sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Ainda a questão neologística na evolução do bem-estar social



Haja quem saiba opor-se, mesmo sem grande impacto junto dos responsáveis governativos, que não são receptivos, é certo, a propostas que não fortaleçam o seu estatuto de governantes de pedra e cal, (com uns alicercezitos de ferro a segurá-los no poder). Julgo, todavia, que António Costa não é tão progressista assim, que não lhe custe aceder a estas questões do chiquismo intelectual da esquerda sua apoiante (- a troco de reciprocidades vinculativas que esta, certamente, exige, sendo o transgénero uma delas, como outras o foram e outras chegarão a sê-lo, como essa da eutanásia, evoluídos que somos). O Padre Portocarrero faz o relato, como outros já o fizeram, e recebeu comentários de aprovação, contra os costumeiros de difamação, que não pretendem senão exibir as suas contorções de espécimes frustrados, menos em despejos de ordinarice que a escola da vida lhes proporcionou e as liberalidades da imprensa estranhamente lhes proporciona, provavelmente com gozo e sem respeito pela decência do grosso dos leitores, o que não deixa de ser estranho, apesar da democracia.
A ideologia de género, a imprensa e as redes sociais    /premium
OBSERVADOR, 24/8/2019
O despacho que impõe a ideologia de género nas escolas foi ignorado pela imprensa: a primeira notícia foi dada, três dias depois, por uma rede social.

O Governo, por via dos secretários de Estado para a Cidadania e a Igualdade e da Educação, publicou no passado dia 16 o Despacho nº 7247/2019, que “estabelece as medidas administrativas para a implementação do previsto no nº 1 do artigo 12º da Lei nº 38/2018”, enquanto o país estava a banhos e a imprensa entretida com a greve dos motoristas de combustíveis.
Esta lei é a que impõe a ideologia de género nas escolas. Por ser de muito duvidosa constitucionalidade, a sua fiscalização foi recentemente pedida por mais de um terço dos deputados. À socapa do parlamento e no mais absoluto desrespeito pelo Tribunal Constitucional, dois membros do governo, em fim de mandato, apressaram-se a implementar, às escondidas dos órgãos de soberania e do país – numa sexta-feira de Agosto, em plena ponte do feriado do dia 15! – medidas que decorrem de uma ideologia que não tem qualquer fundamento científico e, muito provavelmente, é inconstitucional.
Como se todos estes atropelos ao normal funcionamento das instituições democráticas não bastassem, a notícia foi praticamente silenciada pelos principais meios de comunicação social. Com efeito, o referido despacho foi publicado no passado dia 16, mas a primeira notícia do mesmo só foi dada, a 19, pelo Notícias Viriato. O que diz muito da imprensa e das redes sociais que temos.
No caso Watergate, um jornal norte-americano conseguiu o que parecia impossível: a demissão de um presidente dos EUA! Mas, quase meio século depois desta façanha, a imprensa não foi capaz de evitar as eleições de Trump e de Bolsonaro.
Quase toda a imprensa norte-americana empenhou-se em impedir a eleição de Donald Trump, apresentado invariavelmente como um louco e um potencial detonador da terceira guerra mundial. Hoje, estas acusações devem fazer sorrir até os maiores inimigos do dito. Apesar das suas evidentes limitações, a verdade é que Trump parece ter derrotado o Estado islâmico e travado a ameaça nuclear norte-coreana, ou seja, fez muito mais pela paz mundial do que o seu antecessor que, no entanto, recebeu, não se sabe bem porquê, o Nobel da paz. Mas, se a imprensa norte-americana – que, mais do que pró-Hillary Clinton, era furiosamente anti-Trump – não conseguiu evitar a sua eleição presidencial, é porque os eleitores já não ligam ao que alguns media dizem.
O mesmo aconteceu no Brasil: alguma imprensa e muitos intelectuais também tentaram, por todos os meios, que o denominado fascista-nazi-antidemocrático Jair Bolsonaro não ganhasse as eleições presidenciais. Mais uma vez, os cidadãos fizeram orelhas moucas a tais paternalistas advertências e presságios de mau agoiro, e o horrível candidato da direita, passe o pleonasmo, foi mesmo eleito, sem que o seu país tenha mergulhado no caos que muitos profetizaram (e alguns, decerto, desejavam). Decididamente, a imprensa já não é o que era.
Estes acontecimentos criaram uma situação paradoxal: a de pretensos democratas criticarem, em nome da democracia, eleições democráticas. A mal disfarçada irritação dos media pôs também a nu a sua falta de isenção: afinal, os meios de comunicação social não são, salvo honrosas excepções, instâncias de reflexão crítica do poder instituído, mas instrumentos desse mesmo poder. Na realidade, já foi assim no fascismo (Estado Novo) e no social-fascismo (PREC) quando, para saber o que
realmente acontecia no país, era preciso recorrer às agências noticiosas estrangeiras.
É verdade que a imprensa é essencial à democracia, mas não é um poder democrático, porque os jornais, rádios e televisões têm donos e interesses que não estão legitimados pelo voto popular. Em geral, a imprensa está alinhada com o politicamente correcto e, por isso, quem queira aceder a um discurso livre, tem que recorrer a meios alternativos, como são as redes sociais, os blogues e sites independentes, que têm também, como é óbvio, as suas debilidades: recorde-se a censura, feita pelo Facebook, a ‘sites’ católicos e o seu fraudulento uso, para fins eleitorais, de dados pessoais.
Um sinal significativo desta perda de influência de alguma comunicação social é o seu insucesso entre a gente mais nova. Durante três semanas deste mês participei num curso de verão, frequentado por mais de três dezenas de profissionais com formação universitária, com idades entre os vinte e cinco e os oitenta anos. Curiosamente, só vi os mais velhos a assistir aos telejornais, porque todos os outros preferiam informar-se por outras vias. Eu próprio, que já não sou jovem, há já vários anos que não vejo um telejornal, não só por falta de tempo, mas também de interesse.
Por acaso, no referido curso, ao passar por uma sala onde três pessoas de idade viam a televisão, vi-me obrigado a ouvir, durante alguns minutos, o telejornal da RTP. Era na antevéspera da greve dos motoristas de combustíveis e essa estação tinha repórteres em várias bombas de gasolina do norte, centro e sul do país. O pivot fez a ligação para os jornalistas destacados e todos, em directo, informaram … que não havia nada para informar! Foi como naquela tempestade-que-era-para-haver-mas-depois-não-houve, da qual as televisões fizeram uma impressionante cobertura! Não critico os infelizes profissionais destacados para tão inglórias missões, mas quem faz questão em informar o país inteiro de que … não há nada para informar! Como alguém disse: bem-aventurados os que, nada tendo para dizer, o não explicam com muitas palavras!
Enquanto as televisões estavam entretidas a noticiar o que não aconteceu, ocorreu uma coisa muito importante e grave, não só porque afecta milhares de crianças e famílias, mas também porque é, pela certa, inconstitucional: a publicação, de forma sorrateira, de um despacho que implementa a perniciosa ideologia de género nas escolas. Mas, como se trata de uma manigância muito politicamente correcta, alguma comunicação social fez o favor de nada dizer. Ante esta cúmplice conspiração do silêncio, valeu-nos a rede social que se ufana de ter sido o primeiro meio de comunicação a denunciar o escandaloso despacho, três dias depois da sua publicação.
Não estranha que haja quem não esconda o seu propósito de controlar, ou mesmo proibir, as redes sociais. Em nome da qualidade da democracia, claro! As redes sociais, na medida em que dão voz a quem a não tem nas televisões, rádios e jornais detidos pelo poder politicamente correcto, são hoje um dos mais importantes espaços de liberdade de pensamento e expressão, religiosa e política, dos cidadãos. Felizmente, como dizia o poeta, “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”!
COMENTÁRIOS:
Carolina Ogando: Bravo!
Vitor Prata: Uma óptima reflexão sobre uma manipulada comunicação social manipuladora.
1Responder
ca ac: Em primeiro lugar, é preciso explicar duas coisas aos chamados "transgéneros", criancinhas ou não.
Primeiro é que os eventuais fenómenos de rejeição de que se possam queixar não resultam de eles, "transgéneros", se apresentarem com os tiques e adornos típicos do sexo oposto ao seu. Esses fenómenos de rejeição resultam, sim, de eles, os "transgéneros", enganarem os outros ao procurar fazer-se passar pelo que não são (membros do sexo oposto ao que é efectivamente o seu sexo). Segundo, que os chamados "transgéneros" enganem terceiros ao procurar fazer-se passar pelo que não são é evidentemente uma imoralidade. Em segundo lugar, é preciso explicar o seguinte aos governantes ou políticos do "género", da "identidade de género" e da "igualdade de género" (secretários João Costa, Rosa Monteiro, etc, etc): Forçar a sociedade (seja nas escolas ou noutro sítio qualquer) a aceitar e a conviver com a imoralidade dos chamados "transgéneros" que procuram fazer-se passar pelo que não são é também evidentemente uma imoralidade. E, ao fazer isso, tais políticos e governantes estão efectivamente a corromper a sociedade.
Von Galen: Há crónicas que concordamos com 95% do que está escrito, outras menos, outras que não concordamos nada. Esta é uma crónica que se me pedissem para alterar o que discordo e assinar por baixo, não mudava nem uma vírgula. 100% de acordo. Tendemos a olhar para o passado e a fazer juízos da organização social dessas épocas, sempre numa perspectiva que, limando uma ou outra aresta, a actual é o modelo. Que somos muito esclarecidos, que os políticos já não nos conseguem manipular, que as ideias que temos são as certas porque temos muita informação disponível e não há qualquer intenção ideológica de moldar o nosso pensamento. Mas pormenores à parte, o que vivemos hoje é igual ao que se viveu há 50 e há 70 anos. O Estado controla a comunicação social, impõe uma ideologia e censura (hoje de outros modos) os dissidentes que não partilhem essa mesma ideologia.  
E não só o "género". O "género" e a "identidade de género" e a "igualdade de género": tudo isso é trapaça de
Stra. Anabela Faísca: Muito bem Pe. Portocarrero. Os progressistas afinal somos nós e a imprensa é passado.
Gostava de acrescentar que as limitações apontadas a Trump (um discurso com menos floreados do que Obama, demasiado directo e assertivo) não lhe tira a inteligência, pois se não a tivesse nunca teria sobrevivido aos ataques da imprensa, conluiados com o Partido Democrata e até com altas instâncias da UE que combatem o nacionalismo no que se está a provar ser uma conspiração para o depor (e prender), o equivalente a um acto de traição ao presidente norte-americano e ao povo que o elegeu.
Tornou-se também um líder global no combate ao globalismo, um herói do nacionalismo como Orbán e Salvini que representam efectivamente os seus povos.
Também considero que a Igreja tem de liderar contra o movimento de imposição de uma ditadura do pensamento, ateia, jacobina, imoral, comunista e criminosa. Penso que a defesa da inocência das crianças e jovens, da liberdade de pensamento e de vivência religiosa estão em causa e, se bem que o Pe. tem dado um bom contributo nesta luta, a tomada de posição por parte do Cardeal e Bispos teria outro impacto e uniria todos aqueles que são cristãos ou, não o sendo, vivem em sociedade de acordo com esses valores e seria uma séria reprimenda ao poder político que, em dias de comemorações religiosas ou em funerais de pessoas de estatuto social de relevo aparecem em igrejas como católicos, mas são maçons, ateus e socialistas em todos os outros dias.
Paulo De Sousa Pinto: Excelente. A comunicação social é excelente e terá sempre clientes enquanto seja veículo da verdade. Quando se resume a mero instrumento político de manipulação das gentes estará condenada ao fracasso e ao abandono. Ou seja, a qualidade da informação será também o seu único meio de sobrevivência.
Vítor Costa Lima: O que é o "género"?
Fernando Manuel Rodrigues > Vítor Costa Lima: Uma invenção "pós-moderna" elaborada por "pseudo-cientistas sociais".
Luis De Moraes Sarmento: Mais um brilhante e esclarecedor artigo do Padre Gonçalo. É um gosto ler os seus eloquentes artigos. Bem haja !
Maria Emília Ranhada Santos: Obrigada padre Gonçalo! Já tínhamos falado em si, nos seus artigos sempre tanto a propósito, tão esclarecedores e verdadeiros! Num país quase sem comunicação social, temos cada vez mais necessidade uns dos outros, e de perceber com quem podemos contar. É importante desde já, sabermos quais são os órgãos que estão ao serviço das esquerdas (progressistas, e os que lutam pela verdade e desejam realmente informar o povo.
Lucindo Monteiro: Transgénero são pessoas que têm uma identidade de género, diferente de seu sexo atribuído. O transgénero também é um termo abrangente: além de incluir pessoas cuja identidade de género é o oposto do sexo atribuído (homens trans e mulheres trans), pode incluir pessoas que não são exclusivamente masculinas ou femininas.
Há algum tempo, surgiu na comunicação social uma notícia sobre um dos filhos de Angelina Jolie e Brad Pitt, Shiloh Jolie Pitt, que nasceu menina, mas que não se identifica com o corpo feminino e passou a se vestir como garoto. Shiloh estaria fazendo substituição hormonal para interromper as mudanças naturais do corpo. 
Em entrevista a Oprah Winfrey, em 2008, Angelina já havia declarado há algum tempo que, aos dois anos, Shiloh pedia para ser chamada de John. Aos quatro, a criança gostava de se vestir como menino e falava aos pais que gostaria de ser um menino. É claro que os pais de Shiloe Jolie Pitt – como aliás não seria de esperar outra atitude de pessoas culturalmente evoluídas que são – nunca contrariaram as opções da criança.
Posto este preâmbulo, enquadra-se melhor o facto de o padre Gonçalo Portocarrero diabolizar assim tanto esta questão deveras complexa. Para ele – e para a Igreja – a natureza funciona tão certinha como um relógio suíço, mas a realidade é bem diferente. 
Há quem nasça fisicamente homem ou mulher, mas pense e aja, de acordo com o género diferente daquele com que nasceu. Mas para o padre Portocarrero – e para a Igreja Católica – essas pessoas têm de viver agarradas ao género com que nasceram. Felizmente, muitos contrariam esta mentalidade reaccionária e retrógrada, tentando tudo – inclusive recorrendo-se a cirurgias, – de forma a viverem de acordo com aquilo que pensam e sentem em relação ao género, ainda que diferente daquele com que nasceram.
De uma vez por todas, o padre Portocarrero de Almada – e a Igreja Católica – deviam interiorizar que a natureza humana nem sempre funciona como um relógio suíço, e nem sempre de acordo com a tão famigerada vontade de Deus.
Maria Costa: Parabéns! É urgente que a ICAR e a Aliança Evangélica se levantem contra a imposição da ideologia de género na Escola. As crianças portuguesas não são cobaias para uso de pedófilos e propósitos políticos totalitários. Deixem As Crianças EmPaz
Rui Rebelo: O facto de uma pessoa ter um nome feminino ou masculino independente do sexo não me incomoda pois isso é uma decisão privada de cada um com a responsabilidade que dai advém. Importante é ser da máxima importância que se saiba se a pessoa é transgénero, pois o género é determinante nas relações, respeito e gostos das outras pessoas.
Fernando Manuel Rodrigues > Rui Rebelo: Ai é? Mas então não é para isso que servem as leis anti-discriminação?  Agora respeitamos as pessoas em função disto ou daquilo? Se o género é determinante, que género tenho de ter para ser respeitado?
Rui Rebelo > Fernando Manuel Rodrigues: Para seres respeitado tens que te dar ao respeito. As questão é saber se és masculino, feminino ou transgénero. Esconder isso é sinal que andas a enganar e não inspiras confiança! Faz parte do relacionamento humano a maneira como nos vestimos e comportamos bem como o aspecto e nome (masculino ou feminino) passa uma mensagem para quem te rodeia. E é com sinceridade que se criam as boas relações e se superam as barreiras.
Maria da Luz: Obrigado por pôr em escrito o óbvio e que toda a gente sabe. É muito triste que se tenha chegado a este ponto. A comunicação social, em geral, perdeu toda a credibilidade na sociedade. São meros activistas políticos ao serviço de camaradas de extrema-esquerda, do marxismo cultural e de negociatas com o erário público que parasitam. São dos primeiros responsáveis pela desgraça e miséria humana e social que atravessa o mundo.
Paulo Silva: Excelente! Desde o golpe palaciano que levou a troika de esquerda ao poder este tipo de medidas passa sempre quando a sociedade civil vai a banhos, ou anda distraída com outras questões. Foi assim com o fim das taxas moderadoras ao aborto - ainda nem o poucochinho tinha tomado posse - foi com a Lei da identidade de género, ou mudança de sexo, e é agora com este Despacho. Os amigos da geringonça sempre a servirem as Leis que normalizam as causas fracturantes por baixo da mesa, ou às escondidas... Serventuários do marxismo cultural que despejam na sopa dos confrades a Revolução Cultural em pó, quando estes estão a olhar para o lado… desta vez foram apanhados. Espera-se...
Se não seria necessariamente você lá sabe, mas na primeira resposta do ateu Ricardo Nuno à colega Maria Nunes, apenas por ser uma crónica e não uma notícia, o texto do Pe. Gonçalo nunca estaria onde está agora a crónica da Helena Matos, e antes esteve a crónica do Alberto Gonçalves… e de outros. Gosto de dialogar, mas não com trapalhões e mal-educados… prefiro desmacará-los.
Ricardo Nuno > Paulo Silva: Ai o Paulo Silva manda-me ir tomar banho e eu é que sou o mal-educado? Então, se assim é, não fico só com fama, mas com o proveito também. Não sei se reparou, seu idiota, mas a crónica da Helena Matos que você deu de exemplo é sobre o mesmo tema - ideologia de género - e vai no mesmo sentido que a do Pe. Gonçalo, com a diferença de que está mais bem escrita e é ligeiramente mais interessante, talvez por isso tenha conquistado o destaque, o qual, de resto, só existe na versão desktop.
Desculpem a minha ignorância, o que é a ideologia de género? Que realidade se propõe alterar e com que fins?
Já agora o que é uma ideologia?
Gil Bernardes > Alex de Sousa: É a versão moderna dos Protocolos dos Sábios de Sião: os planos maléficos de Soros e companhia para destruir a civilização cristã ocidental.
Zacarias Pançudo: Não sou grande simpatizante do padre, mas desta vez esteve em grande. Quanto ao famoso despacho opino o seguinte: os meninos vão à casa de banho dos meninos, e as meninas à das meninas.
Carlinhos dos Rissóis : Já restam tão poucas pessoas clarividentes e reflexivas, que não se pode deixar de louvar texto tão elucidativo (mais um) do Pe GPA. Bem haja.
Maria Nunes: Excelente.
Carminda Damiao: Completamente de acordo. Excelente texto.

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