segunda-feira, 25 de julho de 2022

Somos todos indígenas


Neste nosso pobre parque, afinal, todos responsáveis, sem ninguém que possa ou queira assumir devidamente um comando diferente, porque logo saltaríamos sobre quem o desejasse tentar, bem fofos no como está, de esperteza e arrogância, que provoca os nossos nobres protestos escritos, reveladores da nossa personalidade cultural ou outra, mais do que os orais, embora estes igualmente reveladores, mas sem mais, que a vida é um bem precioso, para quem se habituou  a gentis cravos revolucionários.

Como António Costa fez P ortugal empobrecer

A governação socialista, ao provocar o empobrecimento do país, garantiu que a inflação vai agora doer mais em Portugal do que noutros países mais ricos.

RUI RAMOS, Colonista do Observador

OBSERVADOR, 22 jul 2022, 00:2250

Para António Costa, é sempre 2012. O tempo não passou, nada aconteceu. Esta semana, no parlamento, disseram-lhe que a inflação pode tirar aos empregados e aos pensionistas um mês de rendimento em 2022. Que respondeu ele? Falou dos “cortes da troika” de 2012. O mesmo, aliás, fez o líder da sua bancada parlamentar. Perdão? Que se passa aqui? Isto: depois de sete anos no poder, os socialistas não têm mais nada para nos dizer, a não ser que não estiveram no governo durante o ajustamento, de que aliás têm sempre o cuidado de omitir José Sócrates. Enquanto o PS governar, desconfio que será assim. Mude o mundo o que mudar, aconteça o que acontecer, venham guerras, pandemias e inflações, todos os anos serão 2012, e nada mais haverá para discutir do que o aumento do IVA de Vítor Gaspar. Bem-vindos ao parque jurássico mental de António Costa.

Sobre a inflação, o governo propõe-se “devolver” aos consumidores, através de subsídios aos preços, uma parte do aumento da receita fiscal. É um paliativo, não é um remédio. Infelizmente, ninguém conhece meios de domar a inflação que não sejam dolorosos, como o agravamento dos juros decidido agora pelo BCE. Mas além do que o governo pode fazer, é importante discutir o que o governo poderia e deveria ter feito.

A inflação é tanto mais cruel quanto mais baixos são os salários e as pensões. Uma coisa é ter de passar pela inflação com o nosso nível de rendimentos, outra é passar com um nível mais elevado. A governação socialista, ao provocar o empobrecimento do país, garantiu que a inflação vai agora doer mais em Portugal do que noutros países mais ricos. A questão é saber se tinha de ser assim. Para perceber isso, temos de sair do “tempo da troika” em que o governo quer fechar à chave o debate público em Portugal. Entre 2015 e 2019, Portugal teve provavelmente a conjuntura financeira e económica mais favorável da sua história, com juros baixos, apoios europeus, e investidores externos interessados. Mas a prioridade dos governantes socialistas, então apoiados na extrema-esquerda anti-capitalista e anti-ocidental, foi manter o poder através da expansão e clientelização dos dependentes do Estado. Precisaram, para esse efeito, de impor constrangimentos fiscais e regulatórios que, como seria de esperar, impediram os portugueses de aproveitar as oportunidades, como outros europeus aproveitaram. Por isso, houve países que convergiram, e Portugal não. Tinha de ter sido assim? Caímos, como agora ensina a comissária europeia Elisa Ferreira, na “armadilha do crescimento”, isto é, na dificuldade de continuar a progredir, uma vez passada a fase inicial de desenvolvimento? Se há armadilha, é a criada por um partido que não quer abdicar do poder que tem sobre a sociedade portuguesa.

Apertado na Assembleia da República,  António Costa reconheceu, por entre as graçolas que com ele se tornaram costume parlamentar, que “o país está obviamente pior do que o ano passado”. Não, Dr. Costa, não está só pior do que o ano passado, como aliás as oposições lhe mostraram. O empobrecimento não se mede só pela percentagem do que o nosso PIB vale em relação à média europeia. Mede-se também pela incapacidade, que o poder socialista gerou e de que vive, de admitir que, com as devidas reformas e o devido esforço, poderíamos melhorar a nossa situação. Nesse sentido, o país está obviamente pior do que alguma vez esteve, mesmo quando as dificuldades também eram grandes. Em 1975, num país a aproximar-se da guerra civil, Mário Soares fez-nos acreditar na democracia pluralista. Em 1985, ao fim de dez anos de crises, Aníbal Cavaco Silva fez-nos acreditar outra vez no crescimento e na convergência económica. Tivemos então líderes políticos que não nos deixaram desistir. Não tivemos essa sorte com António Costa. Entre 2015 e 2019, perante a mais favorável das conjunturas, António Costa fez-nos acreditar que não nos deveríamos mexer, a não ser para pedir um subsídio ou um emprego do Estado. Se Moisés tivesse sido como António Costa, o povo eleito teria ficado no Egipto.

P.S. Pense-se o que se pensar de André Ventura, o papel do presidente da Assembleia da República não é o de comentar os deputados, seja em nome do que for. É uma falta de respeito pelo parlamento. Porque para reagir ao que um deputado diz, estão lá os outros deputados. Se o presidente da Assembleia da República quer preparar a sua candidatura à presidência da república, tornando-se, como outros prováveis candidatos, comentador do regime, então que deixe a Assembleia da República e vá para as televisões, que é onde os outros comentam.

GOVERNO   POLÍTICA   ANTÓNIO COSTA

COMENTÁRIOS:

Bernardo Vaz Pinto: Mas a maioria não vê, ou não quer ver, ou não vota…um país atrofiado, sem ânimo , sem expectativas…         Maria da Graça de Dias: Muito bom diagnóstico sobre as políticas de governação de AC , em que o seu desígnio não é o país, mas sim o seu "poder" e imagem.          jose oliveira: 100% de acordo com a nota sobre o Presidente do Parlamento.            Alexandra Azevedo: Professor , mais um excelente comentário.         António Carlos Fernandes: Caro Rui Ramos, totalmente de acordo com o que brilhantemente escreveu no seu artigo de opinião. Quanto ao post scriptum, não posso estar mais em desacordo consigo, ainda que possa concordar que o Presidente da AR possa estar em campanha para a Presidência da República. Mas Augusto Santos Silva esteve muito bem no que toca a André Ventura, sem qualquer dúvida manuel soares Martins: Que haja deputados que aplaudam ( e de pé !)  a atitude impertinente, prepotente, arbitrária, censória e ditatorial do presidente da AR, relativamente à intervenção de um colega deputado é uma das coisas que atesta o ponto reles a que decaiu a democracia por parte daqueles que a deviam praticar exemplarmente. Nesta matéria sem dúvida batemos no fundo. Se a democracia é isto então estamos maduros para o fascismo...            Miguel Ramos: O Costa não fez nada, os portugueses é que fizeram tudo sozinhos! Filipe Costa: Gostei da parte final, não voto Chega, mas não admito que o ostracizem."Pense-se o que se pensar de André Ventura, o papel do presidente da Assembleia da República não é o de comentar os deputados, seja em nome do que for. É uma falta de respeito pelo parlamento. Porque para reagir ao que um deputado diz, estão lá os outros deputados." Concordo.           Maria Madeira: Excelente texto. Completamente de acordo. António Cézanne: Certeiro em toda a linha. Nada mais a acrescentar!          Antonio Castro: Excelente artigo!           Francisco Correia: Nunca esquecer que o Costa está lá, porque uma parte muito significativa de portugueses adora música de embalar meninos. Enquanto esses portugueses não forem verdadeiramente chamuscados com estas políticas de navegação à vista, e de atirar dinheiro para cima dos problemas, sem o devido acompanhamento de alterações estruturais, não sairemos da cepa torta. Ainda estamos na fase de culpar o bombeiro, pelos danos causados pela água utilizada a tentar apagar o fogo causado pelo incendiário. Poderá parecer um contrassenso, mas esta maioria absoluta do PS poderá ser uma dádiva dos deuses das eleições. Dada a incompetência já amplamente demostrada por este desgoverno, conjugada com as condições adversas que se avizinham (nas antípodas do período 2016/2019), antevejo que os tugas votantes no PS ficarão vacinados por muito tempo.             O Serrano > Francisco Correia: Francisco Correia, o grosso do eleitorado PS representa a parte mais pobre da nossa sociedade ou a parte que vive do Estado, e são muitos, embora nem todos votem PS, pelo que me parece que quando esses forem chamuscados em consequência do governo PS já todos os outros estrão assados e estornicados pelo governo do PS. Já começa a ver-se com o desejo do BE de as rendas não subirem - os senhorios são ricos e exploradores -  e de, desconfio muito, o PS concordar com esse raciocínio. Por outro lado, os bancos já vão repercutir na prestação do crédito à habitação a subida das taxas de juro, sem qualquer hipótese de os travar, travam-se os senhorios, alguns, muitos mesmo, bem mais pobres do que os seus inquilinos e que têm de suportar a inflação generalizada e descontrolada que aí grassa, mas não os deixam subir as rendas de acordo com essa mesma inflação. Desde o 25 de abril quem levou o país a este estado de pobreza foi sem sombra de dúvida a esquerda e extrema-esquerda com o PS como general deste exército. Já Salazar dizia : a democracia permite que muitos medíocres e incompetentes cheguem ao poder e eu acrescento, que nunca tiveram profissão fora da política.          Francisco Correia > O Serrano: Tivesse sido o Sócrates obrigado a limpar a porcaria que fez, leia-se, obrigado a governar com a Troika a morder-lhe as canelas, e teria sido remédio santo para nos vermos livres desta cambada de incompetentes que pululam no PS. Assim, espero que desta vez, quem comeu a carne que roa os ossos!          Pontifex Maximus: Essa Elisa Ferreiy não tem vergonha na cara: depois de 40 anos em tachos em que se exigia como única qualificação o cartão PS, vem com esta conversa…             josé silva > Pontifex Maximus: O dinheiro é do PS!              Manuel Fernandes: Rui Ramos sabe o que diz e diz a verdade. A maioria dos que aqui comentamos sabe que é assim (e os outros ou são avençados ou são fanáticos da religião socialista). E depois há o "povo". O povo ou é funcionário público e vota (com a família) no partido que lhe garante o ordenado mesmo quando não o merece ou então está mais preocupado com o despique Benfica v. FCP. Ou simplesmente acha que "são todos iguais" e no dia das eleições está-se borrifando para quem é que lhe faz ou desfaz a vidinha e aceita tudo com uma paciência bovina. Isto só vai mudar se houver drama a valer, perda da casinha para o Banco, carro encostado, fominha (ou, pior que tudo, suspensão do campeonato, que isso então é que era a tragédia.) Nessa altura primeiro aclama-se um 28 de Maio e depois protesta-se contra a ditadura, mas baixinho. "Um fraco rei faz fraca a forte gente"? Não, esta "gente" é mesmo fraca....            mais um:  O tuga é acomodado e só reclama no café. enquanto houver dinheiro para jola, tudo bem      Censurado sem razão: Vocês conhecem algum socialista democrata? Eu não. V. Exas ainda acreditam no pai natal? O povo parece acreditar. Com a conjuntura que se adivinha, não tarda teremos o costa a sair de fininho e a culpar ainda o passos coelho. O pior é que o povo vai acreditar nisso. Santos Silva, além de cínico, é um dos maiores filhos, vocês sabem de quem, que este país já produziu. O costa não é melhor.                  fonseca 07 Teve grande ajuda de RR que não fez qualquer oposição. Podia meter baixa e retirar-se em definitivo, da minha parte não deixa qualquer saudade.             Domingos Rita: Excelente artigo. Como é bom ainda podermos ter a felicidade de existirem pessoas com esta coragem de chamar os bois pelos nomes. O texto final é simplesmente fantástico. Subscrevo na integra tudo o que é referido.            Francisco Tavares de Almeida: Excelente artigo, como habitualmente. Destaco a nota final, um claríssimo alerta para a ditadura que se está a implementar.             João Ramos: Excelente, de facto não se consegue perceber como esta gente tão reles obteve a maioria absoluta o que é também a imagem da falta de cultura democrática e intelectual de quem os elegeu, resta-nos Marcelo, mas parece que esse também é um caso perdido…            Fernando CE: Brilhante. Relativamente ao Chega e André Ventura , cujas propostas não subscrevo na sua maioria, até pela forma como as colocam, esse partido e dirigente têm direito a ter as suas opiniões. Repreender os deputados do Chega pode cair bem aos amigos do café mas não a um presidente da AR. Não deixar apresentar propostas do Chega é um abuso sem nome. Esquece-se (?) Santos Silva  que por exemplo a Constituição consagrava a irreversibilidade das nacionalizações ? Só por isso não se poderia discutir e alterar essas normas constitucionais? A pena de prisão para o crime de homicídio qualificado era o máximo de 20 anos em 1982 e, actualmente é de 25 anos. Não podia ser discutida? A Assembleia da República não é o lugar onde devem discutir-se todas as sensibilidades da sociedade portuguesa, desde que respeitem a declaração universal dos direitos humanos?  Vivemos em democracia e não numa ditadura do PS. Mais uma vez reafirmo: não voto no Chega nem concordo com muitas das suas posições, mas assim como defendo o direito à existência do PCP e BE e suas opiniões também o Chega tem direito a apresentar as suas propostas e a defendê-las.            Manuel Fernandes > Fernando CE: Desta vez, totalmente de acordo consigo. Mesmo apoiando o Chega.             Domingas Coutinho: Muito bom. Parabéns!          Jaime Almeida: Os dois grandes amigos políticos e pessoais de Sócrates ocupam a segunda e a terceira posições na hierarquia do Estado, não é de estranhar que tudo façam para esconder a desgraça que foram os anos daquela governação e que, para estes dois personagens, a história comece e acabe entre 2011 e 2015.          bento guerra: Quem não cresce e ganha produtividade, perde poder de compra e de domínio sobre fornecedores oportunistas          Jose Augusto Mira Pires Borges: Excelente!         Sérgio: Fabuloso! Infelizmente os inaptos e subsidiodependentes e masoquistas que elegem as figuretas do calibre do gang de amiguismo DDT e nepotistas e bancarroteiros e restantes figutretas de estado, merece-se! Muitos parabéns ao AV e ao Chega! por fazer verdadeira oposição a denunciar os ilusionistas e malabaristas e DDT  que nos empobrecem e colocam na cauda da Europa e OCDE e isto com a maior dívida e carga fiscal da história!!             Pontifex Maximus: Enquanto o PSD não compreender o tremendo erro que foi a forma como cortaram alguns vencimentos e pensões em 2012 (sim, apenas alguns portugueses pagaram essa crise) e aumentaram os impostos que esses alguns pagaram até ao absurdo (que o Costa agravou, diga-se) nunca mais regressará ao poder. E seguramente não será com líderes com sorriso de fuinha como é o Montenegro (que de resto protagonizou esse malfadado período como se fosse a última bolacha do pacote) que irão fazer com que esses portugueses voltem a votar neles. E isso leva-nos até à tragédia actual e sobretudo futura que será o resultado final da governação do Costa e seus 40 capangas. Ou seja, enquanto o PSD não se rege a sério e escolher um homem do leme que não seja mais um distribuidor de benesses do poder (como o Moedas está a fazer na CML em que distribui as sinecuras só por quem tem cartão laranja, sendo o último caso conhecido a EMEL) o país não sairá do atoleiro.          Alexandre Areias > Pontifex Maximus: Já agora recorde-me, que a minha memória já não é o que era, quem negociou e assinou o convénio da Troika que o governo de Passos de Coelho implementou em 2012, incluindo os tais cortes de vencimentos e pensões?            Paulo Silva > Pontifex Maximus: Falam de Passos e dos malvados cortes os que não têm memória do Dr. Soares e das bandeiras negras da fome. Esses podem dizer tudo o que quiserem, são como inimputáveis. Enquanto muitos portugueses não entenderem que um país endividado é um país adiado sujeito à política dos credores, não sairemos da cepa torta e do doce remanso das promessas eleitoralistas da ilusão que conduzem às espirais... É caricato ver alguém vir falar da EMEL e do Moedas, (cercado pela força de bloqueio de uma oposição hostil maioritária), quando nadamos há cerca de um quarto de século nas águas paradas do pântano do PS. Das poucas vezes que o PSD foi ao pote, estava vazio. Pois é, o PS e as suas clientelas já tinham secado tudo. Com a torneira do PRR estamos a ver como o fazem. Se é que o trafulha das 'mãos largas' e luvas feitas à medida, mais a sua equipa, não nos tinha já demonstrado e ensinado. Este país é um pagode.             José Marques Pontifex Maximus: Um bocado exagerado, essa do Moedas. O homem tenta, mas não tem a almofada que Costas e Sampaios tiveram no seu tempo…             António Valentim: Um P.S. certíssimo! Pois aquele não engana em querer calar um partido na A R . Uma vergonha!           José Carvalho: Excelente artigo. E com um "P. S." oportuníssimo, pois um presidente da AR que não conhece as suas funções é deveras lamentável.         Fernando Cascais: Antonio Costa ganha os debates todos na AR. É um político muito esperto. Cada debate que António Costa ganha no hemiciclo Portugal derrapa em grande aparato mas sem sair do mesmo sitio. O jogo que António Costa ganha com grande habilidade é muito simples. A oposição tenta mostrar e provar que o país está pior, Costa por sua vez desenvolve a narrativa (com piadas e o governo de Passos Coelho que terminou em 2015) que o país está melhor, aliás, vai mais longe admitindo que está bem e no bom caminho. Se Costa ganha porque o país está bem não há necessidade de mudar nada, não há necessidade de updates nem de reformas. Todavia, a realidade de Costa não corresponde à realidade a que se assiste. Estamos mais pobres e com mais necessidade de um estado assistencialista, o que obviamente não nos permite crescer economicamente. A pobreza é uma espiral negativa. Pobreza atrai pobreza.            Carlos Quartel: O único projecto político de Costa e do PS é o da manutenção do poder. É aí que estão bem, é aí que zelam pela sua prosperidade, é aí que podem proteger os da sua seita, é aí que têm possibilidades de oferecer benesses aos amigos. Nada mais consta como ideal, como soluções para melhorar a vida dos portugueses. Navega-se à vista e faz-se o necessário e suficiente para manter o acesso ao pote. Cria-se uma narrativa, mente-se, fala-se ao povo como se fala a imbecis, trata-se a oposição como insectos incómodos, que é preciso espantar e esgota-se a missão. Nada mais interessa ......              Henrique Mota > Carlos Quartel: Infelizmente vamos estar muito tempo neste círculo vicioso - mais socialismo, mais subsídios, mais pobreza, mais socialismo. E não descortino como vamos sair disto pela via democrática. Mas com à população a envelhecer, revoluções na rua não são possíveis. Com o tempo o Chega vai crescer e provavelmente liderar a direita. Se eu fosse religioso, rezava. Vêm aí tempos muito difíceis             Vitor Fonseca: Zero crescimento, zero investimento. Ninguém quer ser empresário em Portugal. Com tantos impostos mais taxas e taxinhas a vontade de seguir investindo reduz para metade, a burocracia socialista faz o resto. Portugal é bom para viver bem, quem tiver rendimentos, descansar, desfrutar da vida calma e tranquila. Agora empresário e investimentos, deixamos isso para outros países da UE que dão melhores garantias.                António de Mendonça: Concordo 100% com o artigo.            Américo Silva: Não sendo letrado parece-me que a inflação foi ocasionada por um suposto combate à covid, alavancado pela imprensa, para benefício de grandes farmacêuticas e autoritarismos vários, seguido das sanções económicas à Rússia determinadas pelos USA, apoiadas pela comunicação social, e aceites pela população. Com isto, Costa tem pouco a ver, o incêndio está a leste, e quem o atiça a oeste. É fazer queixa ao BCE.          José Carvalho > Américo Silva: O artigo não diz que a inflação foi causada pela governação de António Costa. Mesmo quem não é letrado, deve saber ler.          Américo Silva > José Carvalho: Boa tarde. Não diz e eu também não, e talvez por ser de poucas luzes atribuo as consequências da inflação à própria inflação, como diria o senhor de La Palisse,  ou mesmo o Bocage. Uma coisa é certa, do que os portugueses têm, nada lhes falta.                    Pedro Ferreira > Américo Silva: Nada lhes falta excepto impostos com fartura que são da responsabilidade do ps e do costa seu arquiteto.                José Dias: Ao não defender PPC ao longo destes anos o PS(b) potenciou este mantra ...            Rui Matos: Obrigado RR             Xico Nhoca: Parque jurássico mental de António Costa? Não senhor! O António Costa o que faz, com muito sucesso e sem pinga de escrúpulos, é a exploração do parque jurássico mental dos indígenas.       Eduardo Cunha: excelente artigo.

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