Oferecido por Helena Matos, como é seu hábito de analista crítica arguta e
corajosa, e complementada por excelentes exposições dos seus comentadores, a quem o OBSERVADOR dá oportunidade de explanarem
os seus pontos de vista e experiências sobre os tempos que nos vão, de bravura demonstrada
através da faca, provavelmente da mesma cozinha onde aquela apura o caldo
fortalecedor do físico e da alma.
As facas dos dias curtos
Adolescentes esfaqueiam e são
esfaqueados. A criminalidade cresce entre os mais novos. Em número e em
violência. Os políticos falam de casas de banho e o Governo nomeou uma comissão
HELENA MATOS,
Colunista do OBSERVADOR
OBSERVADOR, 04 dez. 2022, 03:3053
27 de Novembro. Tiago
Danu, de 20 anos, estava num convívio com amigos num parque de estacionamento,
no Monte Belo Norte, quando tentou ajudar um amigo que estava a ser forçado a
entrar no veículo de um grupo rival e acabou por ser esfaqueado e deixado no
chão.
11 de Novembro. Dois
feridos graves e um ligeiro durante rixa em bomba de gasolina na Moita.
Testemunhas falam em dois agressores com facas que após o desentendimento e
agressões às vítimas, de 19 e 20 anos, fugiram a correr.
8 de Novembro. Jovem de 19 anos detido junto a escola de Mirandela
com cinco facas e uma soqueira
7 de Novembro. Homem de 25 anos esfaqueado em Camarate em estado
grave
4 de Novembro. Um aluno de 11 anos foi esfaqueado, esta
quarta-feira, na escola básica 2, 3 D. Pedro IV, em Massamá. O esfaqueamento
aconteceu durante o recreio, pelas 11 horas, tendo a vítima sido atingida num
membro inferior.
8 de Outubro. Jovem de 19 anos detido por esfaquear outros dois em
Coimbra. Vítimas têm 17 e 20 anos.
29 de Setembro. Miúdo de 14 anos dá facada a colega em escola na
Maia. Menor esfaqueou colega, de 18, nas costas, após discussão sobre agressão
na véspera.
26 de Agosto. Um jovem de 16 anos foi, quinta-feira à tarde,
esfaqueado sete vezes por membros de um grupo de cinco agressores, que
aparentavam ter entre 18 e 25 anos, confirmou ao CM fonte oficial do Comando
Metropolitano de Lisboa da PSP.
…
Este
é o resultado de uma pesquisa muito simples no site do Correio da Manhã. O
denominador comum a todos estes casos é
a juventude dos seus protagonistas, sejam vítimas ou agressores, e o
recurso a facas para praticar as agressões.
O resultado é impressionante. Quer pelo ritmo a que se sucedem estes esfaqueamentos, quer pelo silêncio
que de imediato cai sobre eles.
Enquanto
os políticos e as elites andam entretidos e nos entretêm com as fantasias
do género mais as patetices fiscais sobre os
nómadas digitais, para muitos jovens a faca torna-se tão
imprescindível quanto o telemóvel. Está
a acontecer uma “generalização
do uso de facas nos actos
cometidos por jovens”
– alerta Margarida Macedo, directora dos Serviços de Justiça Juvenil na
Direcção-Geral de Reinserção Social e Serviços Prisionais.
Jovens,
adolescentes e crianças, integrados em grupos e gangues, praticam agressões
cada vez mais violentas. O recurso à faca banaliza-se. Há quem fale em
massificação. Mas os actos cometidos por jovens entre os 12 e os 16 não estão
apenas mais violentos: são também cada vez mais frequentes. O Relatório Anual
de Segurança Interna (RASI) relativo a 2021 dá conta de um crescimento de 7,3 %
dos crimes cometidos por jovens.
Em
2021, só na área da Grande Lisboa, a PJ deteve 153 jovens e abriu
380 inquéritos relacionados com gangues juvenis.
No mesmo período, na área de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia Judiciária
sinalizou 30 gangues de jovens.
Em 2022 não existem ainda números finais mas já se conhecem dados
inquietantes: segundo a Direcção-Geral de Reinserção
e Serviços Prisionais o número de jovens internados em centros
educativos aumentou em 2022. Por
exemplo, quando se compara Setembro de 2022 com o mesmo mês de 2021
constata-se um aumento de 11% no número de jovens colocados em centros
educativos.
Perante esta situação esperar-se-ia
um debate sobre o tema. Uma preocupação nacional. E, não menos importante,
interesse informativo sobre o assunto. Na verdade o que tivemos até agora foi
uma comissão. Criada
em Junho deste ano, tem uma designação quilométrica – Comissão de Análise Integrada da
Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta (CAIDJCV)– e um horizonte de trabalho igualmente alargado:
a CAIDJCV tem um ano para apresentar
propostas para diminuir a delinquência entre os jovens. Logo, em Junho de 2023 devem chegar as
propostas, isto se a CAIDJCV quebrar a tradição nacional das diversas comissões
de atrasar indefinidamente o cumprimento dos objectivos assumidos.
Mas sejamos honestos, comissão alguma consegue fazer algo neste
domínio se o país continuar a olhar para o lado para não ficar mal na
fotografia. O assunto é visto como terreno
minado: muitos destes jovens vivem em bairros sociais e muitos também são
filhos de nascidos fora de Portugal. Ou seja, ao medo de se acabar a ser
acusado de racismo e demais ismos, ao embaraço de ser colado a André
Ventura, junta-se ainda a convicção (errada, claro) de que este assunto é uma
coisa de quem vive nesses arruamentos com nomes de poetas abrileiros e painéis
multiculturais a esconderem a falta de isolamento térmico das empenas.
Ora basta ler as notícias sobre Espanha, Inglaterra e França para
perceber como esta convicção não só é falsa como perigosa. O negacionismo da
criminalidade e, dentro desta, da criminalidade juvenil gerou inicialmente
problemas, depois vieram as tragédias.
Nós não estamos a esse nível mas vamos fazendo o caminho para lá
chegar. Afinal vivemos os dias curtos, aqueles em que para cada problema grave
logo surge como contraponto uma questão dita fracturante. No dia seguinte
quando percebemos o logro em que caímos já estamos noutro.
VIOLÊNCIA CRIME SOCIEDADE JOVENS COMUNICAÇÃO
SOCIAL MEDIA
COMENTÁRIOS (de 60):
bento guerra: Campanha
natalícia: no Natal, ofereça uma faca! Manuel Martins: O problema está identificado e localizado pelas
polícias. Os governantes é que não o querem assumir por mera ideologia. A
comunicação social quase toda aqui é cúmplice pois não divulga (ou só genericamente)
e não investiga (onde anda o consórcio de jornalistas?). Se não se combate o
problema no início vai crescer... João Floriano: Excelente!
Mas como Helena Matos muito bem diz, assobia-se para o lado, antecipa-se o
discurso de Marcelo no Ano Novo que até já pode ter um tema forte: a vitimização
dos jovens dos bairros sociais, que marginalizados e discriminados pela
sociedade só encontram uma saída nos gangues. O discurso do 1 de dezembro foi
tão aplaudido que Marcelo vai certamente repetir a dose. Entretanto discutem-se
sanitas comunitárias e taxas rosa que é o verdadeiramente necessário para fazer
crescer a economia do país. Patético e pateta! Paulo Cardoso: Muito bem
H.M. Muito bem!!! Não há que ter medo em dizer as verdades. Quero acreditar,
que estamos num ponto de viragem e que, aos poucos, timidamente, cada vez mais
pessoas vão perdendo esse medo. Um pequeno aparte para recordar os
irrecuperáveis, na triste figura de um palhaço pateta-mor, que visita os
agressores da polícia e evoca o envolvimento “determinante” de minorias, para a
independência de Portugal. Há que reconhecer - porque é um facto, registado em
tribunais e estabelecimentos prisionais - que a criminalidade violenta é,
maioritariamente, praticada por (e entre) indivíduos de origem não portuguesa
ou, se nascidos em Portugal, filhos de indivíduos de origem não portuguesa.
Esta realidade, reitero factual e registada oficialmente, torna-se ainda mais
evidente, quando esta maioria é conseguida a partir de uma base que representa
menos de 1/5 da população portuguesa. Daqui se pode inferir que só os
portugueses de gema é que são o supra sumo da integridade e da civilidade?
Obviamente que não. No entanto há que reconhecer, que a diferença de culturas,
é determinante para esta realidade. Existem culturas onde a resolução de
questões de honra e outros litígios, é feita com recurso à violência e ao
sangue. A nossa sociedade, a de gema, para além de branda e pacata, há
muito deixou esses costumes para trás. Eu não quero julgar se a nossa postura é
a correcta ou, se pelo contrário, será a das outras culturas. Mas, diz o povo,
na sua sabedoria cimentada na experiência de milhares de anos: “Em Roma, sê
romano”. Às autoridades só compete fazer cumprir a aquela razão da
experiência popular (aliás, uma das fontes do direito). Acontece que as
autoridades têm falhado redondamente no desígnio atrás referido e têm-no feito
duplamente. Para além de não estarem a conseguir fazer com que os
imigrantes se ajustem aos e se comportem de acordo com os princípios e leis
nacionais, não estão a supervisionar, com eficácia, os antecedentes dos
imigrantes que entram em Portugal. Com frequência, maior que a desejada, se
constata a existência de antecedentes criminais, em imigrantes que cometem
crimes em Portugal. Portugal
necessita de mão-de-obra imigrante? É um facto inegável. Precisa dela para
combater o envelhecimento e a emigração da população nacional e, também, convém
não esquecer, para fazer o trabalho que uma boa quantidade de calaceiros não
quer fazer, porque o estado lhes proporciona condições para ficarem em casa, a
usufruir rendimento à custa de quem trabalha. No
entanto, pese embora a necessidade que tem de imigrantes, o país tem que ter
muito cuidado na mão-de-obra que importa ou corre o risco de se tornar no balde
lixo da Europa. E, pensar assim, não é racismo nem xenofobia. Pensar assim é
ser realista, precavido e inteligente. Há que falar no assunto. É urgente falar
no assunto, antes que seja demasiado tarde. Cipião Numantino: A nossa
estimada HM a colocar, uma vez mais, o dedo na ferida!
É isto. A permissividade convenientemente aliada ao laxismo faz
acontecer coisas que tais. E um corpo de polícia sem força ou apoio político
proporciona o resto. O fradalhão de Santa
Comba era o que era. Mas, o homem, via mais a dormir do que os marcelos ou
costas desta vida vêem acordados. Ele (o homem sabia-a mesmo toda) pugnava que
um safanão dado mesmo a tempo, evitava a jusante, males muitos maiores. Por
isso mesmo a comunada era contida na sua génese e a arruaça debelada
imediatamente à nascença. Pelo sim pelo não, não eram permitidos ajuntamentos
de mais de cinco pessoas controlando-se naturalmente ajuntamentos
"revolucioneiros" e de trupes rebaldeiras que fazem da arruaça uma
espécie de permanente modo de vida. O resto
surgia por acréscimo. Uma espécie de ordem dos cemitérios era urbi et orbi
unilateralmente imposta, que nos privava das mais inocentes liberdades mas,
como efeito a montante, evitava definitivamente os tais males maiores. Por mim não sou apologista de excessos. E a
tal paz sepulcral que referi parece-me tão manifestamente perversa, como as
consequentes rebaldarias a que vamos paulatinamente assistindo. Quando assisti estupefacto ao nosso inefável
PR a dar apoio directo a um marginal no bairro da Jamaica, acusei desde logo o
toque. E imediatamente antevi que a horrível desautorização da polícia (lembro
que a polícia foi apedrejada e rebentaram a boca de um agente) acabaria por
arrastar as suas inevitáveis consequências. De resto, a Jamaica, nem sequer é um caso único, mas
sim uma espécie de bandeira evidente que conforta os marginais enquanto, en
passant, amesquinha e desautoriza as forças policiais. Os casos que a HM relatou são o resultado disto
tudo. E das incursões do nosso trapalhão PR que sofre de evidente
incontinência verbal como ainda recentemente sucedeu no estipêndio de apoio à
comunidade que, tal como no Deus dos hebreus, não se pode pronunciar o nome. Desloco-me assiduamente a casa de um
familiar em um dos bairros da Amora-Seixal. Todos os santos dias, desde o
princípio da noite até altas horas da madrugada, vejo um magote de jovens
daqueles que aparentemente nem trabalham nem deixam de trabalhar, num
permanente colóquio. Todos, mas mesmo todos os dias, aquelas muitas dezenas
de jovens, estão neste local faça chuva, faça calor ou faça frio. Em 365 dias
por ano, parece ser este o seu posto de trabalho, num labor que obviamente não
entendo nem presumo para o que serve. Faço-lhes
no entanto justiça. Estaciono o carro algumas vezes ao lado deles e nunca se
meteram comigo. Mas, por amor da santa, o que é aquela gente faz por ali
aquelas horas da noite todos os dias do ano? É isto ao que chegámos. Gente
sem rumo ou destino tal como a tanga do país que temos fruto desesperante do
omnipresente socialismo que nos aportará a mais que uma evidente desgraça. As coisas começam assim. Primeiro dirimem-se
questões à lambada. Agora estamos na era dos episódios de faca e alguidar e, a
seguir, claro está, virá a "artilharia pesada". Com um
governo a brincar aos socialismos, um PR à caça de gambozinos, e uma sociedade
letargicamente amorfa, tem tudo para descambar no desastre. A ver
vamos, como diz o cego!... Carlos Chaves: Caríssima Helena Matos, com honrosas excepções a
generalidade da comunicação social é responsável pelo branqueamento, ou melhor
por esconder, estes e outros gravíssimos - acontecimentos e este desmoronar da
nossa sociedade tal como a conhecemos. Todos sabemos quem são os
culpados, é urgente uma investigação séria e independente do papel desta classe
no que eu classifico, como crime de desinformação propositada. Ainda no
passado domingo tivemos um excelente exemplo de como os três directores dos
maiores “grupos”de CS em Portugal, afinam pelo mesmo diapasão. A juntar a isto,
devemos ser o único país do mundo democrático em que o director de um deste
“grupos” é irmão do Primeiro Ministro e isto é aceite com a maior das
naturalidades ou julgamento crítico. Como é óbvio e como muito bem finalizou o
seu artigo - No dia seguinte quando percebemos o logro em que caímos já estamos
noutro! Isto está a acontecer diariamente e há pelo menos sete anos,
coincidindo com a tomada de poder da esquerda. Carlos Quartel: A questão é que não existe governo, a anarquia e a
impunidade crescem. Isto só parará quando os desacatos, a insegurança e a violência
chegarem aos bairros onde moram os meninos do BE e os dirigentes do PS. Quando
forem assaltados nas ruas, impedidos de dormir pela barulheira, quando
precisarem de botas de borracha para evitar a porcaria à porta de casa ou
quando lhes incendiarem o carro com regularidade então aí eles vão mexer-se. Até
lá é assunto da Amadora ou de Queluz, dos passageiros do metro ou da CP. Nada
que lhes diga respeito .... Tristão: Hoje em dia dar relevância aos crimes cometidos por
adolescentes e jovens é considerado um discurso de ódio ou racista - nem sequer
se pode mencionar a etnia e origem dos delinquentes. Pelo contrário, referir
exageros praticados por alguns polícias já é um acto de expiação, mas falar da
sua importância para a nossa segurança já é reacionário, securitário, quiçá,
autoritário. Palpita-me que esta retórica não vai dar bons resultados… Alfaiate Tuga: Portugal
está doente, padece de socialismo há muitos anos, com o passar do tempo os
sintomas agravam-se. O aumento da criminalidade e o empobrecimento comparativo
com os outros países da Europa, são sintomas claros de uma doença que nos vai
fazer sofrer bastante num futuro não muito longínquo. Agora as escolas, a
qualidade do ensino têm vindo a degradar-se de ano para ano, os problemas de
indisciplina são crescentes, perante isto o que faz o governo, abre a porta a
mais uma medida “ progressista” que terá como resultado final a
bandalheira do costume. Então vamos ter casas de banho para indiferenciados,
penso que nesta categoria se inserem os que apesar de terem nascido com pilinha
não se consideram homens, e as que apesar de terem nascido com pombinha não se
consideram mulheres, bom se teremos casas de banho presumo que também teremos
balneários, pois se assim não for a medida não faz sentido. A questão dos
balneários é a que me deixa dividido, pois se por um lado a considero uma
aberração, por outro considero interessante e até terapêutica, mas também
perigosa para os frequentadores, vejamos, um rapaz normal daqueles que gostam
de raparigas, seguramente sentir-se-á tentado a frequentar um balneário onde
estejam pombinhas e maminhas ao léu, por outro lado corre o risco de ter no
balneário rapazes que gostem de rapazes, e isso é perigoso, por último pode ser
que alguns e algumas façam terapia e descubram o seu verdadeiro eu, bom deixo
uma sugestão, coloquem um dispensados de preservativos e pílulas do dia
seguinte…. Paulo
Cardoso > Fernando
Cascais: Compreendo o ponto de vista do Fernando e até, em
parte, com ele concordo. No entanto, suponho que o Fernando, que possui uma
generosa colecção de lâminas, nunca utilizou nenhuma delas para ferir ou matar
alguém. O cerne da questão, e convém não desviar dele, não está nas lâminas,
mas sim em quem as empunha. Joaquim
Ribeiro: Há uns
anos, em operações meticulosamente organizadas, anunciava-se, com regularidade,
a apreensão de armas de fogo, nos lugarejos mais recônditos da província:
durante a anterior crise, era preciso desarmar os paisanos e apreender as armas
de caça que não estivessem regulares . A certa altura, chegou-se ao ponto de
noticiar, com alarde, a detenção de um pobre padre, já muito idoso, que estava
na posse de um rol de escopetas e canhangulos de caça, com as quais,
porventura, em tempos remotos, se aliviava, em passeios venatórios pelas
paroquias raianas que pastoreava no concelho de Chaves : o pobre pároco, quase
cego e alquebrado, viu-se exposto perante a diligente comunicação social e foi
apresentado, urbi et orbe, como sendo a encarnação de um frade guerrilheiro
miguelista. F. Mendes: Um dos erros feitos pelas nossas autoridades, em
particular por governos socialistas, foi ter facilitado escandalosamente o
acesso destes indivíduos e respectivos progenitores à nacionalidade portuguesa.
Assim, é cada vez mais difícil repatriar estes criminosos juvenis, que
levantarão ainda mais problemas num futuro próximo. Numa palavra, estamos,
também neste particular, a funcionar sem filtros: não controlamos entradas e
não conseguimos ver-nos livres de indesejáveis. Espero que este comentário
não seja visto como xenófobo. Se for paciência. Maria Augusta Martins: Isto cada vez mais me faz lembrar a bagunçada e falta
de mão pesada da autoridade no tempo da 1ª República. Rixas, confusões tiros
e facadas eram o pão nosso de cada dia, foram cerca de 3 mil mortos, por
revoltas, manifestações, assaltos e criminalidade geral. Por isso aconteceu o
28 de Maio. Estão á
espera de quê? Rui Lima: O fenómeno que enumera é comum a outros países
europeus em Portugal ainda existe o Correio da Manhã que ainda pode divulgar
esses acontecimentos nos outros países os os jornais de esquerda não divulguem para
não fazerem o jogo da extrema direita os outros tem medo de ser catalogados com
o mesmo rótulo. A Europa é o único espaço sem fronteiras no mundo,
depois não consegue o integrar todos, será mesmo impossível por falta de
meios e muitos não o querem,sabendo que a mais de 90% são homens jovens e dezenas
de milhares dizem que são menores sem documentos mesmo com 30 dizem que tem 17,
os menores dificilmente são presos. (as ONG fazem acampar centenas em Paris
frente a órgãos do poder para terem casa, há trabalhadores que vivem nos seus
carros por não conseguirem pagar as rendas acontece a quem fica viúvo um
salário não chega, pessoas que sempre trabalharam e trabalham ….). Há muitos
exemplos da loucura do sistema actual, alguém que está ilegal comete um crime
não é julgado nem executam a ordem de expulsão. Marselha: um homem vandaliza 35
carros de polícias e da delegação. Este cidadão guineense, que está sujeito a
uma obrigação de deixar o território (OQTF), foi preso em flagrante por dois
polícias. Ele diz ter 16 anos de idade, Os polícias cujo carro foi danificado
apresentaram queixa. O suspeito foi libertado com uma convocação (COPJ). Ele
será julgado em março próximo em tribunal. Maria Tubucci: HM, só
uma perguntita. Quando é que uma comissão da treta, políticos da treta, elites
da treta, servirão para alguma coisa? Quando sofrerem na pele os problemas que
a ralé encontra no seu dia-a-dia, e que eles procuram por todos os meios não
resolver ou esconder, ou seja, têm de ser serem naifados primeiro! Quem semeia
socialismo colhe desgraça, nada mais! José
Paulo C Castro > observador
censurado: Sondagens e campanhas publicitárias estatais,
adequadas às sondagens, que financiam os media colaborantes. São
especialistas em marketing político, com dinheiro dos contribuintes. João Ramos: Resultados
da incrível gestão socialista, onde o fingimento impera… Madalena
Sa: Noh Helena Matos que bem colocado o dedo na ferida!
Nada se resolve se não houver educação e autoridade! Não é a cuspir para o ar
que as situações se resolvem, é a agir! O que neste País nunca se faz por conta
do “ismo” qualquer! Assim se vai de mal a pior! Com este governo do faz de
conta a catástrofe é enorme! Fernando CE: Grandes
verdades, infelizmente. Basta ir à Quinta da Princesa, um bairro social no
Seixal, onde verifica que existem três “comunidades” que ali vivem, só pela
forma como estão conservados os imóveis aí existentes. A uma pessoa conhecida
que vive perto do bairro mencionado recusaram fazer a entrega de um artigo
comprado, pelo facto de terem receio/medo de se deslocar à zona. Dinis Silva: A colocar
o dedo na ferida. Os problemas só se resolvem, se se admitir q eles existem.
Ausenda
Rodrigues: Do alto
da minha ignorância, pergunto: há alguma palavra que descreva " racismo ao
contrário "? É o que se passa aqui.
Não se aponta o dedo a criminosos não portugueses/ de outras origens por serem
de outras origens. Se os direitos devem ser para todos - e devem! - então as
obrigações também. Integração a todos os níveis - para o bem e para o mal. As
escolas são uma ferramenta para promover a igualdade e, eu sei do que falo, fazem-no
de um modo excepcional, com os instrumentos que têm. No entanto, também caem na
armadilha de desculparem alguns comportamentos por virem de alunos diferenciados.
É um erro! Há quem aproveite e quem recuse
essas oportunidades. Alguma coisa está a
falhar. E muito. Soluções? Não tenho aqui à
mão. E parece que o governo também não. Mas será que tem vontade
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