E superdestemido.
JAIME NOGUEIRA PINTO.
A
“imbecilidade moral” do Parlamento Europeu
Entre o
discurso de ódio contra os juízes do Supremo Tribunal e o fervor
pseudo-legislativo dos eurodeputados de Estrasburgo, o anunciado festival
“Summer of Rage 2022” promete.
JAIME NOGUEIRA
PINTO Colunista do Observador
OBSERVADOR, 16 jul 2022, 00:1835
A
expressão de Camilo
Castelo Branco
nunca foi tão actual: as “imbecilidades morais” à moda de Famalicão estão mesmo
a fazer escola e somos agora, como diria um outro escritor contemporâneo de
Camilo, “a inveja da Europa”.
Ou voltámos a ser, num tempo em que a própria Europa parece limitar-se a
fazer uma cópia servil do nosso provinciano pioneirismo, tentando encandear o
mundo com as “luzes do Progresso”, resolução a resolução, recomendação a
recomendação, exortação a exortação.
“Caso
ainda não tenham reparado, os Estados
Unidos da América já não são uma colónia europeia”, lembrou aos seus colegas do Parlamento Europeu a eurodeputada alemã Christine Andersen, no debate do dia 7 de Julho. Não era para menos: os parlamentares de Estrasburgo
preparavam-se para aprovar uma moção que condenava a decisão do Supremo
Tribunal dos Estados Unidos de revogar a lei federal do aborto; revogação,
nunca é demais lembrá-lo, que não “proíbe o aborto”, mas que se limita a
devolver às assembleias legislativas dos 50 Estados da União o poder de decisão
sobre a matéria.
À conquista do
faroeste
Não era a primeira vez que os
representantes dos eleitores europeus se arrogavam o papel de arautos da nova
moral: no dia 7 de Novembro de 2021, o Parlamento de Estrasburgo tinha já
aprovado uma moção a pedir a rápida anulação das medidas restritivas ao aborto
no Estado americano do Texas:
“O
governo do Estado norte-americano do Texas deve proceder rapidamente à
revogação da Lei 8 do Senado e garantir livre e seguro acesso à prestação de
serviços de aborto”.
Esta
resolução fora então aprovada por 381 votos a favor, 253 contra e 36 abstenções
e “exortava” ainda o governo americano a cumprir uma extensa lista de
providências, “instando-o”, por exemplo, a “regulamentar a recusa, pelos
prestadores de cuidados de saúde, da prestação de serviços de aborto
legais, incluindo com base numa cláusula de ‘consciência’”.
Não é de estranhar. O farol do
progresso tem de estar bem acesso e não pode compadecer-se com consciências nem
conhecer fronteiras; e o facto de, por enquanto, o Parlamento Europeu não ter
poder sobre os Estados membros, ou de só ter sobre os seus associados um poder
subsidiário, não o pode nem deve impedir de partir à conquista do faroeste.
É
uma questão de fé, de princípio e de entretenimento, que nos transporta, numa
romagem de saudade, até às resoluções
com carácter urgente das assembleias estudantis da Faculdade de Direito dos
anos 60, ou às das mais ampliadas Reuniões Interassociações
(RIA), que se desdobravam em recomendações e decisões sobre a Guerra Fria, a
guerra do Vietname ou o Brasil dos militares. As moções podiam não servir de muito, mas os
activistas de então ficavam contentes. E nós, os
poucos opositores que por ali andávamos, sempre podíamos votar contra – o que
também nos divertia e alegrava.
A coligação que decidiu pregar os
novos direitos humanos ao Supremo Tribunal de Justiça norte-americano – depois
de ter apelado aos Estados membros da União Europeia que incluíssem o direito
ao aborto na Carta dos Direitos Fundamentais da Europa – vai das
extremas-esquerdas, acolitadas pelos inevitáveis liberais em todas as coisas, a
todos os que, desde os alvores da humanidade, não gostam de ficar para trás
nestas coisas do progresso.
Até
agora, não consta que os norte-americanos se tenham queixado da ingerência de
Estrasburgo ou que tenham sequer reparado nela, mas, ainda assim, os deputados
europeus não quiseram deixar de votar contra a decisão do Supremo americano,
num acesso de zelo pós-colonial ou num assomo de solidariedade para com os
pró-abortistas em luta no ultramar americano. Luta essa que não se limitava à monitorização e intimidação
dos juízes do Supremo e ao ataque a igrejas católicas mas que incluía a
organização de um “mega festival” de Verão:
o “Summer of
Rage 2022”.
Entretanto, as coisas tenderão a
normalizar-se, Estado a Estado, e os cidadãos americanos portadores de nascituros
indesejados que quiserem exercer mais tardiamente o direito à interrupção
voluntária da vida alheia poderão fazê-lo, deslocando-se para Estados da União
onde o prazo para o exercício do direito à privacidade seja mais alargado. Para
tal não lhes irão faltar subsídios das empresas e dos generosos lobbies que,
por todo o mundo, costumam subsidiar estas “boas causas”.
De qualquer forma, entre o discurso de
ódio contra os juízes do Supremo Tribunal e o fervor pseudo-legislativo dos
eurodeputados de Estrasburgo, o “Summer of Rage 2022” promete. De resto, os radicais das novas esquerdas e os seus
companheiros de luta liberal-chic e radical-chic –
que não se conformam com o facto de não poderem impor ao resto do globo as suas
fluidas mas absolutas certezas sobre o mundo e o género humano – já há muito
que ansiavam por um festival de Verão, por um campo de férias onde os
activistas de todo o mundo pudessem encontrar-se em franco e inclusivo convívio
e na caça ao fóbico e ao anti-abortista.
A Vida e a Morte no Ocidente
Sempre
assim foi. Basta
olhar para a história da Vida e da Morte no Ocidente. O facto de o Juramento de
Hipócrates, pioneiro dos códigos éticos, ser claríssimo na proibição da
eutanásia e do aborto, nunca
intimidou os que do passado queriam fazer tábua rasa:
“Juro por Apolo, o Médico, e
Esculápio […] que não darei nenhum medicamento mortal a ninguém, nem sugerirei
ou aconselharei tal; e do mesmo modo não darei a uma mulher um pessário para
fazer aborto.”
O texto é, evidentemente, primitivo:
data de 400 A.C., sendo que Hipócrates terá vivido entre 450 e 380 A.C. Já Aristóteles, na Política (Livro VII), mostra
alguma abertura, quer em relação à eugenia, quer em relação ao aborto, como
formas de controlo de natalidade.
No
mundo antigo, pagão, pré-cristão, o aborto era visto em termos pragmáticos, de
razão política, e ponderado de uma perspectiva demográfica, de controlo da
população. Assim, tal
como Aristóteles defendia em Atenas a eugenia e a limitação da natalidade, em
Roma, na crise da República, Júlio César e Octávio César Augusto, confrontados
um déficit de nascimentos, lançavam políticas pró-família, como
a Lex Papia Poppaea, que estimulava a natalidade mediante um alívio
fiscal concedido aos homens casados e com filhos. Homens casados e pais de filhos que Augusto louvava
“por ajudarem a repovoar a pátria”, enquanto fazia o elogio das mães de família
“castas, domésticas, boas donas de casa, cuidadoras dos filhos”. Os tempos eram
de nítida opressão patriarcal.
Mas
a sobrepopulação
não era apenas uma preocupação
aristotélica: segundo o
Exodus (Ex,1: 22), um Faraó do Egipto mandara matar os filhos machos dos
escravos judeus que se estavam a reproduzir a um ritmo alucinante. Moisés
escapou e, a partir daí, como nos mostra Cecil B. de Mille, muita coisa
aconteceria ao povo de Israel.
A
lei mosaica viria punir o aborto, dizendo que a mulher que o praticava era “uma
assassina do seu filho, ao destruir um ser vivo e ao diminuir assim a
Humanidade”. Os
judeus acusavam os pagãos de abortistas e infanticidas, há textos do
Deuteronómio contra os pagãos “que até queimavam os filhos e as filhas no fogo
dos sacrifícios”, e a Didache, um pequeno manual de preceitos dos
primeiros cristãos, proibia que se matasse “uma criança por aborto ou já quando
nascida”.
Depois,
no final do Império Romano, na decadência do Império do Ocidente, relatos
como os de Amiano Marcelino, nas Res Gestae, sublinhariam o contraste
entre os antigos costumes republicanos – os mores maiorum – e os
hábitos das novas elites. As novas elites erguiam estátuas a si
mesmas, passeavam em grandes carros, usavam roupas esfarrapadas ou mesmo rotas
de aspecto plebeu, mas de um chique radical extremamente dispendioso. E
gastavam avultadas quantias em festas, banquetes e festivais.
Outro
sinal de fim civilizacional era a redução do número de filhos, o controle da
natalidade fora de qualquer ponderação demográfica. Soranus de Éfeso escreveu em grego um Tratado,
Ginecologia, em que, ainda assim, distinguia as práticas contraceptivas e as
práticas abortivas, aceitando as primeiras e condenando as últimas, sobretudo
se não fossem “naturais” ou seja, se ultrapassassem o primeiro mês de gestação.
A demografia da decadência
Foi
Pierre Chaunu, historiador da chamada
“História quantitativa” e especialista em questões de população, que, na volta
dos anos 70, chamou a
atenção para o “suicídio
demográfico” do Ocidente, com a
Euroamérica então obcecada com “um mundo cheio” e o Clube de Roma a prever a
extinção dos recursos. Chaunu,
que se definia como um “anarquista de direita”, foi um dos profetas
contemporâneos desta crise. Era
um cristão convicto, protestante, republicano, patriota, que se dizia
estupefacto com o que via como o suicídio demográfico da Europa e da América –
nas associações americanas de no-parents, na esterilização voluntária e no
aborto, que considerava “o crime absoluto contra o homem-indivíduo”.
Perante
a imbecilidade e o absurdo destas resoluções
de um Parlamento Europeu fixado na imposição de um pensamento único baseado numa
moral malthusiana e hedonista, numa moral de reacções epidémicas – e, neste
caso, a todos os títulos, imoral –, percebemos
que não andaremos longe dos indícios que sempre pronunciaram o declínio e a
queda das civilizações.
O
presente absurdo começou quando os marxistas
heterodoxos europeus se refugiaram nos Estados Unidos, onde foram fazendo
escola. Ali, com a violência sectária e o moralismo puritano
autóctones, à esquerda como à direita, foi-se apurando uma sanha de perfeição
ideológica até à imposição de “legislação avançada”, ao policiamento da
linguagem e ao auto-flagelamento revisionista da própria História.
Reféns
de muitos lobbies, os deputados europeus aprovaram, rapidamente, uma
exortação contra um órgão de soberania de um país estrangeiro – o Supremo
Tribunal de Justiça dos Estados Unidos. Nos
Estados Unidos, há, até agora, um grande silêncio sobre a absurda moção
aprovada pelo Parlamento de Estrasburgo. Em contrapartida, a Comissão dos
Episcopados Católicos da União Europeia veio lamentar a resolução de 7 de
Julho, acusando o Parlamento de “deturpar a tragédia do aborto para as mães em
dificuldades” para sustentar a proclamação do “direito ao aborto” como direito
fundamental.
E a farsa absurda e trágica promete
continuar, ditada pela febre de correcção ideológica e pela arrogância
maniqueísta dos comissários das novas verdades absolutas, perante a indiferença
de uma sociedade desmantelada, acrítica e, por isso, permeável à manipulação e
à sedução por todas as imbecilidades – morais ou imorais.
FRANÇA EUROPA MUNDO PARLAMENTO
EUROPEU UNIÃO
EUROPEIA ABORTO SAÚDE
COMENTÁRIOS:
José Pinto de Sá: Boa esgrima! Por uma causa justa. Carlos Castro: Sempre me intrigou que nas
discussões infindáveis em torno do aborto o tema colateral do pagamento dos
abortos seja um tabu. O que mais me custa no despropósito do aborto é ter que
contribuir para pagar os seus custos tão facilmente evitáveis. José
Paulo C Castro > Carlos Castro: É tabu porque é o principal motivo oculto do assunto:
assegurar que as mulheres pobres têm forma de impedir os seus filhos de serem
futuros clientes do modelo social. Sem esse pagamento, o público alvo podia não ter
incentivos para fazer aquilo que os poderes instalados desejam. Assim, a
promoção do aborto como contracepção de recurso para as camadas mais
dependentes do Estado seria uma medida falhada. Desculpe a hipocrisia que estou
a descrever mas é mesmo assim. As mulheres mais ricas e que queriam abortar
nunca precisaram de leis para nada disso. O alvo são as camadas dependentes e o
objetivo é controlar essa população. Noutro tempo não
se fazia porque eram a fonte de soldados para os exércitos. Agora, a guerra é
mais tecnológica. delio
morgado: Imaginem o Senado
Americano a criticar uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça, não faltariam nas
capitais europeias aos milhares a rasgarem as vestes de indignação e os
governos europeus em geral fracos a irem atrás da manada! José Miranda: Jaime Nogueira Pinto é um
gigante, e nota-se mais quando comparado com os “ intelectuais “ de esquerda.
Censurado sem razão: Fosse o trump presidente e já tinha posto os deputados europeus no seu
lugar. Aconteceu o mesmo com a Nato. A única coisa que ele disse foi: querem
continuar a usufruir da segurança patrocinada pelos EUA? Paguem aquilo em que
se comprometeram e nunca fizeram. Com a guerra na Ucrânia vemos como o pacóvio
do trump tinha razão. É sempre bom fazer peito e ostentação com o dinheiro e a
vida dos outros, não é?
Maria Madeira: Excelente texto. Maria Melo: A fé pode ser realmente um problema. Seja ela qual for,
perturba a racionalidade, o bom senso e tem, muitas vezes, consequências graves
para os próprios, para o próximo e para os vindouros. Do que gostei no artigo foi da
perspectiva histórica. Digo uma vez mais que ninguém tem que legislar sobre o
corpo da mulher, nem de qualquer indivíduo. Cada um é livre de decidir, desde
que esteja na posse das suas faculdades mentais, se quer pôr termo à sua vida
ou não e se deve ou não trazer ao Mundo um novo ser. Penso que estas
decisões devem ser casos extremos, uma vez que, em relação à gravidez, existem
formas de a evitar, planeamento familiar, contraceptivos, cuidados vários, e,
em relação à eutanásia, a questão põe-se quando as pessoas se encontram em fase
terminal ou de sofrimento insustentável. Pergunto eu: é melhor ver bebés
abandonados nos arbustos ou no caixote do lixo e assistir ao suicídio, como
pessoas que se atiram da Ponte sobre o Tejo ou para a linha do comboio? Jaqueline Borralho > Maria Melo: Quem atira filhos para o caixote do lixo só pode ser
Lixo! Um animal, que dizem ser irracional, não o faz. Carminda Damiao > Maria Melo: O bebé abandonado no caixote do lixo, é igual ao bebé
abortado, é um crime. Quanto a mim, não devia ser crime, quando uma mulher coloca o bebé,
alimentado e cuidado, em sítio que sabe que será facilmente acolhido e cuidado. Jaqueline Borralho > Carminda Damiao: Nem um animal abandona um
filhote porque tem sempre o instinto de lutar por ele. Triste humanidade que
nem em si confia. E aí está a prova ! Quando uma mulher SE DESCARTA de um filho
, está a passar esta mensagem: " eu não sou capaz"! E esta é a
derrota de um fraco!
José Carvalho: Excelente artigo, demonstrando a imbecilidade predominante entre os
deputados europeus. Desgraçadamente, não é apenas nesse órgão que isso ocorre.
Nos parlamentos e nos governos ocidentais, salvo honrosas excepções, podemos
ler uma novela que a poderíamos chamar "O Triunfo dos Imbecis". José Miranda: Como sempre, uma grande crónica! Assistimos sentados à
destruição do Ocidente. Na América ainda há alguns assomos de reacção conta
esta tragédia. Maria
Emília Ranhada Santos: Às vezes pensamos que está tudo louco, mas de repente aparece um artigo
como este, que nos traz alguma esperança, mostrando-nos que ainda há quem
esteja no seu perfeito juízo! Realmente, o problema está em que os deputados
europeus, se tornaram reféns de muitos e grandes lobbies! São reféns cegos,
surdos e mudos, tal como os do nosso governo, em relação à "educação"
com a disciplina a que enganosamente, chamam de Cidadania e
Desenvolvimento! O problema são os compromissos com os lobbies! No momento comprometeram-se,
e depois fizeram todo um caminho obrigatório, enviesado, que os levou a
perderem a noção do bem e do mal! Agora não sabem mais a quem hão
de servir, se a Deus ou ao diabo, mas parece que o diabo cobra caro!... João Floriano: Excelente como é sempre de
esperar de JNP. Sugiro que proximamente aborde a imbecilidade moral e
intelectual do parlamento português porque os exemplos e ocorrências são mais
do que muitos. Não é de subestimar a prática de manipulação de assembleias que
se aplicava na faculdade de Direito nos anos 60. Eu cheguei à faculdade de
Letras em 1969 e ainda apanhei algumas cacetadas no lombo quando a polícia
invadia a Cantina da Cidade universitária e plenários em que elementos do
MRPP exibiam os dotes oratórios. Durão Barroso, um pouco mais novo do que
eu, é o rosto mais conhecido mas reconheço muitos desse tempo em lugares públicos
de menor visibilidade. Portanto tanta saliva gasta não terá sido em vão.
Por estes dias veio a público uma notícia que pelo menos por aqui foi muito
pouco comentada. Vão ser disponibilizados 8 milhões de euros (há uma referência
a 8 mil milhões, mas eu acho que serão apenas 8 milhões) para investir na
procriação medicamente assistida. Merece-me total consideração quem ou em casal
ou em produção independente quer trazer mais portugueses ao mundo, mesmo que
isto esteja uma desgraceira de país. Mas seria igualmente meritório investir
nos nascituros já em desenvolvimento condenados à morte pela IVG.
Com o apoio devido, não todos, mas muitos se poderiam salvar. E não estou
a pôr em causa o apoio da procriação medicamente assistida, cujos níveis de
sucesso não conheço. E falando agora em festivais, como somos bons a copiar lá
vamos também ter um Summer of Rage. Verdade seja dita que já temos os
acampamentos de verão do Bloco e a Festa do Avante mas ainda não há Rage
suficiente. Carminda
Damiao: Excelente artigo.
A Europa está a cavar a sua própria sepultura e não tardará muito para a sua
derrocada. Os senhores Deputados do Parlamento Europeu, não se contentam, só,
em acreditar nos absurdos que quiserem, mas o pior é que estão a querer
impô-los em todos os países. Isto é evidente com o que estão a fazer à Hungria
e agora até querem interferir nas Leis dos EUA. Acho que as pessoas,
felizmente, já estão a ficar fartas de tanta loucura. V. Oliveira: Bravo, JNP! Madalena Sa: Muitos parabéns por este artigo
JNP, assim os Portugueses o entendam! Vitor Batista: Este homem é um monstro da
cultura, que sabe tratar destes assuntos como ninguém. Por causa disso
vou tentar assinar mais um ano.
Maria Nunes > Vitor Batista: Sou da mesma opinião. Américo Silva: Coisa que não preocupa é o
aborto, cada uma mata os seus, pior é matar os dos outros, e os refugiados
continuarão a chegar para povoar a europa. bento guerra: Os mesmos irresponsáveis, pagos
a peso de ouro, que decretaram, há pouco tempo, que não se fabricariam motores
de combustão interna para automóveis, a partir de 2035. A realidade já veio
corrigir Carlos
Quartel: E inerente à verdade absoluta a
vontade de a impor a todos. Quem tem a solução na algibeira, quem descobriu a
pólvora, não resiste à tentação de difundir a boa nova, pelo chicote ou pelo
fogo, se necessário. As religiões sempre foram exemplo disso e é de religião
que o autor está a falar. Mas não deve haver desilusão, temos avançado o
suficiente para podermos denunciar os arautos destas novas religiões e temos
armas para o fazer. Mas é necessário estar atento, este caso de Famalicão
prova bem a agressividade desses novos clérigos, infiltrados no poder e
decididos a começar a doutrinação pelas escolas (como o fazem, ou fizeram a
religião católica e o Islão). Nada de novo, portanto. Olho atento e resposta
pronta ......... Luís
Abrantes: Cultura woke… a destruição da
civilização em curso… Hipo Tanso:
JNP, não admira que o número
dos seus admiradores do Obs. se contem pelo número dos seus comentadores.
E eu sou mais um. João
Angolano: é isso mesmo os
radicais esquerdistas têm agora a companhia dos radicais chiques os CO’s das
grandes multinacionais e das grandes empresas que são selecionados em função do
seu cadastro limpo nestas e noutras matérias e que são neste momento a
vanguarda da destruição desta civilização ou talvez os maiores idiotas úteis de
sempre. Muitos inteligentes sabem que, no entretanto, amealham muito ….o que é
que interessa o dia de amanhã entregue aos radicais esquerdistas que apenas
pugnam pela destruição …e um dia lhes irão rebentar as garagens onde guardam os
seus Ferraris, desses não terei qualquer pena Maria Nunes: Obrigada JNP, por mais um
excelente artigo. Admiro imenso a sua cultura. João Angolano: Que a voz não te doa! José Paulo C Castro: Além do evidente disparate de
ingerência externa, existe outro disparate que subsistiria no caso de a moção
ter apenas âmbito europeu: legisladores a condenarem decisões de tribunais
viola a separação de poderes. Se não concordam, então façam novas leis e deixem as
decisões anteriores dos outros em paz. Esta história até merecia uma sanção a
esse comportamento do PE, nesse ponto específico. Já quanto à
"imbecilidade" nada se pode fazer. É democrática. V. Oliveira > José Paulo C Castro: Exacto. Excelente análise! Lily Lx: Pois… Marx foi a maior praga
lançada ao mundo. L.
Solla: Os meus parabéns,
Jaime. Obrigado S
Belo: Excelente!
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