior supomos que 6 milhões de residentes são infectados. A taxa de mortalidade em Portugal é 4,6%. São 280 mil mortes. Se for 9% como em Itália porque o SNS transbordou, é só pouco mais de 500 mil mortos, cuja mente humana tem dificuldade em quantificar. Ou seja, em cada 20 pessoas que conhece uma morre. Provavelmente um pai/tio/avó. O que é que isto tem a ver com os números da Gripe comum, nada. A gripe pneumónica há 100 anos, que não houve confinamento, nem conhecimento, matou bem mais de 100 mil portugueses durante 3 anos para uma população mais reduzida, não teve vacina e felizmente desapareceu.
Rui Vilela: Se não "fingíamos", e não havia confinamento, no pior supomos que 6 milhões de residentes são infectados. A taxa de mortalidade em Portugal é 4,6%. São 280 mil mortes. Se for 9% como em Itália porque o SNS transbordou, é só pouco mais de 500 mil mortos, cuja mente humana tem dificuldade em quantificar. Ou seja, em cada 20 pessoas que conhece uma morre. Provavelmente um pai/tio/avó. O que é que isto tem a ver com os números da Gripe comum, nada. A gripe pneumónica há 100 anos, que não houve confinamento, nem conhecimento, matou bem mais de 100 mil portugueses durante 3 anos para uma população mais reduzida, não teve vacina e felizmente desapareceu.
Rogério Abreu Queiroz > Rui Vilela: Em toda a verdade as estimativas mais credíveis para a
taxa de mortalidade do COVID-19 estão em redor de 1% (em comparação com os
0,04% da gripe sazonal). O que mesmo assim é altíssimo e não faz o seu
argumento menos relevante de forma alguma.
Paradigma da Matrix > Rogério Abreu Queiroz: Não corresponde minimamente à
verdade, tanto uma como outra taxa de mortalidade. A mortalidade não se pode
medir com um rácio de diagnosticados / mortos, mas sim infectados / mortos,
como é óbvio. Sendo que mais de 90% das pessoas são assintomáticas, a grande
maioria de infectados não foi diagnosticada, o que aliás tem vindo a ser
comprovado pelos testes serológicos que têm vindo a ser feitos um pouco por
todo o lado, e que indicam que de 10 a 50 vezes mais pessoas já foram
infectadas, o que traz os índices de mortalidade para próximo da Gripe (E isto
sem sequer ter em conta a fraude que têm sido as declarações de óbito da COVID,
ao indicar COVID como causa de morte, mesmo que esta tenha sido outra, mas nem
precisamos ir por aí). Portanto, desinformação ao mais alto nível.
Andreia Monteiro: Embora concorde com grande parte, questiono onde se baseou para dizer que
alunos não têm aulas por causa dos professores. Ao que me parece, desconhece
esta realidade. Quando criticamos a comunicação social por nos dar informação
manipuladora e longe da realidade, temos que ter cuidado para não fazermos o
mesmo.
José Pedro Faria >Andreia
Monteiro: Estranho que questione apenas essa parte, talvez porque a atinja
pessoalmente. Desculpe, mas toda a crónica é um atentado à inteligência e a
todos os dados científicos conhecidos.
Manuel Pinheiro > José Pedro Faria: Claro que é! Um verdadeiro
atentado á vida em troca de férias nas Maldivas com crédito bancário
José Pedro Faria: Para a extrema-direita raivosa, choramingona e frustrada, os velhos são
apenas empecilhos, estorvos, inúteis. Mas quando eles próprios forem velhos,
irão rastejar para não terem o tratamento que eles preconizam agora para os
nossos pais e avós. É o "humanismo" da extrema-direita.
Alfredo Vieira: Mais uma gota no oceano. Excelente artigo!
Mafalda Santos: Alguém explique à Sra. uma coisa elementar: não pode comparar a mortalidade
da gripe sem confinamento com a da COVID-19 com confinamento. Tudo o que diz a
seguir pouco importa, quando parte logo de uma análise cientificamente errada.
Não saberemos como seria a COVID-19 sem confinamento, mas podemos prever e até
já foi publicado por cientistas. Se cada um só opinasse sobre o que sabe ou
estudasse, a publicação em jornais valeria mais. Tó Phareto > Mafalda Santos: E quem é a Mafalda para saber
mais do que uma médica de família confrontada dia após dia às mais diversas
situações patológicas ?
António Duarte > Mafalda
Santos: Penso que sabemos: basta pensar na Suécia e multiplicar por 10 (não esquecer
que a Suécia tem dos melhores sistemas de saúde de todo o mundo).O nosso grande
problema é a mensagem demasiado amplificada e contraditória das autoridades
(não esquecer que a DGS disse em Janeiro que o bicho não chegaria cá, depois de
chegado que não seria mortal, mais tarde não era preciso usar máscara para
depois ser fundamental, etc., etc.). Rogério Abreu
Queiroz > Tó Phareto: Médicos de família? Os principais responsáveis pela
crise de anti-depressivos em Portugal? Onde mais de 20% dos Portugueses é
receitado pelo menos uma vez por ano? É dessa classe, a maioria da qual sem
especialidade, que fala? Você deve tomá-los às colheres e ainda dá Ritalina aos
filhos.
josé maria: Pessoas com gripe comum nos EUA
de out/2019 a fev/2020: 31 MILHÕES, sendo que 370 mil foram hospitalizadas. 30
mil faleceram Fonte :CDC EUA.
josé maria > josé maria: Mortes por covid- 19 nos EUA em apenas 3 meses de
2020: 100.000. Nota diferenças, Margarida ou o seu populismo militante não lhe permite
relatar a verdade?
JORGE PINTO: BRAVO!!! Acrescentaria: ‘Fingimos não ser assustador ter sido tão fácil impor esta
“realidade virtual”. Fingimos não ser aterrador tantos terem prescindido tão
facilmente de liberdades fundamentais. Fingimos não perceber a impotência dos
cidadãos perante esta lavagem cerebral, nem a evidência de quão fácil é,
afinal, instaurar uma tirania.
Jaime Fernandes: Margarida Abreu Felicito-a pela sua clareza de análise e a da exposição. Há
muito que tenho também esse raciocínio. As máscaras, os desinfectantes teriam
sido o suficiente ??? A nível nacional talvez controlar as fronteiras em
função da origem dos passageiros.
Deixe-me dizer-lhe que em plena crise do COVID aterrei em Lisboa. Lá estavam na
Portela dois grandes aviões da Air China e de outras proveniências de risco.
Nem uma bata branca nem nenhum controle sanitário.... Aliás nenhum país
poderá provar que mandar encerrar os negócios foi a solução. Ainda hoje, não há
uma base cientifica que permita provar aos governos, que o encerramento ou a
abertura foram a medida certa. Vamos ver se não se irão pedir indemnizações por
destruição de negócios einsolvências ?????
Paul C. Rosado: Tem razão nuns pontos, noutros pontos perde-a toda. Mais uma a querer
comparar números de gripe SEM confinamento, com os números da Covid APESAR do
confinamento. E a crise provocada pelo Covid era inevitável com ou sem
confinamento obrigatório. Aliás a maioria dos conselheiros económicos
governamentais dos governos do mundo, inclusive de governos de direita,
aconselhou o confinamento como melhor para a economia a longo prazo. Foi um
confinamento mal feito? Sim. Devia ter sido mais curto e muito mais coordenado?
Sim. E imposto à força em certos bairros? Sim.
João Sousa > Paul C. Rosado: Você até sabe quantos teriam
morrido sem confinamento. Olhemos para a Suécia que tem o triplo dos mortos.
Mesmo com o triplo dos mortos em Portugal não se chegará à gripe do ano passado
e nunca se parou o país devido a gripe. Estou lhe a dar o exemplo de um país
similar. Outros com confinamento como a Bélgica ainda estão piores.
Ela não pode
comparar já você pode assumir que sem confinamento tinham morrido uns 10 vezes
mais .... porque sim.
José Pedro Faria > João Sousa: Só velhos é que morrem, não faz mal. Tal como você diz
"Prefiro que morram mais 2 mil velhotes que condenar uma geração inteira,
milhões, à miséria". Sim, o valor "vida" abaixo de uma suposta
"miséria". Vergonhoso egoísmo, típico da extrema-direita de tasca.
Tó Phareto >
Paul C. Rosado: o que é criticado e criticável
é a maneira não selectiva de confinar. Um golpe de controlo da população. Maria Alva: Excelente, oportuno e realista:
Parabéns, Margarida.
João Costa: Não podia estar mais de acordo.
Frederico Bernardes: Se tivéssemos tido dezenas de milhares de mortes como os nossos vizinhos o
que é que acham que esta sra estaria a dizer aqui? Não se pode ganhar sempre,
malta, mais fairplay, please!!!
João Sousa > Frederico Bernardes: Nós temos das piores mortes por
milhão .... como se fosse preciso comparar. José Pedro Faria > Frederico Bernardes: O confinamento resultou? Então
não era preciso. É essa a filosofia da extrema-direita.
Joaquim Moreira: Margarida Abreu, lamento só agora me ter percebido que
é uma combatente do medo, como eu. Deixe-me só corrigir, com todo o respeito,
nós não nos tornamos, "num país de fingimentos". Nós (salvo seja)
somos assim desde os descobrimentos. Não fossemos nós um país de poetas. E o
poeta, é um fingidor. Seja na alegria ou na dor! Mas vamos ao que interessa.
Este seu combate tem muito detractor. Desde logo, porque a maioria do
jornalismo é diferente - sobretudo no caso - do que se faz aqui no Observador. Mas
deixe-me dizer-lhe com toda a convicção, não se trata de fingimento, trata-se
de haver uma maioria a quem nunca falta o alimento. Se reparar bem, quem
decide não vai perder um vintém. E muitos dos que aceitaram, o “#fiquememcasa”,
de imediato, já lá estavam antes desse momento exacto. E como diz, e bem, para
haver tantos fingidores, teve e tem que haver muitos que são apenas e só
trabalhadores. Que não beneficiam de tais favores. Tiveram e têm que trabalhar,
para manter tanta gente a receber o ordenado por inteiro, antes em casa e agora
a veranear!
joão reis > Joaquim Moreira: Você considera
detractores/aparvalhadas as princip ais vítimas desta pandemia ??? os 1396
óbitos ou os 343 mil novos desempregados ??? Você também ficou em casa,
certo ??? imagino que não teve direito a tais favores, basta percorrer notícias
de outros dias e verificar a sua presença/confinamento 'forçada/o' em
períodos/horários laborais. ...Não sei se "a direita se habituou a
perder".........Independentemente, de eventuais falhas processuais,.....
...Este elogio a
Rui Rio, deve causar em muitos um grande calafrio.......
João Diogo: A senhora doutora têm toda a razão mais uma vez um artigo lúcido, mas
dou-lhe um conselho, não gaste o seu latim , com a matilha raivosa dos adeptos
do confinamento, eles estão tão cegos que só vêem o que se lhes põe à frente,
ontem o instituto sueco de estatística comunicou as contas do 1 trimestre , foi
o único país da europa que não teve recessão, dá para pensar, se não podíamos
ter feito as coisas de maneira diferente.
Tó Phareto > João Sousa: A economia já estava de rastos, a caminhar para mais
uma bancarrota socialista. Agora, a dupla Costa/Marcelo arranjou uma desculpa.
Clarisse Seca: Sim, é verdade, é mesmo a impressão que se tem. Se de um lado era importante
proteger a população de um vírus desconhecido, por outro, passados 2 meses, o partido socialista anda a
fingir que ainda nos protege, para parecer o salvador da pátria deixando para
trás uma economia arrasada, doentes de todas as especializadas sem consultas e
sem tratamento, pelo medo que incutiram nas pessoas e pela falta de preparo do
SNS. O PS arranjou um óptimo alibi para culpar a Covid-19 por toda a sua má
governação e falta de preparo do país para esta crise violenta. O controlo era
necessário, mas parece que agora exageram propositadamente na propaganda, para
camuflar a falta de recursos, desemprego e fome, e morremos da cura. Até chegar
o dinheiro Europeu vai fingindo que não é nada com o partido, valendo-se das
costumeiras habilidades ou mentiras para manter o povo adormecido. E o partido põe
Portugal sempre a mendigar.
João Alves: Grande artigo, parabéns. Manuel Ferreira: Muito bem! Felizmente que alguma comunicação social
independente pública artigos de opinião como este que saem fora das notícias de
cartel e nos alertam para uma certa teatralidade que estamos a viver actualmente.
Fernando Costa > joão reis: Eu concordo com ela a 100%, também sou médico de
família, tenho 41 anos de carreira e o número de cartão da Ordem dos Médicos
22027. Qualquer médico que se preze é livre de discordar de opiniões, directivas
ou estudos, por uma razão simples: a ciência vive do constante colocar em causa
das razões e, ao contrário da política, não aceita dogmas e não vive de
gentinha obediente e subserviente. No caso particular da OMS e DGS, tem havido
muito que se lhe diga de más orientações e opções desastrosas, estando aliás a
OMS totalmente desacreditada junto da maioria da classe médica. Só já tem
crédito junto de políticos, jornalistas e facebookers, o que diz tudo.
Adelino Lopes: Vejo finalmente alguém a questionar esta pantomina; não, não é uma
pandemia. E sim, o vírus pode infectar, mas a esmagadora maioria que o contrai
não contribui para os números da suposta pandemia, ou seja, não se verifica um
dos fundamentos da pandemia. Eu sei que os números serão aquilo que em
princípio iremos ver; nalguns casos por extrapolação de valores no passado. Mas
como não se fizeram testes aos que foram falecendo, não teremos alternativa.
Sérgio Santos: "Com tanto fingimento que se tornou rotina, o meu maior receio é que,
ao nos terem lançado tanta areia para os olhos, quando os tentarmos abrir, já
não consigamos ver nada, porque nos cegaram.",
Provavelmente já o conseguiram. Parabéns pela coragem em escrever este
artigo. Mas aguarde, quando o desemprego
lhe bater à porta pode ser que perceba. …………………………………………………….
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