sábado, 9 de julho de 2022

E tudo foi esclarecido


Uma “peça de análise exemplar”, para ser transportada ao mundo, que o frenesim, não direi ideológico mas escatológico, conspurcou, com exemplares ansiosos de exibicionismo soez. Direi como os mais: Obrigada, JNP.

Sob tutela

O que está em causa em Famalicão é o direito dos pais a educar os filhos sem imposições ideológicas disfarçadas de “Ciência”, “Tolerância”, “Desenvolvimento” ou “Cidadania”.

JAIME NOGUEIRA PINTO, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 09 jul 2022, 00:1941

As alegações do Ministério Público no Tribunal de Família e Menores de Famalicão, que incluem a possibilidade de  retirar aos pais a responsabilidade de educar os filhos, entregando a tutela ao director e à psicóloga do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, são um misto de prepotência orwelliana, delírio kafkiano e fanatismo ideológico. Ou, como diria Camilo Castelo Branco, o involuntário patrono do Agrupamento de Escolas em causa, “uma imbecilidade moral”.

O caso é conhecido. Paula e Artur Mesquita Guimarães têm dois filhos menores. Não são terraplanistas. Antes, contestam o “terraplanismo” do Estado. Ou melhor, o “terraplanismo” veiculado por um Estado que, cedendo à pressão de lobbies minoritários, inclui no curriculum de uma disciplina obrigatória uma teoria experimentalista e de duvidosa cientificidade sobre a sexualidade humana. Assim, a par da segurança rodoviária e do bem-estar financeiro, laboral, ambiental e animal, apresenta-se a docentes e menores a total dissociação entre o “sexo atribuído à nascença” e o género escolhido ou a escolher como se de uma incontestável verdade científica se tratasse.

Por objecção de consciência ao que consideram uma distorção da realidade por manipulação ideológica e uma agressão psicológica de consequências incalculáveis, os Mesquita Guimarães acharam por bem que os filhos não frequentassem a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento: uma vez que era de “fé” e não de Ciência que se tratava, a referida disciplina, tal como a de Religião e Moral, deveria continuar a ser facultativa, como o fora na sua génese.

Numa atitude de coragem, os pais e a família têm enfrentado as consequências da sua decisão e dos princípios que defendem. O Ministério da Educação tem admitido a transição condicional de ano dos dois rapazes, que são excelentes alunos, enquanto aguarda, prudentemente, o fim dos processos judiciais.

Agora, o Ministério Público veio alegar que a atitude destes pais, verdadeiros “foras-da-lei” arvorados em “juízes em causa própria”, é de “coerção emocional”, pelo que “a única medida que se apresenta como do superior interesse dos jovens” para “definitivamente afastar a situação de perigo existencial dos mesmos” é a retirada da tutela paternal em horário escolar. Livres da tutela dos pais, os cidadãos menores passariam assim a ser reeducados pelo Estado e idoneamente tutelados pelo Director e pela Psicóloga do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco de Famalicão.

A derrota do marxismo-leninismo

Nos anos 90 do século passado, o comunismo desapareceu da Europa, com o fim dos regimes inspirados no materialismo científico marxista-leninista. Por efeitos perversos, a utopia marxista tinha gerado sociedades contrárias à anunciada libertação dos homens das cadeias da opressão; sociedades totalitárias, concentracionárias, miseráveis, desiguais, comandadas por uma oligarquia de aparatchiques privilegiados, servidos por polícias secretas e Gulags – e sempre defendidas por intelectuais orgânicos, autores e glosadores de narrativas de cobertura.

À falta de União Soviética como Roma e de Proletariado como povo crente, os marxistas sobreviventes, mostrando grande “resiliência” (como agora se diz), foram-se reciclando, reinventando um novo Despertar.

Esse Despertar assentava nos trabalhos dos heterodoxos que, tendo tomado consciência da ruína progressiva da URSS a partir do final dos anos 60, se tinham lançado por vias marginais em novas aventuras e utopias.

Alguns perfilhavam os “marxismos imaginários” que Raymond Aron tinha já elencado; outros não. Gyorgy Lukacs (1885-1971), Ernst Bloch (1885- 1977) e Louis Althusser (1918-1990), por exemplo, procederam ao branqueamento da teoria tradicional, dissociando, em prestidigitação bem-sucedida, o “imorredoiro ideal” dos seus ocasionais “desvios” e “passos em falso”. Desvios como os protagonizados por Estaline, Mao, Enver Hoxha; “passos em falso” como os dados pelos chefes das Secretas, responsáveis pela eliminação de milhões.

E assim o Marxismo, a eterna boa causa, escapou à infâmia do Terror soviético e da Revolução Cultural maoista, num processo seguido pelas várias esquerdas radicais, agora em aliança objectiva, ou mesmo subjectiva, com o “grande capital globalista”.

Abandonando progressivamente a luta de classes – até porque as classes trabalhadoras europeias e americanas os tinham já abandonado – os neomarxistas voltaram-se para outras desconstruções, para outras expropriações e para outros binómios de opressores/oprimidos – mais Maio de 68, mais marquês de Sade, menos “proletários de todo o mundo” e mais “burgueses de todo o globo”.

Deus, as religiões, as pátrias e as famílias continuavam a ser os grandes inimigos, mas para expropriar cabalmente o homem, senhor da vida e da morte, da “tirania da transcendência”, havia ainda que expropriá-lo da tirania da comunidade de origem, da identidade de origem e até da biologia de origem. O capital e o capitalismo podiam esperar, até porque tinham deixado de ser o inimigo. Pelo contrário, o hipercapitalismo revelava-se um poderoso aliado no empoderamento de “minorias oprimidas” sortidas e dispersas, sobretudo rácicas e sexuais, e na sua reorganização em comunidades de “activistas” contra os vários “opressores”.

Com a crise da URSS, entre a ofensiva económica neo-liberal e o Estado-providência, os marxismos ocidentais tinham entrado em decomposição, em França, em Espanha, em Itália. Depois do jihadismo e da crise de 2007-2008, a renovação conservadora do reaganismo e do thatcherismo deu lugar a formas de resistência mais identitárias, mais nacionalistas e mais sociais, com novas fronteiras e caudilhos. Das Américas à antiga Europa comunista.

Havia que tocar a rebate às Luzes e ao Progresso em perigo.

Mas que Luzes e que Progresso? A propriedade, que outrora era “um roubo”, deixava aparentemente de o ser, e “a terra a quem a trabalha”, como palavra de ordem, já não encontrava eco. Os operários que restavam abandonavam as fileiras. A desconstrução das “construções sociais e das identidades sociais impostas” e o cancelamento sado-masoquista de uma história ocidental de opressão patriarcal, racial e sexual eram agora o cerne da luta.

As novas vanguardas

Abandonando, com desgosto para os comunistas tradicionais, a luta de classes e a justiça social, os construtores e adeptos da ideologia de género e de outros marxismos imaginários criaram o princípio da libertação dos homens, das mulheres e de todos os não binários (espero com esta fórmula não deixar ninguém de fora) da própria Biologia. E para distorcer a realidade, começariam por distorcer a linguagem. A ideia prometeica da libertação final dos seres vivos, depois de os emancipar de Deus, das fronteiras, das famílias, ia agora mais longe, atingindo a própria fisiologia, isto é, o próprio corpo. Marx e Engels – que, prevendo algumas inclusões a que esperavam não vir já a assistir, trocaram opiniões e expressões extremamente incorrectas sobre o assunto – não teriam nunca sonhado que se pudesse ir tão longe. Não somos o nosso corpo mas somos donos dele, somos seus proprietários e pudemos usá-lo, ignorá-lo ou refazê-lo segundo a nossa própria vontade e ao sabor da nossa própria imaginação identitária.

Partindo de uma primeira revolta contra a tradição falocrática ou patriarcal, de uma normal e justificada revolta contra um longo rol de abusos de “homens” e “patrões”, a moderna ideologia de género criou, até nas suas próprias fileiras, uma dialéctica de zelotas de um transformismo insaciável, em que a reformulação crítica do que antes era ortodoxo desemboca numa obsessiva busca de um universo sem limites físicos nem fronteiras.

O mais curioso e perigoso é que esta dissociação da realidade biológica, esta caótica cavalgada por renovadas miragens, estes ideológicos passeios pelos assexuados bosques do género, em voltas que fariam o Dr. Freud parecer uma púdica militante da Acção Católica dos Anos 50, conseguiram sair do mundo das academias de vanguarda.

Este mundo elitista, construído para acomodar uns poucos NBGP (Non-Binary and Genderqueer People”) libertos da sua realidade MAAB (Male Assigned at Birth) ou FAAB (Female Assigned at Birth) e para denunciar os muitos “fóbicos” que os aceitam como excêntricos, quer agora invadir o mundo real como “novo normal”. O mundo daqueles que, tolerando estas diferenças e fantasias, não querem ser mentalmente colonizados por elas ou manipulados por uma  nova “vanguarda estratégica”. O mundo dos que pretendem continuar a exercer o direito de educar os seus filhos sem imposições ideológicas disfarçadas de “Ciência”, de “Tolerância”, de “Desenvolvimento” e de “Cidadania”.

Retomando o conceito marxista de ideologia como “falsa consciência” e da sua própria doutrina como a verdadeira Ciência da História e da Sociedade, os partidários e entusiastas da ideologia de género – e de outras ideologias do mesmo género – dizem que o que defendem não é Ideologia: é Ciência.

Assim, para suprimir a Biologia como critério dominante para a determinação do género masculino ou feminino, socorrem-se da vastíssima produção dos seus teóricos, mergulhando-nos num mundo livresco em que um livro refere autoritariamente muitos outros livros, quase sem passar pela experiência concreta e pela natureza das coisas.

O problema, entretanto, não é que os pioneiros desta nova utopia queiram ter o seu mundo, que a muitos parecerá singular e absurdo, mas que, nas nossas latitudes euroamericanas, é admitido e aceite; o problema é que, à semelhança dos marxistas-leninistas de há cem anos, o queiram impor como vanguarda pioneira e esclarecida à maioria ignara dos deploráveis que somos, exigindo-nos, não só respeito e tolerância, mas admiração e devoção e até um novo abecedário. E interditando e perseguindo os dissidentes.

O problema é que pretendam subjugar os mais jovens, lançando-lhes, desde o início da vida consciente, dúvidas e problemas de identidade – e que o façam protegidos pela cultura laxista de um Estado que, à imagem destas novas esquerdas, abandonou as causas sociais da justiça, da igualdade e da solidariedade pelas subsidiadas delícias de um corrosivo activismo de salão.

A SEXTA COLUNA   CRÓNICA   OBSERVADOR   EDUCAÇÃO   LIBERDADES   SOCIEDADE

COMENTÁRIOS:

Madalena Sa: Excelente artigo! Tão bom haver cabeças que ainda sabem pensar! Obrigada JNP            Geiger Dieter: No socialismo as crianças não pertencem aos pais, pertencem ao estado. É da constituição socialista de 1975.            Graça Ribeiro: Obrigada, mil vezes, pelas suas magníficas lições, Professor Nogueira Pinto!                Meio Vazio: Obrigado, professor. Entenda como o liberalismo destrói as sociedades e os países e as tácticas utilizadas pelos liberais.    Liberales Semper Erexitque: A este apetece-me dizer, é a concorrência! O senhor padre activista, no fundo, é o concorrente ateu do outro que está no altar. Ambos vendem aos crentes "amanhãs que cantam"! É ou não é?          Geiger Dieter > Liberales Semper Erexitque: são ambos populismos, os maiores que existem, um o céu na terra, o outro o céu no além           Fernando Correia: Mais um excelente texto (tal como o de Alberto Gonçalves), sobre esta nova inquisição dos tempos das “luzes” em que vivemos. É de aplaudir toda esta gente que pensa e tem a coragem de o dizer, não se calar. O problema é que: estas ideologias (o nosso governo por ex), autênticas máquinas de fazer pobres (também de espírito), na altura dos votos… têm as maiorias absolutas, dos pobres, claro. Bem-haja por pela lucidez do ensaio.

Maria Correia: "corrosivo activismo de salão"  Nem mais. Excelente!           Luís Vieira: Brilhante artigo! Gostava de ver os energúmenos dos teóricos do ME a contestarem este texto! Esta família merece todo o apoio e espero que vençam esta pulhice intelectual que, antes de tudo, quer mudar, para pior, a sociedade sem que a sociedade queira ser mudada nestes moldes!             Censurado sem razão: O que está a acontecer a Portugal é que paulatinamente vão instituindo um regime totalitário, comuno-fascista. À boa maneira soviética. O indivíduo deixa de existir enquanto ser humano é passa a ser propriedade do estado. Um escravo na verdadeiro sentido da palavra. O estado faz de cada indivíduo o que quer, como quer e quando quer. Quem ousar questionar é imediatamente eliminado ou transferido para onde não possa influenciar ninguém. A senhora comunista não sabia o que eram goulags. É obsecrarão a tentar colocar os pais dos miúdos. Já só falta começarem os filhos a denunciar os pais. Aí estaremos no paraíso comunista que até o PS já sonha instituir em Portugal.            Manuel Joao Borges: boa reflexão           João Dias: Obrigado Jaime Nogueira Pinto. A nação é família de famílias e, por isso, estando antes do estado, este deve respeitá-na nos seus fundamentos.        Maria da Conceição Gaivão: …”Estado que, à imagem destas novas esquerdas, abandonou as causas sociais da justiça, da igualdade e da solidariedade pelas subsidiadas delícias de um corrosivo activismo de salão...” Nem mais… Muito obrigada! Os medíocres, ignorantes e ressabiados activistas de “salão”, invadiram a “Academia” e tentam impor seu rancor.          Rui Lima: Numa palavra brilhante, o artigo tem uma densidade que nem me atrevo a acrescentar uma palavra o melhor quero mais crónicas destas para ler.          Carlos Costa: O problema do português, é que fala muito, mas nada faz (onde me incluo), se fossemos solidários neste país, todos os  pais que têm filhos com a "disciplina" de cidadania, recusassem os seus nessa matéria, isto já estava resolvido. Falamos muito, mas nada fazemos. Já agora, tivemos o 25 de Abril, porque foram os militares fartos da guerra que o fizeram, se assim não fosse, ainda andaríamos como mansos cordeiros pela ditadura.                  Nazaré Amorim > Carlos Costa: Segundo já li, o 25 abr foi criado inicialmente para reivindicar aumentos salariais no exército.             Maria Nunes > Nazaré Amorim: Os milicianos ganhavam o mesmo  que os oficiais de carreira, o que não agradava aos últimos.            Maria Melo: Aplaudo o artigo de JNP! É um complemento aprimorado do artigo de AG. Ninguém tem que impor coisa alguma a outrem. A Liberdade significa que cada um faz as suas próprias escolhas, mas sem qualquer coerção.             João Floriano: Excelente como sempre. No caso presente, não estou a ver intelectuais do Ministério da educação e do Ministério Público embrenhados na leitura e discussão dos textos e filósofos apontados por JNP. Isto é mesmo um caso de prepotência, autoritarismo, o posso quero e mando em que a esquerda mais doutrinária completamente coadjuvada pelo PS tem vindo a invadir e transformar sectores importantes da nossa cidadania sobretudo Educação e Comunicação Social. Carlos Costa >João Floriano: Infelizmente, tem razão, amigo Floriano, nunca pensei que o PS chegasse a esse ponto ditatorial. O senhor Mário Soares, deve estar sem sossego de alma a ver como um partido democrata, se tornou extremista duma forma nada agradável. Votei muitas vezes no PS, mas quando o senhor Costa "pegou" no partido, nunca mais votei e nunca mais votarei até ao fim dos meus dias no PS.         Luís Vieira > João Floriano: Completamente de acordo!       António Mesquita: Não temos ministério da educação, temos ministério da REeducação. Nunca Lenine, Estaline, Fidel Castro, Mao ou Pol Pot sonharam com tanto nos Gulags que criaram. E o big brother do Orwell bem pode corar de inveja se se comparar com este procurador /MP.    Pontifex Maximus: Não tarda e alguém lembrar-se-á de exigir a neutralidade integral da língua, tudo sem masculinos e femininos ou género, se quiserem, chegando-se então a um turning point que nos levará de novo às cavernas…             João Floriano > Pontifex Maximus: No tempo das cavernas, estava bem claro quem era o macho e quem era a fêmea. Eu acho que se irá muito para além disso. Para o espaço espiritual e angelical porque como todos nós sabemos os anjos não têm sexo.             Hipo Tanso: Um portento!, JNP, este seu manifesto contra a ditadura em que se vai progressivamente convertendo a nossa "democracia".         Luís Rodrigues: O cidadão comum tem vindo a ser formatado há décadas (na escola, na comunicação social) para aceitar teorias, no mínimo discutíveis, como se fossem produto de ciência. O objectivo é modificar valores em favor do que elites políticas e certas elites académicas pretendem impor, criando um novo modo de vida. A discussão das teorias de “género”, pelo seu ridículo e absurdo, está a fazer soar alarmes. Noutros casos ( por exemplo: a “emergência climática,  demorará mais tempo até que a rejeição se manifeste, porque, para além de distorcer os benefícios, a doutrinação, prudentemente, não incluiu o capítulo sobre os custos das medidas Alberico Lopes: Amigo Jaime Nogueira Pinto, obrigado por este magnífico panfleto. Subscrevo e partilho o seu cepticismo.           bento guerra:  Discordo. O que está em causa é o conteúdo e a natureza das coisas que querem enfiar na cabeça dos miúdos e por outro lado o poder que está conferido nas mãos de magistrados de meia tijela. Os pais que tratem da educação, fora da escola           Maria Nunes: Excelente artigo. A família Mesquita Guimarães luta pelo direito de educar os seus filhos, conforme está escrito na nossa Constituição. Quando é o próprio MP que vem dizer que não aceita o que está escrito, só há um caminho a seguir que é o de questionar os funcionários responsáveis por tamanho dislate. O que tudo isto indica é que a nossa democracia cada vez está mais frágil.            Jose Luis Salema: Que a voz não te doa Jaime! Todos somos poucos para fazer frente a esta canalha que nos chateia e que nos tenta oprimir-nos há mais de cem anos. A nossa é a luta contínua. Parabéns e obrigado pelo excelente trabalho.           Carlos Quartel: A doutrinação a partir de tenra idade foi sempre um dos veículos mais usados para insuflar nas mentes o pensamento único, que se pretende ser a verdade. Todos os poderes gostariam de o utilizar, só que , nas democracias, espera-se que oposições e imprensa livre sejam suficientes para o impedir. Os saudosos do marxismo e da verdade absoluta, inventaram agora esta do "sexo atribuído no nascimento" como se fosse algo que , depois, se escolhe, à vontade do freguês.

A biologia não conta, o que conta é a vontade, esqueleto, aparelho reprodutor, peso, massa muscular, tufo pormenores sem importância. Pois é esta aberração que a escola nacional transformou em matéria obrigatória, perante a passividade de quem devia estar mais atento. Onde anda o PSD, o Chega ou a IL ?? Andam a dormir ?

O Observador, neste tema, tem dado voz a articulistas que põem a ridículo este disparate, é preciso que se estenda entre a população, e que mais pais apareçam a zelar pela saúde mental dos filhos.           João Amaro: É preciso cortar o mal pela raiz e denunciar a new left americana de Saul alinsky, começar a denunciar o idiota do Obama da Hillary e do Biden que são os testa de ferro da new left que contamina o mundo de degeneração. Oh isso nunca vai acontecer porque os europeus são vassalos dos americaninsky... Triste....                    Américo Silva: A família Mesquita Guimarães deveria ter maior autonomia na educação dos seus filhos, como todas as famílias, mas também aparenta a falta de uma boa aduela, circunstância que terá ocorrido em muitos heróis e santos. Não é por frequentarem a famigerada disciplina que lhes vai cair o nariz, mas assim arranjaram um imbróglio nefasto, que possivelmente terá consequências nas crianças por muitos anos.              José Dias: A "disforia de género" consta do "catálogo de doenças" sendo esta a razão por que o "maria" aqui vem afirmar ser coisa "cientificamente reconhecida" ... curiosas, ou talvez não, o mesmo "catálogo" que ainda não há muito tempo incluia a homossexualidade entre as várias doenças onde a tal de disforia de género agora consta! Será que por lá se irá manter ou, como com a homossexualidade, a "Ciência" irá praticar a velha "arte" do revisionismo?            Alberto Pereira: A Família Mesquita Guimarães tem tido um comportamento exemplar. É uma vergonha tentar incutir a doutrina woke nas escolas. Bem hajam!             josé maria: O que está em causa em Famalicão é o direito dos pais a educar os filhos sem imposições ideológicas disfarçadas de “Ciência”, “Tolerância”, “Desenvolvimento” ou “Cidadania”. Se a histeria sobre a disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento pagasse imposto... Se os histéricos e os ignorantes soubessem que a disforia de género está cientificamente reconhecida e é questão que nenhuma pessoa de cultura mediana coloca em causa, escusavam de fazer as figuras tristes a que se vêm entregando, uns atrás dos outros, em fila indiana...            zzzzz...  josé maria: Se a imbecilidade moral sobre a disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento pagasse imposto... Se os prepotentes e sabichões soubessem que doenças como a Sarna, Hemofilia, Atrofia Muscular Espinhal, Esclerose Múltipla, Fibrose Cística, Depressão, Suberose, Micose ou ainda Asma dos Padeiros, Eczema dos Pedreiros, Pulmão do Sulfatador de Vinhas ou Pulmão dos Criadores de Aves estão cientificamente reconhecidas e são questão que nenhuma pessoa de cultura mediana coloca em causa dado que de facto afectam gravemente imensas pessoas em Portugal, escusavam de fazer as figuras tristes a que se vêm entregando na defesa de uma vil doutrinação dos mais jovens e influenciáveis...

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