quinta-feira, 4 de julho de 2019

E a baralhaçao vai continuar



O texto de Francisco Assis parece mais claro do que o de Teresa de Sousa, na demonstração de que houve alterações q.b. nestas eleições europeias, como se esperava. O tempo o dirá. Entretanto, o comentador tp.Leiria dá a sua versão dos factos, e, por não pôr o til nas palavras, deduzo que seja estrangeiro. O certo é que tive um trabalhao a emendá-lo. Perdão: “trabalhão” - prova de quanto os nomes em ão portugueses estão em maioria, por cá, já se dizia isso, nos meus tempos passados, de animação galhofeira.

ANÁLISE
As duas Europas e a atracção fatal do PPE
O que houve de novo nesta cimeira, que se arrisca a ter pesadas consequências para o futuro, foi justamente a deriva do PPE para a direita, afastando-se do seu velho europeísmo e dos valores da democracia cristã.
TERESA DE SOUSA
PÚBLICO, 3 de Julho de 2019
1. Resultado do indispensável consenso entre diferentes famílias políticas, regiões ou dimensões, qualquer decisão europeia é sempre uma segunda ou uma terceira escolha. Foi este o segredo do seu funcionamento, que permitiu ao longo de décadas que o interesse comum fosse definido sem que ninguém se sentisse excluído. Hoje, a realidade europeia começa a afastar-se deste modelo, por múltiplas razões. Em primeiro lugar, a sua expansão até à dimensão do continente, estrategicamente inevitável, aumentou drasticamente a sua diversidade. A crise existencial que a União atravessa na sequência da crise da zona euro acrescentou a esta realidade a emergência de novas forças políticas nacionalistas e soberanistas, que põem em causa os seus valores fundamentais, alterando as regras do jogo democrático. O enfraquecimento dos partidos de centro-esquerda e de centro-direita é o espelho desta nova realidade politica.
É com estas novas lentes que é preciso olhar para o que aconteceu nas 48 horas que durou o Conselho Europeu, reunido em Bruxelas para escolher os top jobs das principais instituições europeias. Entrar no jogo fácil dos vencedores e vencidos talvez não seja a melhor forma de retirar lições para o futuro – os vencidos de hoje ainda podem ser vencedores de amanhã ou vice-versa. É preferível tentar analisar o que mudou e aquilo que ainda é susceptível de ser salvo.
2. O estado de saúde do eixo Paris-Berlim não tem sido o melhor. O problema não é de agora, nasceu com a queda do Muro e a reunificação, mas há uma diferença. Durante algum tempo, foi possível manter a ficção, embora ela já escondesse uma realidade muito simples: a Alemanha mandava e a França obedecia. Foi quase sempre assim durante os anos da crise, com Sarkozy ou Hollande. As coisas mudaram com a chegada de Emmanuel Macron ao Eliseu, em 2017, somada aos primeiros sinais de esgotamento de uma “grande Alemanha” mergulhada numa profunda crise de destino – geopolítico, europeu, económico e cultural. A saída iminente do Reino Unido completa esta turbulência no centro político da Europa, retirando-lhe um dos seus três principais pilares – aquele que lhe permitia conciliar uma visão mais continental com outra, mais atlântica, mais transatlântica e mais virada ao mundo. Do equilíbrio entre estes três pilares resultavam decisões que, de uma maneira ou de outra, podiam corresponder aos diferentes interesses dos restantes Estados-membros.
Não se trata apenas da incompatibilidade de “feitios” entre a cautelosa chanceler e o seu hiperactivo parceiro francês. O grau de ambição europeia de ambos é muito diferente. A reforma do euro é apenas uma manifestação desta diferença, embora com repercussões fundamentais para o futuro, porque será decisiva na capacidade europeia de enfrentar a próxima crise. Vale a pena abrir um parêntesis para lembrar que a escolha de Christine Lagarde é, talvez, a melhor notícia que saiu da patética cimeira de Bruxelas, garantindo uma linha de continuidade em relação a Mario Draghi, que merece obviamente uma estátua como o principal salvador do euro e, consequentemente, da Europa.
Para Macron, o desafio é provar que pode liderar a Europa mesmo com a fraqueza alemã. Não será fácil. Falta-lhe ainda retirar todo o proveito das reformas económicas e sociais que leva a cabo em França e que, no essencial, sobreviveram aos gilets jaunes. A economia francesa está hoje a crescer mais do que a alemã, que quase estagnou, enquanto se intensifica o debate sobre as forças que podem transformar-se em algumas das suas fraquezas. “A Alemanha continua a produzir na perfeição o mesmo que produzia há 100 anos”, citando um conhecido economista português. Merkel tem sido incansável a alertar para o atraso da digitalização da economia e a falta de capacidade para desenvolver os sectores tecnológicos que vão determinar o futuro. Acrescenta-se agora a esta crise de identidade do seu modelo estável do pós-guerra a turbulência na sua fronteira Leste. Citando o historiador britânico Timothy Garton-Ash, a grande Alemanha “precisa de estar rodeada de Ocidente por todos os lados”. De repente, vê-se rodeada de países (sobretudo, os de Visegrado) cujo compromisso europeu é frágil e cujos sistemas políticos sofrem, de um modo geral, um retrocesso democrático preocupante.
O que fazer com o seu poder numa Europa e num mundo que não lhe correm de feição? A geoeconomia, a sua força maior, está a dar lugar à geopolítica, a sua principal fraqueza. O pilar transatlântico no qual assentou a criação da República Federal e a própria unificação foi posto em causa. A crise das migrações veio para ficar, desafiando um modelo cultural ainda bastante fechado e pouco habituado à diversidade permanente. Pensar o mundo é coisa que os alemães, ao contrário dos franceses e dos britânicos, ou até dos portugueses, holandeses ou espanhóis, ainda não se habituaram a fazer. A crise habituou-os a mandar na Europa. Os maus hábitos são difíceis de perder.
3. O que houve de novo nesta cimeira, que se arrisca a ter pesadas consequências para o futuro, foi justamente a deriva do PPE para a direita, afastando-se do seu velho europeísmo e dos valores da democracia-cristã, que pouca gente viu chegar a não ser quando a poderosa chanceler se viu confrontada com a rebelião das suas tropas. Macron jogou nessa fraqueza, salvando-a de um desastre iminente. Foi ele que tirou do bolso o nome, absolutamente inesperado, de Ursula von der Leyen, assegurando definitivamente o BCE e restituindo ao eixo franco-alemão a sua centralidade (mesmo que ainda falte provar que a sua fórmula sobrevive no Parlamento Europeu). De caminho, afastou o grupo de Visegrado e os seus aliados italianos. Merkel agradeceu. Não vai reverter o seu ocaso politico. Mas não sai derrotada na Europa, embora possa ser derrotada em Berlim antes do calendário previsto.
O Presidente francês teve de deixar cair a solução que tinha negociado com os socialistas e os liberais. No curto prazo, é um custo menor. Os socialistas pagaram um preço maior. António Costa, que não pôs entraves à solução que permitiu salvar a chanceler e penalizar o Leste, não escondeu a sua frustração, lembrando embora que ainda estamos bastante longe do final do jogo. Por uma razão simples. Ao encontrar a fórmula Leyen-Lagarde, Macron matou a lógica dos spitzenkandidaten, à qual sempre se opôs ao contrário da chanceler, o que chega para alimentar a fúria do PE, que construiu a sua crescente influência sobre este modelo e que sabe que, se o perder, fica sem armas para condicionar a vontade do Conselho.
4. Como escreveu o Financial Times, Macron também teve razão ao denunciar o sistema de funcionamento da União como insustentável. Viktor Orbán encarregou-se de fazer a demonstração, ao tomar de assalto um grupo político do qual, ironicamente, se encontra suspenso e do qual nunca quis sair. O primeiro-ministro húngaro nunca escondeu ao que vem: “recristianizar a Europa” e, em particular, a democracia-cristã, “rendida” aos valores pós-modernistas, incapaz de defender os valores europeus que, para ele, não são o liberalismo e a tolerância, mas a cristandade e a exclusão das hordas invasoras. A maior perplexidade em Bruxelas foi, justamente, a facilidade com que Orbán tomou conta do PPE, confirmando que, sem Merkel, a sua deriva em direcção à direita e a sua “atracção fatal” pela xenofobia podem retirar à União um dos seus pilares políticos fundamentais. O que talvez tenha sido mais inesperado foi ver os partidos de centro-direita ocidentais deixarem-se arrastar por esta lógica. O primeiro-ministro irlandês, por razões difíceis de entender, capitaneou o ataque. Mas também Paulo Rangel, eurodeputado do PSD e vice-presidente do PPE, não hesitou em pôr em causa a autoridade politica da chanceler, agarrando-se a pormenores formais. Como se pesassem mais do que aquilo que verdadeiramente estava em causa: o ataque aos valores fundamentais da Europa que a chanceler encarna.
5. Os socialistas jogaram e perderam. Mas jogaram com as regras europeias. Tinham força para uma minoria de bloqueio, caso o plano que negociaram com os liberais e com Merkel estivesse ameaçado. Apostaram tudo na escolha de Franz Timmermans, que viam como uma ruptura com o passado e um refrescamento da Comissão há demasiados anos (desde Delors) nas mãos do PPE. Mantiveram até ao fim o acordo com os liberais. Viram, numa primeira fase, o crime compensar, quando a hostilidade do Leste ao socialista holandês esteve descaradamente centrada no facto de ser ele o vice-presidente da Comissão encarregado do dossier das infracções ao Estado de Direito cometidas por polacos e húngaros. Mais uma vez, com Merkel, o PPE teria travado esta deriva. Sem ela, foi o que se viu.
É esta a outra grande lição a tirar deste encontro: a chanceler deixará um enorme vazio político no centro da Europa. Costa defendeu-a até ao limite. Custou-lhe, porventura, demasiado caro no curto prazo, mas não certamente no longo.
6. Perdeu muito o primeiro-ministro português? Bastante. Perdeu também quando ficou provado que nem os socialistas resistem a uma oferta feita no momento certo. Macron aliciou Pedro Sánchez para o “Plano B” com o nome de Josep Borrell. A dimensão conta. A Espanha quer regressar ao palco europeu de onde andou muito tempo arredada. A Portugal resta, pelo menos, a certeza de que a agenda do novo representante da política externa europeia coincide em quase tudo com a que prepara para a sua próxima presidência da União, em 2021. Quanto ao futuro, o Governo português vai ter de prosseguir a sua estratégia de não colocar todos os ovos no mesmo cesto. É uma das formas que tem de lidar com a profunda crise que a Europa vive e que teve em Bruxelas, apenas, o seu mais patético e mais relevador episódio.
Mas é fácil de adivinhar que António Costa não terá vindo de mãos vazias de Bruxelas, capitalizando o seu estatuto de king maker, nas palavras de um diplomata francês, reconhecido à direita e à esquerda. A Comissão não se resume à sua presidente e há pastas para negociar até Setembro. Entraram na fase final as negociações para o próximo orçamento plurianual da União. Não se esperam “recompensas” para Visegrado. Haverá, porventura, maior flexibilidade para os outros. É também por isso que cai facilmente pela base a tese de que Orbán ou Salvini são os vencedores do Conselho, ao dinamitaram a candidatura de Timmermans. De que lhes serve? Não certamente nas negociações dos fundos. Não certamente com uma futura presidente da Comissão cujo europeísmo é sobejamente conhecido. Não, de certeza, nas consequências da derradeira vitória de Macron: colocar na agenda política a necessidade de reformar a Europa, abrindo as portas a uma geometria variável. Sob pena de paralisá-la e de fazê-la refém de um grupo de países cujo principal objectivo é destruí-la. Pelo menos tal como existe.
COMENTÁRIOS:
tp. Leiria: Bem pelo contrário. A Ursula é provavelmente mais Europeísta do que Juncker. É federalista e apoia um política externa e militar comum. O eixo franco alemão está mais reforçado do que nunca com esta nomeação. Além disso que era de esperar quando o EPP continua a ser maior família Europeia? Nada do que aconteceu foi ilegal. A instituição com mais poder na UE continua a ser os chefes de Estado aka Conselho Europeu! São eles que mandam. A Comissão só executa e o parlamento só aprova! Qual é a dúvida aqui? Os tratados da UE são claros! O Conselho não é obrigado a seguir o sistema de cabeças de lista que o Parlamento tanto quer import. Se querem eleições assim, então criem um Estado federado como nos US. Alem disso, a Comissão não é a Ursula é 28 Comissários de mil e um partidos diferentes!
António Carlos da Silva Dias: Excelente análise, bastante objectiva. Parabéns!
AndradeQB,: Tinha uma ideia diferente, e melhor, da autora deste artigo. Será que ela própria ao reler o que anda ultimamente a escrever não se aperceberá de que o seu discurso é divisionista e antidemocrático. Afinal o que é que aconteceu? O facto de o partido que ganhou as eleições ter conseguido não ser engolido nem pelos "facínoras" italianos e húngaros, nem pelos "santos" portugueses e espanhóis, é assim tão tremendista para o futuro da UE? O que é que seria, então, bom para o futuro da UE? Ficar Costa a mandar e dentro de 4 ou 5 anos a UE ficar reduzida a Espanha e Portugal? Ficar o grupo de Visegrado a mandar e dentro de 4 ou 5 anos a UE ficar reduzida a 2 ou 3 países do Leste? Ele há cada um...
Leitor Registado Ando por aí: Teresa...acalme-se....tome um rennie...vá de férias e não se esqueça que a maior e mais importante família europeia continua a ser o PPE e desta vez até teve ajuda de um PM socialista do grupo Visegrado.
OPINIÃO
Europa – um processo polémico
O nome encontrado para a Presidência da Comissão fica muito aquém das expectativas.
FRANCISCO ASSIS
PÚBLICO, 3 de Julho de 2019
1. Tal como aqui afirmei há três semanas, a fantasiosa ideia de construção de uma geringonça à escala europeia não passava de um ludíbrio que a realidade se encarregaria, mais cedo ou mais tarde, de revelar em toda a plenitude. Foi isso que sucedeu nos últimos dias. Era por demais evidente, desde o início, que só seria possível alcançar uma solução política viável com a participação das três maiores forças políticas europeias num projecto comum.
A natureza específica da União Europeia reclama e impõe um sentido do compromisso de índole distinta daquele que é exigível no plano nacional. É certo que isso prejudica a fluidez do debate político, na medida em que anula significativamente uma dimensão importante do jogo democrático que é a da conflitualidade entre o poder e a oposição. Essa característica, verdadeiramente estruturante dos espaços políticos nacionais, não é aplicável, pelo menos com a mesma veemência, ao espaço político europeu.
Isto ocorre, desde logo, porque a União Europeia continua a ter uma fortíssima componente intergovernamental. Daí resulta, inevitavelmente, a existência de um sistema de decisão original e portador de uma complexidade acrescida. Vejamos o caso da escolha da Presidência da Comissão Europeia: há uma exigência de consenso reforçado no Conselho Europeu, a quem compete a preposição de um nome a ser submetido à apreciação do Parlamento Europeu que, sobre o mesmo, exprime uma posição com carácter vinculativo. Esta mecânica apela claramente à formação de grandes entendimentos partidários.
Ocorre que na presente circunstância a divisão da representação política observável quer na composição do Conselho, quer na composição do Parlamento Europeu obrigava e obriga à consumação de um acordo entre o PPE, os Socialistas e os Liberais, sob pena da paralisia institucional. Constatada a necessidade deste entendimento haveria, ainda assim, lugar a um amplo espaço de discussão tendo em vista a adopção das melhores soluções possíveis. Nessa perspectiva, julgo que os Socialistas (S&D) e os Liberais cometeram um erro quando se apressaram a falar de uma hipotética maioria progressista empenhada em diminuir o papel do PPE na condução da política europeia. Criou-se, assim, uma tensão desnecessária e contraproducente. Desnecessária porquanto era óbvio que o PPE não poderia manter a hegemonia de que desfrutou no mandato anterior; contraproducente porque instigadora de um ambiente de suspeita, senão mesmo de ressentimento.
Se ao invés deste comportamento se tivesse optado, desde início, pelo envolvimento público do PPE na procura de um consenso capaz de relançar o projecto europeu ter-se-iam, certamente, criado condições mais favoráveis ao surgimento de um resultado final bem melhor do que aquele que se alcançou. As razões porque isso não aconteceu escapam à minha capacidade de análise racional da situação. Haverá motivos que desconheço. Agora o que não é possível ignorar é que este caminho produziu maus resultados. Os socialistas europeus acabaram por ter entradas de leão e saídas de sendeiro. Não só não obtiveram a presidência da Comissão, o que a meu ver teria sido muito bom para a Europa, como também não alcançaram a Presidência do Conselho. Ficaram exactamente como estavam na última legislatura. Aliás, a única mudança ocorrida foi a da passagem da Presidência do Conselho das mãos do PPE para as dos Liberais. Perdeu-se a oportunidade de uma redistribuição virtuosa dos principais cargos políticos europeus.
O nome encontrado para a Presidência da Comissão fica muito aquém das expectativas. Numa altura em que a União Europeia enfrenta uma grave crise impunha-se a opção por uma figura de primeiro plano dotada de grande experiência neste domínio, reconhecida pela autonomia e pela sofisticação do seu pensamento europeu e capaz de infundir de imediato uma corrente de confiança junto da opinião pública. Ursula von der Leyen não dispõe de nenhum destes predicados. Oxalá venha a ser uma surpresa, de momento não passa de um recurso.
2. É sabido que há hoje um problema sério com as chamadas democracias iliberais do Leste europeu. Essa questão afecta predominantemente o PPE mas não deixa de se colocar também no âmbito do socialistas europeus. Não foi por acaso, aliás, que o Governo eslovaco de orientação socialista alinhou incondicionalmente ao lado dos seus parceiros do chamado Grupo de Visegrado ao longo do processo de escolha dos titulares de altos cargos políticos europeus. A articulação destes países com a Itália de Salvini é naturalmente de molde a causar uma grande apreensão. Também por isso foi errada a tentativa de isolar o PPE neste processo, já que isso teria inevitavelmente como consequência a fragilização dos seus sectores mais moderados, centristas e pró-europeístas.
3. Se há ilação a retirar de todo este episódio é a de que a acrobacia política tem os seus limites. Ela pode circunstancialmente triunfar num caldo de cultura excepcionalmente favorável mas está fatalmente condenada a soçobrar quando as circunstâncias se tornam mais difíceis e exigentes. Como foi agora o caso.
Eurodeputado do PS
COMENTÁRIOS
Jonas Almeida, Stony Brook NY, Marialva Beira Alta03.07.2019:  Estes últimos dias têm trazido à tona inclinações até aqui inconfessáveis. Assis propõe um espaço europeu em que se "anula significativamente uma dimensão importante do jogo democrático que é a da conflitualidade entre o poder e a oposição." - em menos palavras, um espaço sem Democracia. Prontos, está feita a confissão.
TP Leiria 03.07.2019: Não foi nada disso que aconteceu Jonas. Quem tem o poder são os chefes de estado eleitos pelos cidadãos. São eles que têm a missão de nomear os candidatos. E eles não têm a obrigação legal de seguir o processo de cabecas de lista. Lá porque o Jonas não gosta de uma Federalista alemã não significa que não haja Democracia. As coisas não são como o Jonas deseja, felizmente! Porque as ideias não trariam nada de bom aos cidadãos Europeus. Já agora olhe antes para os US onde o Trump não tem responsabilidade nenhuma para com o Congresso. Só poderia ser demitido através de um processo de destituição. Até nisso a UE é mais Democrática. burrinho
Já agora para lhe ensinar algumas coisinhas, a Comissão sempre foi decidida e nomeada pelo Conselho Europeu, desde a criação da UE. O Braço executivo que trabalha para os Estados Europeus. Não existe aqui nenhuma falta de Democracia Jonas. A UE não é um pais, mas um conjunto de países! Capisci?

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