Minimamente o seu dever – e refiro-me, é
claro, ao governo. Mau seria se o não fizesse. Mas sempre as nossas críticas
são depreciativas, e, sobretudo, achincalhantes. Claro que, se o governo
português não agisse na mesma linha dos outros países, seria pior o coro das
troças. Creio que não são muito simpáticos os discursos dos comentadores, pejorativos,
denunciadores, pelo alarde das nossas misérias, do nosso eterno complexo de
inferioridade, que não ultrapassamos nunca. E é grande a nossa responsabilidade
nisso, mandriões que somos, excluindo, é claro, os do costume responsável.
Blindados portugueses já estão a caminho da Ucrânia para ajudar na guerra contra a Rússia
As forças armadas portuguesas enviaram 14 veículos
blindados do modelo M113, de fabrico americano. Os veículos deverão chegar no
final desta semana a território ucraniano.
OBSERVADOR, 11
jul 2022, 11:32 16
Já
estão a caminho da Ucrânia os blindados portugueses destinados a ajudar as forças armadas ucranianas
na luta contra a invasão russa,
confirmou ao Observador o Ministério da Defesa Nacional. Os equipamentos em
questão são veículos
blindados de transporte de pessoal do modelo M113, de fabrico norte-americano, uma das viaturas mais
comuns nas forças armadas de todo o mundo, e seguem para a Ucrânia numa
operação logística especial coordenada com os países da NATO.
Este
fim-de-semana, o jornal Nascer do Sol tinha noticiado que um
total de 14 veículos blindados saíram na sexta-feira do Campo Militar de Santa
Margarida (em Constância) rumo à Ucrânia, em camiões polacos, devendo cruzar a fronteira
ucraniana após uma viagem de sete dias.
Segundo o mesmo jornal, que citava fontes militares não identificadas, a
operação logística envolve sete camiões (uma vez que cada um carrega dois
blindados) e está a ser financiada essencialmente pelos Estados Unidos e pelo
Reino Unido.
Questionado
pelo Observador sobre este assunto, o Estado-Maior General das Forças Armadas
remeteu quaisquer esclarecimentos para o Ministério da Defesa Nacional, que por
sua vez confirmou que “Portugal já enviou para a Ucrânia, a pedido das autoridades
ucranianas e em coordenação com os mais de 40 países aliados e doadores, 314
toneladas de material, que incluem equipamentos de proteção pessoal,
equipamentos e dispositivos médicos, armamento ligeiro e pesado, munições e
viaturas blindadas, incluindo os referidos M113“.
Contudo,
em relação ao facto de a operação logística ser financiada por Washington ou
Londres, o Governo português clarifica que “o transporte de todo o
material que é enviado para a Ucrânia é realizado no âmbito da operação logística
dos aliados, nos seus termos e prazos, numa operação que é complexa e de
grandes dimensões, e que não é financiada por um ou outro país”.
Quando
o Observador reiterou o pedido de detalhes sobre a operação de envio de
material militar para a Ucrânia, o Ministério da Defesa Nacional disse que “não é possível dar mais detalhes por questões
de segurança operacional“.
O
jornal Nascer do Sol noticiou também que Portugal se tinha disponibilizado
para enviar um lote de obuses e metralhadoras pesadas Browning, mas que a
Ucrânia havia rejeitado a oferta, considerando que se tratava de material
obsoleto. Questionado sobre esta situação pelo Observador, o Ministério da
Defesa Nacional disse que “Portugal disponibilizou um conjunto de armas cujo
modelo foi especificamente solicitado pelas autoridades ucranianas, mas o
pedido foi posteriormente retirado por aquelas, por terem número suficiente
daquele tipo de material”.
Quanto
aos blindados M113, de acordo com a página do Exército, trata-se de
viaturas fabricadas pela empresa norte-americana FMC Corporation. Pesam mais de
11 toneladas e podem levar até 13 militares no interior (dois tripulantes e 11
passageiros). A sua velocidade máxima é de 64 quilómetros por hora. O modelo é amplamente usado por forças armadas em
todo o mundo e já foi utilizado em inúmeros conflitos desde a década de 1960
até aos dias de hoje, incluindo a guerra do Vietname, a guerra do Kosovo ou a
invasão norte-americana do Iraque.
O
envio destes blindados para a Ucrânia começou a ser discutido depois de o
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter discursado na Assembleia da República, a 21 de abril.
Na altura, Zelensky deixou um pedido explícito aos decisores políticos
portugueses: “Precisamos de armas para nos protegermos da brutal invasão russa,
que trouxe ao nosso povo tanto mal quanto a invasão nazi trouxe há 80 anos.”
Portugal
já tinha enviado um conjunto de materiais militares, incluindo armamento letal,
para a Ucrânia. Em maio, na sequência do discurso de Zelensky, começou a circular a informação de que Portugal
iria enviar mais de uma dezena de blindados — algo que António Costa não
confirmou por motivos de segurança, mas que mereceu um comentário de Marcelo Rebelo de Sousa: “A confirmar-se essa notícia, é um caso de
apoio empenhado de Portugal em termos de meios militares à Ucrânia.”
A
recente guerra na Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro deste ano, quando a
Rússia de Vladimir Putin invadiu o território ucraniano, escalando um conflito
armado localizado na região de Donbass que já dura desde 2014. A guerra já
causou a morte a milhares de civis.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO
COMENTÁRIOS:
Sérgio: Devem estar a
cair de podres.... Hernani
Oliveira; Devido a falha de comunicação entre o
ministro da defesa e o primeiro ministro , ninguém se lembrou que não havia
munições para os blindados..... não importa, os russos não sabem ..... manuel rodrigues: O modo Luso-socialista, tipo Oliveira da Figueira,
aplicado às relações internacionais josé alves: Agora é que os urssos estão f*did*s!! André Silva: Quando os
Russos virem os nossos Chaimites até lhes tremem as pernas! Luís Soares Ribeiro: Coitados
dos Ucranianos. Paula
Barbosa: Aleluia. Vão servir para qualquer
coisa...Estavam a enferrujar em Santa Margarida . E claro que vamos receber
outras novas para os desfiles do Dia de Portugal. Não há que ficar
preocupados... José
M. Pinho Coelho: Segundo os
mentideros, mas informações não confirmadas, mas que não andarão longe da
verdade, Portugal, país pobre, poucos mais blindados tem desta espécie e, mesmo
assim, os que vai dar, custam dinheiro no Transporte e Portugal nem dinheiro
tinha para isso. Ou seja, não houve dinheiro para o comboio. Ou seja, pobretes
mas alegretes, que vivemos dos Fundos Comunitários e da entrega de subsídios
para sustentar os votos, e não inovamos, não conservamos nem investimos. Nem
nos conseguimos afirmar no plano militar, como País médio, e assim descemos à
insignificância, ficando nós com a retórica e o paleio. E ainda assim quer o
nosso Primeiro vir a ser eleito para um cargo europeu? Apartidário Agnóstico: A NATO oferece uns novos depois Ernesto Sousa: E pelo caminho deixarão uma colecção de peças se as
abanarem muito. Teriam mais eficácia largadas de 10000 pés, paradas e vazias,
sobre alvos russos. M L: Tivemos de esperar que alguém pagasse o transporte !!!
No caso, os ingleses, de quem não deixamos de ser um protectorado, e os USA. Vergonhas
atrás de vergonhas a nível internacional, é o resultado dos últimos anos de
governação Henrique Frazão: Lá
vamos que ter que adiar a reconquista de Olivença.... Carlos Martins > Henrique Frazão: lol
bento guerra: Chaimites
recuperadas, agora é que vai! Vitor
Batista > bento guerra:
Não sabes ler? Tony
Silva > Vitor Batista: M113 são da mesma época...anos 60 Os americanos
tinham uma alcunha "engraçada" para este tipo de blindados.
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