Ou seja, leio na Internet, para este
vocábulo do requinte da loquacidade cultural de hoje, e no desejo muito pessoal
de fugir a um retrato depreciativo nesse capítulo da cultura, embora
reconhecendo-a pessoalmente apagada: 1 - superação; 2 – resistência; 3 - maleabilidade. E mais significados afins. Todos eles
adaptáveis à situação descrita:
1 - Incapacidade de superação
de “gente que se preze”, dos
desígnios “educativos” de quem não sabe o significado de “prezar-se” conscientemente – ou seja, não só culturalmente como eticamente.
2 – Resistência “familiar”
- parental e filial – a imposições superiores que implicam tal menoridade.
3 – “Maleabilidade” exigida por
um governo de menoridade cultural e maioridade impositiva a um povo de maioridade
submissa e indiferente.
Assim se prova o bonito termo “resiliência” e sua
aplicação (ou não) no contexto descrito.
Apenas mais um (curto) comentário a um
texto – de ALBERTO GONÇALVES - impecável
de coragem e argumentação racional, contra a irracionalidade tosca dos
fazedores e impositores actuais da lei, como outros comentadores igualmente
souberam bem definir, na sua preocupação por um panorama educacional
manifestamente entregue a verdadeiras anedotas de gestores de poleiro, também
esses "resilientes".
Os inquisidores em Famalicão
O MP deseja exibir no pelourinho as
consequências de se ter princípios. Não é só a desobediência que perturba o
poder: a chatice maior é recusar a ideologia reles que dissimula a natureza
desse poder.
ALBERTO GONÇALVES
OBSERVADOR,09 jul 2022, 00:2119
O
Estado, o mesmo Estado que deixa crianças morrerem às mãos de psicopatas, que
deixa meninas ciganas abandonarem o ensino obrigatório por razões “culturais” e
que torna a reprovação quase impossível nas escolas públicas, persegue sem
parança uma família obviamente estável e quer que os respectivos filhos,
excelentes alunos nas matérias que importam, não passem de ano sem a frequência
da exótica disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Como a
família não cedeu às ameaças, que duram desde 2018, o Estado subiu o grau das
ditas e agora exige que os rapazes em questão sejam sequestrados do lar paterno
durante o ano lectivo, ideia aparentemente ilegal e comprovadamente alucinada. Não tarda, pede-se a prisão dos pais, que é para
aprenderem a ancestral arte da subjugação. Já que os
rapazes não aprendem a Religião e a Moral vigentes, alguém tem de aprender
alguma coisa nesta história.
Esta história é triste. E tenebrosa. O texto em
que o Ministério Público (MP) escala a guerra contra a família de Artur
Mesquita Guimarães, o homem de Famalicão que tem sido o solitário rosto da resistência, é um exercício de delírios,
calúnias e brutalidade. Os pais “põem em perigo” os jovens. Os
jovens arriscam sofrer “maus-tratos psíquicos”. Os jovens sofrem “coerção
emocional”. Os jovens estão “sujeitos a comportamentos dos pais que afectam
gravemente o seu equilíbrio emocional”. Os jovens não recebem “os cuidados de
afeição adequados às suas idades e situação pessoal”. Os jovens podem “ser obrigados a
actividades inadequadas à sua idade”. Os jovens “podem ser vítimas de
‘bullying’ por parte da restante comunidade escolar que respeita as leis”. O cinismo das citações acima não merece
comentários. Entre as alegações do MP, há três pedaços que merecem.
O
primeiro pedaço é o que refere a possibilidade – calamitosa, para o MP – de os
dois miúdos de Famalicão não acederem à “formação em matérias como direitos
humanos, igualdade de género, saúde, sexualidade, segurança, defesa, paz e
bem-estar animal”. Grave? Gravíssimo, com a ligeira ressalva
de nenhuma das “matérias” em causa ser da competência da escola. A escola
existe, ou deveria existir, para fornecer conhecimentos técnicos e
relativamente consensuais. Não existe, ou não deveria existir, para despejar em
cima dos fedelhos os dogmas do momento e os evangelhos da moda. Proselitismo
por proselitismo, antes a divulgação da Bíblia, que é intemporal, facultativa
e, ao contrário dos gatafunhos analfabetos do “activismo”, esteticamente
louvável. A propósito de conversa fiada, a escola pretende formar profissionais capazes ou
sucessores do eng. Guterres?
O
segundo pedaço notável das alegações é aquele em que o MP suspeita que “os
pais parecem ignorar que a criança ou o jovem é um ser autónomo, com autonomia
jurídica”. A
autonomia de menores dependentes é discutível. De qualquer modo, é
interessante reparar que o MP apenas acautela o conceito no ambiente familiar:
no ambiente escolar, onde se submetem petizes a relambórios toscos e injecções
de “virtude”, a autonomia desaparece misteriosamente. O Estado respeita tanto a
autonomia dos rapazes de Famalicão que despreza sumariamente a opinião dos
próprios, que afirmaram em público a concordância com a vontade dos pais e a
vontade deles em não assistir às aulas de Cidadania. Estariam
a ser alvo de “coerção emocional”? Padeceriam de Síndroma de Famalicão? Teriam
uma pistola apontada à cabeça? Nunca se sabe, mas, polémicas à parte, bate certo que miúdos inteligentes detestem
perder tempo em “aulas” que oscilam entre o inútil e o apatetado.
O terceiro pedaço é o mais
medonho. O MP garante que os pais dão “exemplo de
foras da lei, que decidem não cumprir, decidindo em causa própria como se
juízes fossem”. Afora a pobreza estilística, a frase caberia
no 1984 ou no Fahrenheit 451. Assim, não destoaria do Livro de
Estilo da Stasi. O Estado jamais aprecia o inconformismo e a dissensão. É porém raro
que o proclame de forma tão franca. Para o MP, que possui franqueza de sobra,
educar é impor leis acéfalas sem esboço de hesitação ou dúvida. Nessa linha, a educação não se distingue da submissão
dos indivíduos à força de quem manda, até ao ponto em que deixam de ser
indivíduos e se reduzem a zombies reverentes e agradecidos. Dar o “exemplo” dos
pais de Famalicão é, isso sim, o objectivo do MP, que deseja exibir no pelourinho
da praça as consequências de se ter princípios, decência e coragem. Não é somente a desobediência que perturba o poder: a
chatice maior é recusar a ideologia reles que dissimula a natureza desse poder.
Por ironia, o papel do Estado nesta história acaba por
confirmar os malefícios de confiar à escola a mais pequena variação da
instrução “convencional”. Desviar um centímetro da gramática e da aritmética,
da química e da física – cuja exigência curricular, aliás, encolhe a cada dia –
é meio caminho andado para contaminar fedelhos com os piores desvarios da pior
gente. Ainda que a monstruosidade em curso morra em Setembro, conforme se
espera de um lugar que não a Coreia do Norte, a mera tentativa da
monstruosidade e a quantidade de gente a apoiá-la não auguram nada de bom.
Quem, por ignorância e fé, abdica da vida e da liberdade e dos filhos pode
doutorar-se em Cidadania, mas é o oposto de um cidadão.
COMENTÁRIOS
Lily Lx: Obrigada AG! Mais um capítulo inacreditável nesta história inenarrável. Pedra Nussapato: Sem dúvida que a posição do MP
é difícil de entender, e até tendo a concordar que a disciplina deveria ser
opcional. O problema, como sempre, é AG misturar alhos com bugalhos e rotular
tudo com o que discorda como sendo "ditadura ideológica". A montante
de qualquer opinião sobre a relevância da disciplina e do seu carácter
obrigatório ou não, há um problema factual de desobediência da lei vigente. Fernando Cascais:
Cygano versus
não-cygano. O cygano em nome da sua cultura impede a filha de frequentar a
escola. O não-cygano, em nome da educação moral ideológica não permite que os
seus filhos frequentem a disciplina. Para o MP a cultura cygana é intocável,
enquanto que a educação moral deve ser obrigatória, custe o que custar. Na
minha leitura, tudo tem a ver com o papel do futuro contribuinte que serão os
jovens destas famílias. A menina cygana será um bom contribuinte em Portugal,
enquanto que os jovens não-cyganos, provavelmente com esta indisciplina de
desrespeito pelo Estado, fugirão aos impostos ou de Portugal (aposto mais
nesta). A Inês Pedrosa, socialista de gema e feminista destrambelhada, defendeu de peito cheio de
Covid a iniciativa do MP. Para a senhora, formatar os jovens com pensamento
esquerdóide não deve ser posto em causa... gulags se for necessário! Basílio Torres:
O paradoxo desta
situação é o facto de os alunos cábulas transitarem de ano com 2 negativas e
estes 2 excelentes alunos reprovarem por não terem frequentado 1 disciplina que
é uma doutrinação da ideologia do governo. Luís Vieira: Depois de mais um excelente
artigo de Alberto Gonçalves, apenas uma pergunta se impõe: já demitiram o
procurador do ministério público (assim mesmo em letras pequena) que escreveu
semelhantes aberrações? E o patético ministro, continua a assobiar? Afinal eram
duas questões... Carminda
Damiao: Excelente artigo.
Parabéns e muito obrigada. Aplaudo de pé tudo o que é dito neste artigo. Manuel Joao Borges: muito bem Maria Soares:
Brilhante! Muito obrigada. Ana Torres:
Quem deveria estar a ser escrutinado/
julgado deveria ser o Procurador (a) do MP que fez estas alegações!
O fulano (a) é uma aberração! João Alves > Ana Torres: Nem no tempo do Estado Novo, na década de 50, a
Mocidade Portuguesa era obrigatória. O
problema do MP é que tem muitos magistrados que são ex-seminaristas ressabiados. Juventino Fontes > João Alves:
Estudei durante 4 anos num seminário e,
tenho muito orgulho nisso. Tenho a certeza que a quase totalidade dos meus
colegas desse tempo, não estão de acordo com a obrigação desta disciplina nas
escolas. Para isso, continuavam com a de Religião e Moral que até todos
concordaram em ser facultativa!... É o caminho que vamos trilhar até sermos
como a Coreia do Norte e mais uns...poucos. Força camaradas! vitor carvalho: O filho não é teu, é da cooperativa. Há alguns anos fui a uma escola em Linda a Velha ver o
filho de uns amigos com 5 anos de idade nas festas do 1 maio. Meninos e meninas de braço dado marchando e cantando: o
povo unido jamais será vencido. Estas são as novas madrassas. Este é o min da
educação da fenprof. Fernando
Correia: Excelente artigo este de Alberto
Gonçalves! Mas atenção!… aqueles que pensam e têm a coragem de o dizer e escrever,
um dia destes, nestes tempos sinistros em que vivemos, serão todos cancelados
por esta “corja” que “manda”. Um abraço solidário. Luís Barreto: Por princípio, concordo com o cronista. Frequentei
escola católica, da qual guardo excelentes recordações, que não me tornaram
católico, embora seja cristão. Nem nesse tempo, bem mais autoritário, a
disciplina de Religião e Moral era obrigatória, e só a frequentávamos porque o
professor, irmão, era uma ótima pessoa e um belíssimo pedagogo, que nos ensinou
a distinguir o bem do mal, como quem não quer a coisa. Acho inqualificável
substituírem uma disciplina de Moral por outra de Moral, embora diverso. Acho
mais inqualificável tornarem-na obrigatória. O MP, suposto defensor da
legalidade, tinha aqui uma grande oportunidade de invocar a
inconstitucionalidade da lei. Em vez disso humilha uma família inteira em praça
pública. Espero ainda que o tribunal faça justiça, como é seu dever. Espero. hermes trimegisto: Que nas escolas não vejam certas crianças, sobretudo
meninas a partir de uma certa idade, que se faça a excisão genital em larga
escala na população
de crença maometana, que cheguem crianças á escola, sem livros, com roupa suja
e com fome, não excita os sucessores dos bufos e legionários agora aquartelados
nas CPCJ e no MP depois de passarem com distinção o exame de bolchevismo. Uma
tomada de posição de um Pai, por discutível que seja, não lhes dá o direito de
tratar esses pais como molestadores e essas crianças como vítimas. Mas o
bolchevismo tem medo da dissidência e precisa da implementação total da
Novilíngua. Isto não vai acabar bem Amigo do Camolas: Achar que supostos direitos colectivos permitem
suprimir os direitos individuais fundamentais é o caminho certo para a barbárie.
E não é só em Famalicão. Eles estão em todos os lados.
E não é preciso muito - basta deixá-los falar. E um deles ainda ontem falou num canal público. E disse
o cérebro estragado da xexé do "último apaga a luz" (mais ou menos
isto): "... se os pais não aceitam o que o MP diz, então a escola deve
ficar com os filhos..." Ou
seja: a xexé é das famosas "socialistas moderadas desde que". É a
favor da liberdade (e certamente também uma defensora acérrima de quem lutou
pela liberdade), desde que todo mundo use a liberdade só para fazer o que a
xexé acha certo para os seus filhos. Não
há modo melhor de ganhar seguidores fanáticos do que fazer estes inquisidores
moderados se sentirem superiores aos demais. Muuuuuuuuuuuuu.......... Maria Emília Ranhada Santos:
Ótimo artigo! Parabéns por ele!
Parabéns também à família Mesquita
Guimarães, Que tem sido um extraordinário exemplo de fidelidade aos seus
princípios, de luta e resistência contra o veneno da ideologia de género, de
defesa dos seus filhos, de alerta para os portugueses para o mal em que
incorremos todos se não acordarmos na defesa das novas gerações! Pena que não se levante um grande movimento de apoio a
estes pais exemplares! Pena também que o Ministério da Educação tenha perdido o
seu bom senso e credibilidade! Precisamos
todos de nos unirmos e lutarmos contra tudo aquilo que vemos a olhos nus, que é
mau, é muito mau! Defendamos as
novas gerações pois o objetivo de quem governa não é educar!...Abramos os
olhos! Miguel
M: Desde que os jovens considerem normal um
homem deitado de barriga para baixo ter o esfincter bombeado com leite de outro
homem, o objectivo primeiro do ensino oficial foi atingido. António Louro: Excelente. Valentes Pais. Lidia Santos: Obrigada, Alberto Gonçalves. Sempre corajoso e
verdadeiro. Pedro Lisboa: Na
escola onde a minha filha anda,alunos sem o mínimo de preparação nas matérias,
passam de ano sem qualquer tipo de problema. Em Famalicão, alunos de excelência que pertencem ao
quadro de honra da escola, andam a ser perseguidos pelo MP.
Obrigar
alunos a frequentarem aulas de cidadania, onde lhes lavam o cérebro com a
cultura Woke, é no mínimo, sinistro. Carlos Costa > Pedro Lisboa: Tem toda a razão, estamos numa pequena ditadura que a
cada dia se expande mais, quando o polvo tiver coberto tudo, se calhar não
vamos ter tempo para reagir. João Floriano: Excelente. No caso de em setembro o MP conseguir ser atendido (eu
ainda confio no bom senso do juiz e acho que tal não irá acontecer), o que tem na manga para
obrigar de facto os jovens a frequentar a aula em questão? A força de
intervenção da PSP aparecerá na escola equipada a rigor e pela força
empurra os adolescentes para a aula? Não estamos a falar de crianças de
jardim-escola mas de adolescentes inteligentes, que certamente se recusarão a
cumprir a ordem. Um deles está quase nos 16 anos. O grotesco não terá limites
porque nesse caso o responsável pela desobediência já não será o encarregado de
educação mas a própria Escola na figura do seu representante Hipo Tanso: A ignomínia continua.
E continuará até
que os portugueses acordem duma anestesia que lhes é aplicada todos os dias nas
televisões. bento
guerra: Parece que o MP
excedeu as suas competências e isso é mais um episódio preocupante sobre a
justiça que temos. Madalena
Sa: Grande artigo! No
que se tornou este País! Como é possível chegar-se a este ponto! Vergonhoso! No
entanto o grande causador de toda esta situação foi promovido a ministro! Grande
família a Mesquita Guimarães José Manuel Pereira: Quem abdicar da sua liberdade
para obter segurança, não merece nenhum e vai perder as duas... para os
portugueses que abdicam de tudo para ter tudo, a família Guimarães é um exemplo
heróico e com este Estado Novo socialista infelizmente um exemplo estóico... Meio
Vazio: Boa, A.G.! Em
forma, novamente. Há ainda um aspecto que tem sido completamente
esquecido nesta triste paródia mantida em cena pelos guardiões das
"grandes virtudes cívicas". Presumem os mesmos, e ninguém tratou
ainda de os desmentir, que valores consensuais e inegociáveis (por ex. respeito
pelo outro - ainda que em discordância -, tolerância, democracia, cuidado com o
bem comum, igual dignidade de todos os indivíduos, etc.), ou se colhem
frequentando a tal disciplina, ou se perdem em absoluto - um falso dilema, uma
miserável falácia (... estando, aliás, a maior problematicidade no primeiro
termo da disjunção). Joaquim
Albano Duarte Estamos cada vez mais parecidos com a URSS. José Dias: Os sinais da morte da Liberdade um pouco por toda a parte vão-se avolumando
e Portugal não é excepção ... se os célebres homens que dormem não acordarem a
tempo! Vitor
Batista > José Dias: Na Rússia é onde essa liberdade mais ameaçada foi.... O Lobo das Estepes: O mais escandaloso é que, em
determinada altura, o estabelecimento de Ensino frequentado pelos miúdos
permitiu que transitassem apesar da não frequência da disciplina em questão.
Ora, em termos práticos, qual a diferença substancial entre, por um lado, a
frequência infrutífera e malsucedida de uma disciplina e, por outro lado, a
simples não frequência de uma disciplina? Pois, olhando aos precedentes
abertos, ano após ano, em matéria de aprovação de alunos medíocres e
asselvajados, seguramente o Conselho
Directivo não terá achado nenhuma objecção razoável, simplesmente optando por
facilitar a vida a dois alunos que, por sua vez, são estimados pela comunidade
escolar e integram o respectivo quadro de honra. Ora, digo que este episódio é
de natureza assaz escandalosa porque, se bem me recordo, o processo judicial
foi desencadeado pelo sujeito que, tutelando hoje a pasta da Educação,
desempenhava à data o cargo de Secretário de Estado. E que, já por essa
altura, costumava vomitar umas alarvidades inanes a propósito da «autonomia das
escolas». Mas não é que, no momento em que, no exercício da sua
autonomia, uma escola decidiu em determinado sentido, o sujeito em questão,
numa clara manifestação de abuso de poder (e às tantas de outras coisas ainda
menos saudáveis), decidiu opor-se e arvorar-se tiranete de vão de escada --
quem sabe com a cumplicidade de um Procurador perfeitamente incapaz de
argumentar de modo legal e coerente? E mais escandaloso se torna o
episódio se tomarmos em conta que, em finais da última Legislatura, o então
Secretário de Estado (e hoje Ministro da Educação) sugeriu que os alunos frequentassem,
pelo contrário, aulas de recuperação em detrimento da disciplina propriamente
dita. Pois bem: se, na cabeça dessa sumidade, bastaria frequentar umas aulas de
recuperação, porquê escolher, num primeiro momento, dar início a uma verdadeira
«caça às bruxas»? Teremos um Ministério da Educação entregue a um sujeito
porventura sonso e mal resolvido que, excedendo o âmbito das competências que
em tese outorga a si mesmo, se acha legitimado a actuar como um autêntico
capanga do KGB? Alberto
Pereira: É uma vergonha
querer incutir na juventude as teorias woke. A Família Mesquita Guimarães
tem tido um comportamento exemplar. Bem hajam! João Angolano: É uma história tão vergonhosa que deixa este país na
lama mais abjecta que se possa imaginar. ………… José Dias > josé maria Segundo reportagem recente do
insuspeito "setenta e quatro" menos de metade das crianças ciganas se
mostram inscritas no ensino primário e apenas 2,6% no secundário ... que não
creio que tenha deixado de ser de frequência OBRIGATÓRIA. Saberá o
"maria" se obrigatório é extensível a todos, se a população cigana é
estrangeira e quantos processos foram instaurados em Tribunal para retirada do
poder paternal dessas crianças e entrega do mesmo aos directores das escolas e
às senhoras da cantina? PS: recordo que o
uso de uma estrela amarela era na Alemanha de Hitler algo de OBRIGATÓRIO ...
tal como a inscrição na Mocidade Portuguesa até meados de 60 ... mas até o
Estado Novo desistiu dessa obrigatoriedade bem como tornou facultativa a
frequência das aulas de Religião e Moral em tempos também de frequência
OBRIGATÓRIA.…………
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