De um Homem com H maiúsculo. Um Homem
que apela à defesa da sua pátria contra um ser abjecto que se acha patriota e
provoca o descalabro no mundo, fazendo matar, separando crianças das famílias,
semeando o horror, nem se entende bem porquê, a não ser que seja mesmo megalomania
e sadismo no seu estado mais puro de total ausência de escrúpulos, a merecer
castigo. É claro que os que defendem esse, dirão que outros monstros há pelo
mundo, como também esses talibãs preconceituosos, de um fundamentalismo que
parece anedota de atrasados mentais, mas julgo que é antes pura maldade
grotesca de outros monstros irmãos de Putin, contra os quais as mulheres afegãs
se vão defendendo sós, porque não têm companheiros à sua altura, talvez, no
fundo todos eles defendendo o seu machismo doméstico, bem submisso ao desses
talibans impostores, por zelo ancestral. Também por cá, por esta nossa pequena
pátria, o mundo se desfez, graças, neste caso, a pseudo intelectuais, serviçais
das ideologias de povos poderosos, que em todo o caso não a usaram nunca, para
si, conquistando, colonizando, levando para si povos independentes, formando por
vezes sigla, como a tal U R S S, e continuam.
Ouvi há dias gente nossa intelectual falando,
no 2º Canal, de Rui Knopfli, que eu
admirei na desenvoltura da expressão poética, mas o grupo intelectual que sobre
ele se pronunciou, quanto a mim, reduziu-o quase ao sensível letrado europeu,
como ele se afirma também, mas com fundas raízes moçambicanas, naturalmente de
aconchego e saudade, após a fuga para cá, como os outros, jamais de retornado,
porque nasceu lá, segundo ele afirmou, o que não obsta a que o vissem como
retornado, os de cá, porque pertencente ao povo de origem, que foi para lá, navegantes portugueses corajosos. Mas
Rui Knopfli amou aquilo e disse-o, sempre na retranca, todavia, por no fundo
entender os princípios dos que diziam que a África era dos africanos pretos,
que para mais foram primeiros a habitar o mundo, ouvi dizer, pese embora os
malabarismos que usam para de lá saírem, para junto dos que os colonizaram, (ou
mesmo não), não se lhes dando de ficarem noutras partes da esfera, não mais
interessados nessa parte sua, que tanto devem às ideologias defendidas para os
outros, pelos diversos putins anteriores ao actual, (mas nanja para eles,
putins actuais), e que os nossos intelectuais seguiram e seguem, talvez porque lhes
falte o H maiúsculo que é pertença desse valente, na tradução portuguesa, está
visto, para o Homem chamado Zelensky, corajoso amante e defensor da sua pátria, designação arcaica, para nós.
Eis o discurso de Natal do herói Zelensky:
Zelensky grava mensagem num Natal "amargo":
"Vamos celebrar, como sempre. Sorriremos e seremos felizes"
Presidente da Ucrânia reconhece que o
Natal este ano tem um sabor "amargo", mas diz que os ucranianos vão,
ainda assim, celebrar "como sempre". “Onde quer que estejamos,
estaremos hoje juntos", diz.
OBSERVADOR,24 dez. 2022, 20:40
▲“Vamos
aguentar este inverno porque sabemos pelo que estamos a lutar”, defende Zelensky.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gravou uma mensagem de Natal em que apela à união e à
resiliência, apesar de reconhecer que, este ano, o espírito natalício tem um
sabor “amargo”.
Zelensky diz que o Natal é sentido de
forma diferente. Desde logo porque a ceia de Natal “não pode ser tão saborosa
nem quente”, porque “pode haver cadeiras vazias”, as casas e as ruas “não podem
estar tão iluminadas” e os sinos de Natal “não podem tocar tão alto”. “Tudo
isto, em conjunto, pode representar uma ameaça maior”, frisa, acrescentando que
a Ucrânia tem resistido durante mais de 300 dias.
Uma arma “poderosa” usada pela
Ucrânia é o “espírito e a consciência” do país, acrescenta. “Vamos aguentar
este inverno porque sabemos pelo que estamos a lutar”, defende.
O
Presidente ucraniano lembra os afectados pela guerra, desde quem está na linha
da frente até quem foi vítima, de alguma forma, dos ataques russos. “Alguém
verá hoje a primeira estrela no céu sobre Bakhmut, Rubizhne e Kreminna. Ao
longo de milhares de quilómetros da linha da frente. Alguém está na estrada, a
caminho — desde a fronteira polaco-ucraniana até à região de Kherson ou
Zaporíjia. Alguém a verá através dos buracos de bala da sua própria casa.
Alguém celebrará as férias nas casas de outras pessoas, em casas de pessoas
estranhas — casas de ucranianos que deram abrigo a ucranianos”, lembra.
“Onde quer que estejamos, estaremos
hoje juntos. E juntos olharemos para o céu noturno. E juntos lembrar-nos-emos
da manhã de 24 de fevereiro”, diz ainda.
Zelensky
termina com uma mensagem de motivação, apelando à união e à resiliência nesta
quadra festiva: “Vamos celebrar as nossas festas, como sempre. Sorriremos
e seremos felizes. Como sempre. A diferença é uma só. Não vamos
esperar por um milagre. Afinal de contas, nós próprios é que o criamos“.
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