Uma “peça de
análise exemplar”, para ser transportada ao mundo, que o frenesim, não direi ideológico
mas escatológico, conspurcou, com exemplares ansiosos de exibicionismo soez.
Direi como os mais: Obrigada, JNP.
Sob tutela
O que está em causa em Famalicão é o
direito dos pais a educar os filhos sem imposições ideológicas disfarçadas de
“Ciência”, “Tolerância”, “Desenvolvimento” ou “Cidadania”.
JAIME NOGUEIRA
PINTO, Colunista do Observador
OBSERVADOR, 09 jul
2022, 00:1941
As alegações do Ministério Público no
Tribunal de Família e Menores de Famalicão, que incluem a possibilidade de
retirar aos pais a responsabilidade de educar os filhos, entregando a
tutela ao director e à psicóloga do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo
Branco, são um misto de prepotência orwelliana, delírio kafkiano e fanatismo
ideológico. Ou, como diria Camilo Castelo Branco, o involuntário patrono do
Agrupamento de Escolas em causa, “uma imbecilidade moral”.
O
caso é conhecido. Paula e Artur Mesquita Guimarães têm dois filhos menores. Não são terraplanistas. Antes, contestam o
“terraplanismo” do Estado. Ou melhor, o “terraplanismo” veiculado por um Estado
que, cedendo à pressão de lobbies minoritários, inclui no curriculum
de uma disciplina obrigatória uma teoria experimentalista e de duvidosa
cientificidade sobre a sexualidade humana. Assim, a par da segurança rodoviária e do bem-estar
financeiro, laboral, ambiental e animal, apresenta-se a docentes e menores a
total dissociação entre o “sexo atribuído à nascença” e o género escolhido ou a
escolher como se de uma incontestável verdade científica se tratasse.
Por
objecção de consciência ao que consideram uma distorção da realidade por
manipulação ideológica e uma agressão psicológica de consequências incalculáveis,
os Mesquita Guimarães acharam por bem que os filhos
não frequentassem a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento: uma vez que era de “fé” e não de Ciência que se
tratava, a referida disciplina, tal como a de Religião e Moral, deveria
continuar a ser facultativa, como o fora na sua génese.
Numa
atitude de coragem, os pais e a família têm enfrentado as consequências da sua
decisão e dos princípios que defendem. O Ministério da Educação tem admitido a
transição condicional de ano dos dois rapazes, que são excelentes alunos,
enquanto aguarda, prudentemente, o fim dos processos judiciais.
Agora, o Ministério Público veio alegar que a atitude destes pais,
verdadeiros “foras-da-lei” arvorados em “juízes em causa própria”, é de
“coerção emocional”, pelo que “a única medida que se apresenta como do superior
interesse dos jovens” para “definitivamente afastar a situação de perigo
existencial dos mesmos” é a retirada da tutela paternal em horário escolar. Livres da tutela dos pais, os cidadãos menores
passariam assim a ser reeducados pelo Estado e idoneamente tutelados pelo
Director e pela Psicóloga do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco de
Famalicão.
A derrota do marxismo-leninismo
Nos
anos 90 do século passado, o comunismo desapareceu da Europa, com o fim dos
regimes inspirados no materialismo científico marxista-leninista. Por
efeitos perversos, a utopia marxista tinha gerado sociedades contrárias à
anunciada libertação dos homens das cadeias da opressão; sociedades
totalitárias, concentracionárias, miseráveis, desiguais, comandadas por uma
oligarquia de aparatchiques privilegiados, servidos por polícias secretas
e Gulags – e sempre defendidas por intelectuais orgânicos, autores e glosadores
de narrativas de cobertura.
À
falta de União Soviética como Roma e de Proletariado como povo crente, os
marxistas sobreviventes, mostrando grande “resiliência” (como agora se diz),
foram-se reciclando, reinventando um novo Despertar.
Esse Despertar assentava nos trabalhos
dos heterodoxos que, tendo tomado consciência da ruína progressiva da URSS a
partir do final dos anos 60, se tinham lançado por vias marginais em novas
aventuras e utopias.
Alguns perfilhavam os “marxismos
imaginários” que Raymond Aron tinha já elencado; outros não. Gyorgy Lukacs
(1885-1971), Ernst Bloch (1885- 1977) e Louis Althusser (1918-1990), por
exemplo, procederam ao branqueamento da teoria tradicional, dissociando, em
prestidigitação bem-sucedida, o “imorredoiro ideal” dos seus ocasionais
“desvios” e “passos em falso”. Desvios como os protagonizados por Estaline,
Mao, Enver Hoxha; “passos em falso” como os dados pelos chefes das Secretas,
responsáveis pela eliminação de milhões.
E
assim o Marxismo, a eterna boa causa, escapou à
infâmia do Terror soviético e da
Revolução Cultural maoista,
num processo seguido pelas várias esquerdas radicais, agora em aliança
objectiva, ou mesmo subjectiva, com o “grande capital globalista”.
Abandonando
progressivamente a luta de classes – até porque as classes trabalhadoras
europeias e americanas os tinham já abandonado – os
neomarxistas voltaram-se para outras desconstruções, para outras expropriações
e para outros binómios de opressores/oprimidos – mais Maio de 68, mais marquês
de Sade, menos “proletários de todo o mundo” e mais “burgueses de todo o globo”.
Deus,
as religiões, as pátrias e as famílias continuavam a ser os grandes inimigos, mas para expropriar cabalmente o homem,
senhor da vida e da morte, da “tirania da transcendência”, havia ainda que
expropriá-lo da tirania da comunidade de origem, da identidade de origem e até
da biologia de origem. O capital
e o capitalismo podiam esperar, até porque tinham deixado de ser o inimigo. Pelo
contrário, o hipercapitalismo revelava-se um poderoso aliado no empoderamento
de “minorias oprimidas” sortidas e dispersas, sobretudo rácicas e sexuais, e na
sua reorganização em comunidades de “activistas” contra os vários “opressores”.
Com a crise da URSS, entre a ofensiva
económica neo-liberal e o Estado-providência, os marxismos ocidentais tinham
entrado em decomposição, em França, em Espanha, em Itália. Depois do jihadismo
e da crise de 2007-2008, a renovação conservadora do reaganismo e do
thatcherismo deu lugar a formas de resistência mais identitárias, mais
nacionalistas e mais sociais, com novas fronteiras e caudilhos. Das Américas à
antiga Europa comunista.
Havia que tocar a rebate às Luzes e
ao Progresso em perigo.
Mas
que Luzes e que Progresso? A propriedade,
que outrora era “um roubo”, deixava aparentemente de o ser, e “a terra a quem a
trabalha”, como palavra de ordem, já não encontrava eco. Os operários que restavam abandonavam as
fileiras. A desconstrução das “construções sociais e das identidades sociais
impostas” e o cancelamento sado-masoquista de uma história ocidental de
opressão patriarcal, racial e sexual eram agora o cerne da luta.
As novas vanguardas
Abandonando,
com desgosto para os comunistas tradicionais, a luta de classes e a justiça
social, os
construtores e adeptos da ideologia de género e de outros marxismos imaginários
criaram o princípio da libertação dos homens, das mulheres e de todos os não
binários (espero com esta fórmula não deixar ninguém de fora) da própria
Biologia. E para distorcer a realidade, começariam por distorcer
a linguagem. A ideia
prometeica da libertação final dos seres vivos, depois de os emancipar de Deus,
das fronteiras, das famílias, ia agora mais longe, atingindo a própria fisiologia, isto é, o próprio
corpo. Marx e
Engels – que, prevendo algumas inclusões a que esperavam não vir já a assistir,
trocaram opiniões e expressões extremamente incorrectas sobre o assunto – não
teriam nunca sonhado que se pudesse ir tão longe. Não somos
o nosso corpo mas somos donos dele, somos seus proprietários e pudemos usá-lo,
ignorá-lo ou refazê-lo segundo a nossa própria vontade e ao sabor da nossa
própria imaginação identitária.
Partindo
de uma primeira revolta contra a tradição falocrática ou patriarcal, de uma
normal e justificada revolta contra um longo rol de abusos de “homens” e
“patrões”, a moderna ideologia de género criou, até nas suas próprias fileiras,
uma dialéctica de zelotas de um transformismo insaciável, em que a reformulação
crítica do que antes era ortodoxo desemboca numa obsessiva busca de um universo
sem limites físicos nem fronteiras.
O mais curioso e perigoso é que esta
dissociação da realidade biológica, esta caótica cavalgada por renovadas
miragens, estes ideológicos passeios pelos assexuados bosques do género, em
voltas que fariam o Dr. Freud parecer uma púdica militante da Acção Católica
dos Anos 50, conseguiram sair do mundo das academias de vanguarda.
Este mundo elitista, construído para
acomodar uns poucos NBGP (Non-Binary and Genderqueer People”) libertos da sua
realidade MAAB (Male Assigned at Birth) ou FAAB (Female Assigned at Birth) e
para denunciar os muitos “fóbicos” que os aceitam como excêntricos, quer agora
invadir o mundo real como “novo normal”. O mundo daqueles que, tolerando estas diferenças e
fantasias, não querem ser mentalmente colonizados por elas ou manipulados por
uma nova “vanguarda estratégica”. O mundo dos que pretendem continuar a
exercer o direito de educar os seus filhos sem imposições ideológicas
disfarçadas de “Ciência”, de “Tolerância”, de “Desenvolvimento” e de “Cidadania”.
Retomando o conceito marxista de
ideologia como “falsa consciência” e da sua própria doutrina como a
verdadeira Ciência da História e da Sociedade, os partidários e entusiastas da ideologia de género –
e de outras ideologias do mesmo género – dizem que o que defendem não é
Ideologia: é Ciência.
Assim,
para suprimir a Biologia como critério dominante para a determinação do género
masculino ou feminino, socorrem-se da vastíssima produção dos seus teóricos,
mergulhando-nos num mundo livresco em que um livro refere autoritariamente
muitos outros livros, quase sem passar pela experiência concreta e pela
natureza das coisas.
O problema, entretanto, não é que os
pioneiros desta nova utopia queiram ter o seu mundo, que a muitos parecerá
singular e absurdo, mas que, nas nossas latitudes euroamericanas, é admitido e
aceite; o problema é que, à semelhança dos marxistas-leninistas de há cem anos,
o queiram impor como vanguarda pioneira e esclarecida à maioria ignara dos
deploráveis que somos, exigindo-nos, não só respeito e tolerância, mas
admiração e devoção e até um novo abecedário. E interditando e perseguindo os
dissidentes.
O problema é que pretendam
subjugar os mais jovens, lançando-lhes, desde o início da vida consciente,
dúvidas e problemas de identidade – e que o façam protegidos pela cultura
laxista de um Estado que, à imagem destas novas esquerdas, abandonou as causas
sociais da justiça, da igualdade e da solidariedade pelas subsidiadas delícias
de um corrosivo activismo de salão.
A SEXTA
COLUNA CRÓNICA OBSERVADOR EDUCAÇÃO LIBERDADES SOCIEDADE
COMENTÁRIOS:
Madalena Sa: Excelente artigo! Tão bom haver cabeças que ainda sabem pensar! Obrigada
JNP Geiger
Dieter: No socialismo as
crianças não pertencem aos pais, pertencem ao estado. É da constituição
socialista de 1975.
Graça Ribeiro: Obrigada, mil vezes, pelas suas magníficas lições,
Professor Nogueira Pinto! Meio Vazio:
Obrigado,
professor. Entenda como o liberalismo destrói as sociedades e os países e as tácticas
utilizadas pelos liberais. Liberales
Semper Erexitque: A este apetece-me dizer, é a concorrência! O senhor
padre activista, no fundo, é o concorrente ateu do outro que está no altar.
Ambos vendem aos crentes "amanhãs que cantam"! É ou não é? Geiger Dieter > Liberales Semper Erexitque:
são ambos
populismos, os maiores que existem, um o céu na terra, o outro o céu no além Fernando Correia: Mais um excelente texto (tal
como o de Alberto Gonçalves), sobre esta nova inquisição dos tempos das “luzes”
em que vivemos. É de aplaudir toda esta gente que pensa e tem a coragem de o
dizer, não se calar. O problema é que: estas ideologias (o nosso governo por
ex), autênticas máquinas de fazer pobres (também de espírito), na altura dos
votos… têm as maiorias absolutas, dos pobres, claro. Bem-haja por pela lucidez
do ensaio.
Maria Correia: "corrosivo activismo de salão" Nem mais. Excelente!
Luís Vieira: Brilhante artigo! Gostava de
ver os energúmenos dos teóricos do ME a contestarem este texto! Esta família merece todo o apoio e espero que vençam esta pulhice
intelectual que, antes de tudo, quer mudar, para pior, a sociedade sem que a
sociedade queira ser mudada nestes moldes!
Censurado sem razão: O que está a acontecer a
Portugal é que paulatinamente vão instituindo um regime totalitário,
comuno-fascista. À boa maneira soviética. O indivíduo deixa de existir enquanto
ser humano é passa a ser propriedade do estado. Um escravo na verdadeiro
sentido da palavra. O estado faz de cada indivíduo o que quer, como quer e
quando quer. Quem ousar questionar é imediatamente eliminado ou transferido
para onde não possa influenciar ninguém. A senhora comunista não sabia o que
eram goulags. É obsecrarão a tentar colocar os pais dos miúdos. Já só falta
começarem os filhos a denunciar os pais. Aí estaremos no paraíso comunista que
até o PS já sonha instituir em Portugal.
Manuel Joao Borges: boa reflexão João Dias: Obrigado Jaime Nogueira Pinto. A nação é família de famílias e, por isso, estando antes do estado, este
deve respeitá-na nos seus fundamentos. Maria da Conceição Gaivão: …”Estado que, à imagem destas
novas esquerdas, abandonou as causas sociais da justiça, da igualdade e da
solidariedade pelas subsidiadas delícias de um corrosivo activismo de salão...” Nem mais… Muito obrigada! Os medíocres, ignorantes e ressabiados activistas de
“salão”, invadiram a “Academia” e tentam impor seu rancor.
Rui Lima: Numa palavra brilhante, o
artigo tem uma densidade que nem me atrevo a acrescentar uma palavra o melhor
quero mais crónicas destas para ler.
Carlos Costa: O problema do português, é que fala muito, mas nada
faz (onde me incluo), se fossemos solidários neste país, todos os pais que têm filhos com a
"disciplina" de cidadania, recusassem os seus nessa matéria, isto já
estava resolvido. Falamos muito, mas nada fazemos. Já agora, tivemos o 25 de
Abril, porque foram os militares fartos da guerra que o fizeram, se assim não
fosse, ainda andaríamos como mansos cordeiros pela ditadura. Nazaré Amorim
> Carlos Costa: Segundo já li, o 25 abr foi
criado inicialmente para reivindicar aumentos salariais no exército. Maria Nunes > Nazaré Amorim: Os milicianos ganhavam o
mesmo que os oficiais de carreira, o que não agradava aos últimos. Maria Melo:
Aplaudo o artigo
de JNP! É um complemento aprimorado do artigo de AG. Ninguém tem que impor coisa
alguma a outrem. A Liberdade significa que cada um faz as suas próprias
escolhas, mas sem qualquer coerção.
João Floriano: Excelente como sempre. No caso presente, não estou a
ver intelectuais do Ministério da educação e do Ministério Público embrenhados
na leitura e discussão dos textos e filósofos apontados por JNP. Isto é mesmo
um caso de prepotência, autoritarismo, o posso quero e mando em que a esquerda
mais doutrinária completamente coadjuvada pelo PS tem vindo a invadir e
transformar sectores importantes da nossa cidadania sobretudo Educação e
Comunicação Social. Carlos Costa >João Floriano: Infelizmente, tem razão, amigo
Floriano, nunca pensei que o PS chegasse a esse ponto ditatorial. O senhor
Mário Soares, deve estar sem sossego de alma a ver como um partido democrata, se
tornou extremista duma forma nada agradável. Votei muitas vezes no PS, mas
quando o senhor Costa "pegou" no partido, nunca mais votei e nunca
mais votarei até ao fim dos meus dias no PS. Luís Vieira > João Floriano: Completamente de acordo! António Mesquita: Não temos ministério da
educação, temos ministério da REeducação. Nunca Lenine, Estaline, Fidel Castro,
Mao ou Pol Pot sonharam com tanto nos Gulags que criaram. E o big brother do
Orwell bem pode corar de inveja se se comparar com este procurador /MP. Pontifex Maximus: Não tarda e alguém lembrar-se-á
de exigir a neutralidade integral da língua, tudo sem masculinos e femininos ou
género, se quiserem, chegando-se então a um turning point que nos levará de
novo às cavernas… João
Floriano > Pontifex Maximus:
No tempo das
cavernas, estava bem claro quem era o macho e quem era a fêmea. Eu acho que se
irá muito para além disso. Para o espaço espiritual e angelical porque como
todos nós sabemos os anjos não têm sexo. Hipo Tanso: Um portento!, JNP, este seu
manifesto contra a ditadura em que se vai progressivamente convertendo a nossa
"democracia". Luís
Rodrigues: O cidadão comum tem vindo a ser formatado há décadas
(na escola, na comunicação social) para aceitar teorias, no mínimo discutíveis,
como se fossem produto de ciência. O objectivo é modificar valores em favor do
que elites políticas e certas elites académicas pretendem impor, criando um
novo modo de vida. A discussão das teorias de “género”, pelo seu ridículo e
absurdo, está a fazer soar alarmes. Noutros casos ( por exemplo: a
“emergência climática, demorará mais
tempo até que a rejeição se manifeste, porque, para além de distorcer os
benefícios, a doutrinação, prudentemente, não incluiu o capítulo sobre os
custos das medidas Alberico Lopes: Amigo Jaime Nogueira Pinto, obrigado por este
magnífico panfleto. Subscrevo e partilho o seu cepticismo. bento guerra: Discordo.
O que está em causa é o conteúdo e a natureza das coisas que querem enfiar na
cabeça dos miúdos e por outro lado o poder que está conferido nas mãos de
magistrados de meia tijela. Os pais que tratem da educação, fora da escola Maria Nunes:
Excelente artigo. A família Mesquita
Guimarães luta pelo direito de educar os seus filhos, conforme está escrito na
nossa Constituição. Quando é o próprio MP que vem dizer que não aceita o que
está escrito, só há um caminho a seguir que é o de questionar os funcionários
responsáveis por tamanho dislate. O que tudo isto indica é que a nossa
democracia cada vez está mais frágil. Jose
Luis Salema: Que
a voz não te doa Jaime! Todos somos poucos para fazer frente a
esta canalha que nos chateia e que nos tenta oprimir-nos há mais de cem anos. A nossa é a luta contínua. Parabéns e obrigado
pelo excelente trabalho. Carlos
Quartel: A
doutrinação a partir de tenra idade foi sempre um dos veículos mais usados para
insuflar nas mentes o pensamento único, que se pretende ser a verdade. Todos os poderes gostariam de o utilizar, só que , nas
democracias, espera-se que oposições e imprensa livre sejam suficientes para o
impedir. Os saudosos do marxismo e da verdade
absoluta, inventaram agora esta do "sexo atribuído no nascimento"
como se fosse algo que , depois, se escolhe, à vontade do freguês.
A
biologia não conta, o que conta é a vontade, esqueleto, aparelho reprodutor,
peso, massa muscular, tufo pormenores sem importância. Pois é esta aberração
que a escola nacional transformou em matéria obrigatória, perante a passividade
de quem devia estar mais atento. Onde anda o PSD, o Chega ou a IL ?? Andam a
dormir ?
O
Observador, neste tema, tem dado voz a articulistas que põem a ridículo este
disparate, é preciso que se estenda entre a população, e que mais pais apareçam
a zelar pela saúde mental dos filhos.
João Amaro: É
preciso cortar o mal pela raiz e denunciar a new left americana de Saul
alinsky, começar a denunciar o idiota do Obama da Hillary e do Biden que são
os testa de ferro da new left que contamina o mundo de degeneração. Oh isso
nunca vai acontecer porque os europeus são vassalos dos americaninsky...
Triste.... Américo
Silva: A família
Mesquita Guimarães deveria ter maior autonomia na educação dos seus filhos,
como todas as famílias, mas também aparenta a falta de uma boa aduela,
circunstância que terá ocorrido em muitos heróis e santos. Não é por
frequentarem a famigerada disciplina que lhes vai cair o nariz, mas assim
arranjaram um imbróglio nefasto, que possivelmente terá consequências nas
crianças por muitos anos.
José Dias: A
"disforia de género" consta do "catálogo de doenças" sendo
esta a razão por que o "maria" aqui vem afirmar ser coisa
"cientificamente reconhecida" ... curiosas, ou talvez não, o mesmo
"catálogo" que ainda não há muito tempo incluia a homossexualidade
entre as várias doenças onde a tal de disforia de género agora consta! Será que
por lá se irá manter ou, como com a homossexualidade, a "Ciência" irá
praticar a velha "arte" do revisionismo? Alberto Pereira:
A Família Mesquita Guimarães tem tido um
comportamento exemplar. É uma vergonha tentar incutir a doutrina woke nas
escolas. Bem hajam! josé
maria: O que está em
causa em Famalicão é o direito dos pais a educar os filhos sem imposições
ideológicas disfarçadas de “Ciência”, “Tolerância”, “Desenvolvimento” ou
“Cidadania”. Se a histeria sobre a disciplina obrigatória de Cidadania e
Desenvolvimento pagasse imposto... Se os histéricos e os ignorantes
soubessem que a disforia de género está cientificamente reconhecida e é questão
que nenhuma pessoa de cultura mediana coloca em causa, escusavam de fazer as
figuras tristes a que se vêm entregando, uns atrás dos outros, em fila
indiana... zzzzz... josé maria: Se
a imbecilidade moral sobre a disciplina obrigatória de Cidadania e
Desenvolvimento pagasse imposto... Se os prepotentes e sabichões soubessem que
doenças como a Sarna, Hemofilia, Atrofia Muscular Espinhal, Esclerose Múltipla,
Fibrose Cística, Depressão, Suberose, Micose ou ainda Asma dos Padeiros, Eczema
dos Pedreiros, Pulmão do Sulfatador de Vinhas ou Pulmão dos Criadores de Aves
estão cientificamente reconhecidas e são questão que nenhuma pessoa de cultura
mediana coloca em causa dado que de facto afectam gravemente imensas pessoas em
Portugal, escusavam de fazer as figuras tristes a que se vêm entregando na
defesa de uma vil doutrinação dos mais jovens e influenciáveis...
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