quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Faço minhas as palavras


Da maioria dos comentadores da excelente crónica de Laurinda Alves De facto, não tenho palavras. Apenas gritos.

Minorias de estimação /premium
OBSERVADOR, 20/8/2019
No dia em que as casas de banho das escolas forem obrigatoriamente abertas a rapazes e raparigas de todas as idades, as agressões vão escalar e a “pressão dos pares” poderá ser ainda mais perversa.
No dia 16 de Agosto, em pleno Verão e ainda no auge da crise energética, quando parecia ao Governo que ninguém daria por isso, dois seres humanos viventes que até ao dia de hoje respondem pelos nomes de Rosa Monteiro e João Costa, ambos Secretários de Estado, ambos de géneros agora impronunciáveis uma vez que ambos concordam que não se pode dizer ‘o senhor’ nem ‘a senhora’ a ninguém, não vá esse ninguém sentir-se ofendido, maltratado ou excluído e vir fazer queixa através dos “canais de comunicação e deteção” que esperam que venham a ser criados em contrarrelógio, a tempo da rentrée, dizia eu que estas duas excelsas pessoas (já agora, será que ainda podemos usar o feminino no plural, quando há uma Rosa e um João políticos, coisa que se diz no masculino?) assinaram o despacho que oficializa a implementação da Ideologia de Género nas escolas.
Sendo polémico e apresentando contornos invulgares, para não dizer bizarros, o Despacho agora assinado e publicado “estabelece as medidas administrativas para a implementação do previsto no nº1 do artigo 12º da Lei nº38/2018”. Ou seja, dita as regras que as escolas deverão observar relativamente ao “direito à autodeterminação de identidade de género e expressão de género e o direito à protecção das características sexuais de cada pessoa”.
A medida que saltou imediatamente à vista de todos e, no mesmo instante, se tornou uma anedota viral nas redes sociais, foi a de impor às escolas a obrigação de deixarem as crianças de qualquer idade escolherem livremente a casa de banho e o balneário onde querem ir, de acordo com o seu “género”.
Claro que esta medida foi tomada de boa fé, acreditando na boa fé da humanidade inteira, pois só assim se percebe a iluminação de quem acha que rapazes e raparigas de todas as idades (sim, porque continua a haver rapazes e raparigas, sempre os houve e haverá) na mesma casa de banho, a fazerem as suas necessidades ao mesmo tempo é tranquilo e até muito acolhedor para quem está em fase de autodeterminação de género. Isto, claro, para não falar dos balneários de escola, onde há duches e vestiários sem portas…
Não sei se os seres humanos que elevaram o pensamento a alturas tão altas conseguiram ver todo o filme, mas num nível mais terreno é muito fácil antecipar cenas, senão episódios inteiros, desta nova saga de generalistas que geram seres sem género, pois para protegerem a identidade e promoverem a igualdade, esta casta abre novas portas a desacatos, desordem e provocações em muitas escolas, já de si muito turbulentas. Isto, claro, para não falar de quem se está nas tintas para as questões de género e ‘caga’ literalmente nas novas convenções, usando as casas de banho e os balneários como sempre os usou. Ou seja, meninos para um lado, meninas para o outro. Rapazes ali, raparigas aqui. E, usando-as desta forma, espera naturalmente que a sua intimidade continue a ser preservada como até aqui e não seja invadida por géneros diferentes (ou opostos, sei lá eu!), coisa que naturalmente lhes tira liberdade. E, se lhes tira liberdade, também os faz sentirem-se excluídos, topam?!
Mas vamos por partes. Cientificamente não está provado que haja uma esmagadora maioria de gente desorientada sem saber qual o seu género, o seu sexo ou a sua identidade sexual, certo?! Assim sendo, estamos e estaremos sempre a falar de minorias, o que é argumento mais que legítimo para debater questões mais e menos fracturantes, mas não legitima todas as novas realidades que agora se estabelecem e, por si só, passam a excluir aqueles (a maioria!) que até aqui não eram excluídos. Explico-me.
No dia em que as casas de banho das escolas forem obrigatoriamente abertas a rapazes e raparigas de todas as idades sem que tenha havido tempo para formar uma nova consciência e uma mentalidade assente no respeito profundo pelo outro, independentemente das questões de género, as agressões vão escalar, as afrontas entre pares terão mais terreno e a lendária “pressão dos pares” poderá ser ainda maior e mais perversa porque passa a ser ‘conhecedora’ da intimidade do outro e este mesmo conhecimento íntimo pode ser usado como arma ou nova forma de bullying. Porquê? Porque as casas de banho passarão a ser território de ninguém e, a coberto de uma suposta necessidade fisiológica, a intimidade de qualquer um pode ser irremediavelmente devassada.
A violação da intimidade não passa apenas pelo ato sexual forçado, como sabemos. Um olhar, um toque, uma frase ou um rótulo também fazem vítimas e deixam cicatrizes que demoram a sarar. Em idades críticas como a pré-adolescência e a adolescência, não é fácil partilhar espaços de intimidade com desconhecidos. Nem é agradável a quem não nasceu com a faculdade de fazer chi-chi de pé, para um urinol, ter que atravessar um espaço onde outros o fazem de forma naturalmente exposta.
Só o capítulo ‘casas de banho’ daria um longo tratado que certamente estes seres legisladores desprezariam, absolutamente convencidos de que estão certos e que, a partir de agora, todos os géneros enfiados em casas de banho de escolas e liceus ao mesmo tempo é que dá saúde e faz o país avançar. Veremos.
Passemos ao item seguinte: “canais de comunicação e detecção” para identificar o responsável na escola a quem se pode comunicar a situação de “crianças e jovens que manifestem uma identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença”. Passe a loucura da formulação, a maior insanidade está na imperativa desocultação prévia da intimidade do outro. Ou seja, para te poder ajudar tens que baixar as calças e mostrar-me primeiro do que é que estás a falar. Então sim, se vir com os meus olhos, posso ir a correr dizer ao tal responsável. Bonito. A caridade sempre ficou bem à humanidade, com e sem género. Adiante.
Também passa a ser obrigatório alterar a documentação escolar para se adequar ao “nome e/ou género autoatribuído, em conformidade com o princípio do respeito pelo livre desenvolvimento da personalidade da criança ou jovem em processo de transição social de género, conforme a sua identidade autoatribuída”. Reparem na repetição verbal ‘autoatribuído/a’ porque faz toda a diferença. Sabemos que as crianças são excelentes a autoatribuírem-se presentes, horários para adormecer e acordar, coisas para comer e roupas para vestir, entre mil outros privilégios, mas também sabemos como fabulosamente inconstantes. Dá-lhes muita graça, aliás, e ajuda-nos imenso a distraí-los pois até uma birra se contém com um chupa-chupa ou uma história bem contada. E é nessa inconstância infantil e juvenil que os doutos legisladores apostam, certamente, cheios de amor e humor pelas crianças e jovens, dando a todos, sem excepção, a possibilidade de brincarem aos meninos e às meninas, ensaiando e trocando de papéis sempre que lhes apetecer. Falo de papéis no sentido figurado e literal, claro, pois parece que as secretarias de todas as escolas do país, continente e ilhas, vão ser reforçadas com pessoal bem pago para tratar desta papelada toda, pois nunca se sabe o dia e a hora em que crianças e jovens se vão autoatribuir este ou aquele género. Eu, se fosse criança ou jovem e as coisas não me estivessem a correr de feição na escola, começava já a ter ideias para o próximo ano lectivo…
Mas o melhor ainda está para vir e passa por “obrigar os docentes e os outros alunos a usar o nome autoatribuído (lá está, o parêntesis é meu e reforça a conjugação verbal!) pela criança ou jovem que está em transição social de identidade e expressão de género”. Hoje sou Isabel, amanhã posso ser Fernando, depois Maria, a seguir Miguel, e assim sucessivamente. Sinceramente até apetece fazer disto uma brincadeira de crianças. Não fosse o raio da autoatribuição forçar, vergar e obrigar professores e colegas, mais todo o pessoal que trabalha na escola e, ainda os pais dos outros meninos, os irmãos e os primos – pois estas crianças em transição de género e jovens em crise de identidade têm amigos e os amigos têm famílias e outros amigos – e todos serem obrigados a passar a tratar hoje por Antonieta quem ontem era António e amanhã ainda não se sabe, e tudo correria às mil maravilhas. Esforço-me para acreditar na (suposta) candura dos legisladores, que pensam que basta juntar à ‘cena’ da autoatribuição de qualquer jovem ser vivo-pensante, uns pós de abertura dos outros para ter uma nova forma de vida, mas sinceramente não consigo. Dá trabalho e nunca chego a boas conclusões.
E chegamos a mais uma obrigação, pois nada disto é sugerido com respeito pela liberdade dos outros, dos que pensam e vivem de forma diferente. A partir de agora há que respeitar forçosamente “a utilização de vestuário no sentido de as crianças e os jovens poderem escolher de acordo com a opção com que se identificam”. Mas alguém algum dia se meteu com outro alguém por usar uma camisola que parece do pai ou um vestido que podia ser da mãe? Nunca vi. Só se forem os tais bullyers que, esses sim, vão passar a gozar o privilégio de aceder livremente aos espaços de intimidade alheia…
Finalmente e porque não me sobra energia para prosseguir (que é muitíssimo mais o que fica por dizer do que aquilo que fica dito, acreditem!), termino com as “acções de formação dirigidas ao pessoal docente e não docente […] de forma a impulsionar práticas conducentes a alcançar o efectivo respeito pela diversidade de expressão e de identidade de género, que permitam ultrapassar a imposição de estereótipos e comportamentos discriminatórios”. Neste ponto só tenho a dizer uma coisa: no dia em que decretarem, com o mesmo tom imperativo e urgente, que haverá acções de formação obrigatórias nas escolas para aprender a lidar com crianças e jovens com todo o tipo de doenças, com handicaps físicos e mentais, com mobilidade reduzida, com problemas de saúde mental, com distúrbios emocionais, com histórico de maus tratos em casa ou fora de casa, com atrasos no desenvolvimento e outras vulnerabilidades inatas ou adquiridas, mas nenhuma delas autoatribuídas, nesse dia eu começo a acreditar que as mentalidades podem mudar e haverá naturalmente mais respeito também pelas pessoas “em transição social de identidade e expressão de género”. Até lá, tudo me soa a falso, a desajustado, a populista e eleitoralista.
Só acredito num governo, com ou sem geringonça, quando se ocupar tanto dos deficientes, dos mais pobres, dos mais doentes e dos mais abandonados – que são milhões! – como se ocupa das suas minorias de estimação.

COMENTÁRIOS
José Carlos Lourenço: A brigada histérica, bizarra, anormal e funcionalmente desequilibrada ( de modo inato ou adquirido, pouco imposta) que gere a Educação conseguiu o objectivo de impor nas escolas o modelo “progressista” onde a ideologia do género supera a realidade biológica .
A franja de invertidos  esquerdóides radicais que gerem e coordenam a “casa” transportam o seu particular e idiossincrático  desequilíbrio identitário para o universo escolar na senda do seu objectivo de desconstruir e minar os valores e princípios civilizacionais da sociedade.
E a maioria dos tugas apáticos e compassivos entretém-se  com futebóis, telenovelas e restante refugo mediático.
Tenho cada vez mais a certeza de que só uma nova e mais demolidora hecatombe financeira será capaz de despertar e inquietar a tal “maioria silenciosa” de que por vezes se fala. Que terá de ser liderada e enquadrada por novas figuras e personalidades que tenham como um dos principais objectivos políticos o combate e denúncia clara e objectiva desta praga do “politicamente correcto” baseado na teoria marxista-gramsciana. 
mirla ser: bom artigo. só um reparo: "bullyers" ou "bullies"?
Paulo Silva: As revoluções já não se fazem como antigamente; com recurso a canhões e baionetas, ou com a ameaça das g3’s da tropa fandanga. Está em curso um processo movido a clorofórmio e gás hilariante…  Continuem a rir-se e a nada fazerem, no fim vão chorar...
Maria Pinto: Esta obsessão de "destruir" as crianças, só pode ser má fé!!!
Bruno Costa @Augusto Falcão, Olá, não vejo as coisas assim com tanto drama. Acho contudo, e aí certamente estamos de acordo, é que há coisas mais importantes a fazer nas escolas. Olhe, a começar por reparações, melhoria geral nas instalações e , já que estamos a falar de minorias, terem um pouco mais de atenção a quem padece de deficiências motoras. Esses também são minorias e precisam de mais ajuda. Já agora desviarem uns "trocos" para a criação de muito mais creches públicas a preços competitivos, que é disso que a malta jovem com filhos se queixa.👍
Maria Emília Ranhada Santos Óptimo artigo, Laurinda! Governantes que nos apunhalaram pelas costas, como para se despedirem da estadia na Assembleia da Republica! É a mais radical ideologia de género que já vi em toda a Europa. Todos sabem bem que isso não é o que os portugueses sensatos querem, nem esperam dos políticos, mas fizeram-no neste período de férias, para passar no meio da escuridão", porque sabiam bem que doutra maneira não passava. 
Joao Rodrigues: Para quando a aceitação da pedofilia? Nos Estados Unidos e no Brasil já foi falado nisso. Meu Deus. Que vergonha que eu tenho destes políticos. Que vergonha e tristeza.
Paulo Silva > Joao Rodrigues:A liberal Holanda, pioneira de modernices como o casamento gay, já tem um partido legalizado (PNVD) para implementar a normalização da pedofilia… A pouco e pouco as sociedades democráticas ocidentais vão engolindo tudo. Os compagnons de route do socialismo real aprenderam que a Revolução começa na cabeça dos outros…
Rosário Simões de Almeida: Parabéns Laurinda! Concordo 100%!  Infelizmente em nome da “ tolerância “ e da defesa de casos raríssimos de confusão de género promove-se o vale tudo , a confusão na cabeça das crianças!! Não inventem!! Preocupem-se sim com os deficientes e mais vulneráveis! 
Bruno Costa: É simples de explicar, haverá uma casa de banho específica para quem não se identifica com géneros não binários ou então horários específicos para frequentar uma das já existentes. Quem não tiver pruridos e se sentir como um "terceiro sexo/gênero" poderá ir a essas unisexo ou nesse curto período horário (caso se opte por usar umas das normais ) . Ninguém obrigará os outros a frequentá-la.:) . Não é preciso dramatizar.
Augusto Falcao > Bruno Costa: Boa noite Bruno; a sua resposta nada de novo traz; aliás é mais coisa menos coisa o que diz o polígrafo; "no limite...." ; no entanto o Bruno já diz que vai haver; tive o cuidado de ler o despacho e à boa maneira portuguesa diz apenas que, e cito,:"sem prejuízo da obrigatoriedade de as escolas adoptarem, no âmbito das suas competências, as condições necessárias para o exercício efectivo do direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e do direito à protecção das características sexuais das crianças e jovens"; ou seja não diz nada do que você está a dizer; e já agora em modo realista, o Bruno quer  mesmo fazer alguém acreditar que as escolas com todas as dificuldade que têm a todos os níveis, vão mesmo arranjar esses espaços neutros que o Bruno diz ou vão então impor as crianças que só podem aliviar-se das xx horas às xx horas porque depois serão as outras(os)? Por fim Bruno, não pense que tenho algo contra a autodeterminação de género; acho que cada pessoa deve e pode fazer o quiser com a sua vida; mas também acho que isso deve ser feito quando a gente tenha um bocadinho de "cabeça para pensar" e não quando a gente está na idade que só quer brincar seja às princesas seja aos astronautas. O tempo dirá quem tem razão.
Augusto Falcao: A língua portuguesa no seu melhor; segundo o Polígrafo o despacho que o Governo emitiu através desses dois secretários de estado não obriga as escolas a deixarem que um rapaz, de qualquer idade, que se identifique como rapariga, pode utilizar os balneários femininos mesmo tendo os órgãos sexuais masculinos e vice-versa, mas assegura que um rapaz que se identifique como rapariga não seja obrigado/a a utilizar os balneários masculinos, ou que uma rapariga que se identifique como rapaz não seja obrigada/o a utilizar os balneários femininos. Ou seja questão de interpretação para cada um ler como quer e como mais lhe convém; porque no fim pergunto em português claro: se um rapaz ( genitalia masculina) quiser ir fazer chichi ou coco mas se se identificar como sendo menina ( género) onde é que a escola o vai pôr a fazer chichi ou coco se não o pode obrigar a ir à casa de banho azul ( menino) e ele pode escolher a das meninas ( cor de rosa)? É como dizer : não te dou de comer ( maneira feia) ou dizer-te não queres comer pois não? (maneira bonita) O português é um idioma muito....
Carlos Miguel: Não confundir! Esta aberração doentia é para ser aplicada exclusivamente aos filhos do povo, que têm que ser educados nas virtudes do marxismo e da sua imoralidade nas escolas públicas, destruídas pelo comunismo. As crias deste gado depravado, infecto e repugnante, atendem os melhores colégios privados, com casas de banho privadas; enquanto eles próprios snifam umas linhas, enchem o foçinho com o melhor champanhe nos sítios in de Lisboa e se dedicam à sodomia; tudo financiado pelo otário do contribuinte. Como sempre, para o socialismo, é assim: os porcos são todos iguais, mas há uns mais iguais do que outros.
Bruno Costa: a Laurinda está a ser populista ou então faz uma interpretação errada do despacho. E confia e lê por linhas tortas no que é publicado, divulgado e partilhado por sites de pouca confiança .Ler com atenção: https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/governo-obriga-escolas-a-deixarem-as-criancas-escolher-a-casa-de-banho-e-o-balneario-de-acordo-com-o-seu-genero
Pinguim Liberal: Um devaneio que vai criar incoerências gravíssimas na nossa sociedade. Como sempre quem irá sofrer serão as mulheres "biológicas" que terão de ver a sua intimidade invadida por marmanjos que se identificam como mulheres... O sexo é um critério objectivo já o género não o é!
Carminda Damiao: Esta lei é uma aberração, que só tem por finalidade implementar a ideologia de género. Como a Laurinda diz, passa-se por cima da maioria, com a intenção de "proteger" a minoria. O que protege as minorias (esta ou outra qualquer), é educar para o respeito pelo próximo, respeitar as diferenças sejam de orientação sexual, de problemas físicos, raciais, etc. Isto que estão a fazer é uma loucura.
Pedro Silveira: Parabéns Laurinda por alertar para este tema. Deste governo não se pode esperar nada de bom. Não há palavras para explicar o ridículo, o absurdo desta legislação aprovada "à socapa", à boa maneira socialista. Mas que sociedade é esta, quando os seus governantes assim governam, dando prioridade a temas ridículos, que certamente terão consequências devastadoras?? Tenho vergonha de ser governado por este género.
Fernando Manuel Rodrigues: Artigo excelente. Acredito que muito ficou por dizer, e peço-lhe desde já que não abandone o tema. Este governo não tem de todo o sentido do ridículo. Nem vergonha na cara.
Joana Freudenthal: Grande Laurinda! Quantas crianças irão adoecer gravemente por causa desta trampa??? Consultórios de psicólogos e psiquiatras a abarrotar. Imagino-me a mim em criança e até me dá calafrios... 


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