Neste nosso pobre parque, afinal, todos
responsáveis, sem ninguém que possa ou queira assumir devidamente um comando
diferente, porque logo saltaríamos sobre quem o desejasse tentar, bem fofos no como
está, de esperteza e arrogância, que provoca os nossos nobres protestos
escritos, reveladores da nossa personalidade cultural ou outra, mais do que os
orais, embora estes igualmente reveladores, mas sem mais, que a vida é um bem precioso, para quem se habituou a gentis cravos revolucionários.
Como António Costa fez P ortugal empobrecer
A governação socialista, ao provocar o
empobrecimento do país, garantiu que a inflação vai agora doer mais em Portugal
do que noutros países mais ricos.
RUI RAMOS,
Colonista do Observador
OBSERVADOR, 22 jul 2022, 00:2250
Para António Costa, é sempre 2012. O
tempo não passou, nada aconteceu.
Esta semana, no parlamento, disseram-lhe que a inflação pode tirar aos
empregados e aos pensionistas um mês de rendimento em 2022. Que respondeu ele?
Falou dos “cortes da troika” de 2012. O mesmo, aliás, fez o líder da sua
bancada parlamentar. Perdão? Que se passa aqui? Isto: depois de
sete anos no poder, os socialistas não têm mais nada para nos dizer, a não ser
que não estiveram no governo durante o ajustamento, de que aliás têm sempre o
cuidado de omitir José Sócrates.
Enquanto o PS governar, desconfio que será assim. Mude o mundo o que mudar,
aconteça o que acontecer, venham guerras, pandemias e inflações, todos os
anos serão 2012, e nada mais haverá para discutir do que o aumento do IVA de
Vítor Gaspar. Bem-vindos ao parque jurássico mental de António Costa.
Sobre
a inflação, o governo propõe-se “devolver” aos consumidores, através de
subsídios aos preços, uma parte do aumento da receita fiscal. É um paliativo,
não é um remédio. Infelizmente, ninguém conhece meios de domar a inflação que
não sejam dolorosos, como o agravamento dos juros decidido
agora pelo BCE. Mas além
do que o governo pode fazer, é importante discutir o que o governo poderia e
deveria ter feito.
A
inflação é tanto mais cruel quanto mais baixos são os salários e as pensões.
Uma coisa é ter de passar pela inflação com o nosso nível de rendimentos, outra
é passar com um nível mais elevado. A governação socialista, ao provocar
o empobrecimento do país, garantiu que a inflação vai agora doer mais em
Portugal do que noutros países mais ricos. A
questão é saber se tinha de ser assim.
Para perceber isso, temos de sair do “tempo da troika” em que o governo quer
fechar à chave o debate público em Portugal. Entre 2015 e 2019,
Portugal teve provavelmente a conjuntura financeira e económica mais favorável
da sua história, com juros baixos, apoios europeus, e investidores externos
interessados. Mas a prioridade dos governantes socialistas, então apoiados na
extrema-esquerda anti-capitalista e anti-ocidental, foi manter o poder através
da expansão e clientelização dos dependentes do Estado. Precisaram, para esse efeito, de impor
constrangimentos fiscais e regulatórios que, como seria de esperar, impediram
os portugueses de aproveitar as oportunidades, como outros europeus
aproveitaram. Por isso, houve países que
convergiram, e Portugal não. Tinha de ter sido assim? Caímos, como agora
ensina a comissária europeia Elisa Ferreira, na “armadilha do crescimento”,
isto é, na dificuldade de continuar a progredir, uma vez passada a fase inicial
de desenvolvimento? Se há armadilha, é a criada por um partido
que não quer abdicar do poder que tem sobre a sociedade portuguesa.
Apertado na Assembleia da
República, António Costa reconheceu, por entre as graçolas que com ele se
tornaram costume parlamentar, que “o país está obviamente pior do que o ano
passado”. Não, Dr.
Costa, não está só pior do que o ano passado, como aliás as oposições lhe
mostraram. O empobrecimento não se mede só pela percentagem do que o
nosso PIB vale em relação à média europeia. Mede-se também pela incapacidade,
que o poder socialista gerou e de que vive, de admitir que, com as devidas
reformas e o devido esforço, poderíamos melhorar a nossa situação. Nesse sentido, o país está obviamente
pior do que alguma vez esteve, mesmo quando as dificuldades também eram grandes. Em 1975, num país a aproximar-se da guerra
civil, Mário Soares fez-nos acreditar na democracia pluralista. Em 1985, ao fim
de dez anos de crises, Aníbal Cavaco Silva fez-nos acreditar outra vez no
crescimento e na convergência económica. Tivemos então líderes políticos que
não nos deixaram desistir. Não tivemos essa sorte com António Costa. Entre 2015 e 2019, perante a mais favorável das
conjunturas, António Costa fez-nos acreditar que não nos deveríamos mexer, a
não ser para pedir um subsídio ou um emprego do Estado. Se Moisés tivesse sido
como António Costa, o povo eleito teria ficado no Egipto.
P.S. Pense-se o que se pensar de André Ventura, o papel
do presidente da Assembleia da República não é o de comentar os deputados, seja
em nome do que for. É uma falta de respeito pelo parlamento. Porque para reagir
ao que um deputado diz, estão lá os outros deputados. Se o presidente da
Assembleia da República quer preparar a sua candidatura à presidência da
república, tornando-se, como outros prováveis candidatos, comentador do regime,
então que deixe a Assembleia da República e vá para as televisões, que
é onde os outros comentam.
GOVERNO POLÍTICA ANTÓNIO COSTA
COMENTÁRIOS:
Bernardo Vaz Pinto: Mas a maioria não vê, ou não quer ver, ou não vota…um país atrofiado, sem
ânimo , sem expectativas… Maria
da Graça de Dias: Muito bom diagnóstico sobre as
políticas de governação de AC , em que o seu desígnio não é o país, mas sim o
seu "poder" e imagem.
jose oliveira: 100% de acordo com a nota sobre o Presidente do
Parlamento. Alexandra
Azevedo: Professor , mais um excelente comentário. António Carlos Fernandes: Caro Rui Ramos, totalmente de
acordo com o que brilhantemente escreveu no seu artigo de opinião. Quanto ao
post scriptum, não posso estar mais em desacordo consigo, ainda que possa
concordar que o Presidente da AR possa estar em campanha para a Presidência da
República. Mas Augusto Santos Silva esteve muito bem no que toca a André
Ventura, sem qualquer dúvida manuel soares Martins: Que haja deputados que aplaudam ( e de pé !) a
atitude impertinente, prepotente, arbitrária, censória e ditatorial do
presidente da AR, relativamente à intervenção de um colega deputado é uma das coisas
que atesta o ponto reles a que decaiu a democracia por parte daqueles que a
deviam praticar exemplarmente. Nesta matéria sem dúvida batemos no fundo. Se a
democracia é isto então estamos maduros para o fascismo... Miguel Ramos: O Costa não fez nada, os portugueses é que fizeram tudo
sozinhos! Filipe Costa: Gostei da parte final, não voto Chega, mas não admito
que o ostracizem."Pense-se o que se pensar de André Ventura, o papel do
presidente da Assembleia da República não é o de comentar os deputados, seja em
nome do que for. É uma falta de respeito pelo parlamento. Porque para reagir ao
que um deputado diz, estão lá os outros deputados." Concordo. Maria Madeira: Excelente texto. Completamente de acordo. António
Cézanne: Certeiro em toda a linha. Nada mais a
acrescentar! Antonio
Castro: Excelente artigo! Francisco Correia: Nunca esquecer que o Costa está lá, porque uma parte
muito significativa de portugueses adora música de embalar meninos. Enquanto esses portugueses não forem verdadeiramente
chamuscados com estas políticas de navegação à vista, e de atirar dinheiro para
cima dos problemas, sem o devido acompanhamento de alterações estruturais, não
sairemos da cepa torta. Ainda estamos
na fase de culpar o bombeiro, pelos danos causados pela água utilizada a tentar
apagar o fogo causado pelo incendiário. Poderá parecer um contrassenso, mas
esta maioria absoluta do PS poderá ser uma dádiva dos deuses das eleições.
Dada a incompetência já amplamente
demostrada por este desgoverno, conjugada com as condições adversas que se avizinham
(nas antípodas do período 2016/2019), antevejo que os tugas votantes no PS
ficarão vacinados por muito tempo.
O Serrano > Francisco Correia: Francisco
Correia, o grosso do eleitorado PS representa a parte mais pobre da nossa
sociedade ou a parte que vive do Estado, e são muitos, embora nem todos votem
PS, pelo que me parece que quando esses forem chamuscados em consequência do
governo PS já todos os outros estrão assados e estornicados pelo governo do PS.
Já começa a ver-se com o desejo do BE de as rendas não subirem - os senhorios são ricos e
exploradores - e de, desconfio muito, o PS concordar com esse raciocínio.
Por outro lado, os bancos já vão repercutir na prestação do crédito à habitação a subida das taxas de juro, sem
qualquer hipótese de os travar, travam-se os senhorios, alguns, muitos mesmo,
bem mais pobres do que os seus inquilinos e que têm de suportar a inflação
generalizada e descontrolada que aí grassa, mas não os deixam subir as rendas
de acordo com essa mesma inflação. Desde o 25 de abril quem levou o país a este
estado de pobreza foi sem sombra de dúvida a esquerda e extrema-esquerda com o
PS como general deste exército. Já Salazar dizia : a democracia permite que
muitos medíocres e incompetentes cheguem ao poder e eu acrescento, que nunca
tiveram profissão fora da política. Francisco Correia > O Serrano: Tivesse sido o Sócrates obrigado a limpar a porcaria
que fez, leia-se, obrigado a governar com a Troika a morder-lhe as canelas, e
teria sido remédio santo para nos vermos livres desta cambada de incompetentes
que pululam no PS. Assim, espero que desta vez, quem comeu a carne que roa os
ossos! Pontifex
Maximus: Essa Elisa Ferreiy não tem vergonha na
cara: depois de 40 anos em tachos em que se exigia como única qualificação o
cartão PS, vem com esta conversa…
josé silva > Pontifex Maximus: O dinheiro é do PS! Manuel Fernandes: Rui Ramos sabe o que diz e diz a verdade. A maioria dos
que aqui comentamos sabe que é assim (e os outros ou são avençados ou são
fanáticos da religião socialista). E depois há o "povo". O povo ou é
funcionário público e vota (com a família) no partido que lhe garante o
ordenado mesmo quando não o merece ou então está mais preocupado com o despique
Benfica v. FCP. Ou simplesmente acha que "são todos iguais" e no dia
das eleições está-se borrifando para quem é que lhe faz ou desfaz a vidinha e
aceita tudo com uma paciência bovina. Isto só vai mudar se houver drama a
valer, perda da casinha para o Banco, carro encostado, fominha (ou, pior que
tudo, suspensão do campeonato, que isso então é que era a tragédia.) Nessa
altura primeiro aclama-se um 28 de Maio e depois protesta-se contra a ditadura,
mas baixinho. "Um fraco rei faz fraca a forte gente"? Não, esta
"gente" é mesmo fraca.... mais um: O tuga é
acomodado e só reclama no café. enquanto houver dinheiro para jola, tudo bem Censurado
sem razão: Vocês conhecem algum socialista
democrata? Eu não. V. Exas ainda acreditam no pai natal? O povo parece
acreditar. Com a conjuntura que se adivinha, não tarda teremos o costa a sair
de fininho e a culpar ainda o passos coelho. O pior é que o povo vai acreditar
nisso. Santos Silva, além de cínico, é um dos maiores filhos, vocês sabem de
quem, que este país já produziu. O costa não é melhor. fonseca 07 Teve grande ajuda de RR que não
fez qualquer oposição. Podia meter baixa e retirar-se em definitivo, da minha
parte não deixa qualquer saudade.
Domingos Rita: Excelente artigo. Como é bom ainda podermos ter a
felicidade de existirem pessoas com esta coragem de chamar os bois pelos nomes.
O texto final é simplesmente fantástico. Subscrevo na integra tudo o que é
referido.
Francisco Tavares de Almeida: Excelente artigo, como
habitualmente. Destaco a nota final, um claríssimo alerta para a ditadura que
se está a implementar. João
Ramos: Excelente, de
facto não se consegue perceber como esta gente tão reles obteve a maioria
absoluta o que é também a imagem da falta de cultura democrática e intelectual
de quem os elegeu, resta-nos Marcelo, mas parece que esse também é um caso
perdido…
Fernando CE: Brilhante. Relativamente ao Chega e André Ventura , cujas
propostas não subscrevo na sua maioria, até pela forma como as colocam, esse
partido e dirigente têm direito a ter as suas opiniões. Repreender os deputados
do Chega pode cair bem aos amigos do café mas não a um presidente da AR. Não
deixar apresentar propostas do Chega é um abuso sem nome. Esquece-se (?) Santos
Silva que por exemplo a Constituição consagrava a irreversibilidade das
nacionalizações ? Só por isso não se poderia discutir e alterar essas normas
constitucionais? A pena de prisão para o crime de homicídio qualificado era o
máximo de 20 anos em 1982 e, actualmente é de 25 anos. Não podia ser discutida?
A Assembleia da República não é o lugar onde devem discutir-se todas as
sensibilidades da sociedade portuguesa, desde que respeitem a declaração
universal dos direitos humanos? Vivemos em democracia e não numa ditadura
do PS. Mais uma vez reafirmo: não voto no Chega nem concordo com muitas das
suas posições, mas assim como defendo o direito à existência do PCP e BE e suas
opiniões também o Chega tem direito a apresentar as suas propostas e a
defendê-las. Manuel
Fernandes > Fernando CE: Desta vez, totalmente de acordo consigo. Mesmo
apoiando o Chega. Domingas Coutinho: Muito bom. Parabéns! Jaime Almeida: Os dois grandes amigos
políticos e pessoais de Sócrates ocupam a segunda e a terceira posições na
hierarquia do Estado, não é de estranhar que tudo façam para esconder a
desgraça que foram os anos daquela governação e que, para estes dois
personagens, a história comece e acabe entre 2011 e 2015. bento guerra: Quem não cresce e ganha produtividade, perde poder de
compra e de domínio sobre fornecedores oportunistas
Jose Augusto Mira Pires
Borges: Excelente! Sérgio: Fabuloso! Infelizmente os inaptos e
subsidiodependentes e masoquistas que elegem as figuretas do calibre do gang de
amiguismo DDT e nepotistas e bancarroteiros e restantes figutretas de estado,
merece-se! Muitos parabéns ao AV e ao Chega! por fazer verdadeira oposição a
denunciar os ilusionistas e malabaristas e DDT que nos empobrecem e
colocam na cauda da Europa e OCDE e isto com a maior dívida e carga fiscal da
história!! Pontifex
Maximus: Enquanto o PSD não compreender o tremendo erro que foi
a forma como cortaram alguns vencimentos e pensões em 2012 (sim, apenas alguns
portugueses pagaram essa crise) e aumentaram os impostos que esses alguns
pagaram até ao absurdo (que o Costa agravou, diga-se) nunca mais regressará ao
poder. E seguramente não será com líderes com sorriso de fuinha como é o Montenegro
(que de resto protagonizou esse malfadado período como se fosse a última
bolacha do pacote) que irão fazer com que esses portugueses voltem a votar
neles. E isso leva-nos até à tragédia actual e sobretudo futura que será o
resultado final da governação do Costa e seus 40 capangas. Ou seja, enquanto o
PSD não se rege a sério e escolher um homem do leme que não seja mais um
distribuidor de benesses do poder (como o Moedas está a fazer na CML em que
distribui as sinecuras só por quem tem cartão laranja, sendo o último caso
conhecido a EMEL) o país não sairá do atoleiro. Alexandre Areias > Pontifex Maximus: Já agora recorde-me, que a minha memória já não é o que
era, quem negociou e assinou o convénio da Troika que o governo de Passos de
Coelho implementou em 2012, incluindo os tais cortes de vencimentos e pensões? Paulo Silva > Pontifex Maximus: Falam de Passos e dos malvados cortes os que não têm
memória do Dr. Soares e das bandeiras negras da fome. Esses podem dizer tudo o
que quiserem, são como inimputáveis. Enquanto muitos portugueses não entenderem
que um país endividado é um país adiado sujeito à política dos credores, não
sairemos da cepa torta e do doce remanso das promessas eleitoralistas da ilusão
que conduzem às espirais... É caricato ver alguém vir falar da EMEL e do
Moedas, (cercado pela força de bloqueio de uma oposição hostil maioritária),
quando nadamos há cerca de um quarto de século nas águas paradas do pântano do
PS. Das poucas vezes que o PSD foi ao pote, estava vazio. Pois é, o PS e as
suas clientelas já tinham secado tudo. Com a torneira do PRR estamos a ver como
o fazem. Se é que o trafulha das 'mãos largas' e luvas feitas à medida, mais a
sua equipa, não nos tinha já demonstrado e ensinado. Este país é um pagode. José
Marques Pontifex Maximus: Um bocado exagerado, essa do Moedas. O homem tenta, mas
não tem a almofada que Costas e Sampaios tiveram no seu tempo… António Valentim: Um P.S. certíssimo! Pois aquele não engana em querer
calar um partido na A R . Uma vergonha! José Carvalho: Excelente
artigo. E com um "P. S." oportuníssimo, pois um presidente da AR que
não conhece as suas funções é deveras lamentável.
Fernando Cascais: Antonio Costa ganha os debates todos na AR. É um
político muito esperto. Cada debate que António Costa ganha no hemiciclo Portugal
derrapa em grande aparato mas sem sair do mesmo sitio. O jogo que António Costa ganha com grande habilidade é
muito simples. A oposição tenta mostrar e provar que o país está pior, Costa
por sua vez desenvolve a narrativa (com piadas e o governo de Passos Coelho que
terminou em 2015) que o país está melhor, aliás, vai mais longe admitindo que
está bem e no bom caminho. Se Costa ganha porque o país está bem não há
necessidade de mudar nada, não há necessidade de updates nem de reformas.
Todavia, a realidade de Costa não corresponde à realidade a que se assiste. Estamos
mais pobres e com mais necessidade de um estado assistencialista, o que
obviamente não nos permite crescer economicamente. A pobreza é uma espiral
negativa. Pobreza atrai pobreza.
Carlos Quartel: O
único projecto político de Costa e do PS é o da manutenção do poder. É aí que
estão bem, é aí que zelam pela sua prosperidade, é aí que podem proteger os da
sua seita, é aí que têm possibilidades de oferecer benesses aos amigos. Nada mais consta como ideal, como soluções para
melhorar a vida dos portugueses. Navega-se à vista e faz-se o necessário e
suficiente para manter o acesso ao pote. Cria-se uma narrativa, mente-se,
fala-se ao povo como se fala a imbecis, trata-se a oposição como insectos
incómodos, que é preciso espantar e esgota-se a missão. Nada mais interessa ......
Henrique Mota > Carlos Quartel: Infelizmente vamos estar muito tempo neste círculo
vicioso - mais socialismo, mais subsídios, mais pobreza, mais socialismo. E não
descortino como vamos sair disto pela via democrática. Mas com à população a
envelhecer, revoluções na rua não são possíveis. Com o tempo o Chega vai
crescer e provavelmente liderar a direita. Se eu fosse religioso, rezava. Vêm
aí tempos muito difíceis Vitor
Fonseca: Zero crescimento, zero investimento.
Ninguém quer ser empresário em Portugal. Com tantos impostos mais taxas e
taxinhas a vontade de seguir investindo reduz para metade, a burocracia
socialista faz o resto. Portugal é bom para viver bem, quem tiver rendimentos,
descansar, desfrutar da vida calma e tranquila. Agora empresário e
investimentos, deixamos isso para outros países da UE que dão melhores
garantias. António
de Mendonça: Concordo
100% com o artigo. Américo
Silva: Não sendo letrado parece-me que a
inflação foi ocasionada por um suposto combate à covid, alavancado pela
imprensa, para benefício de grandes farmacêuticas e autoritarismos vários,
seguido das sanções económicas à Rússia determinadas pelos USA, apoiadas pela
comunicação social, e aceites pela população. Com isto, Costa tem pouco a ver,
o incêndio está a leste, e quem o atiça a oeste. É fazer queixa ao BCE. José Carvalho > Américo Silva: O
artigo não diz que a inflação foi causada pela governação de António Costa.
Mesmo quem não é letrado, deve saber ler. Américo Silva > José Carvalho: Boa tarde. Não diz e eu também
não, e talvez por ser de poucas luzes atribuo as consequências da inflação à
própria inflação, como diria o senhor de La Palisse, ou mesmo o Bocage.
Uma coisa é certa, do que os portugueses têm, nada lhes falta. Pedro
Ferreira > Américo Silva: Nada lhes falta excepto
impostos com fartura que são da responsabilidade do ps e do costa seu
arquiteto. José
Dias: Ao não defender PPC ao longo
destes anos o PS(b) potenciou este mantra ... Rui Matos: Obrigado RR Xico
Nhoca: Parque jurássico mental de António Costa? Não senhor!
O António Costa o que faz, com muito sucesso e sem pinga de escrúpulos, é a
exploração do parque jurássico mental dos indígenas. Eduardo Cunha: excelente artigo.
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