terça-feira, 12 de julho de 2022

Entretenimento


Sobre um tema que de vez em quando desponta, que dá pano para mangas, em termos de controvérsia e zelo apostólico. Numa altura de uma guerra “verdadeira”, parece questão supérflua. E sem efeito de maior, felizmente, numa época em que vemos tudo ruir, tu cá tu lá, na proximidade trazida pelos meios fabulosos da descoberta humana.

O Sínodo sobre a sinodalidade e o populismo eclesial

A Igreja não pode ceder aos emergentes populismos: não lhe compete ser popular, mas oferecer os meios necessários para a salvação eterna.

P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA

 

OBSERVADOR, 02 jul 2022, 00:1727

Causou alguma surpresa o anúncio de que o próximo Sínodo da Igreja católica versaria sobre a sinodalidade, ou seja, a corresponsabilidade de todos os fiéis na missão eclesial. Todos os católicos foram chamados a pronunciarem-se sobre este tema.

Nos anteriores sínodos, um tema pastoral era proposto a um representativo conjunto de bispos do mundo inteiro e depois o Papa, através de uma Exortação Apostólica pós-sinodal, propunha algumas conclusões desse trabalho colegial. O próximo Sínodo não ficará circunscrito à hierarquia da Igreja, mas será uma espécie de consulta popular, quase ao modo dos plebiscitos ou referendos. Neste sentido, é até mais abrangente do que um concílio ecuménico, em que só participam os bispos.

É muito positivo que todos os católicos sejam chamados a rezar, reflectir e dialogar sobre a Igreja da qual são membros activos porque, como ensina o Concílio Vaticano II, todos os cristãos estão chamados à santidade e ao apostolado na Igreja. Como noticiava a Ecclesia no passado dia 29, solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco referiu-se ao Sínodo 2021-2023 nestes termos: “Igreja em processo sinodal significa que todos participam, ninguém no lugar dos outros, ou acima dos outros. Não há cristãos de primeira ou de segunda classe. Todos são chamados.”

Pede-se a todos os fiéis que renovem o seu compromisso baptismal, mas não que redefinam a doutrina católica, nem que reinventem a sua moral, como pretendem os que, a este propósito, exigem, por exemplo, a admissão de mulheres ao sacerdócio, o celibato opcional para os padres, ou a aceitação de uniões não susceptíveis da bênção matrimonial.

São João Paulo II, em declarações já reafirmadas pelo Papa Francisco, decidiu, definitivamente, a impossibilidade do sacerdócio feminino na Igreja católica, por razões de ordem teológica, vigentes há já dois mil anos. Como diziam os antigos: ‘Roma locuta, causa finita’, ou seja, o Papa decidiu, a questão está arrumada!

Quanto à possível ordenação sacerdotal de homens casados, não há nenhum impedimento de ordem doutrinal, mas é uma proposta retrógrada. Com efeito, a Igreja fez essa experiência ao longo do primeiro milénio da sua história, tendo depois concluído a conveniência do celibato que, seguindo o exemplo de Jesus, desde sempre exigiu aos bispos e religiosos.

De facto, a questão do celibato opcional dos padres não faz sentido, não só porque o celibato nada tem a ver com os casos de pedofilia do clero, porque é na família que mais ocorrem abusos de menores, mas sobretudo porque o presbiterado já é opcional e, portanto, também o respectivo celibato: todos os sacerdotes católicos o são por opção. Pergunta-se: se se aceitasse esta proposta, que aconteceria a quem, tendo optado pelo celibato, depois, sendo padre, quisesse casar? Se o pudesse fazer, não faria sentido que, previamente, se tivesse obrigado a um regime que, depois, não teria de observar. Se o não pudesse fazer, então é o que já existe na Igreja! Portanto, bem vistas as coisas, esta pseudorreforma anacrónica não reformaria coisa nenhuma!

Quanto às uniões não susceptíveis da bênção sacramental, sempre foi da doutrina e da prática da Igreja o acolhimento de todas as pessoas, independentemente das suas tendências ou situações de facto. Por isso, a celebração eucarística conclui-se com a bênção para todos os que nela participaram, independentemente do seu estado de graça ou de pecado. Outra coisa seria abençoar aquelas uniões que são contrárias à doutrina católica: o fiel que tal pretendesse estaria a ser incoerente e a pedir ao ministro da Igreja que fosse farisaico, reconhecendo como matrimonial uma união que o não é.

Como esclareceu o Papa Francisco, “a palavra ‘sinodalidade’ não designa um método mais ou menos democrático e muito menos ‘populista’ de ser Igreja. Isso são desvios. A sinodalidade não é uma moda organizacional, ou um projecto de reinvenção humana do povo de Deus. A sinodalidade é a dimensão dinâmica, a dimensão histórica da comunhão eclesial fundada na comunhão trinitária que, ao apreciar o ‘sensus fidei’ de todo o santo e fiel povo de Deus, a colegialidade apostólica e a unidade com o sucessor de Pedro, deve incentivar a conversão e a reforma da Igreja em todos os seus níveis.”

Francisco alertou para o perigo das “discussões estéreis” e do “clericalismo, que é uma perversão”, propondo uma “cultura do cuidado”, marcada pela “compaixão pelos frágeis e a luta contra toda a forma de degradação”. A Igreja não tem por missão legitimar os caprichos, ou as modas, até porque, para isso, já existe o mundo. A crucifixão de Jesus Cristo foi sufragada pela multidão, consultada por Pôncio Pilatos, que o queria indultar. A Igreja não pode ceder aos emergentes populismos; não lhe compete ser popular, mas oferecer, a quem os quiser, os meios necessários para a salvação eterna.

Quando Jesus acolheu a adúltera surpreendida em flagrante delito, não justificou o seu pecado, mas corrigiu-a: “Vai e de agora em diante não tornes a pecar” (Jo 8, 11). Igualmente, não aprovou as sucessivas uniões da samaritana que, diga-se de passagem, despachava maridos a grande velocidade, nem considerou matrimonial a sua ligação com o parceiro com quem então vivia: “Disseste bem: ‘não tenho marido’, pois tiveste cinco e o que tens agora não é teu marido” (Jo 4, 18).

Há dois mil anos, em Cesareia de Filipe, “Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do homem?’”. Curiosamente, todas as respostas a esta sondagem à opinião pública foram amáveis – “uns dizem que é João Baptista; outros que é Elias; e outros que é Jeremias ou algum dos profetas” – mas todas erradas, porque a resposta verdadeira – “tu és o Messias, o Filho de Deus vivo!” – não é a que vem do mundo, mas de Deus – “não foi a carne e o sangue que te revelaram, mas meu Pai que está nos céus” – através de Pedro (Mt 16, 13-17). Se o primeiro Papa foi, então, o autêntico interlocutor desta revelação, também agora é sobretudo ao seu sucessor, a quem foi dada a missão de confirmar os seus irmãos na fé (Lc 22, 32), que Deus se revela. A infalibilidade pontifícia, em questões de fé e de moral, é garantia da indefectibilidade eclesial (Mt 16, 18).

Quando Jesus expôs, em termos inequívocos, a verdade sobre a sua presença real na eucaristia, “muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com ele” (Jo 6, 66 – curioso número …). Talvez também agora a doutrina católica, em relação ao matrimónio e ao sacerdócio, seja pedra de escândalo para os falsos discípulos de Jesus. Mas os verdadeiros seguidores de Cristo fazem sua a resposta de Pedro, quando o Mestre perguntou aos apóstolos se também eles o queriam deixar: “A quem iremos nós, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (Jo 6, 68).

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COMENTÁRIOS:

Bruno Rodrigues: Pedófilos acabaram com a igreja católica.            Carminda Damiao > Bruno Rodrigues: Não, a Igreja Católica é que está a procurar acabar com os pedófilos. Para isso ela pediu, a uma Comissão Independente, um relatório sobre o que se passa. Esperemos que as outras instituições façam o mesmo, para aí, sim, se acabar com a pedofilia.           Adão e Erva > Carminda Damiao: A Igreja está a procurar acabar com os pedófilos? Mas convive muito bem com aqueles que engravidam meninas com 12 anos. Carminda Damiao > Adão e Erva: Pode ser mais claro? Porque não conheço nenhum caso de pedofilia na Igreja de que tenha resultado gravidez de meninas de 12 anos.  Agradeço que indique os casos de que tem conhecimento.             Adão e Erva> Carminda Damiao: Claro que posso! Comece por estudar a história da sua Igreja, para não reduzir os exemplos da sua Igreja ao que mais lhe convém. De seguida, informe-se sobre a idade que tinha uma certa virgem quando esta ficou grávida. Para terminar, informe-se sobre as muitas meninas que a sua Igreja casou quando estas tinham pouco mais do que uma década de existência. Agradeço que não feche os olhos à realidade.          Carminda Damiao > Adão e Erva: Parece que você além de não conhecer a história da Igreja, também não conhece nada de história.  Parece que você desconhece a idade das jovens que casarem há 2000 anos atrás. Para lhe facilitar o trabalho e não viajar no tempo até à 2000 anos, veja a idade com que as rainhas de Portugal casaram. Por outro lado em vez de acusar a Igreja de casar pessoas muito jovens, acuse primeiro o Estado, porque a Igreja só casa as pessoas depois de estas estarem casadas pelo civil.           Adão e Erva > Carminda Damiao: Mas, não foi a senhora que disse que não conhece nenhum caso de pedofilia na Igreja que tenha resultado gravidez de meninas de 12 anos? Que nome dá a senhora a uma Igreja que se fartou de casar meninas de 12 anos? O casamento não serve, entre outras coisas, para legitimar as relações sexuais? Nega a existência de meninas que casaram com 12 anos e que foram mães com essa idade? Quanto à idade com que se casavam as jovens há 2000 mil anos, está a defender a ideia de que o contexto cultural torna justo e moralmente bom o acto de casar meninas de 12 anos? É isso? Não minta, porque o Estado não casa meninas de 12 anos e o casamento civil foi inventado depois do casamento religioso. Foi a Igreja que casou crianças. E também foi Deus que engravidou uma miúda de 12 anos.            Carminda Damiao > Adão e Erva: Você deve estudar história antes de debater assuntos.  Eu continuo a dizer que não conheço nenhum caso de pedofilia na Igreja de que tenha resultado gravidez em meninas de 12. Se você conhece algum caso identifique o caso que conhece, porque se não identifica é sinal que está a mentir.  Agora um bocadinho de história: - A evidência mostra que o primeiro casamento se terá realizado, cerca de 4.350 anos a.C. Na Grécia Antiga, que não tem nada a ver com o cristianismo, existia o casamento. Na Roma antiga existia o casamento e a idade legal para casar, era a partir dos 12 anos para as raparigas e 14 para os rapazes. Isto tem alguma coisa a ver com cristianismo? E para si e para as pessoas como você que querem ver as épocas passadas com os olhos e o conhecimento da atualidade, eu pergunto-lhe: -Com que idade é que as pessoas começavam a trabalhar há 2.000 mil anos, ou mesmo há 100 anos? Os meus pais começaram a trabalhar com 7 anos. Acha que 7anos é idade para começar a trabalhar? Repare que uma rapariga de 12 anos, já há 5 anos que não brincava com bonecas, porque tinha que trabalhar. Falei dos meus pais, mas na época era a idade em que uma grande maioria de jovens começava a trabalhar.           Carminda Damiao > Adão e Erva: Quero ainda acrescentar que a Igreja sempre se limitou e continua a limitar a abençoar (casar), uniões feitas pelo civil. Em relação à miúda de 12 anos, que Deus engravidou, admira-me você ter tanta certeza da idade, pode mostrar a certidão de nascimento, ou a fonte donde viu isso?  Eu não estou a desmentir, nem me faria confusão nenhuma, porque era a idade normal para a época, mas para assegurar que foi aos 12 anos, só com provas.          Adão e Erva > Carminda Damiao: Estude história a senhora. Toda a historiografia cristã declarou que Maria, mãe de Jesus, terá ficado noiva aos 12 anos, de acordo com o costume judaico da época. Não foi por essas alturas que Deus engravidou a menina? As meninas que a sua Igreja casou, tendo elas 12 anos de idade, e que engravidaram com 12 ou 13 anos de idade, não são casos de pedofilia? Não me vai dizer que a pedofilia deixa de ser pedofilia pelo facto de estar consagrada nos costumes e nas leis, pois não? Então, a senhora não conhece casos históricos de meninas que tenham sido casadas pela Igreja e que, passado pouco tempo, foram mães? Agora um bocadinho de história: A evidência mostra que a senhora precisa de se socorrer de sabedorias da wikipédia para dizer algumas coisinhas, sem saber do que está a falar. Não confunda o casamento civil (regido pelo Estado) com o reconhecimento social da união entre um homem e uma mulher, nas sociedades antigas, onde não existia Estado para regular semelhantes relações. Não invoque o que se fazia antes do cristianismo porque ninguém disse que o casamento de crianças começou com o cristianismo. Importa destacar, isso sim, o facto de a sua Igreja ter casado inúmeras crianças. Fez isso ou não fez? Fez? Então, não minta ao dizer que não conhece casos de pedofilia abençoados pela Igreja, porque a mesma fartou-se de celebrar casamentos em que os noivos nem 14 anos de idade tinham. Isso não tem nada a ver com o cristianismo? Então, não foi a Igreja que celebrou esses casamentos? Para sua informação, o casamento civil começou com a revolução francesa. Antes desse tempo, era a religião que tinha a missão de celebrar e de oficializar o casamento. Na Grécia Antiga, também se celebravam cerimónias religiosas que nada tinham a ver com o cristianismo. Como o Cristianismo celebra cerimónias religiosas, podemos concluir que as cerimónias religiosas do cristianismo nada têm a ver com o cristianismo? A senhora não repara que se contradiz? Diz que eu quero ver o passado com os olhos do presente mas, de seguida, pergunta se os 7 anos é a idade certa para começar a trabalhar? Em que ficamos? Está a olhar para o passado com os olhos do presente ou está a dizer-me que, para si, só é errado começar a trabalhar aos 7 anos nos dias de hoje, mas acha bem que isso acontecesse noutros tempos? A questão é esta: é errado engravidar uma menina com 12 anos ou não? É a própria tradição cristã que afirma que Maria tinha essa idade quando ficou noiva. Essa tradição cristã não incomodou durante dois milénios e, pelo que a senhora diz, também não incomoda a sua consciência. Portanto, a senhora não vê nenhum problema no facto de Deus ter engravidado uma criança com 12 anos de idade. Assim como também não vê problemas no facto de a Igreja, que é tão boa a distinguir o bem do mal, ter promovido a pedofilia ao casar adultos com crianças. Querem ver que, segundo a sua perspectiva, a escravatura era boa porque noutros tempos era legal, toda a gente a aceitava e até a Igreja a aceitava?                Carminda Damiao > Adão e Erva: Vai-me desculpar mas você está a meter os pés pelas mãos e não consegue ver a realidade. Você continua a crer avaliar o passado com os olhos de hoje e isso não pode ser. Fique bem e fiquemos por aqui. Boa noite.           Adão e Erva > Carminda Damiao: Quem meteu os pés pelas mãos não foi Deus, quando engravidou uma menina com 12 anos? Vai dizer-me que isso de engravidar uma menina de 12 anos é certo ou errado dependendo da época? Deus rege-se pelos valores de cada época ou por aquilo que distingue o bem do mal? E a Igreja, rege-se por aquilo que é bom ou por aquilo que é bom em cada contexto e em cada época? Vá, não fuja, não meta os pés pelas mãos e responda de forma clara.             Paulo acp: Mais de 1500 casos de pedofilia apurados até ao momento....            Maria Clotilde Osório: Acho que a palavra certa é "rezar". Falar com Deus e pedir a luz, o discernimento e o amor do Espírito Santo. Porque "faça-se a Tua vontade e não a minha". Que o Espírito Santo continue a guiar a sua Igreja.             josé maria: Quem crer e for baptizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Marcos 16:16 Essa tirada da "salvação eterna", do colunista, fez-me lembrar a citada passagem, atribuída a Jesus. Os agnósticos, os ateus e os não baptizados, por muito bondosos que sejam, não escapam ao fogo eterno do Inferno, num mundo criado por um deus benévolo ?              João Guedes > josé maria: Parece-me que Deus ao criar o Homem à Sua imagem e semelhança se autolimitou e que, ao querer respeitar a liberdade do Homem tal como por Ele foi criado, também quer aceitar a possibilidade de o Homem não acreditar n’Ele. Deus não pode forçar o Homem a acreditar. Assim, se acontecer que alguma pessoa não acredite n’Ele, não será Deus que a irá salvar contra a sua vontade. Penso que é neste sentido que Jesus diz “quem não acredita será condenado”. Como se sabe, para os crentes o céu e o inferno são estados em que as almas se encontrão depois desta vida. O céu é a vida eterna na presença de Deus - o Supremo Bem; e o inferno é a irremediável eterna ausência de Deus. Como poderia Deus forçar alguém a ser salvo (a ir para o céu) se “esse alguém” se recusou a acreditar n’Ele? É claro que ninguém deve acreditar numa imagem distorcida de Deus (isso até seria idolatria) e estou convencido de que frequentemente a culpa de alguém ter uma imagem distorcida de Deus nem sequer se deve ao próprio. Por isso, apesar destas palavras de Jesus, não é impossível que os agnósticos e os ateus “muito bondosos” sejam salvos.            josé maria > João Guedes: Por isso, apesar destas palavras de Jesus, não é impossível que os agnósticos e os ateus “muito bondosos” sejam salvos. Mas não foi isso que, alegadamente, terá asseverado Jesus, segundo o evangelho de Marcos 16:16...           MP PLC : Desta vez não posso concordar com a argumentação apresentada. É pobre, movida mais por uma espécie de ideologia do que de fidelidade ao evangelho. Se o autor tivesse estado em Jerusalém (At 15), Paulo e Barnabé teriam sido banidos.  Muito pobre esta camuflada crítica ao papa Francisco. Populismo não, mas a igreja é povo de Deus. Antes de ser uma comunidade de desiguais é comunhão de baptizados.           Francisco Garcia: Qualquer bobagem que um papa diga ou decida, cá teremos esta criatura a dizer que "É muito positivo". Excepto a admissão de mulheres, o celibato opcional e uniões não sei quê. Claro que quando um próximo papa fizer estas coisas acontecerem, cá teremos mais um "É muito positivo"...          José Miranda > Francisco Garcia: Boa! É mesmo bobagem a palavra adequada a esse comentário.             bento guerra > José Miranda: Deu-lhe na cabeça? Aguente, que ganha "indulgências" (dias de farra no Além)          José Miranda > bento guerra: Ó Bentinho, há tempo que não trocávamos comentários... Está com essa doença de se pensar engraçado? Água benta (especial para o Bentinho) cada um toma a que quer.          Coronavirus corona > Francisco Garcia: Não me parece que seja crítica mas preparar as pessoas, pois algumas acham que o sínodo vai ser uma espécie de referendo para dogmas e doutrina. E não é assim.  É que depois há confusões e expectativas, resultantes do desconhecimento, como a que andou à volta deste papa: então mas não era este papa que ia fazer essas coisas acontecer? Para algumas alminhas mal preparadas a ideia é esta: permitir o matrimónio homossexual, a ordenação de mulheres e casados, defender o aborto e a eutanásia, etc. são sinais de progresso. É que nem se dão conta da pirosice que está por trás de tais ideias.          Alberto Pereira:  Excelente artigo. Obrigado Padre Gonçalo.            bento guerra: O povo não precisa de ser salvo, é o aparelho eclesiástico que precisa para continuar o negócio, agora que há uma certa indiferença do mercado religioso e muita concorrência informal. Contudo a populaça adora espectáculo e vestes faraónicas. Não hesitem             Carminda Damiao: Completamente de acordo com o artigo. Obrigada, padre Gonçalo pela sua luta em prol da verdade dos Evangelhos.            João Paulo Reis: Sou céptico sobre a sinodalidade proposta, receio que seja uma camuflagem para o ‘discernimento inaciano’ que tanta divisão e desunião tem provocado na Igreja nos últimos anos. Não tenho soluções nem remédios, sei sim que devemos pugnar por uma purificação e crescimento da Igreja. O artigo do Pe. Gonçalo pouco mais pode fazer do que por outras palavras alertar para os perigos emergentes, fico-lhe muito grato por não se calar.

 

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