Sempre haverá
por cá. Como, de resto, Gouvarinhos, Acácios, e toda a demais família de
personagens que a pena arguta de Eça tipificou, já existentes no tempo da
realeza, que o bem-estar endinheirado ou ilustremente posicionado de hoje não
deixa de imitar, já dentro, aliás, do arcaico vanitas vanitatum do traçado bíblico. Mas entre nós sem conserto,
ao que parece, porque cada vez mais sem conserto o lado da formação pedagógica.
Cultural também. E tudo por cá se vai, como sempre, em oportunismos e
oportunidades, ainda que obtidos com salamaleques ou mesmo humilhações pessoais
que vão possibilitando ascensões ou progressões, as excepções viabilizando a
regra.
Brilhante
análise de Paulo
Tunhas, a propósito do entrosamento
entre dois participantes no tablado político actual, que teria que acabar assim,
perdidas cada vez mais as noções de compostura e de vergonha.
O país não precisa de Dâmasos
Salcedes redivivos e a melhor forma de evitar que eles apareçam é a criação de
um ambiente político onde o oportunismo e a pura ideologia não gozem de
liberdade ilimitada
PAULO TUNHAS
OBSERVADOR, 07 jul
2022, 07:131
O
que mais impressiona na história do diálogo entre uma amiba flutuante e um
tronco de jangada à deriva que foi o embate sobre o anúncio do futuro aeroporto
de Lisboa entre António Costa e Pedro Nuno Santos é a absoluta falta de
pensamento dos protagonistas. Dizer isto não
é, de modo algum, acusá-los de falta de inteligência. Tudo, pelo menos no que a
Costa diz respeito, aponta no sentido contrário. Infelizmente, o que há mais
neste mundo é gente esperta – e não uso a palavra em sentido pejorativo – sem
pensamento.
Como
Costa fez tudo – ainda ontem, na Assembleia da República, o voltou a fazer: “erro
grave, mas efémero”, chamou-lhe – para silenciar o episódio, convém
lembrá-lo. O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno
Santos, decidiu no outro dia apresentar ao
país perplexo a solução que o Governo, segundo ele, havia tomado para responder
a um problema velho de décadas: a construção do novo aeroporto de Lisboa.
O novo aeroporto não seria, de resto, um só, mas dois. Como não há fome que não dê em fartura, haveria
um em Montijo, outro em Alcochete. A coisa,
explicou em várias entrevistas televisivas nessa mesma noite, estava já
despachada e a caminho do Diário da República. Com voz grossa, aquela que usou
há anos para declarar que faria “tremer as pernas dos banqueiros alemães”, explicou
que nem o Presidente da República nem o novo líder da oposição, Luís
Montenegro, precisavam de ser informados da decisão. O facto estava consumado.
Acontece
que, aquando da comunicação ao país de tão relevante decisão, que envolve, além
de tudo, uma batelada de dinheiro que não se conta, António Costa se encontrava
numa cimeira da NATO, em Madrid, e, ainda por cima, por razões protocolares de
segurança, incapaz de contactar com o mundo exterior através do telemóvel. Se acrescentarmos a isto, que já é estranho, o facto
do mesmo António Costa ter repetidamente declarado, a última vez muito
recentemente, que a decisão sobre o novo aeroporto só teria tomada em
articulação com Luís Montenegro, a estranheza atinge proporções inéditas.
Parecia um golpe de Estado.
Ao
próprio Costa, aparentemente, pareceu. Porque, na manhã seguinte, estando
ele ainda em Madrid, o seu gabinete fez saber, num comunicado particularmente
duro, que o despacho do ministro havia sido revogado. Por outras palavras, fez
saber que o chefe era ele e que o ministro tinha agido contra a sua vontade, em
plena insubordinação. E, já de regresso a Lisboa, esteve cerca
de uma hora reunido com Pedro Nuno Santos.
Atendendo ao curso dos acontecimentos, toda a gente, sem excepção, deu de
barato que o ministro se demitiria ou seria demitido.
Não foi, no entanto, isso que aconteceu.
Saído da reunião, o ministro deu uma extraordinária conferência de imprensa,
sem direito a perguntas, onde procedeu ao maior exercício de auto-humilhação de
que há memória em democracia. Não houve imbecilidade ou falha de carácter que
não tivesse generosamente atribuído a si mesmo. O homem
das pernas a tremer dos banqueiros alemães pôs-se de cócoras. E, para
acrescentar repugnância à repugnância, abjecção à abjecção, desfez-se em loas a
António Costa, jurando-lhe amor eterno e absoluta servidão. Ele era um estouvado, um verme da terra, que
traíra a confiança do extraordinário ser de luz que amava como Isolda amou
Tristão, Julieta Romeu e um general norte-coreano Kim Jong-un. Via-se e não se
acreditava. O ministro rastejante continuava ministro à custa de rastejar.
É
impossível a um leitor d’Os Maias não se lembrar aqui do extraordinário
Dâmaso Salcede. Recordar-se-ão que, depois de ter descoberto que Dâmaso Salcede
havia sido o autor de um artigo da “Corneta do Diabo” onde se falava em termos
torpes da sua relação com Maria Eduarda, Carlos da Maia envia João da Ega e Cruges
a casa de Dâmaso, colocando-o perante uma alternativa: ou um duelo com Carlos
ou uma carta onde Dâmaso pedisse de forma clara e inequívoca desculpa
por ter escrito o artigo em questão. A hipótese do duelo não se coloca para
Dâmaso, que acaba, para se salvar daquilo que designa por “entaladela”, por
aceder à solução da carta. É João da Ega que a redige. Nela, Dâmaso confessa
que escreveu o artigo, um pocinho de falsidades e incoerências, em estado de
completa embriaguez. Essa embriaguez é, de resto, o produto de uma tara
hereditária. Daí ser uma situação que lhe acontece amiúde e que corre o forte
risco de se repetir no futuro, pelo qual pede antecipadamente desculpa. De mão
tremente, depois de lida a carta, Dâmaso assina, aliviado, e, no íntimo, já pronto
para o próximo “Chique a valer!”.
A
conferência de imprensa de Pedro Nuno Santos é o perfeito análogo desta carta. E, tal como Carlos da Maia com nojo a aceitou,
também António Costa, depois da conferência, declarou, mas aparentemente sem
nojo algum, que, no fundo, o bom Pedro agira sem má-fé e fora humilde –
um bom rapaz, no fundo, que reconhecera ser um bocado estouvado.
É
claro que, além da questão da auto-humilhação, toda a gente se pôs a especular
sobre as razões que teriam levado Costa a não demitir o ministro. Estaria ele antecipadamente a par da intempestiva
intervenção deste naquele dia fatídico, tendo recuado, por uma razão ou outra,
à última hora? Teria Costa medo da liberdade de acção para a crítica ao
Governo de que Pedro Nuno Santos gozaria se Costa o demitisse? E por aí
adiante.
São,
é claro, questões legítimas. Mas a mim o que me parece mais digno de ser notado
é a abissal falta de pensamento que engendra o vazio no qual se desenrola
toda esta sórdida gesticulação. E, por isso, permito-me voltar ao que
escrevi no primeiro parágrafo. Nem Costa nem Pedro Nuno Santos têm um real
pensamento sobre Portugal. Têm truques e chavões, e, no vazio criado pelos
truques e chavões, têm ambições. Depois, é uma luta em que nem os derrotados
nem os vencedores se permitem perder tempo com a nobreza, ou sequer a decência,
que apenas as convicções permitem. Nada mais natural que o resultado de uma tal
situação seja grotesco.
Indo
mais fundo. Não convém confundir pensamento com uma doutrina fixa sobre a
sociedade, que traga consigo a receita mágica para curar, ou pelo menos
remediar, os males de que possa padecer. Nem com a habilidade em
encontrar argumentos sempre à mão para justificar o que a necessidade, em
particular a dura necessidade do nosso interesse pessoal, nos obriga a fazer.
Se assim fosse, António Costa e Pedro Nuno Santos teriam indiscutivelmente
pensamento próprio.
O
problema é que ter uma doutrina fixa da sociedade, qualquer que ela seja, é
fatalmente mutilante. O modo de
ser da sociedade não se deixa capturar por uma doutrina única. E é por isso que
as controvérsias políticas não conhecem fim, não acabam, mesmo que apenas
provisoriamente, por um acordo – que vai além do mero consenso, forçosamente
subjectivo – em torno de certas interpretações dos factos, como acontece com as
controvérsias científicas. Não há, por exemplo, e é um exemplo
significativo, acordo generalizado sobre o que é, política e filosoficamente, a
justiça. Por isso, uma visão monolítica e unívoca da sociedade repugna
instintivamente a quem se atreva a pensar um pouco.
Do
mesmo modo, a mera habilidade em encontrar argumentos que forneçam a aparência
de uma justificação para as nossas crenças do momento não vale também como
pensamento. Se a
posição anterior escolhe um universal arbitrário como se fosse incondicionado e
absoluto, com grande desprezo pela realidade empírica, o truque da habilidade
consiste em ir saltitando de particular para particular, dando-se grandes ares
de princípios que o mais desprevenido dos olhares vê serem puras ficções
destinadas a simular uma coerência que, no melhor dos casos, não é senão a
coerência do interesse próprio.
Por
isso, o embate da amiba e do pedaço de madeira no meio do oceano mostrou o
vazio em todo o seu esplendor.
Não havia ali, de parte e de outra, o mais leve vestígio de pensamento
político, de expressão de um genuíno sentimento do que deve ser a sociedade e
do caminho a seguir para que ela seja como a desejamos. Para que tal
acontecesse, seria necessário que houvesse um pequeno número de convicções
firmes – quanto menor fosse o número, melhor – e que essas convicções pudessem
conviver com aquilo que um poeta chamava “a rugosa realidade a abraçar”,
correndo obviamente o risco de incoerências parciais. Não pode haver
pensamento político – ou, já agora, ético – digno desse nome que não comporte
incoerências e acomodamentos circunstanciais. Deus nos livre dos pensamentos
políticos – ou éticos – absolutamente coerentes. Conduzem inevitavelmente a
catástrofes. Há, nesta matéria, como lembrava o filósofo polaco Leszek
Kolakowski, todo um elogio da inconsistência
que é, ou devia ser, de regra. O verdadeiro juízo político não dispensa essa
condição.
À falta dessas condições, só resta a vacuidade. O debate sobre o
aeroporto, se mostrou alguma coisa para além da luta pelo poder no interior do
PS que logo entusiasmou aficionados de vária pinta, mostrou essa vacuidade de
forma indubitável. O grotesco daqueles que vivem perpetuamente a evitar vários
tipos de “entaladelas” é o resultado directo da ausência de qualquer pensamento
político digno desse nome, como coisa distinta do uso e abuso de chavões e
truques.
Se o PSD de Montenegro quiser ser, de facto, a oposição que promete
vir a ser, fazia-lhe bem olhar para aquilo e perceber que é o oposto daquilo
que deve ser. O oposto do dogmatismo –
sincero ou não, não interessa, mas certamente primitivo – e do oportunismo. Poucos princípios, mas firmes, e o máximo de liberdade
que esses princípios permitirem. As pessoas, aposto, iam gostar de encontrar
gente que defendesse isso pela frente. E que, de caminho, lhes poupasse a
exibição dos espectáculos deprimentes como este do aeroporto. O país não
precisa de Dâmasos Salcedes redivivos e a melhor maneira de evitar que eles
apareçam é a criação de um ambiente político onde o oportunismo e a pura
ideologia não gozem de uma liberdade ilimitada, aliando-se e opondo-se segundo
as circunstâncias.
COMENTÁRIOS:
António Sennfelt: Que o prof. Paulo Tunhas me perdoe, mas não houve nenhum embate entre uma
amiba e um tronco! Houve sim uma emparelhamento fagocitário entre dois protozoários: um
protista salcedensis e um pseudóptepes antoninus costicus. Como se sabe, as
simbioses entre esse dois spécimens dão sempre como resultado o terrível
sucialistus stalinisticus! Alberico Lopes: Caríssimo Paulo Tunhas, obrigado por este magnífico
panfleto. Subscrevo e partilho do seu septicismo. Agora tenho de ir, pois já
chegou o canalizador que vai limpar a fossa céptica da minha bibenda. Um abraço, João Afonso:
Inteligência sem
valores, é simples esperteza. Obviamente Costa é esperto, só isso. josé maria: criação de um ambiente político
onde o oportunismo e a pura ideologia não gozem de liberdade ilimitada.
É difícil, nem todos são almas
puras e angelicais como Paulo Tunhas, quando assevera que as tropas de Israel
fazem tudo para evitarem baixas civis junto dos palestinianos ou quando
consegue ter a benevolência de coração de tomar por ídolo político essa figura
menor chamada Passos Coelho. Também é difícil encontrar um filósofo de tão alto
gabarito, como o colunista, que também se consegue rever num qualquer partido
político, que não possua uma pura ideologia. Paulo Tunha é mais adepto dos
tecnocratas iluminados, das impuras ideologias ou dos que trocam de ideologia
como quem troca de camisa. Poderia perfeitamente ser deputado pelo
P"SD", rodeado de Dâmasos Salcedes. Pobre Portugal: Lá está. Costa quer que o PSD
mergulhe nesta pocilga do "aeroporto", para dizer que "somos
todos iguais". Não te deixes abraçar pelo "urso", caro
Montenegro. Censurado
sem razão: Para o Alexandre
Homem Cristo, Bolsonaro é que é um presidente medíocre, populista e figura
política menor. Consegue entender isto? Para mim, Portugal é todo ele um Dâmaso
Salcede. Não será a figura política menor, como AHC, classifica o presidente do
Brasil, Carlos da Maia? Para pensar mais tarde. José Pedro Correi: Totalmente de acordo. Henrique Ribeiro:
Dâmaso Salcede,
peculiar fulano dos defeitos e da podridão da alta sociedade lisboeta, é
uma personagem marcada pelo complexo de inferioridade. Todos os seus comportamentos
e atitudes são excessivos, cobrindo-se de ridículo e de opróbio. Há muita similitude de postura
entre ele e os sujeitos alvo da crónica de hoje. João Floriano: O PSD revelou uma tibieza na
discussão de moção de censura apresentada pelo CHEGA que não augura nada de
bom. Mesmo não apoiando a moção, podia ter sido mais enérgico na
contestação ao PS. Mas não foi isso que se viu: fraquinho, muito
fraquinho, muito fofinho! Mas mesmo assim eu continuo a dizer o mesmo: esperar
para ver. Quanto à amiba e ao tronco, ao contrário de muitas opiniões que dizem
que PNS é agora o ex sucessor de António Costa, considero que as aspirações do
ministro continuam intactas, a julgar pelas demonstrações lacrimejantes de
apoio por parte de colegas e por artigos na CS onde se declara a admiração sem
limites por PNS. Já viram alguma vez um lobo que se preze largar a presa
pacificamente sobretudo se estiver em matilha? PNS é a grande esperança da
esquerda mais radical dentro do PS, aquela que é unha e carne com o Bloco de
Louçã e Mortágua. Até haver um fio de esperança, PNS continuará a ser um fortíssimo
sucessor de Costa. Com as devidas ressalvas o Conselho de Ministros poderá
muito bem parecer-se com os encontros libidinosos dos imperadores romanos: 4 no
acto pelo menos (bacanais à parte): os dois interessados cada um com o
seu protector empunhando um cutelo não fosse o diabo tecê-las . No caso
de António Costa posso imaginar Mariana Vieira da Silva e no caso de PNS sem
sombra de hesitação, será a Ministra da Coesão. Américo SilvaJoão Floriano: Bom dia. A sua análise
parece-me correta, PNS tem possibilidade de suceder a Costa no PS, mas não
colherá êxito no eleitorado, enquanto o PSD continua fraquinho.
João Floriano > Américo Silva: Bom dia Américo. A questão do sucesso junto do
eleitorado é perfeitamente secundária. Um bom consultor de imagem e estratégia
de campanha faz o milagre. Já viu a Sandra Bullock e o Joaquim de Almeida em
«Os profissionais da crise»?
Censurado sem razão > João Floriano: Como diz o ditado, quem nasceu
lagartixa nunca chegará a jacaré. Você já reparou na qualidade dos deputados
escolhidos por rio? É demasiado confrangedor. Está à espera que dali saia uma
atitude corajosa de encostar o PS e o governo as cordas? Os meninos até para
abrir a boca pedem licença ao PS. Francamente! João Floriano > Censurado sem razão:
Aí está um
problema! uma bancada escolhida por Rio. Só se pode desejar uma liderança forte
de Montenegro. Será que tem carisma para isso? José Tomás: O evento teve o efeito positivo
de adicionar ao famoso título o "FMI já não vem" do Nicolau Santos,
no Expresso, o "Costa demite Pedro Nuno Santos", de Ana Sá Lopes, no
Público (entretanto já "actualizado", maldita internet!). José Tomás > José Tomás: Em tempo, quanto aos desejos do
autor acerca do PSD, arrisco que nem um esquadrão de cavalaria à desfilada na
cabeça do Dr. Montenegro lá encontraria uma convicção profunda. O que não
é necessariamente péssimo, porque o Dr. Rio, por exemplo, tinha muitas (e más):
é só mais do mesmo. Carlos
Quartel: Muita substância neste autor. Uns furos
acima da média, sem dúvida. Quem saiba ler conclui que tudo isto tem séculos
(um século, pelo menos) e que Costa e o parte-pernas não inventaram nada, são
versões pobres das personagens de Eça. E essa é a tragédia, a massa
nacional é oportunista, não tem vergonha, joga no salto a tempo. Como pode esta
gente ter um projecto de desenvolvimento para o país, planeado, estudado,
progressivo, com execução definida ao longo dos anos?? E, vá lá, que o autor,
deixou Belém de fora. Outra tragédia, esta da frivolidade, das selfies e dos
banhos, uma ausência absoluta de postura de Estado. Andamos há anos a dizer que
batemos no fundo. Ficamos a saber que as coisas podem sempre piorar.... Fernando Prata: Excelente
artigo. A comparação com Dâmaso Salcede é brilhante! José Silva: Chique a valer! bento guerra: Um vergonhoso jogo de flutuação, destinado a manter
cargos e poderes, que sendo do Estado, nossos, deviam ser assumidos com
honestidade e respeito pala inteligência de todos. Mas não, é o PS, uma
organização que vende votos Carlos Chaves: Caríssimo
Paulo Tunhas, muito obrigado por este momento sublime que encontrei na sua
escrita de hoje. O vazio de ideias e as figuras que estas criaturas fazem para
se manterem à tona e no poder, são assustadoramente semelhantes à sua imagem do
diálogo entre a amiba flutuante e um tronco de jangada à deriva. Esta dupla
Costa & Nuno representa verdadeiros personagens Queirosianos o que
demonstra que não saímos da cepa torta e desta mediocridade em que vivemos.
Recordo que a primeira edição do Maias data de 1888. Fernando CE: Instrutivo. Muito bem.
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