Sobre um tema que de vez em quando desponta,
que dá pano para mangas, em termos de controvérsia e zelo apostólico. Numa altura
de uma guerra “verdadeira”, parece questão supérflua. E sem efeito
de maior, felizmente, numa época em que vemos tudo ruir, tu cá tu lá, na
proximidade trazida pelos meios fabulosos da descoberta humana.
O Sínodo sobre a sinodalidade e o populismo eclesial
A Igreja não pode ceder aos emergentes
populismos: não lhe compete ser popular, mas oferecer os meios necessários para
a salvação eterna.
P. GONÇALO
PORTOCARRERO DE ALMADA
OBSERVADOR, 02 jul 2022, 00:1727
Causou
alguma surpresa o anúncio de que o próximo Sínodo da Igreja católica versaria
sobre a sinodalidade, ou seja, a corresponsabilidade de todos os fiéis na
missão eclesial. Todos os católicos foram chamados a pronunciarem-se sobre este
tema.
Nos anteriores sínodos, um tema
pastoral era proposto a um representativo conjunto de bispos do mundo inteiro e
depois o Papa, através de uma Exortação Apostólica pós-sinodal, propunha
algumas conclusões desse trabalho colegial. O próximo Sínodo não ficará
circunscrito à hierarquia da Igreja, mas será uma espécie de consulta popular,
quase ao modo dos plebiscitos ou referendos. Neste sentido, é até mais
abrangente do que um concílio ecuménico, em que só participam os bispos.
É
muito positivo que todos os católicos sejam chamados a rezar, reflectir e
dialogar sobre a Igreja da qual são membros activos porque, como ensina o
Concílio Vaticano II, todos os cristãos estão chamados à santidade e ao
apostolado na Igreja. Como
noticiava a Ecclesia no passado dia 29, solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco referiu-se ao Sínodo 2021-2023 nestes
termos: “Igreja em processo sinodal significa que todos
participam, ninguém no lugar dos outros, ou acima dos outros. Não há cristãos
de primeira ou de segunda classe. Todos são chamados.”
Pede-se a todos os fiéis que renovem
o seu compromisso baptismal, mas não que redefinam a doutrina católica, nem que
reinventem a sua moral, como pretendem os que, a este propósito, exigem, por
exemplo, a admissão de mulheres ao sacerdócio, o celibato opcional
para os padres, ou a aceitação de uniões não susceptíveis da bênção matrimonial.
São João Paulo II, em
declarações já reafirmadas pelo Papa Francisco, decidiu, definitivamente, a
impossibilidade do sacerdócio feminino na Igreja católica, por razões de ordem
teológica, vigentes há já dois mil anos. Como diziam os antigos: ‘Roma locuta, causa
finita’, ou seja, o Papa decidiu, a questão está arrumada!
Quanto
à possível ordenação sacerdotal de homens casados, não há nenhum impedimento de
ordem doutrinal, mas é uma proposta
retrógrada. Com
efeito, a Igreja fez essa experiência ao longo do primeiro milénio da sua
história, tendo depois concluído a conveniência do celibato que, seguindo o
exemplo de Jesus, desde sempre exigiu aos bispos e religiosos.
De facto, a questão do celibato
opcional dos padres não faz sentido, não só porque o celibato nada tem a ver com os casos de pedofilia do
clero, porque é na família que mais ocorrem abusos de menores, mas
sobretudo porque o presbiterado já é opcional e, portanto, também o respectivo
celibato: todos os sacerdotes católicos o são por opção. Pergunta-se: se se aceitasse esta proposta, que
aconteceria a quem, tendo optado pelo celibato, depois, sendo padre, quisesse
casar? Se o pudesse fazer, não faria sentido que, previamente, se tivesse
obrigado a um regime que, depois, não teria de observar. Se o não pudesse
fazer, então é o que já existe na Igreja! Portanto, bem vistas as coisas, esta
pseudorreforma anacrónica não reformaria coisa nenhuma!
Quanto
às uniões não susceptíveis da bênção sacramental, sempre foi da doutrina e da
prática da Igreja o acolhimento de todas as pessoas, independentemente das suas
tendências ou situações de facto. Por
isso, a celebração eucarística conclui-se com a bênção para todos os que nela
participaram, independentemente do seu estado de graça ou de pecado. Outra
coisa seria abençoar aquelas uniões que são contrárias à doutrina católica: o
fiel que tal pretendesse estaria a ser incoerente e a pedir ao ministro da
Igreja que fosse farisaico, reconhecendo como matrimonial uma união que o não
é.
Como
esclareceu o Papa Francisco, “a palavra ‘sinodalidade’ não designa um método
mais ou menos democrático e muito menos ‘populista’ de ser Igreja. Isso são
desvios. A sinodalidade não é uma moda organizacional, ou um projecto de
reinvenção humana do povo de Deus. A sinodalidade é a dimensão dinâmica, a
dimensão histórica da comunhão eclesial fundada na comunhão trinitária que, ao
apreciar o ‘sensus fidei’ de todo o santo e fiel povo de Deus, a colegialidade
apostólica e a unidade com o sucessor de Pedro, deve incentivar a conversão e a
reforma da Igreja em todos os seus níveis.”
Francisco
alertou para o perigo das “discussões estéreis” e do “clericalismo, que é uma
perversão”, propondo uma “cultura do cuidado”, marcada pela “compaixão pelos
frágeis e a luta contra toda a forma de degradação”. A Igreja não tem por missão legitimar os
caprichos, ou as modas, até porque, para isso, já existe o mundo. A
crucifixão de Jesus Cristo foi sufragada pela multidão, consultada por Pôncio
Pilatos, que o queria indultar. A Igreja não pode ceder aos emergentes
populismos; não lhe compete ser popular, mas oferecer, a quem os quiser, os
meios necessários para a salvação eterna.
Quando
Jesus acolheu a adúltera surpreendida em flagrante delito, não justificou o seu
pecado, mas corrigiu-a: “Vai e de agora em diante não tornes a pecar” (Jo 8,
11). Igualmente, não aprovou as sucessivas uniões da samaritana que, diga-se de
passagem, despachava maridos a grande velocidade, nem considerou matrimonial a
sua ligação com o parceiro com quem então vivia: “Disseste bem: ‘não tenho
marido’, pois tiveste cinco e o que tens agora não é teu marido” (Jo 4, 18).
Há
dois mil anos, em Cesareia de Filipe, “Jesus fez a seguinte pergunta aos seus
discípulos: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do homem?’”. Curiosamente,
todas as respostas a esta sondagem à opinião pública foram amáveis – “uns dizem
que é João Baptista; outros que é Elias; e outros que é Jeremias ou algum dos
profetas” – mas todas erradas, porque a resposta verdadeira – “tu és o Messias,
o Filho de Deus vivo!” – não é a que vem do mundo, mas de Deus – “não foi a
carne e o sangue que te revelaram, mas meu Pai que está nos céus” – através de
Pedro (Mt 16, 13-17). Se o primeiro Papa foi, então, o autêntico interlocutor
desta revelação, também agora é sobretudo ao seu sucessor, a quem foi dada a
missão de confirmar os seus irmãos na fé (Lc 22, 32), que Deus se revela. A
infalibilidade pontifícia, em questões de fé e de moral, é garantia da
indefectibilidade eclesial (Mt 16, 18).
Quando
Jesus expôs, em termos inequívocos, a verdade sobre a sua presença real na
eucaristia, “muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com
ele” (Jo 6, 66 – curioso número …). Talvez também agora a doutrina
católica, em relação ao matrimónio e ao sacerdócio, seja pedra de escândalo
para os falsos discípulos de Jesus. Mas os verdadeiros seguidores de Cristo
fazem sua a resposta de Pedro, quando o Mestre perguntou aos apóstolos se
também eles o queriam deixar: “A quem iremos nós, Senhor? Só tu tens palavras
de vida eterna!” (Jo 6, 68).
JESUS
CRISTO CATOLICISMO CRISTIANISMO RELIGIÃO SOCIEDADE PAPA
FRANCISCO IGREJA
CATÓLICA
COMENTÁRIOS:
Bruno Rodrigues: Pedófilos acabaram com a igreja
católica. Carminda
Damiao > Bruno Rodrigues: Não, a Igreja Católica é que
está a procurar acabar com os pedófilos. Para isso ela pediu, a uma Comissão
Independente, um relatório sobre o que se passa. Esperemos que as outras
instituições façam o mesmo, para aí, sim, se acabar com a pedofilia. Adão e Erva > Carminda Damiao: A Igreja está a procurar acabar com os pedófilos? Mas
convive muito bem com aqueles que engravidam meninas com 12 anos. Carminda
Damiao > Adão e Erva: Pode ser mais claro? Porque não
conheço nenhum caso de pedofilia na Igreja de que tenha resultado gravidez de
meninas de 12 anos. Agradeço que indique os casos de que tem conhecimento. Adão e Erva> Carminda Damiao: Claro que posso! Comece por
estudar a história da sua Igreja, para não reduzir os exemplos da sua Igreja ao
que mais lhe convém. De seguida, informe-se sobre a idade que tinha uma certa
virgem quando esta ficou grávida. Para terminar, informe-se sobre as muitas
meninas que a sua Igreja casou quando estas tinham pouco mais do que uma década
de existência. Agradeço que não feche os olhos à realidade. Carminda Damiao > Adão e Erva: Parece que você além de não
conhecer a história da Igreja, também não conhece nada de história. Parece que você desconhece a
idade das jovens que casarem há 2000 anos atrás. Para lhe facilitar o trabalho
e não viajar no tempo até à 2000 anos, veja a idade com que as rainhas de
Portugal casaram. Por outro lado em vez de acusar a Igreja de casar pessoas
muito jovens, acuse primeiro o Estado, porque a Igreja só casa as pessoas depois
de estas estarem casadas pelo civil.
Adão e Erva > Carminda Damiao: Mas, não foi a senhora que
disse que não conhece nenhum caso de pedofilia na Igreja que tenha resultado
gravidez de meninas de 12 anos? Que nome dá a senhora a uma Igreja que se
fartou de casar meninas de 12 anos? O casamento não serve, entre outras coisas,
para legitimar as relações sexuais? Nega a existência de meninas que casaram
com 12 anos e que foram mães com essa idade? Quanto à idade com que se casavam
as jovens há 2000 mil anos, está a defender a ideia de que o contexto cultural
torna justo e moralmente bom o acto de casar meninas de 12 anos? É isso? Não
minta, porque o Estado não casa meninas de 12 anos e o casamento civil foi
inventado depois do casamento religioso. Foi a Igreja que casou crianças. E
também foi Deus que engravidou uma miúda de 12 anos. Carminda Damiao > Adão e Erva: Você deve estudar história
antes de debater assuntos. Eu continuo a dizer que não conheço nenhum caso de
pedofilia na Igreja de que tenha resultado gravidez em meninas de 12. Se você
conhece algum caso identifique o caso que conhece, porque se não identifica é
sinal que está a mentir. Agora um bocadinho de história: - A evidência mostra
que o primeiro casamento se terá realizado, cerca de 4.350 anos a.C. Na Grécia
Antiga, que não tem nada a ver com o cristianismo, existia o casamento. Na Roma
antiga existia o casamento e a idade legal para casar, era a partir dos 12 anos
para as raparigas e 14 para os rapazes. Isto tem alguma coisa a ver com
cristianismo? E para si e para as pessoas como você que querem ver as épocas
passadas com os olhos e o conhecimento da atualidade, eu pergunto-lhe: -Com que
idade é que as pessoas começavam a trabalhar há 2.000 mil anos, ou mesmo há 100
anos? Os meus pais começaram a trabalhar com 7 anos. Acha que 7anos é idade
para começar a trabalhar? Repare que uma rapariga de 12 anos, já há 5 anos que
não brincava com bonecas, porque tinha que trabalhar. Falei dos meus pais, mas
na época era a idade em que uma grande maioria de jovens começava a trabalhar. Carminda Damiao > Adão e Erva: Quero ainda acrescentar que a
Igreja sempre se limitou e continua a limitar a abençoar (casar), uniões feitas
pelo civil. Em relação à miúda de 12 anos, que Deus engravidou, admira-me você
ter tanta certeza da idade, pode mostrar a certidão de nascimento, ou a fonte
donde viu isso? Eu não estou a desmentir, nem me faria confusão nenhuma,
porque era a idade normal para a época, mas para assegurar que foi aos 12 anos,
só com provas. Adão
e Erva > Carminda Damiao: Estude história a senhora. Toda
a historiografia cristã declarou que Maria, mãe de Jesus, terá ficado noiva aos
12 anos, de acordo com o costume judaico da época. Não foi por essas alturas
que Deus engravidou a menina? As meninas que a sua Igreja casou, tendo elas 12 anos
de idade, e que engravidaram com 12 ou 13 anos de idade, não são casos de
pedofilia? Não me vai dizer que a pedofilia deixa de ser pedofilia pelo facto
de estar consagrada nos costumes e nas leis, pois não? Então, a senhora não
conhece casos históricos de meninas que tenham sido casadas pela Igreja e que,
passado pouco tempo, foram mães? Agora um bocadinho de história: A evidência
mostra que a senhora precisa de se socorrer de sabedorias da wikipédia para dizer
algumas coisinhas, sem saber do que está a falar. Não confunda o casamento
civil (regido pelo Estado) com o reconhecimento social da união entre um homem
e uma mulher, nas sociedades antigas, onde não existia Estado para regular
semelhantes relações. Não invoque o que se fazia antes do cristianismo porque
ninguém disse que o casamento de crianças começou com o cristianismo. Importa
destacar, isso sim, o facto de a sua Igreja ter casado inúmeras crianças. Fez
isso ou não fez? Fez? Então, não minta ao dizer que não conhece casos de
pedofilia abençoados pela Igreja, porque a mesma fartou-se de celebrar
casamentos em que os noivos nem 14 anos de idade tinham. Isso não tem nada a
ver com o cristianismo? Então, não foi a Igreja que celebrou esses casamentos? Para
sua informação, o casamento civil começou com a revolução francesa. Antes desse
tempo, era a religião que tinha a missão de celebrar e de oficializar o
casamento. Na Grécia Antiga, também se celebravam cerimónias religiosas que
nada tinham a ver com o cristianismo. Como o Cristianismo celebra cerimónias
religiosas, podemos concluir que as cerimónias religiosas do cristianismo nada
têm a ver com o cristianismo? A senhora não repara que se contradiz? Diz que eu
quero ver o passado com os olhos do presente mas, de seguida, pergunta se os 7
anos é a idade certa para começar a trabalhar? Em que ficamos? Está a olhar
para o passado com os olhos do presente ou está a dizer-me que, para si, só é
errado começar a trabalhar aos 7 anos nos dias de hoje, mas acha bem que isso
acontecesse noutros tempos? A questão é esta: é errado engravidar uma menina
com 12 anos ou não? É a própria tradição cristã que afirma que Maria tinha essa
idade quando ficou noiva. Essa tradição cristã não incomodou durante dois milénios
e, pelo que a senhora diz, também não incomoda a sua consciência. Portanto, a
senhora não vê nenhum problema no facto de Deus ter engravidado uma criança com
12 anos de idade. Assim como também não vê problemas no facto de a Igreja, que
é tão boa a distinguir o bem do mal, ter promovido a pedofilia ao casar adultos
com crianças. Querem ver que, segundo a sua perspectiva, a escravatura era boa
porque noutros tempos era legal, toda a gente a aceitava e até a Igreja a
aceitava? Carminda
Damiao > Adão e Erva: Vai-me desculpar mas você está
a meter os pés pelas mãos e não consegue ver a realidade. Você continua a crer
avaliar o passado com os olhos de hoje e isso não pode ser. Fique bem e
fiquemos por aqui. Boa noite. Adão
e Erva > Carminda Damiao: Quem meteu os pés pelas mãos
não foi Deus, quando engravidou uma menina com 12 anos? Vai dizer-me que isso
de engravidar uma menina de 12 anos é certo ou errado dependendo da época? Deus
rege-se pelos valores de cada época ou por aquilo que distingue o bem do mal? E
a Igreja, rege-se por aquilo que é bom ou por aquilo que é bom em cada contexto
e em cada época? Vá, não fuja, não meta os pés pelas mãos e responda de forma
clara.
Paulo acp: Mais de 1500 casos de pedofilia
apurados até ao momento.... Maria Clotilde Osório: Acho que a palavra certa é
"rezar". Falar com Deus e pedir a luz, o discernimento e o amor do
Espírito Santo. Porque "faça-se a Tua vontade e não a minha". Que o
Espírito Santo continue a guiar a sua Igreja. josé maria: Quem crer e for baptizado será
salvo; mas quem não crer será condenado. Marcos 16:16 Essa tirada da "salvação eterna", do
colunista, fez-me lembrar a citada passagem, atribuída a Jesus. Os agnósticos,
os ateus e os não baptizados, por muito bondosos que sejam, não escapam ao fogo
eterno do Inferno, num mundo criado por um deus benévolo ? João Guedes > josé maria: Parece-me que Deus ao criar o
Homem à Sua imagem e semelhança se autolimitou e que, ao querer respeitar a
liberdade do Homem tal como por Ele foi criado, também quer aceitar a
possibilidade de o Homem não acreditar n’Ele. Deus não pode forçar o Homem a
acreditar. Assim, se acontecer que alguma pessoa não acredite n’Ele, não será
Deus que a irá salvar contra a sua vontade. Penso que é neste sentido que Jesus
diz “quem não acredita será condenado”. Como se sabe, para os crentes o céu e o inferno são
estados em que as almas se encontrão depois desta vida. O céu é a vida eterna
na presença de Deus - o Supremo Bem; e o inferno é a irremediável eterna
ausência de Deus. Como poderia Deus forçar alguém a ser salvo (a ir para o céu)
se “esse alguém” se recusou a acreditar n’Ele? É claro que ninguém deve
acreditar numa imagem distorcida de Deus (isso até seria idolatria) e estou
convencido de que frequentemente a culpa de alguém ter uma imagem distorcida de
Deus nem sequer se deve ao próprio. Por isso, apesar destas palavras de Jesus,
não é impossível que os agnósticos e os ateus “muito bondosos” sejam salvos. josé maria > João Guedes: Por isso, apesar destas
palavras de Jesus, não é impossível que os agnósticos e os ateus “muito
bondosos” sejam salvos. Mas não foi isso que, alegadamente, terá asseverado
Jesus, segundo o evangelho de Marcos 16:16... MP PLC : Desta vez não posso concordar
com a argumentação apresentada. É pobre, movida mais por uma espécie de
ideologia do que de fidelidade ao evangelho. Se o autor tivesse estado em
Jerusalém (At 15), Paulo e Barnabé teriam sido banidos. Muito pobre esta camuflada crítica ao papa
Francisco. Populismo não, mas a igreja é povo de Deus. Antes de ser uma
comunidade de desiguais é comunhão de baptizados. Francisco
Garcia: Qualquer bobagem que um papa
diga ou decida, cá teremos esta criatura a dizer que "É muito
positivo". Excepto a admissão de mulheres, o celibato opcional e uniões
não sei quê. Claro que quando um próximo papa fizer estas coisas acontecerem,
cá teremos mais um "É muito positivo"... José Miranda
> Francisco Garcia: Boa! É mesmo bobagem a palavra
adequada a esse comentário. bento guerra
> José Miranda: Deu-lhe na cabeça? Aguente, que ganha
"indulgências" (dias de farra no Além) José Miranda
> bento guerra: Ó Bentinho, há tempo que não trocávamos comentários...
Está com essa doença de se pensar engraçado? Água benta (especial para o
Bentinho) cada um toma a que quer. Coronavirus
corona > Francisco Garcia: Não me parece que seja crítica
mas preparar as pessoas, pois algumas acham que o sínodo vai ser uma espécie de
referendo para dogmas e doutrina. E não é assim. É que depois há
confusões e expectativas, resultantes do desconhecimento, como a que andou à
volta deste papa: então mas não era este papa que ia fazer essas coisas
acontecer? Para algumas alminhas mal preparadas a ideia é esta: permitir o
matrimónio homossexual, a ordenação de mulheres e casados, defender o aborto e
a eutanásia, etc. são sinais de progresso. É que nem se dão conta da pirosice
que está por trás de tais ideias.
Alberto Pereira: Excelente artigo. Obrigado Padre Gonçalo. bento guerra: O povo não precisa de ser
salvo, é o aparelho eclesiástico que precisa para continuar o negócio, agora
que há uma certa indiferença do mercado religioso e muita concorrência
informal. Contudo a populaça adora espectáculo e vestes faraónicas. Não hesitem Carminda
Damiao: Completamente de
acordo com o artigo. Obrigada, padre Gonçalo pela sua luta em prol da verdade
dos Evangelhos.
João Paulo Reis: Sou
céptico sobre a sinodalidade proposta, receio que seja uma camuflagem para o
‘discernimento inaciano’ que tanta divisão e desunião tem provocado na Igreja
nos últimos anos. Não tenho soluções nem remédios, sei sim que devemos pugnar
por uma purificação e crescimento da Igreja. O artigo do Pe. Gonçalo pouco mais
pode fazer do que por outras palavras alertar para os perigos emergentes,
fico-lhe muito grato por não se calar.
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