Ver para crer?
Mas a admiração incondicional por
Zelensky e a sua capacidade de resistência moral e física. Admiração extensível
ao presidente Biden e a sua disponibilidade de ajuda. E o sentimento de repúdio
pelo que os russos fazem com as crianças ucranianas – infâmia para além das
outras. Digna de um castigo drástico. Haja Deus!
Em directo/ "Acções
provocatórias" dos EUA podem ter "consequências inimagináveis",
alerta embaixador russo
Zelensky nos EUA:
embaixador russo fala em "provocações" com "consequências
inimagináveis", Kremlin em guerra por procuração, China que é atiçar
chamas do conflito. Macron não quer confrontar Rússia.
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Momentos-chave
Há 3m Irão avisa Zelensky: "A paciência para acusações
infundadas tem limites"
Há 1h Centenas de milhares de crianças foram
deportadas à força para a Rússia, alega Ucrânia
Há 3hLukashenko
garante que movimentações junto à fronteira não têm Ucrânia como alvo
Há 3h"Acções
provocatórias" dos EUA podem ter "consequências inimagináveis",
alerta embaixador russo
Há 3hZelensky
convidado a deslocar-se a Bruxelas pela UE
Há 4hMacron “adia” entrada de Kiev na NATO para não
irritar Rússia
Há 4hMacron
quer Europa menos dependente dos EUA em questões de segurança
Há 4h"Zelensky
tem razão: guerra pode comprometer 'arquitetura' da segurança europeia"
Há 7hAntigo
vice-primeiro-ministro russo afirma que foi atacado porque o seu paradeiro foi
divulgado
Há 8hAntigo
vice-primeiro-ministro russo ferido durante bombardeamento ucraniano em Donetsk
Actualizações em directo
Há 3m14:46
Irão avisa
Zelensky: "A paciência para acusações infundadas tem limites"
Zelensky
tem falado várias vezes sobre as relações entre a Rússia e o Irão. Numa das
suas últimas intervenções, o Presidente ucraniano referiu que a
Rússia viu no Irão “um aliado para o genocídio” e mencionou também este país na
visita que fez aos Estados Unidos esta quarta-feira.
E o Irão respondeu esta
quinta-feira, através de Nasser Kanaani, ministro dos Negócios Estrangeiros
iraniano: “A paciência para acusações infundadas tem limites”.
Citado
pela CNN, Nasser Kanaani disse que as declarações de Zelensky esta
quarta-feira foram “indecentes”. O Presidente ucraniano disse no
Congresso norte-americano que os drones enviados pelo Irão para a
Rússia são uma ameaça para a Ucrânia.
Respeitamos
a integridade territorial dos países, incluindo a Ucrânia, e Zelensky deve
saber que a paciência do Irão para acusações infundadas é limitada.”
Há 1h14:01
Centenas
de milhares de crianças foram deportadas à força para a Rússia, alega Ucrânia
O comissário parlamentar
ucraniano dos Direitos Humanos alegou, na televisão nacional, que centenas de
milhares de crianças foram deportadas à força para a Rússia e confirmou a
existência de uma “sala de tortura” para crianças em Kherson.
Segundo Dmytro Lubinets, não
se sabe ao certo quantos menores foram deportados. Até ao momento, as
autoridades conseguiram identificar 13 mil crianças.
Questionado
sobre a descoberta de “salas de tortura” para crianças nas áreas recentemente
libertadas, o comissário confirmou que foi encontrada uma em Kherson, citou a Sky News.
“Depois
da libertação da região de Kherson, visitei pessoalmente a cidade e vi uma sala
de tortura que, de acordo com o testemunho de pessoas que tinham lá sido detidas,
existia uma cela para crianças”, conhecida como “quarto das crianças”.
“Não
era muito diferente das outras celas. Era um cave muito fria e húmida.”
Há 1h13:26
Fontes
alternativas de energia provocam aumento nas intoxicações por monóxido de
carbono na Ucrânia
Os
problemas no fornecimento de energia na Ucrânia têm obrigado a população a
procurar fontes energéticas alternativas, o que está a provocar um aumento nos
casos de intoxicação por monóxido de carbono, disse o vice-ministro ucraniano
do Interior.
Yevgeny
Yenin revelou que, apenas no mês de novembro, foram registados cerca de 370
casos de intoxicação; na primeira semana de dezembro, foram registados 100. O
número mais elevado foi confirmado nas regiões de Lviv, Kiev e Dnipro,
disse, de acordo com a
Sky News.
O
governante pediu aos ucranianos que se mantenham vigilantes ao utilizarem
fontes alternativas de luz ou calor, não só por causa do risco de intoxicação,
mas também devido à possibilidade de ocorrer um incêndio.
Yenin
lembrou que uma casa em Volyn, na cidade de Novovolynsk, foi consumida pelas
chamas depois de uma botija de gás ter explodido. “Em resultado da explosão,
duas pessoas ficaram feridas.”
Há 2h13:03
Ministro
da Defesa russo visita tropas na frente de batalha
Sergei
Shoigu visitou, esta quinta-feira, as forças russas na Ucrânia. Um vídeo
partilhado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra Shoigu a chegar ao local,
não identificado, de helicóptero, a visitar as trincheiras, as camaratas e uma
farmácia improvisada, refere o The Moscow Times.
Num
comunicado citado pelo mesmo jornal, o Ministério da Defesa russo disse que Shoigu
falou com as tropas na linha da frente e agradeceu-lhes a “performance
exemplar” na Ucrânia. O ministro deixou o local num veículo armado.
A
visita de Shoigu acontece depois de terem sido divulgadas notícias que referiam
que as suas últimas inspecções tinham acontecido a vários quilómetros da frente
de batalha.
Há 2h12:24
Uma
pessoa morreu e duas ficaram feridas num ataque russo em Donetsk
Um
ataque russo na região de Donetsk provocou um morto e dois feridos, noticia o
The Kyiv Independent.
Alguns
edifícios também ficaram danificados.
Há 3h12:19
Ministro
da Defesa da Ucrânia agradece aos EUA novo pacote de ajuda
Oleksii
Reznikov agradeceu esta quinta-feira o novo pacote de ajuda anunciado ontem por
Joe Biden.
No
Twitter, o ministro da Defesa ucraniano disse que tinha falado ao telefone com
o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd J. Austin, e que estava “grato por outro pacote de assistência”, que vai permitir à Ucrânia defender os “céus dos
ataques russos brutais”.
“Os soldados patrióticos vão
dominar estes sistemas rapidamente. Provaram as suas capacidades várias vezes”,
afirmou.
Citado pelo The Kyiv Independent, o ministro explicitou
que o pacote irá incluir, além dos mísseis Patriot, morteiros, veículos
militares, sistemas de comunicação, lançadores de granadas e pequenas armas,
entre outros.
A
ajuda será também usada para “financiar” o treino das forças armadas
ucranianas.
Há 3h12:12
Continuam
conversações sobre criação de espaço seguro junto à central nuclear
de Zaporíjia. Acordo pode
estar para breve
As
conversações com a Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) sobre a
criação de uma zona segura junto à central nuclear de Zaporíjia, a maior da
Europa, continuam, afirmou a Rosatom, a empresa de energia nuclear russa.
Segundo
a Rosatom, ainda não foi possível chegar a um acordo, mas os dois lados estão
cada vez mais próximos, refere a Sky News.
A
IAEA, que tem monitorizado a situação em Zaporíjia, pediu a criação de uma zona
segura na sequência da conquista da central nuclear pelos russos.
No
Twitter, o director do organismo, Rafael Mariano Grossi, a propósito de mais
uma ronda de negociações, destacou a importância da criação de uma zona de
protecção “exclusivamente focada na prevenção de um acidente nuclear”. “Vou
continuar os esforços para atingir esse objectivo com um sentido de extrema
urgência”, afirmou.
Há 3h12:06
Lukashenko
garante que movimentações junto à fronteira não têm Ucrânia como alvo.
Alexander
Lukashenko desmentiu as “teorias das conspirações” sobre a colocação das forças
armadas junto à fronteira, garantindo que recentes as movimentações não visam a
Ucrânia.
De acordo com a Sky News, o presidente bielorrusso
esclareceu esta quinta-feira de manhã, durante um encontro com líderes
militares, que as manobras dizem apenas respeito à Bielorrússia e que não
ameaçaram ninguém.
Durante
a mesma reunião, Lukashenko disse que não excluía a hipótese de a
Bielorrússia vir a ser atacada pelos “vizinhos”, sem, porém, especificar que
vizinhos serão esses.
Há 3h12:00
"Acções
provocatórias" dos EUA podem ter "consequências inimagináveis",
alerta embaixador russo
O embaixador russo nos EUA, Anatoly
Antonov, alertou para as consequências das “acções provocatórias”
norte-americanas, após Joe Biden ter anunciado o envio de mísseis Patriot para
a Ucrânia.
“Apesar
dos nossos avisos, os mísseis Patriot vão ser enviados para Kiev”, declarou o
embaixador, segundo a Sky News. “Porém, o país não tem especialistas
para os manejar. Então, haverá especialistas norte-americanos? Ou cidadãos de
outros países da NATO?”, questionou.
Anatoly
Antonov disse que Moscovo tem “repetidamente tentado e continua a tentar apelar
ao senso comum a todos os níveis”. “Foi frisado que as acções provocativas dos
EUA estão a conduzir a uma escalada, cujas consequências são inimagináveis”,
declarou.
Há 3h11:27
Ataques
russos fazem um morto e 15 feridos nas últimas 24 horas
Os
ataques russos das últimas 24 horas nas regiões de Donetsk, Kherson, Kharkiv,
Dnipropetrovsk, Mykolaiv, Sumy, Zaporíjia e Lugansk fizeram um morto e 15 feridos, noticia o jornal The Kyiv Independent.
Há 3h11:21
Zelensky convidado a deslocar-se
a Bruxelas pela UE
O Presidente ucraniano foi convidado pela União
Europeia a visitar Bruxelas a 3 de fevereiro de 2023, revelou Barend Leiths,
porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Será nessa data
que se realizará a cimeira UE-Ucrânia e, segundo Leiths, existe um “convite
aberto” a Zelensky para visitar Bruxelas, refere o The Independent. O porta-voz
esclareceu que o convite não significa, no entanto, que o local de realização
da cimeira já tenha sido decidido.
Zelensky realizou esta quarta-feira a primeira visita
de Estado desde o início da guerra, a 24 de fevereiro. O governante esteve nos
Estados Unidos, onde se reuniu com Joe Biden.
Há 4h11:07
Macron “adia” entrada de Kiev na NATO para não irritar Rússia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, acredita que a
entrada da Ucrânia na NATO seria vista pela Rússia como um confronto directo,
pelo que defende que este não será o “cenário mais provável” no futuro
próximo.
“A entrada da Ucrânia na NATO [Organização do Tratado
do Atlântico Norte] seria percebida pela Rússia como um confronto. Não é com essa Rússia que
queremos” lidar, afirmou, em entrevista a vários jornais, entre os quais o
francês Le Monde, o norte-americano The Wall Street Journal e o libanês An
Nahar.
Para Emmanuel Macron, é necessário dar, no final do
conflito, “garantias de segurança” tanto à Ucrânia como à Rússia, posição
que reiterou na entrevista, apesar de já ter recebido muitas críticas de Kiev e
da Europa de leste.
“No final, teremos de colocar todos na mesma mesa”,
considerou, acrescentando que não quer que sejam “apenas os chineses e os
turcos a negociar no dia seguinte” ao fim das hostilidades.
Há 4h11:07
Macron
quer Europa menos dependente dos EUA em questões de segurança
“Dentro
da NATO, com a NATO, mas sem depender da NATO” — Macron quer uma Europa mais
autónoma em questões de segurança. O Presidente francês defende que os europeus
devem ter um papel mais activo na Aliança Atlântica, diminuindo a sua
dependência dos EUA e desenvolvendo as suas próprias capacidades defensivas
para assegurar paz numa região ameaçada pela guerra na Ucrânia, adianta o Wall Street Journal.
Mas
Macron não quer uma defesa europeia conjunta fora da NATO, explicou ontem à
noite a três jornalistas, numa viagem de avião depois de uma conferência em
Amã, na Jordânia.
“Uma
aliança não é algo de que devamos depender. É algo que escolhemos, que
trabalhamos com… Devemos repensar a nossa autonomia estratégica”, disse o Chefe
de Estado francês, citado pelo mesmo jornal.
Há 4h10:36
"Zelensky
tem razão: guerra pode comprometer 'arquitectura' da segurança europeia"
Liliana
Reis, directora do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona,
analisa declarações de Zelensky sobre caridade dos EUA. “Sinais remetem-nos
mais para uma escala, não negociações”.
Há 4h10:31
Apoio norte-americano é uma forma de "atiçar as chamas" da
guerra, refere jornal oficial do Partido Comunista Chinês
O
Global Times, o jornal oficial em inglês do Partido Comunista Chinês, publicou esta
quarta-feira um artigo, assinado pelo staff, que refere que “o reforço
da resiliência e capacidades de defesa” da Ucrânia pelos Estados Unidos é uma
forma de “atiçar as chamas” do conflito.
Segundo
o texto, publicado em antecipação do encontro de Volodymyr Zelensky com Joe
Biden, o fornecimento de armas à Ucrânia vai contribuir para que a guerra
continue “por muito tempo” e que os confrontos no campo de batalha se tornem
mais “intensos”.
“Não
só as pessoas na Ucrânia vão sofrer, os europeus vão engolir um comprimido
amargo se o conflito continua com o agravamento da crise de energia, dizem os
observadores, que pedem para que os Estados Unidos parem de atiçar as chamas e
que mais países tentem promover as negociações de paz.”
Há 5h10:03
Rússia diz que envio de
mísseis Patriot não vai ajudar a resolver conflito e acusa EUA de travarem
guerra por procuração
A
Rússia disse esta quinta-feira que o envio de mísseis Patriot para a Ucrânia,
anunciado ontem pelos Estados Unidos da América, não vai ajudar a resolver o
conflito nem evitar que Moscovo cumpra os seus objectivos.
Numa
conferência de imprensa com jornalistas, esta quinta-feira, o porta-voz do
Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, de acordo com o The Guardian, que não houve qualquer
referência a conversações de paz durante a visita de Zelensky aos Estados
Unidos e que isso é evidência de que os norte-americanos estão a travar
uma guerra por procuração contra a Rússia “até ao último ucraniano”.
Há 5h09:49
O
que pede Zelensky aos EUA para vencer a guerra?
Numa
visita histórica, o líder ucraniano encontrou-se com Joe Biden e discursou no
Congresso. Traz a
garantia de um novo sistema de defesa antiaérea, mas pede mais armas para dar a
volta à guerra.
Há 6h09:14
Ex-vice-primeiro-ministro
russo ferido em ataque em Donetsk
Dmitry
Rogozin estava com um grupo de conselheiros num hotel quando foi atacado.
Ex-vice-primeiro-ministro acredita que ataque foi direccionado e o que o seu
paradeiro foi revelado.
Há 6h09:10
Ucranianos no Norte de
Portugal passam o Natal “entre o céu e o inferno”
À mesa das famílias ucranianas em
Portugal vão juntar-se dois países numa partilha de tradições, doces, cantigas
e “orações pela paz” num Natal passado “entre o céu e o inferno” e os quatro
mil quilómetros que os separam.
Anastaciia,
17 anos, Nicolas, 23, Pietri, 62 e Sofya, 82 anos, estão longe de casa.
Deixaram a Ucrânia, fugiram da guerra e refugiaram-se no Norte de
Portugal, no Porto e na Maia. Da Ucrânia trouxeram o sonho de lá voltar e
as tradições que, mesmo a quatro mil quilómetros de casa”, prometem cumprir.
Em conversa com a Lusa, à volta de uma
mesa cheia de açúcar e canela em forma de tradições de Portugal e da Ucrânia,
estes refugiados falam do Natal em Portugal e do que deixaram na Ucrânia. Na
Ucrânia, uns festejam o Natal na data ortodoxa, a 07 de janeiro, e outros na
data ocidental, adoptada por Kiev para “ficar mais próxima” da Europa.
“Eu festejo o Natal pelo calendário
velho, a 07 de janeiro. Mas este ano vou festejar pelo daqui, de 24 para 25 de
dezembro em sinal de respeito por quem me abriu a porta”, explicou Pietri,
natural dos arredores de Berdyansk, uma cidade que “ora está tomada pela
Rússia, ora não está”.
Há 7h08:17
Antigo vice-primeiro-ministro russo afirma que foi
atacado porque o seu paradeiro foi divulgado
O
ex-vice-primeiro ministro russo ferido em Donestk disse ter sido alvo de um
ataque cirúrgico que foi possível porque o seu paradeiro foi divulgado.
De
acordo com informações recolhidas pela NEXTA junto de meios de comunicação
russos, Rogozin foi atacado no restaurante de um hotel em Donestk durante a
celebração do seu aniversário.
“Fui
ferido nas costas. Vou viver. Os estilhaços passaram a um centímetro da minha
coluna”, afirmou Rogozin, que tem servido como conselheiro militar das zonas
ucranianas anexadas pela Rússia.
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